sábado, 3 de julho de 2021

“PARA VIAJAR BASTA EXISTIR” Da democracia que morreu e do Apartheid que perscruta . . .


Basta existir para viajar, estar consciente, conectado com o Universo, com o Outro.
Basta existir porque não há amarras para o sonho, a imaginação e o pensamento.
E basta existir para pedir explicações e principalmente para exigir que Direitos Humanos inalienáveis sejam honrados sem quaisquer restrições ou excepções.
E não! Para viajar não é preciso ser complacente com a tirania.
É sim urgente lutar contra ela.
Para viajar basta existir e basta dizer NÃO!!
Direitos Cardinais como o Direito à Integridade Física, ao Livre Arbítrio, ao Consentimento Informado, à Livre Circulação e à Liberdade de Expressão, não se restringem nem em Emergência Sanitária.
Isso é mentira. Mais uma, dentre as muitas que vos vêm contando desde há muito e despudoradamente desde há 15 meses.
Restringem-se privilégios não direitos.
Isolam-se doentes não saudáveis.
Protege-se não se abandona.
Educa-se não se discrimina e muito menos se censura.
E jamais, jamais se impõem dispositivos médicos por decreto e sem fundamento científico tampouco se obrigam a actos médicos profiláticos, diagnósticos ou terapêuticos sob pretexto algum.
Sugere-se, aconselha-se, jamais se obriga!
Jamais!
Está difícil de perceberem porque a vossa iliteracia em Saúde é tão gritante quanto vossa a iliteracia em Direito.
Nem sequer as imunizações constantes do Plano Nacional são obrigatórias!
Nem essas!!!
Compreenderam?
Diga a senhora ministra o que disser.
Opinem as eminências pardas mediáticas o que opinarem.
É o que Lei define .
É o que Ciência dita.
Quando uma imunização funciona e, de facto, o É, quem se imunizou está protegido contra o agente alvo e contra os não-imunizado. Por isso não é preciso obrigar.
Sempre assim foi sempre assim será - excepto quando nos mentem em relação ao que nos inoculam.
E atentem que para se obrigar à v@c1n@ção ou a quaisquer outros actos médicos será preciso regredir aos tempos de Josef Mengele e demais atrocidades praticadas nos regimes totalitários estalinistas, maoístas e demais sufixos “istas” cuja repetição não pode ser consentida numa Humanidade que se afirma inclusiva, solidária e compassiva.
E assim é porque a Constituição da Républica Portuguesa, os artigos 156° e 157° do Código do Processo Penal, a Lei do Acto Médico, o Código de Nuremberga, a Declaração de Helsínquia e a Declaração para a Bioética Direitos Humanos o regulam e principalmente o Proíbem!!.
A obrigatoriedade da v@c1naç@o em geral e destas injeções em particular está proibida.
Compreenderam?
Enquanto não atestarem oficialmente o óbito da Democracia e do Estado de Direito, podem criar as Task-force que entenderem que não servirão os propósitos da ditadura a não ser que, a mesma, se assuma de vez.
Até que tal aconteça, não vale tudo.
Ainda não vale tudo.
E não vai valer tudo apenas porque alguns de vós estais borrados de medo e reivindicais a tirania porque nem livres mereceis ser. Cobardes!
Não se certificam inoculações experimentais como salvo conduto para viajar, porque são experimentais e porque contra um vírus que, ao contrário daqueles que são endémicos em algumas partes do globo - como o da Febre Amarela, circula em todos os continentes à semelhança do HIV, dos Influenza A e B do vírus da Hepatite ou mesmo do bacilo de Koch.
Portanto se a diarreia legislativa e o vómito mediático não traduzissem uma ignorância confrangedora e se encerrassem genuína preocupação sanitária, jamais teriam parido um pass-apartheid pois não faz sentido epidemiológico e muito menos humanitário.
O que é pandémico ou está endémico globalmente não se certifica.
Compreenderam?
Nunca a tal se assistiu na modernidade desde os tempos mais negros da História da Medicina. Talvez na Coreia do Norte... podereis sempre emigrar para lá.
Mas até que o decidis fazer, ide estudar, informai-vos e tomai um banho de democracia e de humanismo pois tresandais.
Não se podem discriminar cidadãos por exercerem o seu direito ao Consentimento Informado - o instrumento legal que assegura que o Direito à Integridade Física não é violado por um qualquer tiranete ignorante e mauzinho seja ele uma alta patente militar, um político bem falante, um comentador pseudo-intelectual, politicamente correcto e muito, mesmo muito, imbecil. Sequer por um “especialista” paternalista atolado em conflitos de interesse.
E depois aonde fica a objecção de consciência?
E aonde ficam as contra-indicações médicas, absolutas ou relativas, contra o acto que se pretende regular como obrigatório?
Não se pune o livre exercício de um Direito Inalienável por mais que o mesmo vos incomode.
Compreenderam?
Tenhais consciência do que apregoais, sugeris e estais a reivindicar?
Ide estudar!
Tende vergonha!
E tirai a máscara - a cirúrgica e, principalmente, a da hipocrisia!
Condenais (e muito bem), a discriminação racial, étnica, religiosa, sexual e social.
Encheis a boca com palavras e motos cheios de beleza e grandiosidade.
Defendeis fervorosamente (e bem) a solidariedade, a igualdade e a liberdade. Alguns de vós até tratais o cão como gente - nada a opor!
Haveis condenado o Apartheid porque o racismo e todos o tipo de estigmatização são hediondos. Aplaudo e concordo!
Vindes agora defender o Apartheid Sanitário?!
Já haveis parado para vos escutardes?
Aonde ficaram a vossa memória, a vossa racionalidade, o bom senso e a vossa humanidade?
Cuidado com o que desejais!!
“Para viajar basta existir”!
Ser complacente é perigoso e é um atentado à dignidade humana e principalmente à vossa dignidade - sois invertebrados? Talvez cobaias...
Ignorar os vossos direitos é meio caminho para a subjugação e a porta escancarada para a segregação .
“Para viajar basta existir”!!
E, se ainda tendes uma réstia de hombridade:
Gritai!!!
- Não à Discriminação!
- Não! ao Apartheid!
E mais do que nunca:
- NÃO AO APARTHEID SANITÁRIO!
A minha Liberdade continua com a do outro.
“Nunca, nunca, nunca mais deixaremos esta bela terra voltar a experimentar a opressão de uns e outros. Vamos deixar a liberdade reinar”. Nelson Mandela
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03 de Julho de 2021
Margarida Gomes de Oliveira

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