Os jovens enrascados foram educados em escolas onde o senhor Catroga
(ministro das finanças) não investiu um tostão dos fundos comunitários,
não receberam formação profissional porque os dinheiros do FSE foram
investidos no enriquecimento dos amigos do regime de então, andaram em
escolas onde os inspectores pedagógicos eram enviados para perseguir os
professores que eram mais rigorosos na avaliação, andaram em falsas
universidades que se multiplicaram como cogumelos da democracia de
sucesso. Muito do dinheiro que devia ter sido e ser investido no seu
futuro tem de ser usado para pagar as pensões do Banco de Portugal, dos
que se aposentaram com cinquenta anos graças às regras do tempo em
Portugal era o oásis económico da Europa.
E porque não processar Eduardo Catroga por destruir a imagem das
universidades portuguesas ao fazer-se nomear professor catedrático a
tempo parcial 0% quando nunca teve uma carreira de professor brilhante
e já há anos que é pensionista? Algum jovem deste país tem entrada numa
universidade estrangeira se esta souber que um dos catedráticos das
cadeiras que este aluno estudou foi um catedrático a tempo parcial 0%
nomeado seis meses depois de já o ser? É evidente que não só não terá
entrada numa universidade estrangeira, como ainda se arrisca a ser
ridicularizado por sonoras gargalhadas. Além disso, estes jovens ainda
poderiam pedir uma investigação à gestão e privatização do BPA
conduzida na ocasião pelo ministro das Finanças Eduardo Catroga.
E não devem ser apenas os jovens a processar os políticos
irresponsáveis como Eduardo Catroga, as empresas e cidadãos cujos
processo sejam atrasados para que os tribunais se possam pronunciar as
queixas oportunistas por ele motivadas devem processá-lo pelas perdas
económicas e morais daí resultante. Aliás, qualquer português pode e
deve processar Eduardo Catroga por um triplo crime contra Portugal,
pelos prejuízos provocados ao país pelo aumento da ineficácia da
justiça, pelo desprestígio da justiça junto dos portugueses e dos
investidores estrangeiros e pela utilização abusiva e ilegítima da
justiça e do dinheiro que os contribuintes gastam nela em manobras
políticas oportunistas".
Em Maio de 2008 o, e senhor, professor Joao Duque presidente do
conselho directivo do Instituto Superior de Economia e Gestão, produziu
um despacho contratando, por conveniência urgente, para exercer as
funções de Professor Catedrático Convidado, a tempo parcial 0 %, além
do quadro do Instituto, com efeitos a partir de 1 de Setembro de 2008?,
Eduardo Catroga. Acrescenta sibilinamente, não carece de visto prévio
do Tribunal de Contas. Está-se mesmo a ver que andaram a fazer contas
para não ultrapassar a fronteira em que seria exigido passaporte do TC.
Para quem passa a vida a clamar por transparência, estamos conversados. Algumas questões? Esse tal Catroga não acumula reformas e outros
vencimentos? Não recebe da CGA mais de 9.000 euros/mês? Não é
administrador da Sapec e da Nutrinveste? O que quer dizer tempo parcial
0 %? Aparentemente nem precisa andar pelos corredores do ISEG, de mãos
nos bolsos a assobiar! Para qualquer leigo tempo parcial 0 % é não
fazer mesmo nada. Se é assim, porque é que se paga retroactivamente,
desde 2008, por não fazer nada?
Antigo ministro das Finanças e "criador das já famosas PPP" , professor
catedrático convidado do ISEG, Eduardo Catroga aposentou-se no mês de
Abril de 2007com uma pensão mensal de 9 693,54 euros, de acordo com a
listagem publicada pela Caixa Geral de Aposentações (CGA) para o
próximo mês. Em conversa com o Correio da Manhã, o economista explicou
que o valor é a soma das pensões a que tem direito pelos seus descontos
como funcionário público e como trabalhador privado.(Sou capaz de não ter percebido bem: a pensão dos 40 anos no privado é paga pela CGA?
Para simplificar, diz ele?)
Só trabalhando no privado isto é possível: Trabalhar na Sapec,
Nutrinveste e dar aulas no ISEG. Ou trabalhou no privado 40 anos e de
seguida 20 na função pública (ficaram 5 anos para fazer todas as
aprendizagens desde o nascimento) ou então nunca cumpriu as 35 horas
semanais na função pública! ou as 40 no privado! no tempo em que
acumulou em simultâneo. Convenhamos que há coisas esquisitas, isto para
não falar no tal tecto máximo de 12 salários mínimos para as reformas,
que pelos vistos não é para cumprir. Coisas....
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