Superaremos pois só assim o Futuro se cumpre e foi pela superação que a Humanidade aqui chegou.
E porque entendo o perdão como uma decisão desapaixonada e não como um sentimento, talvez um dia decida(mos) perdoar - a alguns pelo menos… talvez, mas mantendo a memória viva e não deixando a lembrança ferir, doer, sequer amargurar. Talvez.
Mas amnistia implica mais que perdão, implica esquecimento. E é precisamente à amnésia que ora apelam (1).
Já sentem o pulsar da revolta e o crescente despertar do torpor.
Temem a Justiça e assim apelam à lamechice das gentes ainda inebriadas.
É a História a repetir-se.
Suplicam por amnistia Hoje para reincidir Amanhã, sob qualquer outro pretexto.
Contudo, misericórdia em excesso é estupidez, na mesma proporção que a tolerância tem como limite a desumanidade e o atentado a direitos inalienáveis ratificados em tratados internacionais firmados, precisamente, contra a amnésia e em prole da Justiça.
Pedem-nos amnistia para a opressão, para os maus-tratos, para o abandono, para a perseguição, para a censura, para a discriminação e para a coerção?
Jamais!
Pedem-nos amnistia para o Terrorismo a pretexto sanitário?
Jamais!
Tiveram escolha apesar da desculpa espúria do “desconhecido”.
Perante o “desconhecido” que, em boa verdade, nunca o foi, poderiam ter escolhido o caminho do humanismo, da verdade, da saúde, da ciência (a verdadeira sem conflitos de interesse mercantilistas e/ou políticos).
E poderiam ter elegido a prudência e assim promover a dialéctica. Mas priorizaram a repressão.
E decidiram pela mentira, pela intimidação, pela mesmerização, por medidas draconianas sem precedentes e inaceitáveis em sociedades livres e democráticas.
Puseram a Ética no lixo.
E alimentaram o excesso de zelo de fantoches incompetentes, medíocres e com tiques totalitários, mergulhando a sociedade em tirania, para deleite dos algozes (que por ela ansiavam) e dos Senhores do Mundo que dela precisam porque terreno fértil para o seu propósito.
Escolheram a destruição do tecido social e da economia.
Escolheram o genocídio directo e indirecto.
- Directo pela inoculação massiva experimental.
- Indirecto pelo atentado sem precedentes à saúde das populações ao condicionarem o acesso aos serviços de saúde; ao coarctarem o convívio social e familiar; ao fecharem os templos, as praias e os jardins; ao fomentarem a má nutrição e o sedentarismo confinando; ao escamotearem medidas profiláticas e terapêuticas com provas dadas optando por amordaçar, abandonar, discriminar e seguir protocolos tecnocratas e potencialmente letais.
Vêm agora falar em Amnistia?
Somos HUMANIDADE não ratos de laboratório tampouco fantoches de feira.
Não amnistiaremos:
- Para que possamos superar a dor e fazer o luto do humanismo perdido.
- Para que não se repita!
- Para que Justiça seja feita - nos tribunais e com brevidade.
Pessoas como nós nunca desistem!
“O mundo mal notará e por pouco se lembrará do que aqui dizemos, mas não poderá jamais esquecer o que aqui se fez." Abraham Lincoln.
1 - https://www.theatlantic.com/.../covid-response.../671879/
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03 de Novembro de 2022
Margarida Gomes de Oliveira
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