No
rasto das sombras
há um corpo
onde a tua boca mora
há
olhos que te fitam
e invocam
o teu rosto que brilha
entre as poeiras esmorecidas
e o fumo adormecido
da vontade (in)conformada de te sentir além
sou
(serei)
água turva
que respira a terra do teu ser
língua onde as palavras já não moram
silêncio presente na tua alma
a cruel existência dos meus dias
sem ti
o canto das aves permanece calado
como acorde errado...meu amor, meu amor!
Ⓜ mariAna
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