quarta-feira, 25 de novembro de 2015

25/11/2015 Declaração política de Mariana Mortágua no dia seguinte a Cavaco Silva proceder à indigitação de António Costa para primeiro-ministro.

Pão Alentejano com alho e azeite


Ingredientes:
Fatias finas de pão Alentejano (ou semelhante)
Dentes de alho q.b.
Azeite q.b.
Salsa picada q.b. (opcional)

Preparação:
Comece por cortar as fatias de pão finas.
Regue-as com um fio de azeite, distribuindo-o bem por toda a superfície do pão.
Leve ao forno ou torradeira.
Em seguida, pegue num dente de alho e raspe-o (esfregue-o) bem na superfície do pão que contem azeite e leve ao forno por apenas alguns minutos.
Sirva de imediato com, ou sem, salsa picada.

A gastronomia como património cultural
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terça-feira, 24 de novembro de 2015

PRESIDENTE DA REPÚBLICA, NÃO!... (glosa sobre o poema de Ary dos Santos intitulado “Poeta Castrado, Não!”)


Chamem-lhe o que quiserem,
por justiça ou rejeição:
cabeçudo, dromedário,
fantoche de eleição,
parvónio, salafrário,
mestre-escola aldrabão,
oportunista, falsário
malabarista, cabrão.
Chamem-lhe o que quiserem:
Presidente da República, não!...

Os que sabem, como ele,
as linhas com que se cose
vêem o interesse dele em manter a sua pose:
egoísta, trambiqueiro
distorce a realidade,
ao escrever cada “Roteiro”,
para ter visibilidade!...

Os que sabem, como ele,
governar-se e encher a pança
aceitam que seja dele
tanta sede de vingança:
Político vingativo e que,
disso, não se cansa,
não quer saber do aflitivo caos
da actual governança!...

O tipo não faz história.
- Sua morte lenta é fatal!...

Irá ficar na memória
como um mesquinho banal!...

O seu fim poderá ser uma penosa agonia!...

O Povo irá fazer dele escárnio, em cada dia!...

Vai acabar por morrer,
ao parir a ninharia só descrita,
a bem dizer,
nos “Roteiros” da fantasia!...

Chamem-lhe o que quiserem,
por justiça ou rejeição:
Chamem-no até p’lo nome,
Cavaco, sem coração,
ao ver que se passa fome
e nada faz p’la Nação!...

Chamem-lhe o que quiserem,
por justiça ou rejeição:
Demagogo, mau profeta,
falso professor, ladrão,
um narcisista pateta,
quando calado ou não.
Será tudo o que disserem!...

PRESIDENTE DA REPÚBLICA É QUE NÃO!...

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Diferenças: Anos 60 - Anos 2000

Férias.

Anos 1960:
Depois de passar 15 dias com a família atrelada numa caravana puxada por um Fiat 600 pela costa de Portugal, ou passar esses 15 dias na praia do Castelo do Queijo, terminam as férias. No dia seguinte vai-se trabalhar e os miúdos para as aulas.

Ano
s 2000:
Depois de voltar de Cancún de uma viagem com tudo pago, terminam
 as férias. As pessoas sofrem de distúrbios de sono, depressão, seborreia e caganeira.
Situação: Chega o dia de mudança de horário de Verão para Inverno.

Anos 1960:
Não se passa nada.

Ano
s 2000:
As pessoas sofrem de distúrbios de sono, depressão e caganeira.


Situação: O Pedro está a pensar ir até à mata depois das aulas, Assim que entra no colégio mostra uma navalha ao João, com a qual espera poder cortar uns ramos e fazer uma fisga.

Anos 1960:
O professor vê, pergunta-lhe onde se vendem daquelas navalhas, e mostra-lhe a
 sua, que é mais antiga, mas que também é boa.

Ano
s 2000:
A escola é encerrada, chamam a Polícia Judiciária e levam o Pedro
 para um reformatório. A SIC e a TVI apresentam os telejornais desde a porta da escola.

Situação: O Carlos e o Quim trocam uns socos no fim das aulas.

Anos 1960:
Os companheiros animam a luta, puxam por eles, e o Carlos ganha. Apertam as mãos e
 acabam por ir juntos jogar matrecos.

Ano
s 2000:
A escola é encerrada. A SIC proclama o mês anti-violência escolar.
 O Jornal de Notícias faz uma capa inteira dedicada ao tema, e a TVI insiste em colocar uma equipe de reportagem à porta da escola a apresentar o telejornal, mesmo debaixo de chuva.

Situação: O Jaime não pára quieto nas aulas, interrompe e incomoda os colegas.

Anos 1960:
Mandam o Jaime falar com o Director, e este dá-lhe uma bronca
 de todo o tamanho. O Jaime volta à aula, senta-se em silêncio e não interrompe mais.

Ano
s 2000:
Administram ao Jaime umas valentes doses de Ritalin. O Jaime
 parece um zombie. A escola recebe um apoio financeiro por terem um aluno incapacitado.

Situação: O Luis parte o vidro dum carro do bairro dele. O pai caça um cinto e espeta-lhe umas chicotadas com este.

Anos 1960:
O Luis tem mais cuidado da próxima vez. Cresce normalmente, vai à
 universidade e converte-se num homem de negócios bem-sucedido.

Anos 2000:
Prendem o pai do Luís por maus-tratos a menores. Sem a figura
 paterna, o Luís junta-se a um gang de rua. Os psicólogos convencem a sua irmã que o pai abusava dela e metem-no na cadeia para sempre. A mãe do Luís começa a namorar com o psicólogo. O programa da Fátima Lopes mantém durante meses o caso em estudo, bem como o Você na TV do Manuel Luís Goucha.

Situação: O Zezinho cai enquanto praticava atletismo, arranha um joelho. A professora encontra-o sentado na berma da pista a chorar  e abraça-o para o consolar.

Anos 1960:
Passado pouco tempo, o Zezinho sente-se melhor e continua a correr.


Anos 2000:
A professora é acusada de perversão de menores e vai para o desemprego.
 Confronta-se com 3 anos de prisão. O Zezinho passa 5 anos de terapia em terapia. Os seus pais processam a escola por negligência e a professora por trauma emocional, ganhando ambos os processos.
A professora, no desemprego e cheia
 de dívidas, suicida-se atirando-se de um prédio. Ao aterrar, cai em cima de um carro, mas antes ainda parte com o corpo uma varanda. O dono do carro e do apartamento processam os familiares da professora por destruição de propriedade. Ganham. A SIC e a TVI produzem um filme baseado neste caso.

Situação: Um menino branco e um menino negro andam à batatada por um ter chamado 'chocolate' ao outro.

Anos 1960:
Depois de uns socos de parte a parte, levantam-se e vai cada um para sua casa.
 Amanhã são amigos.

Anos 2000:
A TVI envia os seus melhores correspondentes. A SIC prepara uma
 grande reportagem dessas com investigadores que passaram dias no colégio a averiguar factos. Emitem-se programas documentários sobre jovens problemáticos e ódio racial. A juventude skinhead finge revoltar-se a respeito disto. O governo oferece um apartamento à família do miúdo negro.

Situação: Fazias uma asneira na sala de aula.

Anos 1960:
O professor espetava-te duas valentes lambadas bem merecidas. Ao chegar a casa o teu pai dava-te mais duas porque 'alguma deves ter feito'

Ano
s 2000:
Fazes uma asneira. O professor pede-te desculpa. O teu pai pede-te
 desculpa e compra-te uma Playstation 3.
 É a vida J

Tango - Genial . . . um espectáculo de humor e criatividade !