terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Vou mudar para este médico de família ! O resto são conversas . . .


Dr. Paulo Ubiratan, de Porto Alegre, numa entrevista a uma televisão local, foi confrontado com os vários conselhos que sempre nos são dados...
Transcrevo abaixo um resumo dessa entrevista;

Pergunta: Exercícios cardiovasculares prolongam a vida, é verdade?
Resposta: O seu coração foi feito para bater durante uma quantidade de vezes e só... não desperdice essas batidas em exercícios. Eventualmente tudo se acaba. Acelerar o seu coração não o vai fazer viver mais: isso é como dizer que pode prolongar a vida do seu carro conduzindo mais depressa. Quer viver mais? Faça uma soneca!!!

P: Devo cortar na carne vermelha e comer mais frutas e legumes?
R: E preciso entender a logística da eficiência... O que é que a vaca come? Feno e milho. E isso o que é? Vegetais. Então, o bife não nada mais é do que uma forma eficiente de adicionar vegetais ao seu sistema. Tem necessidade de grãos? Coma frango.

P: Devo reduzir o consumo de álcool?
R: De maneira nenhuma. O vinho é feito de fruta. Brandy é vinho destilado, o que significa que eles tiram a água da fruta para que nós tiremos mais proveito dela. A cerveja também é feita de grãos.Pode entornar!

P: Quais são as vantagens de um programa regular de exercícios?
R: A minha filosofia é: Se não tem dor... está bom!

P: As frituras são prejudiciais à saúde?
R: VOCÊ NÃO ME ESTÁ A OUVIR??... Nos dias de hoje a comida é frita em óleo vegetal. Na verdade elas ficam impregnadas de óleo vegetal. Como é que pode mais vegetal ser prejudicial?

P: Fazer flexões ajuda a reduzir a gordura?
R: Absolutamente não! Exercitar os músculos apenas faz com que eles aumentem de tamanho.

P: Chocolate, faz mal?
R: Está doido? Cacau!!!! Outro vegetal!! É a melhor comida para se ser feliz!!!

E lembre-se: A vida não deve ser uma viagem para o túmulo, com a intenção de chegar lá são e salvo, e com um corpo lindo, atraente e bem preservado.
O melhor é gozar a vida - cerveja numa mão - petisco na outra -e um corpo completamente gasto, totalmente usado, gritando: VALEU!!! QUE VIAGEM!!!
===========
P S.: SE CAMINHAR FOSSE SAUDÁVEL O CARTEIRO SERIA IMORTAL...!
A BALEIA NADA O DIA INTEIRO, SÓ COME PEIXE, SÓ BEBE ÁGUA E
É GORDA...!

LEMBRANDO:
O COELHO CORRE, PULA E VIVE 15 ANOS, A TARTARUGA NÃO CORRE NÃO FAZ NADA E VIVE ATE AOS 450 ANOS!!!!

"Se não achar a sua metade da laranja, não desanime, procure a sua metade do limão, adicione-lhe açúcar, rum e gelo e vá ser feliz!

Concerto diferente‏ . . .

Um filme , com locução em inglês e respectiva tradução , que trata da adaptação de animais selvagens às grandes cidades . A cidade escolhida foi Lisboa ! Um filme lindo , uma surpresa para nós Portugueses e uma enorme promoção para o nosso País .


É como encomendar à raposa que faça o projecto do galinheiro . . .





Hoje , são os escritórios de advogados (traço branco e companhia lda.) a redigir essas leis . . .

Recantos da ESCÓCIA‏

CRIANÇA‏

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Pick up the pieces+Sax a go-go - Candy Dulfer .m4v

REDACÇÃO DE ESTUDANTE CARIOCA , QUE ACABA DE VENCER CONCURSO DA UNESCO , COM 50.000 PARTICIPANTES Tema : "Como vencer a pobreza e a desigualdade" Autora : Clarice Zeitel Vianna Silva UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro - RJ Leia e entusiasme-se !'


“PÁTRIA MADRASTA VIL"

Onde já se viu tanto excesso de falta?
Abundância de inexistência...
Exagero de escassez...
Contraditórios?
Então aí está!
O novo nome do nosso país!
Não pode haver sinónimo melhor para BRASIL.
Porque o Brasil nada mais é do que o excesso de falta de carácter, a abundância de inexistência de solidariedade, o exagero de escassez de responsabilidade.
O Brasil nada mais é do que uma combinação mal engendrada - e friamente sistematizada - de contradições.
Há quem diga que 'dos filhos deste solo és mãe gentil', mas eu digo que não é gentil e, muito menos, mãe.
Pela definição que eu conheço de MÃE, o Brasil, está mais para madrasta vil.
A minha mãe não 'tapa o sol com a peneira.'
Não me daria, por exemplo, um lugar na universidade sem ter-me dado uma bela formação básica.
E mesmo há 200 anos atrás não me aboliria da escravidão se soubesse que me restaria a liberdade apenas para morrer de fome. Porque a minha mãe não iria querer me enganar, iludir.
Ela me daria um verdadeiro Pacote que fosse efectivo na resolução do problema, e que contivesse educação + liberdade + igualdade. Ela sabe que de nada me adianta ter educação pela metade, ou tê-la aprisionada pela falta de oportunidade, pela falta de escolha, acorrentada pela minha voz-nada-activa.
A minha mãe sabe que eu só vou crescer se a minha educação gerar liberdade e esta, por fim, igualdade.
Uma segue a outra...
Sem nenhuma contradição!
É disso que o Brasil precisa: mudanças estruturais, revolucionárias, que quebrem esse sistema-esquema social montado; mudanças que não sejam hipócritas, mudanças que transformem!
A mudança que nada muda é só mais uma contradição.
Os governantes (às vezes) dão uns peixinhos, mas não ensinam a pescar.
E a educação libertadora entra aí.
O povo está tão paralisado pela ignorância que não sabe a que tem direito.
Não aprendeu o que é ser cidadão.
Porém, ainda nos falta um factor fundamental para o alcance da igualdade: nossa participação efectiva; as mudanças dentro do corpo burocrático do Estado não modificam a estrutura.
As classes média e alta - tão confortavelmente situadas na pirâmide social - terão que fazer mais do que reclamar (o que só serve mesmo para aliviar nossa culpa)...
Mas estão elas preparadas para isso?
Eu acredito profundamente que só uma revolução estrutural, feita de dentro para fora e que não exclua nada nem ninguém de seus efeitos, possa acabar com a pobreza e desigualdade no Brasil.
Afinal, de que serve um governo que não administra?
De que serve uma mãe que não afaga?
E, finalmente, de que serve um Homem que não se posiciona?
Talvez o sentido de nossa própria existência esteja ligado, justamente, a um posicionamento perante o mundo como um todo. Sem egoísmo.
Cada um por todos.
Algumas perguntas, quando auto-indagadas, se tornam elucidativas.
Pergunte-se: quero ser pobre no Brasil?
Filho de uma mãe gentil ou de uma madrasta vil?
Ser tratado como cidadão ou excluído?
Como gente... Ou como bicho?

Premiada pela UNESCO, Clarice Zeitel Vianna Silva, 26, estudante que termina Faculdade de Direito da UFRJ em julho, concorreu com outros 50 mil estudantes universitários. Ela acaba de voltar de Paris, onde recebeu um prêmio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) por uma redação sobre 'Como vencer a pobreza e a desigualdade.' A redação de Clarice intitulada 'Pátria Madrasta Vil',foi incluída num livro, com outros cem textos selecionados no concurso. A publicação está disponível no site da Biblioteca Virtual da UNESCO.

Quinta das Lágrimas - história e lenda

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

MANUAL DE MAÇONARIA

EDMUND RONAYNE E WISCONSIN

MULTIPLE-LETTER CIPHER, 113:

-“Um Mestre deve conservar os segredos de um Mestre maçon inviolados.
-Deves esconder todos os crimes de um irmão maçon…
-Se fores arrogado para testemunhar contra um irmão maçon, assegura-te de o protegeres…
-Pode ser perjúrio, é certo, mas estarás a cumprir as tuas obrigações”.

Salazar combateu e proibiu a Maçonaria, porque a via como uma instituição perversa e corrupta.

Após o 25 de Abril, a Maçonaria foi reconhecida e entregue os seus imóveis, bem como uma avultada soma de dinheiro, a título de indemnização.

Hoje a Maçonaria, como um cancro, está espalhada pelas várias instituições do Estado.

Temos juízes maçons, praticamente todos os dos tribunais superiores, generais maçons, políticos maçons, sobretudo no PS e PSD, comandantes da PSP, jornalistas, sobretudo os quadros superiores, como os directores e outros jornalistas destacados, apresentadores de televisão, actores, e, pasme-se, também bispos e padres.

Por isso, é perfeitamente notório a razão porque ninguém é condenado.

Eles estão obrigados a defender e a esconder os crimes do irmãos, sejam juízes, sejas outro maçon qualquer.

Da mesma forma a razão porque os processos onde se encontram gente “grande” nunca são resolvidos e prescrevem.

ENTENDEM AGORA PORQUE É QUE OS FILHOS DE P... DESTE PAÍS SE PROTEGEM UNS AOS OUTROS?

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Canção da Faturinha

Ovos e Colesterol



Qual a quantidade de ovos que pode comer sem lhe fazer mal?

Os ovos estão entre os alimentos mais nutritivos do planeta.

Imaginem... Um ovo inteiro contém todos os nutrientes necessários para transformar uma única célula numa galinha.

No entanto, os ovos têm ganho ao longo do tempo uma má reputação porque as gemas são ricas em colesterol.

Na verdade, um único ovo de tamanho médio contém 186mg de colesterol, que é 62% da dose diária recomendada.

As pessoas acreditam que ao comer o colesterol estão a aumentar o colesterol no sangue e contribuir para doenças cardíacas.

Mas não é assim tão simples. Quanto mais comer colesterol menos o seu corpo o produz.

Deixe-nos explicar como tudo funciona...

Como é que o seu corpo regula os níveis de colesterol?

O colesterol é frequentemente visto como uma palavra negativa.

Quando ouvimos falar nele começamos automaticamente a pensar em medicação, ataques cardíacos e morte prematura.

Mas a verdade é que o colesterol é uma parte muito importante do corpo. É uma molécula estrutural que é uma parte essencial de cada membrana de células isoladas.

Também é usado para criar os esteróides como a testosterona , estrogénio e cortisol.

Sem colesterol, nem sequer existiríamos.

Dada a importância extrema do colesterol, o corpo tem evoluído de formas elaboradas para garantir de que o temos sempre numa quantidade suficiente disponível.

Porque receber o colesterol da dieta não sempre é uma opção, o fígado produz naturalmente colesterol, mas quando comemos muitos alimentos ricos em colesterol o fígado começa a produzir menos quantidade.

Nestes casos a quantidade total de colesterol no corpo muda muito pouco (isto se mudar), e é apenas proveniente da dieta, em vez de vir apenas a partir do fígado.

Resumindo: O fígado produz grandes quantidades de colesterol. Quando comemos muitos ovos (ricos em colesterol), o fígado produz menos no seu lugar.

O que acontece quando comemos vários ovos inteiros por dia?

Durante muitas décadas as pessoas foram aconselhadas a limitar o consumo de ovos, ou pelo menos de gemas de ovos (o branco tem mais proteína e é pobre em colesterol).

As recomendações comuns incluem um máximo de 2-6 gemas por semana. No entanto, não há realmente muita base científica para estas limitações.

Felizmente, temos uma série de excelentes estudos que podem nos tranquilizar.Nestes estudos as pessoas são divididas em dois grupos: um grupo come vários (1-3) ovos inteiros por dia, o outro grupo come outra coisa (como substitutos do ovo) no seu lugar. De seguida, alguns investigadores seguem as pessoas durante algumas semanas/ meses.

Estes estudos mostram que:

• Em quase todos os casos o HDL, o "bom colesterol”, sobe.

• Os níveis totais e LDL de colesterol LDL geralmente não muda, mas por vezes aumenta ligeiramente.

• Comer ovos enriquecidos de Omega-3 pode reduzir os triglicerideos no sangue, um outro importante factor de risco.

• Os níveis sanguíneos de antioxidantes carotenóides como a Luteína e Zeaxantina aumentam de forma significativa.Parece que a resposta ao consumo de ovo inteiro depende do indivíduo.

Para 70% das pessoas não tem efeito sobre o colesterol total ou LDL. No entanto, para 30% das pessoas (apelidados de " hiper-responsivos"), estes números sobem ligeiramente.

Dito isto, eu não acho que isso seja um problema. Os estudos mostram que os ovos alteram as partículas de LDL de pequena e densas para partículas LDL grandes.

As pessoas que têm predominantemente grandes partículas de LDL têm um menor risco de doença cardíaca.
Assim, mesmo se os ovos provoca aumentos ligeiros no níveis de colesterol total ou LDL, este não é motivo de preocupação.

A ciência é clara no que diz que até 3 ovos inteiros por dia são perfeitamente seguros para pessoas saudáveis ​​que estão a tentar manter-se saudável.

Resumindo: Ovos aumentam consideravelmente o HDL (o " bom colesterol"). Para 70% das pessoas não há aumento no colesterol total ou LDL. Pode haver um ligeiro aumento num subtipo benigno do colesterol LDL para algumas pessoas.

Ovos e Doenças Cardíacas

Muitos estudos analisaram o consumo de ovos e o risco de doença cardíaca.

Todos esses estudos são chamados estudos observacionais. Nos estudos como estes grandes grupos de pessoas são seguidas por muitos anos.

De seguida alguns investigadores utilizam métodos estatísticos para descobrir se certos hábitos (como dieta, tabagismo ou exercício) estão ligados a qualquer diminuição ou aumento de risco de alguma doença.

Estes estudos, alguns dos quais contêm centenas de milhares de pessoas, mostram de forma consistente que as pessoas que comem os ovos inteiros não são mais propensos a desenvolver doenças cardíacas. Alguns dos estudos mostram ainda uma redução do risco de acidente vascular cerebral.

No entanto, algo que é interessante anotar é que esses estudos mostram que os diabéticos que comem ovos têm um aumento de risco de doença cardíaca.

Não se sabe se são os ovos que causam o aumento do risco nos diabéticos. Estes tipos de estudos só podem mostrar uma correlação, e é possível que os diabéticos que comem os ovos são, em média, menos conscientes dos benefícios e cuidados de saúde do que aqueles que não o fazem.

Para além disso este factor pode depender do resto da dieta. Numa dieta baixa em carboidratos (de longe a melhor dieta para diabéticos), os ovos levam a melhorias nos factores de risco de doenças cardíacas.

Resumindo: Muitos estudos observacionais mostram que as pessoas que não comem ovos têm um aumento de risco de doenças cardíacas, mas alguns estudos mostram um aumento de risco nos diabéticos.

Os ovos têm também muitos outros benefícios na saúde

Não vamos esquecer que os ovos são muito mais do que apenas o colesterol... Também estão carregados de nutrientes e têm vários outros benefícios impressionantes:

• São ricos em luteína e zeaxantina, antioxidantes que reduzem o risco de doenças dos olhos, como a degeneração macular e cataratas.

• São muito ricos em colina, um nutriente do cérebro que mais de 90 % das quais as pessoas são carentes.

• São ricos em proteína animal de boa qualidade, que têm muitos benefícios - incluindo o aumento da massa muscular e melhoraria da saúde óssea.

• Estudos mostram que os ovos aumentam a saciedade e ajudam a perder gordura.

Os ovos têm também um gosto incrível e são extremamente fáceis de preparar.

Assim, mesmo que os ovos tivessem efeitos negativos leves no colesterol do sangue (que não têm), os benefícios em consumi-los ainda assim superam altamente os negativos.

Resumindo: Os ovos estão entre os alimentos mais nutritivos do planeta. Eles contêm nutrientes cerebrais importantes e poderosos, e antioxidantes que podem proteger os olhos.

Quanto é demais?

Infelizmente não temos estudos onde as pessoas são alimentados com mais de 3 ovos por dia.

É possível (embora improvável) que nem mesmo comendo mais quantidades que estas possam vir a ter um efeito negativo na saúde. Mas comer mais do que 3 é um “território desconhecido”, por assim dizer.

No entanto... Existe um interessante estudo de caso (um estudo com apenas um indivíduo) de um homem de 88 anos que consumia 25 ovos por dia.

Ele tinha níveis normais de colesterol e estava com muito boa saúde.

Claro que um estudo em caso único não faz nada de mais, mas é no entanto interessante.

Também é importante ter em mente que nem todos os ovos são os mesmos. A maioria dos ovos no supermercado são de frangos que são criados em fábricas e alimentos à base de ração de grão.

Os ovos mais saudáveis ​​são ovos enriquecidos de Omega-3 ovos, ou ovos de galinhas criadas no pasto. Estes ovos têm Omega-3 muito mais elevados e vitaminas lipossolúveis importantes.

No geral, o consumo de ovos é perfeitamente seguro, mesmo se come até 3 ovos inteiros por dia.

Dada a incrível gama de nutrientes e benefícios de saúde poderosos, os ovos de qualidade podem facilmente ser dos alimentos mais saudáveis ​​do planeta.

Fonte 1

Tags: nutrição saúde

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

A ÉTICA


O sociólogo Peter Berger escreve sobre ÉTICA no livro "Introdução à Sociologia".

Um dos seus capítulos tem um título estranho e curioso : “Como trapacear e se manter ético ao mesmo tempo.”

Estranho à primeira vista, mas logo se percebe que, na política, principalmente, é de suma importância juntar ética e trapaça.

Para ilustrar seu pensamento, o autor conta uma pequena história.

Havia numa cidade dos Estados Unidos uma Igreja Batista.

Os batistas, como se sabe, são um ramo do cristianismo muito rigoroso nos seus princípios éticos.

Havia na mesma cidade uma fábrica de cerveja que, para a Igreja Batista, era a vanguarda de Satanás.

Nas suas pregações, o pastor não poupava a fábrica de cerveja de críticas e mais críticas...

Aconteceu, no entanto, que, por razões pouco esclarecidas, a fábrica de cerveja fez uma doação de 500 mil dólares para a dita igreja. Foi um alvoroço terrível...

Os membros mais ortodoxos da igreja foram unânimes em denunciar aquela quantia como dinheiro do diabo e que não poderia, de forma alguma, ser aceito.

Porém, passada a exaltação dos primeiros dias, acalmados os ânimos, os mais ponderados começaram a analisar os benefícios que aquele dinheiro traria à igreja.

Poderia trazer, por exemplo, uma pintura nova para a igreja, um órgão de tubos, jardins mais bonitos, um salão social para festas...

Reuniu-se, então, a igreja em assembleia para uma decisão democrática.

Depois de muita discussão, registou-se a seguinte decisão no livro de atas:

“A Igreja Batista Betel resolve aceitar a oferta de 500 mil dólares feita pela Cervejaria na firme convicção de que o Diabo ficará furioso quando souber que o seu dinheiro vai ser usado para a glória de Deus."

E viva a ética!

É isso aí...

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Receita do Pão Lusitano (recuperado)

Recuperámos o pão dos Lusitanos com farinha de bolota ou castanha

Pão de bolota

Farinha de bolota:
 A bolota é apanhada no Outono quando cai, é seleccionada (colocando-a em água as que não estão em boas condições vão boiar). Cortam-se ao meio e cozem-se num tacho com água e sal até a casca ficar solta. Descascam-se e congelam-se até serem utilizadas. Para as desfazer e transformar em farinha descongelam-se e metem-se na picadora 1,2,3.

Ingredientes:

- 100 ml de azeite

- 750 ml água morna

- 500 gr de farinha de bolota ou castanha

- 1000 gr de farinha de centeio sem fermento

- 60 gr de fermento de pão

- um pouco de sal

- 6 colhers de sopa de mel

Amassar tudo e deixar a levedar de um dia para o outro, umas 6-8 horas. Voltar a amassar, deixar repousar 30-45 minutos e colocar no forno.

O trigo é um cereal que nos é alheio e causa muitos problemas intestinais, este pão lusitano é um manjar dos deuses e excelente para a nossa constituição e saúde.

Este pão é fabuloso pois não faz gases nem fermentações intestinais, além de saudável.

Não esquecer que era pão de bolota que os lusitanos comiam, antes da chegada dos romanos.

MIRÓ - OU - NUNCA MAS VAS A MIRARLAS ? COISAS QUE AS TV(S) NÃO CONTAM



A Colecção Miró, um lote de 85 obras, composto por óleos, guaches e desenhos, foi adquirido pelo Banco Português de Negócios (BPN), gerido por José Oliveira Costa, a um coleccionador japonês em 2006.
Em 2007 a leiloeira Christie's avaliou a colecção em 81,2 milhões de euros e, algum tempo depois, a mesma leiloeira avaliou-a em 150 milhões.
Estas avaliações foram feitas quando a colecção pertencia ao BPN, enquanto banco privado.
Em Novembro de 2008, o BPN foi "nacionalizado" -apenas o lixo tóxico- e, depois de todas as aventuras e desventuras que decorreram da sua nacionalização, a Parvalorem -veículo estatal criado para gerir os activos tóxicos do BPN- através da sua administração, tornou a venda da Colecção Miró, uma das suas principais prioridades tendo, no final de 2013, "fechado" o negócio com a Christie's.
A Parvalorem não cumpriu os prazos legais estabelecidos na Lei de Bases do Património Cultural para pedir a devida autorização para a saída das peças para o estrangeiro e, embora com o parecer negativo da Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC), a 21 de Janeiro de 2014, as obras já estavam expostas na leiloeira Christie’s, em Londres.
Agora vem a notícia mais interessante:

Enquanto a Colecção Miró foi propriedade privada, foi avaliada pela Christie's por valores que ultrapassaram os 150 milhões de euros; agora que a mesma colecção é propriedade do Estado Português, a mesma leiloeira avaliou-a em apenas 36 milhões.
Para a palhaçada ser mais engraçada posso acrescentar que as condições da Christie's são estas: a licitação da venda da obra é de 36 milhões, sendo esta a importância a entregar ao Estado Português; tudo o que ultrapassar esse valor será propriedade da leiloeira.
Perceberam a jogada?
Uma providência cautelar "barrou" a concretização do negócio que, além de ilegal é um crime de lesa-pátria; entretanto, a Christie's já fez saber que continua interessada no negócio. Claro... tenho a certeza que sim...
Alguém tem dúvidas sobre a "transparência" destas negociatas?
Alguém, ainda, dúvida de que esta gente, está UNICAMENTE ao serviço do capital explorador nem que tenhamos que ficar sem pele?...

Patience et minutie‏


Descida no aeroporto em Queenstown, New Zeland‏


Amazing Grace, David Döring, Panflöte in den Bergen, Panflute


domingo, 9 de fevereiro de 2014

Indignação !

SEX'N'FUN (HD) - Bruno Bozzetto

No Cais do Sodré há mais do que uma praia escondida debaixo do asfalto

Um pouco de História



Enorme rampa de lançamento de barcos do séc. XVI foi descoberta debaixo da Praça D. Luís, juntamente com vestígios de estruturas de séculos posteriores.

A descoberta tem menos de um mês.

Os arqueólogos encontraram uma enorme rampa de lançamento de barcos do séc. XVI junto ao mercado da Ribeira, em Lisboa.

Feita com troncos de madeira sobrepostos, a estrutura ocupa 300 metros quadrados e data de uma época em que a cidade sofria os efeitos de sucessivos surtos de peste e epidemias, graças aos contactos com outras gentes proporcionados pelos Descobrimentos.

Para continuar a trazer de além-mar o ouro, a pimenta e o marfim que lhe permitiam pagar as contas, o reino investia na construção naval, e a zona ribeirinha da cidade foi designada como espaço privilegiado de estaleiros.

Os relatos da altura dão conta de uma cidade cheia de escravos vindos de além-mar, mas também de mendigos fugidos do resto do país para escapar à fome.

Os arqueólogos nem queriam acreditar na sua sorte quando depararam com a rampa enterrada no lodo debaixo da Praça D. Luís, a seis metros de profundidade, e muito provavelmente associada a um estaleiro naval que ali deverá ter existido.

"É impressionante: é muito difícil encontrar estruturas de madeira em tão bom estado", explica uma das responsáveis da escavação, Marta Macedo, da empresa de arqueologia Era.

No Instituto Português do Património Arquitectónico e Arqueológico o achado também tem sido motivo de conversa, até porque os

técnicos desta entidade foram chamados a acompanhar os trabalhos, que estão a ser feitos no âmbito da construção de um parque de estacionamento subterrâneo.

A subdirectora do instituto, Catarina de Sousa, diz que esta e outras estruturas encontradas são, apesar de muito interessantes, perecíveis, pelo que a sua conservação e musealização na Praça D. Luís é "praticamente inviável".

Como a escavação ainda não terminou, os arqueólogos acalentam a esperança de ainda serem brindados, em níveis mais profundos, com algum barco submerso no lodo, como já sucedeu ali perto, tanto no Cais do Sodré como no Largo do Corpo Santo e na Praça do Município. "É possível isso acontecer", admite Catarina de Sousa.

Musealização em estudo.

No séc. XVI toda a zona entre o mercado da Ribeira e Santos era de praias fluviais.

Mas não era para lazer que serviam os areais banhados pelo Tejo.

Na História de Portugal coordenada por José Mattoso, Romero Magalhães conta como, poucos anos após a primeira viagem de Vasco da Gama à India, "a zona ribeirinha da cidade é devassada pelos empreendimentos do monarca [D. Manuel I] e dos grandes armadores".

Depressa surgem conflitos com a Câmara de Lisboa, ao ponto de o rei ter, em 1515, retirado ao município a liberdade de dispor das áreas ribeirinhas para outros fins que não os relacionados com o apetrecho e reparação das naus, descreve o mesmo autor.

São as chamadas tercenas, locais dedicados à função naval e representados em vários mapas da época.

Mais tarde a mesma designação passa a abranger também o lugar onde se produziam e acondicionavam materiais de artilharia.

O espólio encontrado pelos arqueólogos inclui uma bala de canhão, um pequeno cachimbo, um pião, sapatos ainda com salto - na altura os homens também os usavam -, restos de cerâmica e uma âncora com cerca de quatro metros de comprimento, além de cordame de barco.

Também há uma casca de coco perfeitamente conservada, vinda certamente de paragens exóticas para as quais os portugueses navegavam.

Um relatório preliminar dos trabalhos arqueológicos em curso explica como a zona da freguesia de S. Paulo se transformou de um aglomerado de pescadores, fora dos limites da cidade de Lisboa, num espaço importante para a diáspora: "A expansão ultramarina contribuiu para uma reestruturação do espaço urbano de Lisboa, que se organiza desde então a partir de um novo centro: a Ribeira".

Em redor do Paço Real reúnem-se os edifícios administrativos.

"É na zona ocidental da Ribeira que a partir das doações de D. Manuel se irão instalar os grandes mercadores e a nobreza ligada aos altos funcionários de Estado, que irão auxiliar o rei (...) na expansão ultramarina e na centralização do poder", pode ler-se no mesmo relatório.

A escavação detectou ainda restos de outras estruturas mais recentes.

É o caso de uma escadaria e de um paredão do Forte de S. Paulo, um baluarte da artilharia costeira construído no âmbito das lutas da Restauração, no séc. XVII. E também do vestígios do cais da Casa da Moeda, local onde se cunhava o metal usado nas transacções.

Por fim, foram descobertas fornalhas da Fundição do Arsenal Real, uma unidade industrial da segunda metade do séc. XIX.

"Esta escavação vai permitir conhecer três séculos de história portuária", sublinha outro responsável pela escavação, Alexandre Sarrazola.

Embora esteja ciente de que a maioria dos vestígios terá ser destruída depois de devidamente registada em fotografia e desenho, o arqueólogo diz que algumas das peças encontradas poderão vir a ser salvaguardadas e mesmo integradas no projecto do estacionamento, como já sucedeu com os vestígios do parque de estacionamento subterrâneo do Largo do Camões - ou então transportadas para um museu.

"Face ao desconhecimento do que ainda pode vir a ser encontrado por baixo da estrutura de madeira do séc. XVI está tudo em aberto", salienta, acrescentando que a decisão final caberá ao Instituto do Património Arquitectónico e Arqueológico.

7 — A palavra do Deputado faz fé, não carecendo por isso de comprovativos adicionais. Quando for invocado o motivo de doença, poderá, porém, ser exigido atestado médico caso a situação se prolongue por mais de uma semana.



Diário da República, 1.ª série — N.º 60 — 26 de Março de 2009 1897

Estatuto dos tecidos ou células (por exemplo, em quarentena,

adequadas para utilização, etc.);

Descrição e origem dos produtos, etapas de processamento

aplicadas, materiais e aditivos que entraram em

contacto com os tecidos e células e que influenciam a sua

qualidade e ou segurança;

Identificação da instalação que emite o rótulo final;

Identificação da aplicação em seres humanos que incluirá,

pelo menos:

Data de distribuição ou eliminação;

Identificação do clínico ou utilizador final/instalação.

B — Pelos serviços responsáveis pela aplicação de tecidos

e células em seres humanos:

a) Identificação do banco de tecidos e células ou unidades

de colheita fornecedoras;

b) Identificação do clínico ou utilizador final/instalação;

c) Tipo de tecidos e células;

d) Identificação do produto;

e) Identificação do receptor;

f) Data da aplicação.

ANEXO XI

Informação contida no sistema de codificação europeia

a) Identificação das dádivas:

Número único de identificação;

Identificação do banco de tecidos e células.

b) Identificação do produto:

Código do produto (nomenclatura básica);

Número do fraccionamento (se aplicável);

Data de validade.

Resolução da Assembleia da República n.º 21/2009

Aprova o regime de presenças e faltas ao Plenário

A Assembleia da República resolve, nos termos do n.º 5

do artigo 166.º da Constituição, o seguinte:

1 — As presenças nas reuniões plenárias são verificadas

a partir do registo de início de sessão efectuado pessoalmente

por cada Deputado, no respectivo computador no

hemiciclo.

2 — Os serviços registam oficiosamente na base de

dados que faz a gestão das presenças, a partir dos elementos

de informação na sua posse, os Deputados que, por se

encontrarem em missão parlamentar, não comparecerem

à reunião.

3 — Aos Deputados que não se registem durante a

reunião ou não se encontrem em missão parlamentar é

marcada falta.

4 — Os procedimentos referidos nos números anteriores

reportam -se a cada reunião, podendo esta repartir -se por

vários períodos num só dia.

5 — Para efeitos da eventual aplicação de sanções,

apenas releva uma falta em cada dia, prevalecendo a

referente às reuniões plenárias, no dia em que estas tenham

lugar.

6 — Os Deputados têm o direito de apresentar justificação

para as faltas, nos termos estabelecidos no respectivo

Estatuto e no Regimento, observando as respectivas

exigências de fundamentação.

7 — A palavra do Deputado faz fé, não carecendo por

isso de comprovativos adicionais. Quando for invocado

o motivo de doença, poderá, porém, ser exigido atestado

médico caso a situação se prolongue por mais de uma

semana.

8 — Para efeitos do eventual exercício desse direito,

os serviços de apoio ao Plenário entregam pessoalmente

ao Deputado ou a elemento do seu gabinete que, para o

efeito, por ele tenha sido indicado, mediante protocolo,

o registo da falta ou faltas dadas, no 1.º dia de trabalho

parlamentar após a falta.

9 — O protocolo deve ser assinado pelo próprio ou pelo

elemento por ele indicado.

10 — A comunicação menciona expressamente o prazo

para apresentação da justificação e a ela irá junto impresso

para tal efeito.

11 — A justificação das faltas deve ser apresentada no

prazo de cinco dias a contar da notificação ou, no caso

de faltas continuadas, a partir da notificação da última

falta.

12 — Para efeitos de justificação de faltas, são contados

no prazo apenas os dias parlamentares.

13 — O cumprimento do prazo verifica -se pela data

de entrada da justificação no Gabinete do Presidente da

Assembleia da República.

14 — Esgotado o prazo, a justificação não é apreciada

e a falta é contada como injustificada.

15 — Os serviços de apoio ao Plenário comunicam ao

interessado, nos termos do disposto nos n.os 8 a 10 e no

prazo de três dias, a decisão da entidade competente para

julgar a justificação das faltas, no caso de ser negativa.

16 — Os serviços de apoio ao Plenário enviam ao Presidente

da Assembleia da República a lista de todas as

faltas julgadas injustificadas em cada mês, dentro dos três

primeiros dias úteis do 2.º mês subsequente.

17 — O Presidente da Assembleia manda notificar pessoalmente

cada um dos Deputados em falta, nos termos

atrás referidos.

18 — Decorridos oito dias após a recepção da notificação

pelo Deputado em falta, verificada pelo protocolo de

entrega da mesma, o processo é remetido ao Presidente da

Assembleia para decisão.

19 — O despacho do Presidente da Assembleia é remetido

aos serviços competentes para comunicação ao Deputado

e eventual seguimento do processo de sanções.

20 — Tratando -se de perda do mandato de Deputado,

o despacho do Presidente da Assembleia, com o processo

respeitante, é remetido à Comissão de Ética para

parecer.

21 — A falta a qualquer votação previamente agendada,

em Plenário, segue o regime das faltas às reuniões plenárias,

quanto à justificação e para os efeitos legais relativos

às sanções pecuniárias.

22 — Só recebem tratamento autónomo as faltas às

votações dos Deputados dados como presentes no registo

próprio da reunião plenária respectiva.

23 — É revogada a Resolução da Assembleia da República

n.º 77/2003, de 11 de Outubro.

Aprovada em 13 de Março de 2009.

O Presidente da Assembleia da República, Jaime

Gama.

O Homem que Plantava Árvores

Homem consegue fazer uma floresta crescer em pleno deserto. Entenda como


Yacouba Sawadogo aplicou uma técnica simples de tratamento do solo. Até um documentário já foi produzido sobre o assunto, e hoje milhares de pessoas querem aprender a fazer o mesmo

Por Daiana Geremias em 21/01/2014



Responda rápido: é uma boa ideia tentar plantar alguma coisa em um solo desértico? Pois é. A sua resposta é a mesma dada por quase todo mundo: lógico que não é uma boa ideia. A opinião é diferente, porém, para um homem chamado Yacouba Sawadogo que, indo contra a lógica mais fácil, conseguiu fazer o solo desértico ficar produtivo.

Sawadogo simplesmente desenvolveu uma nova forma de reflorestamento e reaproveitamento do solo no país africano de Burkina Faso, afinal ele já sabia que uma terra, para ser produtiva, precisa ser também bem tratada. A questão era descobrir um jeito de tratar da maneira certa um solo desértico que havia sofrido erosão graças ao alto índice populacional da região.

Na década de 80, cansado de ver suas plantações acabando por causa da terra “ruim”, Sawadogo decidiu colocar em prática um antigo ensinamento conhecido como “zai”, que consiste em fazer sequências de pequenos buracos no chão para preenchê-los com adubos e fezes de animais. Essas aberturas são capazes de reter a água da chuva e manter uma espécie de reserva. As sementes de árvores plantadas ali crescem normalmente.
Dicas

Fonte da imagem: Reprodução/Mundogump

Os terrenos devem ser preparados durante a seca, o oposto do que se poderia imaginar seguindo um raciocínio lógico, e por isso Sawadogo chegou a ser ridicularizado pelos moradores vizinhos. O fato é que, depois de 20 anos, as terras de Sawadogo estavam produtivas e ele já tinha uma floresta de 30 hectares, com mais de 60 espécies de árvores.

Quando percebeu que suas estratégias estavam funcionando, o fazendeiro passou a organizar palestras em suas terras, para ensinar a técnica a outros interessados. A ideia foi tão incrível que o cineasta Mark Dodd resolveu criar um documentário e narrar a história do “Homem que parou o deserto”, contando como apenas ele salvou a vida de uma das regiões consideradas mais desérticas de todo o mundo.

Agora que a prática já é divulgada, Sawadogo tem recebido doações do mundo inteiro, para investir em suas pesquisas e em usos de técnicas como as de escoamento lento, que leva água de poço à terra.
Mais usos

Fonte da imagem: Reprodução/Connect4climate

A pergunta que fica é: será que essa técnica não pode ser usada em outras regiões secas além da África? Aqui mesmo, no Brasil, enquanto você deixa a água do chuveiro correndo por alguns minutos até que o aquecimento a gás faça efeito, famílias inteiras no Nordeste vivem com baldes de água que conseguem nas visitas raras de caminhões-pipa. Essas mesmas famílias sofrem com a seca, com a morte de seus animais sem pasto, com a falta de trabalho e oportunidade.

A ideia de Sawadogo já é reconhecida como uma das mais eficazes de todos os tempos e poderia ser bastante útil em casos como os comuns – e esquecidos – aqui mesmo, em nosso país.

Chris Reji, do World Resources Institute, acredita que a ideia deve ser espalhada a milhões de fazendeiros em todo o mundo, para que cada vez mais árvores sejam plantadas, o que alteraria as condições do solo e, inclusive, ajudaria na adaptação às mudanças climáticas. E aí, o que você acha de ajudar a espalhar essa ideia?

Desde que Dodd produziu o filme sobre a história de Sawadogo, a atenção ao caso tem sido cada vez maior. Ele já deu palestras em vários eventos de agricultura e sustentabilidade. No primeiro vídeo abaixo, assista ao trailer do filme; no segundo, veja uma grande reportagem da MDC sobre a repercussão do documentário (ambos os vídeos estão em inglês, mas você pode ativar as legendas automáticas, nas configurações do YouTube):






sábado, 8 de fevereiro de 2014

O Porfírio do Cimbalino e a balança falante.

No ano 2000 editei um pequeno li­vro que recolhia textos de humor e sá­tira (ilustrado com desenhos publica­dos no Jornal de Notícias) a que dei o nome Cimbalino Curto, e o jornalista Via­le Moutinho atribuiu-lhe três estrelas (nu­ma escala de cinco) na recensão crítica que fez no jornal Diário de Notícias. Um dia o telefone tocou no meu ateliê. Do outro lado, alguém me dizia que fa­lava de Lisboa... e eu a registar a força do seu sotaque tripeiro! - Olhe, eu mo­ro em Lisboa e estou farto de procurar o seu livro Cimbalino Curto, mas não o encontro nas livrarias. Fui ao Diário de Notícias para me darem o seu contac­to, mas também não sabiam quem vo­cê era. Tiveram que telefonar para a de­legação do Porto, e só assim pude che­gar à fala consigo. Sabe? É que eu sou o inventor do cimbalino!... E disse-o com tanta convicção e entusiasmo que, de imediato, lhe propus um encontro pa­ra que me contasse essa sua invenção. Combinamos dia e local, meti-me no comboio, encontramo-nos junto ao ele­vador da Bica e fomos almoçar bacalhau com grão. Simbalino Bom conversador, o meu leitor even­tual chamava-se Porfírio. Rumou a Lis­boa em 1959 para chefiar a FAEMA, re­sidia em Oeiras, e nasceu no Porto (Fre­guesia de Santo Ildefonso) em 1928, ten­do vivido a meninice e juventude numa "ilha" da rua de S. Victor. Em miúdo este­ve, por um triz, para participar, como fi­gurante, no filme de Manoel Oliveira, Ani­ki Bobó. Só não o fez porque adoeceu e quando se iniciaram as filmagens esta­va internado nas Goelas de Pau (Hospi­tal Joaquim Urbano). A sua mãe, viúva, não queria vê-lo para­do. Por isso, aos sete anos, ajudava-a a carregar canastras de pão para a Calça­da de Monchique e, no Verão, ía para a praia da Foz vender copos de água com limão, de um regador forrado com he­ras. Carregou carvão e farinha, foi marçano, vendeu fruta aos trabalhadores que construíam o Coliseu do Porto, e aos do­mingos recebia gorjetas de viúvas por limpar jarras e floreiras no cemitério do Prado do Repouso.

Aos 14 anos era aprendiz de serralhei­ro na Metalúrgica Henrique F. dos San­tos, no Largo do Corpo da Guarda. Entre os vários artigos fabricados nessa ofici­na contavam-se máquinas de café de sa­co, açucareiros, cafeteiras e leiteiras. Mas também se procedia a consertos e, nes­se sentido, às segundas-feiras, o Porfírio dava uma volta pelos cafés da baixa por­tuense recolhendo as peças com neces­sidade de arranjo.

Dessas rondas profissionais recordava os cafés Java, Majestic, Águia D'Ouro, Palladium, Brasileira, Tivoli, Atneia, Arcá­dia, Sport, Central, Victoria, Astória e Bra­sil, e ainda a Confeitaria Palace, estabele­cimento de gabarito, que existia ao fun­do da rua 31 de Janeiro, na curva para Sá da Bandeira. No primeiro andar fun­cionava a redacção do jornal O Século. O Porfírio também arranjava fechadu­ras, e muitas vezes foi chamado a casas de prostituição onde, inexplicavelmente, as fechaduras avariavam muito!... Nes­sas andanças acabou por fazer amizade com muitas "mulheres da vida". Na dé­cada de 1950 Salazar proibiu a prostitui­ção complicando a vida a muitas profis­sionais do sexo, e o Porfírio recorreu às amizades que fez com os proprietários dos cafés da baixa, conseguindo empre­go para muitas delas. Uma das obras metalúrgicas que as suas mãos ajudaram a construir, e que recor­da pela sua imponência, é um candeei­ro de tecto que pode ser visto no hall do Teatro Rivoli. Um dia o Porfírio mudou de casa e de patrão. Instalou-se na rua de Santa Catarina, no número 630, e arran­jou emprego no número 610, na oficina metalúrgica de Manuel Ferraz, pegada à Casa NunÁlvares. Em 1948 veio a "co­queluche" das lâmpadas fluorescentes e o Porfírio especializou-se na nova técni­ca de iluminação. Também fez holofotes para a Tobis, máquinas de cortar fiambre e de medir azeite, cadeiras de barbeiro e balanças. Entretanto o serviço militar interrompeu-lhe a profissão numa altu­ra em que a guerra da Coreia obrigou o Estado Português a defender os territó­rios de Timor e Macau. O Porfírio só não foi mobilizado porque era considerado o amparo de família, por ser órfão de pai. Em 1950 a oficina mudou-se de Santa Catarina para a rua de Noeda (Campa­nhã), e uma nova especialização estava reservada ao Porfírio.

La Cimbali e o cimbalino

Em 1956 a boa fama profissional da ofi­cina de Manuel Ferraz levou a que fos­se escolhida para agente da marca La Cimbali, moderna máquina italiana de ti­rar cafés. Porfírio foi a Itália fazer uma es­pecialização para poder reparar as no­vas máquinas, cuja primeira foi montada no Café Central, em Anadia. Seguiu-se a montagem de máquinas nos cafés Águia d'Ouro, Palladium, Âncora dOuro, Tropi­cal, Brasileira e Confeitaria Lobito (Largo do Padrão) no Porto, e nos cafés Sport e Pátria, em Matosinhos. O Porfírio era co­nhecido em todos os cafés, e o seu passa­do profissional merecia confiança. Hones­to, simpático, alegre e bom conversador, facilmente convenceu todos os indus­triais do ramo a deixarem montar uma das modernas máquinas nos seus esta­belecimentos, à experiência. Um engenheiro italiano, de nome Cam­po Nuovo, acompanhava o Porfírio e in­formava os donos dos cafés que só se procederia à venda da máquina se se comprovasse a eficácia do novo mo­do de servir café à italiana, se o interes­se dos clientes justificasse e se houves­se vontade de aquisição por parte do proprietário do estabelecimento. E foi a que começou o problema. Ninguém pe­dia café de máquina!... Passavam-se os dias e o café à italiana não tinha clien­tes. Aquilo parecia um fiasco e o italia­no Campo Nuovo começou a desani­mar e pensou regressar a Itália com as máquinas. Entendendo es­se desânimo, e cheio de boa vontade em ajudar, o Porfírio percebeu a fal­ta de informação que fa­zia o desconhecimento do produto pelos poten­ciais consumidores, e sugeriu ao italiano:

- Ó senhor engenheiro, porque é que o senhor não faz um cartaz a dizer assim: "Não peça café. Pe­ça um cimbalino e veja a diferen­ça". Campo Nuovo arregalou os olhosl De imediato viu que acaba­ra de nascer um nome para o no­vo produto que era o café da má­quina La Cimbali!

Aceitou a ideia, mandou tipografar car­tazes com a frase sugerida pelo Porfírio, distribuiu-os pelos cafés... e algum tem­po depois já pôde facturar as máquinas instaladas!

Os bons apreciadores de café aderiram ao "cimbalino" que se tornou num êxito e numa marca do Porto, e o Porfírio re­cebeu um prémio de 5.000 escudos pe­la ideia!

A balança falante

A Farmácia Estácio, pegada ao Teatro Sá da Bandeira, no Porto, era famosa por ter uma balança que falava! Recor­do o momento mágico em que a minha mãe me levou a pesar-me nela. Subi pa­ra o prato, o ponteiro movimentou-se no mostrador apontando para o meu peso e, ao mesmo tempo, uma voz metálica saiu da balança, informando: "Vossa Ex­celência pesa vinte e quatro quilos e du­zentos gramas"!... Estávamos na década de 1950 e a técnica de gravação sono­ra não tinha a sofisticação necessária pa­ra explicar o fenómeno! O Porfírio fazia a manutenção da balança falante, e explicou-me o seu funcionamento. A balança, colocada na entrada da farmácia, nunca mudava de lu­gar. Nem podia!... Estava presa ao chão por parafusos. E na ca­ve, precisamente sob a balança, havia uma mesa sobre a qual se encontrava outro mostrador ligado por um veio ao tecto... ao prato da balança que esta­va na lojal Essa mesa era o pos­to de trabalho de uma funcio­nária que endereçava sobrescri­tos, empacotava comprimidos e rotulava xaropes, enquanto espe­rava que um cliente se fosse pesar. Quando tal sucedia, o mostra­dor da cave apontava o mesmo peso que o clien­te comprovava visual­mente, enquanto que acendia uma lâmpada vermelha, chamando a atenção da funcioná­ria. Esta, tinha um mi­crofone e um botão para o ligar, e dizia o peso que via no mos­trador que tinha à sua frente, e que o cliente ou­via na saída do som por de­trás do painel do ponteiro! Às vezes, momentanea­mente, a balança "avaria­va"... mostrava o peso, mas não falava. Isso acontecia quando a funcionária da cave... ia fazer um xi-xi...

Um pequeno vídeo em que vemos um Dalai Lama muito divertido , falando de coisas humanas que lhe acontecem como a nós . . .

Para que a memória não se apague… Fez no passado dia 27 de Fevereiro, 60 anos! Acordo de Londres sobre as Dívidas Alemãs | Entre os países que perdoaram 50% da dívida alemã estão a Espanha, Grécia e Irlanda.


O Acordo de Londres de 1953 sobre a divida alemã foi assinado em 27 de Fevereiro, depois de duras negociações com representantes de 26 países, com especial relevância para os EUA, Holanda, Reino Unido e Suíça, onde estava concentrada a parte essencial da dívida. A dívida total foi avaliada em 32 biliões de marcos, repartindo-se em partes iguais em dívida originada antes e após a II Guerra. Os EUA começaram por propor o perdão da dívida contraída após a II Guerra. Mas, perante a recusa dos outros credores, chegou-se a um compromisso. Foi perdoada cerca de 50% (Entre os países que perdoaram a dívida estão a Espanha, Grécia e Irlanda) da dívida e feito o reescalonamento da dívida restante para um período de 30 anos. Para uma parte da dívida este período foi ainda mais alongado. E só em Outubro de 1990, dois dias depois da reunificação, o Governo emitiu obrigações para pagar a dívida contraída nos anos 1920. O acordo de pagamento visou, não o curto prazo, mas antes procurou assegurar o crescimento económico do devedor e a sua capacidade efectiva de pagamento. O acordo adoptou três princípios fundamentais: 1. Perdão/redução substancial da dívida; 2. Reescalonamento do prazo da dívida para um prazo longo; 3. Condicionamento das prestações à capacidade de pagamento do devedor.

O pagamento devido em cada ano não pode exceder a capacidade da economia. Em caso de dificuldades, foi prevista a possibilidade de suspensão e de renegociação dos pagamentos. O valor dos montantes afectos ao serviço da dívida não poderia ser superior a 5% do valor das exportações. As taxas de juro foram moderadas, variando entre 0 e 5 %. A grande preocupação foi gerar excedentes para possibilitar os pagamentos sem reduzir o consumo. Como ponto de partida, foi considerado inaceitável reduzir o consumo para pagar a dívida. O pagamento foi escalonado entre 1953 e 1983. Entre 1953 e 1958 foi concedida a situação de carência durante a qual só se pagaram juros. Outra característica especial do acordo de Londres de 1953, que não encontramos nos acordos de hoje, é que no acordo de Londres eram impostas também condições aos credores - e não só aos países endividados. Os países credores, obrigavam-se, na época, a garantir de forma duradoura, a capacidade negociadora e a fluidez económica da Alemanha. Uma parte fundamental deste acordo foi que o pagamento da dívida deveria ser feito somente com o superavit da balança comercial. 0 que, "trocando por miúdos", significava que a RFA só era obrigada a pagar o serviço da dívida quando conseguisse um saldo de dívisas através de um excedente na exportação, pelo que o Governo alemão não precisava de utilizar as suas reservas cambiais. EM CONTRAPARTIDA, os credores obrigavam-se também a permitir um superavit na balança comercial com a RFA - concedendo à Alemanha o direito de, segundo as suas necessidades, levantar barreiras unilaterais às importações que a prejudicassem. Hoje, pelo contrário, os países do Sul são obrigados a pagar o serviço da dívida sem que seja levado em conta o défice crónico das suas balanças comerciais Marcos Romão, jornalista e sociólogo. 27 de Fevereiro de 2013.

PIRÂMIDES DESCOBERTAS NA BÓSNIA - DATAM DE 12 MIL ANOS AC.


Inquietante Descobrimento Arqueológico :

Parece “inquietante”, porque se tivermos em conta que a primeira civilização humana sobre a Terra foi a Suméria, e estamos falando de 7.000 a.C., então quem construiu a “Pirâmide do Sol” na Bósnia, a mais antiga e maior encontrada até agora e data de 12000 anos? O que aconteceu nos 5000 anos de intervalo?

O Vale das Pirâmides da Bósnia representa o maior complexo de estruturas piramidais no mundo. Ele consiste na Pirâmide do Sol da Bósnia (220m), Pirâmide da Lua (190m), Pirâmide do Dragão (90m), Templo da Mãe Terra e Pirâmide do Amor. O complexo das pirâmides é similar aos do Peru, do México e da Bolívia.

As Pirâmides do Sol, Lua e Dragão formam triângulos equilaterais perfeitos com 2.170m de distância entre seus topos. Todas as pirâmides estão orientadas para o Norte cósmico.

A análise de amostras dos blocos rectangulares da pirâmide do Sol da Bósnia confirmaram que eles eram feitos pelo homem, como blocos de concreto de qualidade excepcional. O labirinto subterrâneo tem dezenas de quilómetros de comprimento e consiste de passagens, câmaras e lagos artificiais.

A pirâmide encontrada na Bósnia-Herzegovina é maior e mais perfeitamente orientada do que a Grande Pirâmide do Egipto. Situada perto da cidade de Visoko, não só é a primeira pirâmide descoberta da Europa, como o maior vale de pirâmides do mundo. O seu descobridor, o Dr. Semir Osmanagich, também descobriu as pirâmides da Ásia, África, América do Norte, e ilhas como as Maurício e Tahiti. Além da antiguidade, esta pirâmide recém descoberta, tem o maior complexo de túneis subterrâneos já descobertos.


Com uma altura de 190m, a Pirâmide da Lua é maior que a Pirâmide do Egipto (147m). Tem uma combinação de blocos de pedra arenítica, azulejos e capas de argila, utilizada em grandes quantidades. As fontes de matéria prima estão próximas. A argila é usada como aglutinante, por ser à prova de água, temperatura e som.


O desenho dos terraços é único para a ciência. Foi encontrado material orgânico que permitiu confirmar a idade, por meio de análises de radiocarbono realizadas no Instituto de Física de Silésia, em 2011, que confirmam a datação de 10,350 aC + / - 50 anos.


O Instituto de Materiais da Universidade de Zenica confirmou que as placas usadas possuem porosidade e dureza diferentes. As propriedades do concreto, incluindo extrema dureza (mais de 133 MPs) e baixa absorção de água (por volta de 1%), são, de acordo com as instituições cientificas na Bósnia, Itália e França, muito superiores ao concreto moderno. Sob a pirâmide existe um acúmulo de água, por haver conexão com os lagos subterrâneos da região.
A fundação começou os trabalhos na pirâmide da Lua, mais ou menos a 20 km ao norte de Sarajevo, em Julho de 2006. Num local mais ou menos na metade da altura, descobriu-se um terraço pavimentado, sendo que todos os blocos foram cimentados. Esculturas cerâmicas foram descobertas no labirinto subterrâneo com massa de mais de 9000 kg que as fazem as maiores descobertas até hoje no mundo antigo.


A Pirâmide do Sol tem mais de 220m, sendo portanto a mais alta do mundo. Tem uma geometria comum, com três lados conservados: norte, leste e oeste, e está coberta de blocos rectangulares. Os blocos que formam a pirâmide pesam entre 7 e 8 t, e há alguns com 23 toneladas.
Segundo o Instituto de Geodesia (2006) a parte norte adapta-se perfeitamente ao Norte Cósmico, com um erro de com um erro de 0 graus, 0 minutos e 12 segundos. As laterais são formatadas com 45 graus. Em 2007 geofísicos alemães confirmaram a existência de passagens internas a partir de radares. Uma equipe de físicos croatas detectou um feixe de energia vindo através do topo da Pirâmide do Sol. O raio do feixe é de 4,5 metros com frequência de 28 kHz. O feixe é continuo e sua força cresce conforme ele vai para cima e para longe da pirâmide. Este fenómeno contradiz as leis conhecidas da física e tecnologia. Parece que os construtores da pirâmide criaram uma máquina de movimento perpetuo muito tempo atrás e esta "máquina de energia" ainda está funcionando. Técnicos italianos localizaram em 2011 fenómenos de ultra-som provenientes da pirâmide.
No labirinto subterrâneo, em 2010, foram descobertas três câmaras e um pequeno lago azul. Triagem de energia mostrou que o nível de ionização é 43 vezes maior que a média de concentração do lado de fora o que torna as câmaras subterrâneas "salas de cura".


Detecções magnéticas adicionais em 2011 confirmaram que os níveis de radiação negativa através das grades de Hartman, Curry e Schneider eram iguais a zero nos túneis. Não havia radiação técnica (de linhas de força e/ou outra tecnologias) encontradas nos túneis e nenhuma radiação cósmica. As esculturas cerâmicas estão posicionadas em cima do fluxo de águas subterrâneo e a energia negativa é transformada em positiva. Todos estes experimentos apontam o labirinto subterrâneo como uma das estruturas mais seguras constituídas no subsolo no mundo e faz dele um lugar ideal para o rejuvenescimento e regeneração do corpo.


A sombra da Pirâmide do Sol cobre a Pirâmide da Lua nos meses de verão, antes do pôr do sol, mostrando uma clara relação astronómica entre elas. Esta pirâmide encontra-se coberta pela vegetação, tal como as pirâmides da China, México ou Guatemala. De acordo com estudos realizados, o solo tem aproximadamente 12000 anos.
A equipe de investigação italiana "SB Grupo de Investigacion", em colaboração com a Fundação "Parque Arqueológico: Pirâmide Bósnia do Sol" iniciou uma busca subterrânea com instrumentos de geo-radar "Ravne". Foi descoberta uma anomalia a 90 m da entrada, uma estrutura em forma de diamante com várias câmaras.


De acordo com o engenheiro Vinzenco de Gregório que realizou o exame de geo-radar com imagens em 3D, existem duas câmaras nos primeiros metros abaixo do solo do túnel, com possibilidade da estrutura ter mais 4 m.


Após a segunda Conferência Científica Internacional sobre as Pirâmides do Vale da Bósnia- ICBP 2011, em 9 de Setembro de 2011 em Visoko, Bósnia-Herzegovina, recebemos directamente da Fundação da Pirâmide do Sol, uma declaração oficial com as conclusões do Comité Científico, composto por vinte e sete investigadores e especialistas de onze países (Estados Unidos, Reino Unido, Itália, Áustria, Alemanha, Finlândia, Eslovénia, Croácia, Macedónia, Sérvia e Bósnia-Herzegovina).
Foram detectados e medidos inúmeros fenómenos energéticos (campos electro-magnéticos, ultra-sons, infra-sons) nas Pirâmides da Bósnia, assim como no labirinto subterrâneo.


O mais provável sendo que estes fenómenos tenham origem em alguma fonte artificial que deverá ser localizada e estudada. O trabalho arqueológico efectuado no labirinto "Ravne" proporcionou provas da sua origem artificial, devendo ser consideradas construções avançadas. Devido à datação destas pirâmides, sugere-se que a história seja reescrita. É necessária uma continuação das pesquisas no local para confirmar o conteúdo das passagens e câmaras internas.






sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

ANA , grávida da nova Lisboa OLHA A CABALA QUE ESTÁ MONTADA . VALE A PENA LER . . .


PUBLICADO NO JORNAL DE NOTÍCIAS

Falemos de coisas concretas e consumadas: o casamento da ANA uma historieta que tem tudo para sair muito cara.

Passo a explicar: a ANA geria os aeroportos com lucros fabulosos para o seu pai, Estado, que, entretanto falido, leiloou a filha ao melhor pretendente. Um francês de apelido Vinci, especialista em autoestradas e mais recentemente em aeroportos, pediu a nossa ANA em casamento. E o Estado entregou-a pela melhor maquia (três mil milhões de euros), tornando lícita a exploração deste monopólio a partir de uma base fabulosa: 47% de margem de exploração (EBITDA).*
*O Governo rejubilou com o encaixe... Mas vejamos a coisa mais em pormenor.
O grupo francês Vinci tem 37% da Lusoponte, uma PPP (parceria público-privada) e assente numa especialidade nacional: o monopólio (mais um) das travessias sobre o Tejo. Ora é por aqui que percebo por que consegue a Vinci pagar muito mais do que os concorrentes à ANA. As estimativas indicam que a mudança do aeroporto da Portela para Alcochete venha a gerar um tráfego de 50 mil veículos e camiões diários entre Lisboa e a nova cidade aeroportuária. É fazer as contas, como diria o outro...

Mas isto só será lucro quando houver um novo aeroporto. Sabemos que a construção de Alcochete depende da saturação da Portela. Para o fazer, a Vinci tem a faca e o queijo na mão. Para começar pode, por exemplo, abrir as portas à Ryanair. No dia em que isso acontecer, a low-cost irlandesa deixa de fazer do Porto a principal porta de entrada, gerando um desequilíbrio turístico ainda mais acentuado a favor da capital. A Ryanair não vai manter 37 destinos em direcção ao Porto se puder aterrar também em Lisboa.

Portanto, num primeiro momento os franceses podem apostar em baixar as taxas para as low-cost e os incautos aplaudirão. Todavia, a prazo, gerarão a necessidade de um novo aeroporto através do aumento de passageiros. Quando isso acontecer, a Vinci (certamente com os seus amigos da Mota-Engil) monta um apetecível sindicato de construção (a sua especialidade) e financiamento (com bancos parceiros). A obra do século em Portugal. Bingo! O Estado português será certamente chamado a dar avais e a negociar com a União Europeia fundos estruturais para a nova cidade aeroportuária de Alcochete. Bingo! A Portela ficará livre para os interesses imobiliários ligados ao Bloco Central que sempre existiram para o local. Bingo! Mas isto não fica por aqui porque não se pode mudar um aeroporto para 50 quilómetros de distância da capital sem se levar o comboio até lá. Portanto, é preciso fazer-se uma ponte ferroviária para ligar Alcochete ao centro de Lisboa.

E já agora, com tanto trânsito, outra para carros (ou em alternativa uma ponte apenas, rodoferroviária). Surge portanto e finalmente a prevista ponte Chelas-Barreiro (por onde, já agora, pode passar também o futuro TGV Lisboa-Madrid). Bingo! E, já agora: quem detém o monopólio e know-how das travessias do Tejo? Exactamente, a Lusoponte (Mota-Engil e Vinci). Que concorrerá à nova obra.

Mas, mesmo que não ganhe, diz o contrato com o Estado, terá de ser indemnizada pela perda de receitas na Vasco da Gama e 25 de Abril por força da existência de uma nova ponte. Bingo! Um destes dias acordaremos, portanto, perante o facto consumado: o imperativo da
construção do novo grande aeroporto de Lisboa, em Alcochete, a indispensável terceira travessia sobre o Tejo, e a concentração de
fundos europeus e financiamento neste colossal investimento na capital. O resto do país nada tem a ver com isto porque a decisão não é política, é privada, é o mercado...

E far-se-á. Sem marcha-atrás porque o contrato agora assinado já o previa e todos gostamos muito de receber três mil milhões pela ANA, certo?
O casamento resultará nisto: se correr bem, os franceses e grupos envolvidos ganham. Correndo mal, pagamos nós.
Se ainda estivermos em Portugal, claro.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Saint-Malo Grande Marée 2014 Bretagne Sturmflut Storm Tide M

Pebble Beach Concours d'Elegance 2013

Ditos Populares

1 - O cigarro adverte:
"o governo faz mal à saúde!"

2 - Não roube,
“o governo detesta concorrência.”

3 - Errar é humano.
“Culpar outra pessoa é política.”

4 - Autarcas portugueses
"São os mais católicos do mundo. Não assinam nada sem levar um terço.

5 - Se bem que…
"o salário mínimo deveria chamar-se gorjeta máxima".

6 - Feliz foi Ali-Babá que:
"não viveu em Portugal e só conheceu 40 ladrões!!!..."

7 - Não deixe de assistir
"ao horário político na TV:
Talvez seja a única oportunidade de ver políticos portugueses em "cadeia
nacional".

8 – O maior castigo
"para quem não se interessa por política é que será governado pelos que se
interessam."

9 - Os políticos
"são como as fraldas... Devem ser trocados com frequência, e sempre pelo
mesmo motivo... (Eça de Queirós)

10 - Os líderes
"das últimas três décadas ou sucedem a si próprios ou então criam clones
dos seus tiques."

11 - Os partidos
" tomaram conta do Estado e puseram o Estado ao seu serviço."

12 - A frase do dia é de Alberto João Jardim:
- O que penso sobre o aborto?!...
- Considero-o um péssimo Primeiro-ministro e está a governar muito mal o
País.

13 - Notícia de última hora!!!
- “Fiscais da ASAE, (brigada de inspecção da higiene alimentar), acabam de
encerrar a Assembleia da República.“
Motivo: Comiam todos no mesmo tacho!

14 – Bom para Portugal!!!!!
"Sou totalmente a favor do casamento gay entre os políticos.
Tudo que possa contribuir para que eles não se reproduzam é bom para o
país..."

15 - Candidatos:
"Antigamente os cartazes nas ruas, com rostos de criminosos, ofereciam
recompensas;
hoje em dia, pedem votos".

16 - País desenvolvido:
"não é onde o pobre tem carro, é onde os políticos usam transporte
público".

17 - Austeridade é quando
"o Estado nos tira dinheiro para pagar as suas contas até deixarmos de ter
dinheiro para pagar as nossas".

Frases impagáveis do Barão de Itararé


Criador do jornal “A Manha”, o Barão ridicularizava ricos, classe média e pobres. Não perdoava ninguém, sobretudo políticos, donos de jornal e intelectuais.

Ele não era barão, é claro. Mas deu-se o título de nobre e nobre se tornou. O primeiro nobre do humor no Brasil. Debochava de tudo e de todos e costumava dizer que, “quando pobre come frango, um dos dois está doente”. Ele é um dos inventores do contra-politicamente correto.

Há muito que o gaúcho Apparício Fernando de Brinkerhoff Torelly, o Barão de Itararé (1895-1971) merecia uma biografia mais detida. Em 2003, o filósofo Leandro Konder lançou “Barão de Itararé — O Humorista da Democracia” (Brasiliense, 72 páginas). O texto de Konder é muito bom, mas, como é uma biografia reduzida, não dá conta inteiramente do personagem, uma espécie de Karl Kraus menos filosófico mas igualmente cáustico.

Quatro anos depois, o jornalista Mouzar Benedito lançou o opúsculo “Barão de Itararé — Herói de Três Séculos (Expressão Popular, 104 páginas). É ótimo, como o livrinho de Konder, mas lacunar. No final, há uma coletânea das melhores máximas do humorista, que dizia:

“O uísque é uma cachaça metida a besta”.

O que se leva desta vida é a vida que a gente leva.

A criança diz o que faz, o velho diz o que fez e o idiota o que vai fazer.

Os homens nascem iguais, mas no dia seguinte já são diferentes.

Dizes-me com quem andas e eu te direi se vou contigo.

A forca é o mais desagradável dos instrumentos de corda.

Sábio é o homem que chega a ter consciência da sua ignorância.

Não é triste mudar de ideias, triste é não ter ideias para mudar.

Mantenha a cabeça fria, se quiser ideias frescas.

O tambor faz muito barulho, mas é vazio por dentro.

Genro é um homem casado com uma mulher cuja mãe se mete em tudo.

Neurastenia é doença de gente rica. Pobre neurasténico é malcriado.

De onde menos se espera, daí é que não sai nada.

Quem empresta, adeus.

Pobre, quando mete a mão no bolso, só tira os cinco dedos.

O banco é uma instituição que empresta dinheiro à gente se a gente apresentar provas suficientes de que não precisa de dinheiro.

Tudo seria fácil se não fossem as dificuldades.

A televisão é a maior maravilha da ciência a serviço da imbecilidade humana.

Este mundo é redondo, mas está ficando muito chato.

Precisa-se de uma boa dactilógrafa. Se for boa mesmo, não precisa ser dactilógrafa.

O fígado faz muito mal à bebida.

O casamento é uma tragédia em dois actos: um civil e um religioso.

A alma humana, como os bolsos da batina de padre, tem mistérios insondáveis.

Eu Cavo, Tu Cavas, Ele Cava, Nós Cavamos, Vós Cavais, Eles Cavam. Não é bonito, nem rima, mas é profundo…

Tudo é relativo: o tempo que dura um minuto depende de que lado da porta do banheiro você está.

Nunca desista do seu sonho. Se acabou numa padaria, procure em outra!

Devo tanto que, se eu chamar alguém de “meu bem”, o banco toma!

Viva cada dia como se fosse o último. Um dia você acerta…

Tempo é dinheiro. Paguemos, portanto, as nossas dívidas com o tempo.

As duas cobras que estão no anel do médico significam que o médico cobra duas vezes, isto é, se cura,
cobra, e se mata, cobra.

O voto deve ser rigorosamente secreto. Só assim, afinal, o eleitor não terá vergonha de votar no seu candidato.

Em todas as famílias há sempre um imbecil. É horrível, portanto, a situação do filho único.

Negociata é um bom negócio para o qual não fomos convidados.

Quem não muda de caminho é trem.

A moral dos políticos é como elevador: sobe e desce. Mas em geral enguiça por falta de energia, ou então não funciona definitivamente, deixando desesperados os infelizes que confiam nele.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Mãe é mãe , né ?


Esta senhora, Ruth Moreira, diz o que muitos brasileiros gostariam de dizer. Ela expressou aquilo que todos os brasileiros decentes sentem...

Carta de uma senhora de 84 anos ao "Estadão", nesse final de semana...

Estou com vergonha do Brasil. Vergonha do governo, com esse impatriótico,
antidemocrático e antirrepublicano projeto de poder.
Vergonha do Congresso rampeiro que temos, das Câmaras que dão com uma mão
para nos surrupiar com a outra, políticos vendidos a quem dá mais.
Pensar no bem do País é ser trouxa.

Vergonha do dilapidar de nossas grandes empresas estatais, Petrobrás,
Eletrobrás e outras, patrimônio de todos os brasileiros, que agora estão a
serviço de uma causa só, o poder. Vergonha de juízes vendidos. Vergonha de
mensalões, mensalinhos, mensaleiros. Vergonha de termos quase 40 ministros e
outro tanto de partidos a mamar nas tetas da viúva, enquanto brasileiros
morrem em enchentes, perdendo casa e familiares por desídia de políticos, se
não desonestos, então, incompetentes para o cargo. Vergonha de ver a
presidente de um país pobre ir mostrar na Europa uma riqueza que não temos
(onde está a guerrilheira? era tudo fantasia?).

Vergonha da violência que impera e de ver uma turista estuprada durante
seis horas por delinquentes fichados e à solta fazendo barbaridades,
envergonhando-nos perante o mundo. Vergonha por pagarmos tantos impostos e
nada recebermos em troca - nem estradas, nem portos, nem saúde, nem
segurança, nem escolas que ensinem para valer, nem creches para atender a
população que forçosamente tem de ir à luta.

Vergonha de todos esses desmandos que nos trouxeram de volta a famigerada inflação.

Agora pergunto: onde estão os homens de bem deste país?

Onde está a Maçonaria? OAB? CNBB? LYONS? Onde estão os que querem lutar por um Brasil melhor?

Porque os congressistas, ao inves de instituirem Pena de Morte para assassinos e estrupadores, lhes concedem Bolsa Presidiario?

Enquanto isso, grande parte do povo brasileiro, trabalha honestamente, pra ganhar menos do que aqueles que mataram e estruparam.

Isso, somente estimula a marginalidade!

Estou com muita vergonha do Brasil!

Por que tantos estão calados? Tenho 84 anos e escrevo à espera de um despertar que não se concretiza.

Até quando isso vai continuar? Até quando veremos essas nulidades que aí estão sendo eleitas e reeleitas?

Estou com muita vergonha do Brasil.

RUTH MOREIRA

  http://../undefined/compose?to=ruthmoreira@uol.com.br

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Os 4 superpoderes do cogumelo

Conheça os benefícios do poderoso cogumelo
Por Débora Lublinski




Conheça os 4 poderes do shiitake e do shimeji

Poder número 1: activa o botão da saciedade e diminui a fome
Dependendo da receita, um prato à base de shiitake ou shimeji pode ser considerado para lá de light. O alimento soma apenas 35 calorias, em média, para uma porção generosa de 100 gramas, 1 xícara e meia de chá ­- um valor menor que a metade da mesma quantidade de kani, por exemplo, que já é considerado pouco calórico. "Sem falar que o sabor intenso dele aciona uma espécie de centro de recompensa do nosso sistema nervoso. Ativado, esse centro manda uma mensagem de saciedade ao cérebro", explica Vanderlí Marchiori, nutricionista de São Paulo. Mas atenção: para conservar o baixo valor calórico do cogumelo não vale banhá-lo na manteiga (troque-a por uma colher de chá de margarina light) nem regar o risoto com uma lata de creme de leite.

Poder número 2: garante tanta proteína quanto a da carne vermelha (e engorda menos!)
Ele contém vitaminas, fibras e minerais, mas é o alto teor proteico o carro-chefe nutricional do cogumelo. Dá para dizer que quatro colheres de sopa de shiitake equivalem a um bife de carne vermelha pequeno. Tanto o shiitake como o shimeji contêm uma composição privilegiada de aminoácidos essenciais, aqueles nutrientes fundamentais para o metabolismo funcionar a pleno vapor e que o nosso corpo não sintetiza sozinho. Outra grande vantagem dele sobre a carne está na baixa quantidade de gorduras. Enquanto 100 gramas de contrafilé têm cerca de 13 gramas de lipídios, a mesma quantidade de cogumelo não ultrapassa um grama de gordura. Aí, não importa se você é fã da proteína para ganhar músculos ou se quer emagrecer comendo menos carboidrato, o ponto vai para o cogumelo.

Poder número 3: recruta o exército de defesa do organismo e previne a gripe e o câncer
Estimular o sistema imunológico está entre os principais benefícios terapêuticos dos cogumelos shimeji e shiitake e, só por isso, já podem ser considerados alimentos mais do que funcionais. Essa missão fica a cargo de uma substância chamada lentinan. "Segundo estudos da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, o lentinan seria capaz de estimular o funcionamento dos macrófagos, células responsáveis pela produção da interleucina, outra substância relacionada ao combate da gripe e de outras infecções, até mesmo as causadas por doenças crônicas como hepatite e Aids, além de prevenir o aparecimento de tumores cancerígenos", constata Jocelem Mastrodi Salgado, professora titular de nutrição da Escola Superior de Agricultora Luiz Queiroz (ESALQ/USP), em Piracicaba, interior de São Paulo.

Poder número 4: afina o seu sangue e afasta o mau colesterol
Ao lado de uma lista que inclui a cevada, o farelo de arroz, a alga marinha e o chá verde, os pesquisadores apontam o shitake e o shimeji como alimentos capazes de proteger o organismo contra doenças ligadas ao coração. Entre elas, o colesterol alto, a hipertensão, o enfarte e o diabetes. São duas as substâncias responsáveis pela tarefa: a eritadenine, que diminui a agregação de gordura no sangue (e que, em excesso, entope as artérias) e as betaglucanas, fibras que ajudam no controle do mau colesterol. Não é à toa que os chineses chamam os cogumelos de tônico da longevidade e os utilizam, há muitos anos, secos ou na forma de extratos como medicamentos para tratar o corpo e viver cada vez melhor.

Il Divo - performing "Tonight" on BBC1 - 2013.11.24

O alentejano e o muçulmano

Um muçulmano durante o período do Ramadão senta-se junto a um alentejano no voo Lisboa - Funchal.
Quando o avião descola começam a servir as bebidas aos passageiros.
O alentejano pede um tinto de Borba (reserva).
A hospedeira depois de servir o vinho pergunta ao muçulmano se quer beber alguma coisa.
Responde este com ar ofendido:
- Prefiro ser raptado e violado selvaticamente por uma dezena de putas da Babilónia antes que uma gota de álcool toque os meus lábios.
O alentejano engasgando-se, devolve rapidamente o copo de tinto à hospedeira e diz:
- Eu também prefiro. Não sabia que se podia escolher!

James Taylor - You've Got A Friend

Canción "LOS NIÑOS de SIRIA"

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Um pungente plano . . . Augusto Canetas

Caro Dux , venho na propriedade racional do pensamento admirável , carpir o teu desmesurado , surreal , exemplar plano , ou seja , exuberante praxe da desgraça na areia do ódio , ou do óbito ? Desculpa , talvez esteja amnésico .

Caríssimo , quantos anos tens ? Em que dia nasceste ? Mataste um gato preto por ventura ? Dizem os antigos , que quem mata um gato preto tem sete vidas tolhidas ! - há casos de seis - Lamentável azar , má sorte a tua ! Façanhas da vida ! Pois , quando a cabeça não tem juízo , a consciência padece !

Vou-te contar uma pequena história : - Quando terminei a minha instrução primária – quarta classe – o meu sonho era estudar , e , pensando em segurar essa quimera , fiz admissão aos liceus . Não , nem me interessa saber se isto te diz alguma coisa , como por exemplo , uma regra três simples . Mas , moral da narrativa ; quando cheguei a casa com a ombreira aprovada , levei um enxerto de porrada do meu pai , com um cinto , por me ter demorado algum tempo ! Sabes , um daqueles à lavrador , à moda antiga com fivela e tudo ! Aí confessei-me ; vou alistar-me nos fuzileiros – 1966 – e vou para a guerra colonial , e aos vinte anos estava no Leste - pântano 24 meses - de Angola . Sabes porquê ? Admito a tua inteligência , calculo o teu agnosticismo .

Portanto não deixes que a tua consciência viva permanentemente agoniada . . . eu no teu lugar , porque azar qualquer um tem , aos familiares e amigos daqueles , daqueles que tu sabes muito bem . . . rogava desculpas , implorava arrependimento , expunha a narrativa . . . prometia que não voltava a fazer outra , e que foi uma coisa precipitada . Porque também sofres . Com certeza que se o fizeres , serás perdoado e voltarás a ser livre novamente . Já agora , suplica o apelo a todos os Duxs como tu , que sejam tolerantes daqui para a frente , vai por mim e seremos amigos . . .

Também te afianço , se não estimares este abraço , cá se fazem cá se pagam , e a terra será hostil ao teu eterno descanso .

Victory Andre Rieu BOND

Toni Braxton - Spanish Guitar