segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Um tributo a Ahmad Fouad Najm - Raja Chemayel

Um tributo a
Ahmad Fouad Najm
meu mestre, pai e ídolo.

Subjuguem todos os Regimes Árabes,
Subornem-nos e domestiquem-nos.
Enganem as massas árabes
abortem quaisquer direitos nacionais
suprimam todas as aspirações de liberdade
e depois chamem-lhe Paz
Invadam qualquer país não colaborante
ameacem qualquer país desafiador
abafem qualquer economia emergente
protejam qualquer sistema corrupto
e depois chamem-lhe Democracia
Enforquem os nossos líderes
Bombardeiem as nossas escolas
Treinem os nossos carcereiros e o aparelho secreto
Armem os nossos Ditadores, Reis e Princesas
Bombeiem o nosso petróleo
e depois chamem-lhe Liberdade.
e vendam-no de volta a nós próprios, como plástico
Roubem a nossa cultura
e vendam-na de volta, como desenvolvimento.
Falsifiquem a nossa Bíblia e as Escrituras
e vendam-nas de volta a nós próprios, como Israel.

Raja Chemayel
um anão, à beira de Ahmad Fouad Najm.
no oitavo dia do sétimo mês de 2008

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Bolo Rei de Enchidos

Alegrem-se todos os que não são apreciadores do tradicional "Bolo Rei", pois este é uma excelente alternativa.

Ingredientes:





540 g de farinha de trigo T 65
100 ml de leite;
3 ovos + 1 gema;
50 ml de cerveja;
25 ml de água ardente;
100 g de manteiga;
50 ml de azeite;
raspa de 1 laranja;
8 g de sal marinho tradicional;
4 g de fermento seco de padeiro.
* Todos os ingredientes deverão estar à temperatura ambiente.

Recheio e Cobertura
100 g de chouriço;
100 g de presunto;
100 de salpicão;
100 g de moira;
100 g de chouriço de cebola;
100 g de bacon;
50 g de chouriço de porco preto;
folhas de salva q.b.
ramos de alecrim q.b.
100 g de amêndoas com pele:
75 g de pinhões;
50 g de azeitonas pretas;
50 g de azeitonas verdes;
orégãos q.b.
flor de sal q.b.
leite para pincelar.

Preparação:
Preparar a esponja, dissolvendo o fermento no leite morno e juntando 100 g de farinha, misturar bem. Se optar por usar fermento fresco necessita de 20 g (1 cubo). Tapar com película aderente e deixar levedar cerca de 30 minutos, até que duplique de volume e esteja “borbulhante”.
Colocar a restante farinha peneirada num recipiente e abrir um buraco ao centro. Juntar a esponja, os ovos, a manteiga (amolecida) a raspa de laranja; a cerveja, a água ardente, o azeite e o sal. Amassar muito bem, inicialmente a massa é pegajosa, mas aos poucos vai-se tornando elástica e descolando das beiras do recipiente. Formar uma bola e deixar levedar em local aquecido (pode ser dentro do forno no programa para levedar, ou a 40.º). Quando tiver duplicado de volume (após cerca de 2 horas, mas pode precisar de mais tempo) voltar a amassar bem, agora ao esticar a massa deve ser possível ficar bem fina, sem romper. Voltar a deixar levedar até de duplique ou triplique de volume.
  
Montagem:

Verter  a massa sobre uma bancada (ou sobre uma tábua de madeira), salpicada com um pouco de farinha e com as mãos estendê-la, esticando-a até obter um rectângulo.
Cortar o bacon, o presunto e todos  os enchidos em pedaços pequenos, reservando alguns maiores para a decoração.
Saltear o bacon.
Picar as folhas de salva e de alecrim. 
Espalhar sobre a massa o bacon , o presunto, os enchidos, as ervas aromáticas, os pinhões e as amêndoas.

Enrolar com se fosse uma torta.
Formar uma coroa, unindo bem as extremidades (meter uma dentro da outra e pressionar para que fiquem bem juntas).
Transferir para um tabuleiro enfarinhado.
Pincelar com leite.
Decorar com rodelas dos enchidos, tiras de presunto e de bacon, azeitonas, pinhões, amêndoas e ramos de alecrim.
Salpicar com orégãos e flor de sal.


Deixar levedar, num local aquecido (pode ser dentro do forno a 40.º) entre 30 a 45 minutos.
Cozer no forno, pré-aquecido a 200. º, coberto com papel de alumínio, durante 35 minutos. Retirar o papel de alumínio de cozer mais 10 minutos ou até que fique dourado.


domingo, 6 de dezembro de 2015

Portugal , País de idiotas . . . mesmo !




Vivo num país , onde um pouco mais de metade dos cidadãos são uns idiotas chapados , cúmplices deste sistema político , viciado e corrupto , a que teimam em chamar . . . Democracia ! Cúmplices , sim , pois . . . eleições após eleições , vão , com o seu voto , legitimando esta democracia de treta . . . apresentando-se , de livre vontade (o que é espantoso !) , afim de escolherem os "carrascos" que nos irão chicotear a todos , o que é de uma injustiça a toda a prova . . . eu acho .

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

LIBERTEM DEUS !

   Há dias, chocou-me a notícia segundo a qual um poeta palestiniano, preso há cerca de dois anos, foi condenado à morte por "insulto a Deus". Arrepiei-me com esta atitude. Não entendo que se mate em nome de Deus. Um poeta encerra em si a poesia do verdadeiro Deus. Sua graça? Ashraf Fayadh.
   Hoje, li que um físico iraniano foi suspenso por ter "voz demasiado aguda", como se isso fosse sinónimo de feminilidade e, consequentemente, motivo para o retirar do ensino. Ao ler a história verifico que a comissão cultural o questionou sobre que "lugar ocupa Deus nas suas aulas"? A resposta, científica, deve ter-lhe saído de chofre, "a universidade paga-me para dar aulas e, como profissional da matéria, só falo de Física". E faz muito bem, pensei eu. Sua graça? Qasem Exirifard. Não foi condenado à morte, mas não pode ensinar e está revoltado.
   No primeiro caso temos um poeta, no segundo um físico. Vítimas da "presença de um Deus". Mas que raio de Deus é este que mata poetas e expulsa cientistas? Só pode ser um Deus triste que foi aprisionado pelos homens. O mal dos homens foi terem agrilhoado Deus, impedindo-O de desfrutar a sua verdadeira essência, liberdade cheia de amor infinito.
   Comecei a ouvir a falar de Deus desde muito cedo, às tantas ainda não devia saber balbuciar as palavras mais simples. Com o tempo comecei a construir uma ideia a Seu propósito em contraste com o que ia ouvindo. Era comum ouvir que Deus castigava. Sempre que fazia uma "asneira", e deviam ser muitas, massacravam o meu pequeno cérebro com várias frases em que a ameaça e o castigo de Deus eram uma constante. Sempre que acontecia algo a alguém, nomeadamente tragédias, ouvia, invariavelmente,: - "Foi castigo de Deus"! Eu, apesar de não compreender bem o mundo e os homens que me cercavam, comecei a duvidar dessa ideia tenebrosa. Na altura não se podia refilar ou argumentar contra os adultos, padre, professor ou as beatas de farto buço e lenço na cabeça, sempre a ameaçarem, por tudo e por nada, as pobres crianças. Agora, a uma distância muito razoável, consigo analisar o meu sorriso a propósito desses comportamentos, um sorriso cínico a bailar nos lábios de uma criança. Para mim, Deus teria um outro significado, não podia ser nada do que diziam. "Confundia-O" com o cheiro intenso a erva fresca das manhãs de maio, o calor avermelhado que acompanhava o anoitecer prolongado dos dias compridos, quando no cimento brincava com as minhas caricas a fingir de ciclistas da volta a Portugal, ou as noites explosivas de estrelas em que os riscos de Deus se faziam sentir de vez em quando, misturando-se com a suave brisa, a saber a algodão doce, que subia do rio conjuntamente com os sons insistentes das cigarras nas noites de verão. Para mim, isso deveria ser Deus, algo livre, doce, quente, suave e tranquilizador.
   Nunca entendi por que razão O aprisionavam no sacrário. Diziam que Ele estava ali. Era a sua morada. Um dia, sabendo onde o sacristão colocava a chave, atrevi-me a libertá-Lo. Entrei sozinho no templo com dois objectivos, vê-Lo e libertá-Lo. No entanto, ao aproximar-me do altar, uma figura negra e monstruosa, onde conseguia ver apenas o cabeção branco, interpelou-me junto à porta da sacristia: - O que é que estás aqui a fazer? Surpreendido, disse: - Nada! - Nada? A sua voz, tonitroante, assustava qualquer um, até o diabo em pessoa. - Bem, vim ver o menino Jesus! - Tu? Vieste ver o menino Jesus? Desaparece daqui antes que leves uma bofetada. Xô! Fora daqui. Às arrecuas, batendo em tudo, inclusive escorreguei, ferindo um joelho já massacrado, consegui correr pelo templo e fugir. Depois, sentei-me nas escadas de granito, cujo calor conseguiu acalmar o frio que sentia e pensei: - Sacana do padre. Não deixou que libertasse Deus. Ele continua preso!
   Pois. Se os homens deixassem de O aprisionar, o mundo seria muito mais feliz. Deus acabaria por se manifestar de forma livre como só uma criança consegue saber, poupando poetas, físicos e...

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Você sabia isto , da Síria ? . . .


Por Áurea Braga (indicado por Amyra El Khalili)

A família Assad pertence ao Islã tolerante da orientação Alawita.
As mulheres sírias têm os mesmos direitos que os homens ao estudo, à saúde e à educação.
Na Síria as mulheres não são obrigadas a usar burca. A Chária (lei Islâmica) é inconstitucional.
A Síria é o único país árabe com uma constituição laica e não tolera os movimentos extremistas islâmicos.
Cerca de 10% da população síria pertence a alguma das muitas confissões cristãs presentes desde sempre na vida política e social.
Noutros países árabes a população cristã não chega a 1% devido à hostilidade sofrida.
A Síria é o único país do Mediterrâneo que continua proprietário da sua empresa petrolífera, que não quis privatizar.
A Síria tem uma abertura à sociedade e cultura ocidentais como nenhum outro país árabe.
Ao longo da história houve cinco Papas de origem síria. A tolerância religiosa é única na zona.
Antes da guerra civil era o único país pacífico da zona, sem guerras nem conflitos internos.
A Síria é o único país árabe sem dívidas ao Fundo Monetário Internacional.
A Síria foi o único país do mundo que admitiu refugiados iraquianos sem nenhuma discriminação social, política ou religiosa.
Bashar Al Assad tem um suporte popular extremamente elevado.
Sabia que a Síria possui uma reserva de petróleo de 2500 milhões de barris, cuja exploração está reservada a empresas estatais?
Talvez agora consiga compreender melhor a razão de tanto intere$$e da guerra civil na Síria e de quem a patrocina …