Atravessam-me as palavras cansadas Arrastadas nos dedos nuas e devassas Silêncio acordado e janelas apressadas Vidros estilhaçados e atitudes escassas
No esvaziar demorado de suspiros e ais Madrugada fria na escalada de loucuras Pairam chilreadas e canções nos beirais Sorrisos abertos e desvairadas aventuras
Transparência de caminhos sem destino Numa madrugada Pelo vento semeados ao som do violino. Encruzilhada
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