sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025
OBAMA E BIDEN, AGORA TRUMP...
Filipe Rua
Muita gente indignada com o que parece o desfecho da guerra dos EUA, Inglaterra e braço armado NATO.
É mesmo assim. Também não seria de esperar outra coisa dos EUA que foi e é o comando! Fosse quem fosse o presidente, o calendário feito pelo Pentágono, muito provavelmente o tiro na orelha de Trump, fazia parte do cronograma. Nunca mais se ouviu falar do assunto...
Todos os desenvolvimentos futuros, pelo que já estava a acontecer no terreno, um ano e meio a NATO levar porrada da Rússia, e tudo se agravou com o lançamento sobre Kiev do tal Oreshenik que o ocidente nem se atreve a citar o nome. Ficaram sem pinga de sangue.
Quais 100 mil militares da Inglaterra e 50 mil da França prontos para ir para a Ucrânia assegurar a paz!?
Calados que nem rato,s à espera que o perigo se afaste. Trump fala em terras raras da Ucrânia para pagar o investimento falhado. A UE veio ontem piamente dizer, então nós Xerife
Trump?
Macron deve estar doente ou numas termas algures por aí...
Toda a guerra foi calculada para vergar a Rússia e torná-la um estado falhado como foi na Jogoslávia.
Os EUA, que prepararam o assalto à Rússia com o serviçal Zelenski, pronto para tudo, mais o braço armado NATO, com os aprendizes da UE, à espera de comer os despojos, como hienas se lambendo esperando que o leão se afaste, para repartir o que ele deixar depois de saciado.
A Rússia de Putin não vai deixar passar esta oportunidade de acabar com uma guerra, onde a Rússia perdeu centenas de milhares de vidas, que os EUA prepararam, com o presidente Obama, e no terreno Biden e seu filho, assessorados por Victoria Nuland, preparando a Maiden no golpe de estado em 2014 contra o presidente eleito democráticamente Viktor Yanukhovitch.
Não podemos esquecer como tudo começou.
A Zelenski, dirão os EUA, que lhes pagaram para isso.
A Rússia não pode permitir que mais uma vez se deixe enganar como foi com Gorbatchev, a NATO, nem uma polegada para leste, quando já vão em 16 países.
Os acordos de Minsk foram para armar a Ucrânia contra a Rússia, como disse Angela Merkel, as negociações de Istambul um mês depois de começarem a guerra, foram para afastar os cerca de 100 tanques russos à porta de Kiev.
Parar a ofensiva russa agora seria mais um risco enorme para o Kremlin que não tem em quem confiar no ocidente.
Se a guerra vai parar? Vai. Mas a Rússia terá que usar de todos os cuidados para que mais uma vez não tenha que recomeçar.
A Rússia continua a não ter com quem negociar do lado da Ucrânia. A Rússia não permitirá que a NATO meta soldados na Ucrânia, por muito que venham agora as marionetes de Trump na Europa, a saltitar estamos aqui, como Marques Mendes em Portugal de volta do seu querido Almirante.
Três meses para chegar a um acordo final? Não acredito.
Em nove de Maio a Rússia fará um grande desfile militar de Vitória e afirmação da Federação Russa como herdeira da Vitória da grande guerra patriótica? Sim fará.
Certamente o grande dissuasor ORESHENIK estará lá para dizer ao ocidente deixem nos em paz, que a Rússia fará o mesmo.
A capitulação dos EUA e NATO, embora a Rússia não fale nisso, é uma grande derrota que obrigatóriamente levará ao desenho de uma ordem internacional em moldes diferentes que talvez não conte com Guterres.
Estará Guterres a tomar balanço contra o Almirante?
O mundo multipolar, com este empurrar da Rússia do cão a ladrar à sua porta, parafraseando Papa Francisco, está a avançar com um país da lusofonia no comando dos BRICS, o Brasil, e com Portugal que poderia estar no coração deste mundo novo, não! Está na cauda com António Costa e Durão Barroso de rabejadores.
Mark Rutte, Kala Kajas, e outros cães de fila só têm que se sentar à frente de Trump, abanando o rabo à espera das suas racções.
Por uma terra sem amos!
Liberdade e democracia!
Na política, só a esquerda é patriótica!
Paz, paz, paz, sem esquecer o martirizado povo da Palestina à espera do seu estado Nação, da sua Pátria milenar.
terça-feira, 28 de janeiro de 2025
. . . e o servilismo português continua . . . sempre na linha da frente !
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Filipe Rua
UM MUNDO NOVO VEM AÍ!
O século passado, foi treino e ensaio geral, para o fim do império do dólar e do comando militarista dos EUA Inglaterra, Israel e NATO.
Foi também o fim da URSS e do unipartidarismo numa pluralidade que se julgava como motor da sociedade que não vingou.
Na unidade dialética não há direita sem esquerda, nem esquerda sem direita, assim como a unidade e a luta dos contrários trás novas dinâmicas sociais e científicas.
Foi essa compreensão do mundo e das sociedades e nações, que nos trouxeram novidades, apanhando de surpresa, o velho mundo decrépito e caduco, bem representado por Biden, e agora Trump, completamente desfasados dos novos tempos.
Este milénio, foi marcado com o discurso de Munique em fevereiro de 2007, por Vladimir Putin, e a aliança estratégica da Rússia com a China, a formação dos BRICS, agora com uma dimensão capaz de responder, às grandes preocupações da humanidade como um todo, e não apenas só as oligarquias dominantes.
É neste quadro, que agora vem o secretário geral da NATO, a mando do patrão Trump, exigir aumento do orçamento da NATO, às custas de salários, pensões, educação, saúde e habitação, para assegurar o poder perdido na Ucrânia, com uma tentativa de congelar o conflito, até terem supremacia militar, na tentativa de destruir e ocupar a Rússia e a Ásia, depois das derrotas do século passado, numa tentativa de reconstruir o colonialismo da desumana escravatura.
A verdade é que viram tarde demais!
O novo e continuado alargamento dos BRICS, irá provar e garantir esse mundo multipolar, em condições de igualdade entre nações, que vão pedindo a sua adesão a um projeto que é já um sucesso representando mais de 50% da humanidade.
O velho mundo decrépito e senil cuja figura de estilo, Biden, foi a sua máxima expressão, está presente no actual desenvolvimento dos países da América latina, agora mais soltos das amarras do colonialismo secular iniciados no século XV, mas com uma diversidade comercial e desenvolvimento, que o ocidente capitaneado por Trump e o dólar, já não dominam na sua plenitude.
"A estrela do oriente trará reis magos" pacientes, dará Jerusalém à pátria palestiniana, e prosseguirá o seu caminho na melhor distribuição da riqueza, da liberdade, do amor e da democracia, contra a milenar escravidão de corsários e piratas das dinastias europeias, bem visível nos últimos cinco séculos até aos nossos dias.
Liberdade e democracia!
Por uma terra sem amos!
A paz pelo futuro da humanidade!
Para que não nos esqueçamos deixo duas fotos do domínio e servilismo português.
A DEMOCRACIA DO ABSURDO!

A DEMOCRACIA DO ABSURDO!
Não há Democracia sem povo
Mas… o povo deixou de se preocupar com a Liberdade e a Democracia... porque não está esclarecido e não sabe intervir em sua própria defesa.
Por isso... por ignorância e formatação, aceita as piores patranhas dos mercenários da palavra e da imagem e o que lhes dizem pelos meios da mentira organizada e controlada.
- Aceita o avanço do fascismo passivamente e é cúmplice por ausência de atitude no genocídio sionista do povo da Palestina.
- E a morte de tantos milhares da guerra na Europa, feita por encomenda por quem nos USA.
- Apoia, alimenta e paga a guerra de destruição da Europa e da sua Economia em favor de quem nos oprime, coloniza e impõe as regras.
- Acredita piamente nas mentiras mais sórdidas inventadas e feitas por mercenários comprados na comunicação social atolada de fascistas.
- Aceita e venera a riqueza dos muito ricos, porque ainda sonha vir a ser… também rico - Os sonhos não custam dinheiro... pode até sonhar acordado a vida toda.
- Apoia e vota, repetidamente em ladrões e corruptos que fazem carreira profissional na política para enriquecerem.
- Reage de forma irracional e politicamente por preconceito criado e inculcado pelas técnicas mais perversas e sujas na políticas social de massas … e sem saberem porquê, aceitam a manipulação de são a principal vitima.
- Defendem até... os que na vida política se servem do povo para os enganar e trair em seu nome e depois se venderem aos interesses estrangeiros perversos e obscuros relacionados com a Alta política supra nacional, dirigida contra os povos, por políticos sem escrúpulos e psicopatas e criminosos sociais no sistema que fazem e apoiam as guerras para dominarem no mundo.
- Descaradamente - são apoiantes dos Estados Unidos apesar de hoje já saberem ser o maior inimigo da Europa e dos europeus.
- Não sabem porquê… mas não se preocupam nem compreendem a importância que tem para si a conquista das liberdades democráticas e porque só elas… possibilitam melhores condições de vida e de trabalho… E absurdamente, caminham como gado… que enganado segue sem saber... para o abate.
- E aceitam sem resistência esta miséria que lhes dá o capitalismo neoliberal mais radical e desumano de sempre e acham até… que a culpa não é do sistema… que enriquece e concentra as riquezas do mundo e do trabalho em alguns e empobrece a todos… ou quase todos e acham mesmo, que a culpa é do regime democrático e das liberdades conquistadas em abril… e culpam injustamente os emigrantes… que no presente, são o bode expiatório das suas necessidades adiadas e frustrações acumuladas!
Perante esta realidade bem evidente - Que esperam venha acontecer?
AINDA ACREDITAM?
A democracia também está às vezes presente, no funcionamento democrático interno em certos partidos… Mas quem ganha nunca é o povo… são sempre as Elites dos partidos… os doutores carreiristas - Só nos partidos revolucionários… é possível, ganharem as vanguardas - Os melhores filhos do povo!
- Mas a democracia nas sociedades modernas está fundamentalmente associada à importância e capacidade cultural da compreensão da coisa pública e da política como processo de mudança na luta organizada do povo unido, em torno de lideranças competentes e sérias, capazes de esclarecer e mobilizar o povo para lutar, resistir e vencer!
António Jorge - editor livreiro e aprendiz de feiticeiro
Porto e Luanda
Chamaram-nos 'Negacionistas', 'Chalupas', 'Dementes', etc. Pelo facto, esses nomes nunca me incomodaram o que me incomoda são esses assassinos ainda estarem sem julgamento!
A CENSURA DAS REDES SOCIAIS E A MANIPULAÇÃO DA IMPRENSA: A HIPOCRISIA DOS FALSOS DEFENSORES DA LIBERDADE
A censura imposta pelas grandes plataformas de redes sociais durante a pandemia de COVID-19 foi um dos episódios mais graves de limitação da liberdade de expressão nos tempos modernos. Durante esse período, assistimos a um bloqueio sistemático de contas, à remoção de conteúdos e até ao banimento de utilizadores que ousaram questionar a narrativa oficial sobre o vírus, os confinamentos e, sobretudo, as vacinas.
Médicos, cientistas, jornalistas e cidadãos comuns que levantaram dúvidas ou apresentaram estudos divergentes foram silenciados, acusados de espalhar desinformação, mesmo quando os seus argumentos se baseavam em evidências científicas ou simplesmente no direito ao debate. As redes sociais, em conluio com governos e entidades supranacionais, assumiram o papel de árbitros da verdade, decidindo unilateralmente o que podia ou não ser discutido.
O mais grave é que, com o passar do tempo, muitas das chamadas "teorias da conspiração" que foram censuradas revelaram-se legítimas preocupações. Hipóteses sobre a origem laboratorial do vírus, os riscos de efeitos adversos das vacinas e a ineficácia de certas medidas restritivas, antes tratadas como desinformação, acabaram por ganhar reconhecimento em estudos posteriores.
No entanto, essa censura não foi um fenómeno isolado das redes sociais. Os órgãos de comunicação social, dominados por jornalistas e comentadores alinhados com a ideologia dominante, colaboraram ativamente na construção e na manutenção da narrativa oficial.
Recusaram-se a dar espaço a vozes discordantes, ridicularizaram especialistas que apresentavam visões alternativas e, em muitos casos, funcionaram como autênticos veículos de propaganda do politicamente correto. A imprensa, que deveria ser um pilar da liberdade e do pluralismo, tornou-se um instrumento de controlo da opinião pública, servindo os interesses de quem está no poder.
A censura digital e a manipulação mediática não foram apenas um atentado contra a liberdade de expressão; foram também uma afronta à ciência e ao próprio espírito democrático. Ao impedir o debate, impôs-se uma única visão como verdade absoluta, violando o princípio fundamental da ciência: a dúvida e a contestação.
Agora, os mesmos que participaram nessa ofensiva contra a liberdade de pensamento vêm discursar sobre a importância de defender a democracia e a liberdade de expressão. Políticos, jornalistas e líderes institucionais que antes incentivaram ou compactuaram com o silenciamento de vozes discordantes apresentam-se como os novos defensores da liberdade.
A hipocrisia não poderia ser maior.
O avanço de lideranças conservadoras e a crescente rejeição das políticas progressistas são um reflexo do cansaço das populações face a este autoritarismo disfarçado de preocupação com a "desinformação".
O povo não esquece o que aconteceu. A censura e a manipulação mediática serviram apenas para expor a incoerência e o totalitarismo dos que se dizem democratas, mas que apenas aceitam a liberdade de expressão quando lhes convém.
Se a democracia e a liberdade devem realmente ser defendidas, que o sejam para todos, e não apenas para aqueles que seguem a cartilha ideológica do politicamente correto.
A verdade não precisa de censura para se sustentar.
JL BRAGA
A Investigação que Muda a Pandemia (Nota minha: afinal, os “negacionistas” sempre tinham razão...)

Isabel Conde
23 de dezembro de 2024 ·
A Investigação que Muda a Pandemia
(Nota minha: afinal, os “negacionistas” sempre tinham razão...)
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Passaram quase cinco anos desde um dos momentos mais traumáticos que, como sociedade globalizada, nos calhou viver. E parece que essa experiência tão funesta da pandemia da Kobid-19 foi profundamente enterrada. Passado o problema, o melhor é esquecer o terrível: a vida continua. Por estas alturas, ninguém quer nova informação que o faça parecer infantil, medroso, crédulo, ou mesmo como alguém de vontade fraca e manipulável.
Ora bem, esta introdução surge a propósito do relatório “AFTER ACTION REVIEW OF THE COVID-19 PANDEMIC: The Lessons Learned and a Path Forward” (1º comentário), publicado no passado dia 2 de Dezembro de 2024 pela Câmara de Representantes do Congresso dos EUA. Durante dois anos, o Subcomité Especial para a Pandemia de Coronavírus levou a cabo a investigação mais exaustiva realizada até à data: entrevistas e depoimentos de responsáveis e gestores, documentos administrativos e farmacêuticos, cartas de investigação e revisão de mais de um milhão de páginas de documentação... que alteram radicalmente a narrativa que tínhamos da pandemia.
Segundo este relatório de mais de 500 páginas, eis aqui uma sucinta listagem de alguns conhecimentos que devemos actualizar no nosso disco duro em concordância com os factos:
1 – A origem mais provável do vírus Kobid-19 foi uma fuga do laboratório de Wuhan, descartando-se o contágio de origem animal e voltando assim à primeira versão de 2019. Foi e é um vírus criado pelo homem, que aponta para uma experiência de ganho de função financiada pelos EUA.
2 – A obrigatoriedade do uso de máscaras não provinha de uma evidência científica concludente para a prevenção da doença, enquanto que o distanciamento social de “metro e meio”, que fechou escolas e pequenas empresas em todo o país, foi uma medida arbitrária também não baseada na ciência; para maior ironia, o Dr. Fauci testemunhou que esta medida “simplesmente surgiu”, assim sem mais.
3 - Sobre os confinamentos: os confinamentos domiciliários prolongados provocaram um “dano incomensurável” não só à economia, mas também à saúde mental e física dos cidadãos, com um efeito particularmente negativo nas pessoas mais jovens (especialmente nas raparigas adolescentes).
4 - Contrariamente ao prometido, a vacina da Kobid-19 não impediu a propagação nem a transmissão do vírus e a sua aprovação seguiu um prazo arbitrário, apesar dos avisos científicos sobre a probabilidade de eventos adversos. Foi uma decisão política, não sanitária, pelo que a sua obrigatoriedade (e o passaporte sanitário) não tiveram respaldo científico, causando mais danos do que benefícios. Não se informou adequadamente sobre as lesões que originava, o que deteriorou a confiança pública na segurança das vacinas. A imposição a cidadãos saudáveis violou as liberdades individuais e desconsiderou a liberdade médica. Além disso, a Administração não tem sido eficiente, justa nem transparente no tratamento das reclamações relacionadas com as lesões causadas.
5 - Para conseguir lançar no mercado e implementar a inoculação da vacina experimental como único meio de controlo da doença, os responsáveis pela saúde pública participaram num esforço coordenado para ignorar a imunidade natural, assim como desqualificaram outros fármacos eficazes contra a doença.
6 - Exerceu-se a censura sobre informações não oficiais relacionadas com a pandemia: os responsáveis pela saúde pública frequentemente desinformaram por meio de mensagens contraditórias, reacções viscerais e demonizações (por exemplo, a fuga laboratorial ou as vacinas). Por sua vez, a Administração empregou métodos antidemocráticos e provavelmente inconstitucionais, incluindo pressão sobre as empresas de redes sociais para censurar conteúdos.
7 – Houve falta de eficácia e de transparência na utilização de fundos dos contribuintes e dos programas de ajuda criados para abordar a pandemia de coronavírus, tendo-se cometido corrupção, fraudes e abuso de forma generalizada.
8 – A resposta da OMS à pandemia de Kobid-19 foi um “fracasso rotundo” e com o seu Tratado de Pandemias, de carácter prospectivo e vinculativo, pode prejudicar a soberania de um país como os EUA.
A listagem de factos a actualizar poderia continuar. Quem quiser pode ler o relatório (versão em espanhol no 2º comentário). Para encerrar o texto sobre um tema que não deveria prescrever, três reflexões:
Cabe perguntar por que é que em Espanha, cinco anos após o ano zero, não se realiza uma investigação e avaliação rigorosa e em profundidade da gestão da pandemia, ao estilo dos EUA. Mortes, pânico, restrição de direitos fundamentais, coerção médico-institucional, situação colectiva de histeria, medo, ansiedade ou o que se dirá marcaram atitudes e comportamentos cujas consequências ainda hoje se fazem sentir numa certa fratura social, na economia, no estado mental, na saúde dos doentes de Kobid-19 e dos vacinados contra a Kobid-19, na desconfiança nas instituições, etc. Para além da assunção de responsabilidades, a investigação servirá para corrigir erros e assinalar sucessos em caso de uma futura pandemia.
Segunda. O que eram boatos e fake news de muitos dos rotulados como negacionistas estão agora alinhados com factos comprovados. A partir de agora, como cidadãos, deveríamos ouvir outras vozes e outros âmbitos, mesmo que não concordem com a narrativa do Estado, dos meios de comunicação social tradicionais, com os verificadores de factos, com a maioria da sociedade ou com a nossa ideologia mais enraizada. E fazê-lo, sempre e em qualquer altura e para qualquer fonte, de forma crítica e distanciada, lembrando que a urgência do medo é a pior conselheira.
Passadas mais de duas semanas da publicação da investigação e dos seus resultados por parte do congresso dos EUA, quase não há repercussão nos meios de comunicação hegemónicos. Só em alguns é descrita de passagem, oferecendo apenas um ou outro ponto relevante, mas inofensivo para a narrativa oficial. Só os meios de comunicação externos ao ecossistema tradicional disponibilizaram a informação de maneira rigorosa e, felizmente, também aqui fica um registo. Esta é a terceira reflexão.
A partir deste ponto, cada um seguirá com a sua vida, mas tal como com o fotograma de O Clube de Combate, já não se poderá deixar de ver daí para a frente o que não se viu.
Sergio Collado
(Jornalista)
20.Dezembro.2024
(Tradução de Isabel Conde)