segunda-feira, 24 de setembro de 2012
Acabei de escrever um texto, quando o Sol saiu à rua... Envio-te, se entenderes dá-lhe o destino que merece. Com um estimável abraço
Protesto
Protesto, não contra o cepo
Porque protestar contra ele
Seria validá-lo,
Aceitá-lo, reconhecê-lo
Um a mais sem nome
Que nunca existiu.
Protestar contra uma coisa,
Que não existe,
É acreditar que se vive de fome.
Agonia de pensar esperar
A negação:
O que é possível, continua adiado,
E o impossível
Troca-se por fiado!
Protesto contra um país
Omnipresente
Onde a consciência política
Vomita Democracia
Pelo esgoto do caleiro aprumado…
Augusto Canetas
Setembro 2012
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