domingo, 9 de janeiro de 2011

Basta


Como cidadão português, tributário, atesto pela minha honra e pela honra dos meus filhos, ainda com sangue Galaico, dos meus avós e dos meus pais, acusar literalmente, o Senhor Aníbal e o Presidente da República pela teimosia do seu cego desaforo permanente.

Senhor candidato, quinze anos!... Que mais deseja a sua sequiosa natureza? Será que ainda não ganhou o suficiente para o pão? Comprar os medicamentos para a saúde e pagar a renda da casa?

Consta-se que teve um óptimo quinhão dos papéis da “SLN/BPN”?!... Calculo que tivesse dado uns trocos!?...

Porque não se dá por saciado? Porque não dá o lugar a outro? É óbvio, se me perguntarem a quem? Não faço a menor ideia! Efectivamente, não é este o meu paradigma de sociedade. Todavia, “Quem muda Deus o ajuda.” Não é o caso, infelizmente, o demónio assentou patrão.

Não lhe tomo os ares pelos erros e pelos defeitos, porque, águas passadas não esmaga moinho… mas é um facto, ainda existe dirigentes nesta República, herdeiros de práticas déspotas, inteligentes doutores, espertos porta-machados, que continuam a enxergar fugas à responsabilidade! Diz a história, que não é de estranhar, são vícios longinquamente frequentados! A minha admiração é o jeito como o candidato se relaciona com eles: são os quadriláteros, os perpendiculares e horizontais … são os obtusos, os triangulares, os quadrados e os losangos, são os conhecidos, amigos e os demais, religiosamente beatificados… são os “ Freeport”, que minguem é de minguem! O crime, “SLN/BPN e os 5 mil milhões de aflições, que os portugueses fatais têm de pagar”! São os “submarinos”, os carros blindados para combater a consciência da indignação! É a “face oculta”, as “escutas”, a promiscuidade do insucesso “Casa Pia” e a sua facciosa impunidade…

O silêncio é a alma do negócio. Tem fineza, a sua angélica e inconsequente candidatura.

Na parábola da sua última ceia, com Alegre, afirmou; “que é preciso respeitar aqueles que são nossos amigos, que nos emprestam o dinheiro! É preciso trata-los bem, beijar-lhes as mãos! É preciso ajudar os pobrezinhos e as pobrezinhas! É preciso apoiar as criancinhas com falta de pão, coitadinhas! É preciso amparar os idosos com reformas de fome! É preciso dar uma palavra de resignação aos desempregados, que são um milhão num lagar! - “Façam como eu; dou a mão às pessoas, falo com elas onde quer que elas estejam, nos cafés, nas ruas, nos centros de piedade, dou a mão a quem mais precisa”…

Viva os inocentes, viva os humildes, viva a caridadezinha, que são eles o reino de Deus.

Um homem que domina os mais fracos com promessas que não pode, não é um homem, mas sim uma metafórica - alegoria, a atarantar a realidade racional do pensamento de consciência.

Augusto Canetas

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