segunda-feira, 30 de julho de 2018


Adivinho(te)

Adivinho-te no silêncio
Bebo as gotas de amor
Que salpicam teus dias
Catalogados de irreais
Impossíveis qual iguais
Que nos alimentam a pele
Seca de beijos desejados
E de olhares nus filtrados
Adivinho-te no silêncio
Nos gestos do Outono frio
Nas ondas do mar revoltas
Nas palavras ditas no vazio
Nas noites de ternura soltas.

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