domingo, 22 de setembro de 2013

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Intervenção do Deputado António Filipe do PCP em 18 de Julho de 2008, nos 90 anos de Nelson Mandela na Assembleia da República.



Aquilo que os senhores não querem que se diga, lendo os vossos votos, é que Mandela esteve até hoje na lista de terroristas dos Estados Unidos da América. Mas isto é verdade! É público e notório - toda a gente o sabe!
Os senhores não querem que se diga que Nelson Mandela conduziu uma luta armada contra o apartheid, mas isto é um facto histórico. Embora os senhores não o digam, é a verdade, e os senhores não podem omitir a realidade.

Os senhores não querem que se diga que, quando, em 1987, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou, com 129 votos, um apelo para a libertação incondicional de Nelson Mandela, os três países que votaram contra foram os Estados Unidos da América, de Reagan, a Grã-Bretanha, de Thatcher, e o governo português, da altura.*
Isto é a realidade! Está documentado!

Não querem que se diga que, em 1986, o governo português tentou sabotar, na União Europeia, as sanções contra o regime do apartheid.

Não querem que se diga que a imprensa de direita portuguesa titulava, em 1985, que: «Eanes recebeu em Belém um terrorista sul-africano». Este «terrorista» era Oliver Tambo!

Não querem que se diga que a derrota do apartheid não se deveu a um gesto de boa vontade dos racistas sul-africanos mas à heróica luta do povo sul-africano, de Mandela e à solidariedade das forças progressistas mundiais contra aqueles que defenderam até ao fim o regime do apartheid.(...)"

SABEM QUEM ERA O GOVERNO PORTUGUÊS EM 1987 E QUE VOTOU CONTRA?

ERA CAVACO SILVA!

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Mais um Grito do meu amigo Augusto Canetas



Estúpido negócio




Mês de Agosto, ano 2013,

admirável palha

que CHOCA o país em estado de guerra

na forma de guerrilha acendalha!

Labaredas, terra queimada de mão em mão

pela avidez declarada do farnel…

terrorismo incendiário,

entre eles impera a causa do papel…



A noite está calma, o vento sopra de afeição,

O pirómano,

pela calada verdejante inflamável

à marcação planeada

celebra a extensão da linha horizontal

sobre apreciação do rentável rastilho,

dá azo à devastação do património fatal.



Silêncio camuflado ao assalto,

quantos mortos? Quantos feridos?

Quanto património, quanta pobre gente de bens delidos?



Espectacular negócio instituído na leva desta sociedade

Conspurcada,

Que ministério da administração interna é este,

que fecha os olhos

A esta vergonhosa manobra de conveniência encetada?



Gosto na televisão, ver as labaredas no céu!

Quando eu for grande quero ser incendiário. – se Deus quiser -