sexta-feira, 9 de setembro de 2022

O equivoco gigantesco da mistificação em que vivemos hoje na Europa e no Mundo !


António Jorge


Os perigos reais da repetição violenta de natureza, económica, social e política, em contexto do pós pandemia.
- E que ameaça as liberdades fundamentais.
Depois da primeira guerra, e da morte de milhões pela gripe espanhola, surgiram os ditadores salvadores de pátrias falidas em deriva… primeiro, Benito Mussolini, em Itália, Hitler, na Alemanha, Salazar, em Portugal e Franco em Espanha.
Depois da segunda guerra, foram realizados os julgamentos do tribunal de Nuremberga e a condenação dos fascistas e do Nazismo.
Não houve pandemia… na segunda guerra, porque o exército vermelho venceu o nazismo alemão e abalou o Mundo dos tiranos.
A existência da União Soviética, permitiu a luta dos trabalhadores a Ocidente, por melhores condições de trabalho e de vida, pelos seus direitos e o aumento gradual, em consequência da concorrência entre dois sistemas… que obrigaram o capitalismo a ter de ceder às reivindicações dos trabalhadores… e que embora fora do poder, o pressionavam aceitar as melhores condições de vida do povo, por medo da influência comunista, e puderem manter o poder.
Com a implosão por traição ao socialismo e à União Soviética, foi derrubado o Muro de Berlim… que caiu em cima dos trabalhadores europeus.
Que paulatinamente foram perdendo os seus direitos históricos conquistados, antes e depois da guerra que derrotou a extrema-direita hoje disfarçada… mas à muito no poder na Europa, nos Estados Unidos, no Brasil e em noutros lugares do Mundo!
Foi preciso esperar apenas 28 anos, depois da vitória sobre o Nazismo e o Fascismo, para se confirmar o regresso do fascismo e do sangue derramado, pela ação e mãos da CIA pelo envolvimento dos Estados Unidos, e assim nasceu a imposição da nova ordem económica neo-liberal de casino, que domina o Mundo... o neo-liberalismo explorador da escola de Chicago, iniciado com a chegada ao poder do ditador sanguinário, Augusto Pinochet no Chile.
Com Ronald Reagan no poder nos Estados Unidos e a neo-fascista, Margaret Tatcher no Reino Unido, a velha aliança anglo-saxônica voltou de novo a dar as suas ordens ao Mundo, desde a América do Norte, para a Europa, até ao Pacifico… e ao Mundo.
E de que o esmagamento do poderoso sindicato dos mineiros ingleses, o primeiro sindicato nascido no século XVIII na Europa e no Mundo, que foi o melhor exemplo do que se passou desde logo nos inícios dos anos 80, e nomeadamente na Europa.
Com a Polónia de Wojciech Jaruzelski e Walesa, a sabotarem e ajudarem à derrota da luta dos mineiros ingleses, porque durante o tempo que durou a greve… cerca de um ano, asseguravam a Tatcher, o fornecimento do carvão ao Reino Unido… dando força e condições à PM inglesa, considerada a Dama de Ferro, pela dureza desta déspota da direita fascista, pura e dura.
Explicação das razões que nos conduziram até aqui... ao beco sem saída para cair-mos no neo-liberalismo económico e abrir o caminho ao retorno ao fascismo nos espaços de influência ocidental USA.
Hoje o poder é uma mistificação criada, pela extrema-direita económica europeia, quase toda a direita está no poder na Europa, e desde há décadas mantém uma prática de fascismo económico e social, pelo esmagamento violento dos direitos e liberdades dos trabalhadores e do povo… fazendo crer da existência de ameaças, através da ficção, da mentira organizada e programada pela comunicação social, da falsa ameaça da Rússia, pelas campanhas sórdidas feitas através da russofobia, para manterem e alargarem as ameaças da NATO, sobre os povos europeus de um e do outro lado, por estratégia USA, e atacarem ainda mais profundamente os direitos democráticos do povo e as liberdades públicas ao nível supranacional... e dinamizarem o processo para nos imporem o fascismo como solução global, apoiado numa intensa campanha da manipulação e mentiras pela comunicação social!
António Jorge - editor
Porto e Luanda
Texto de minha autoria publicado nas redes sociais em 9 de setembro de 2020
- Revisto e actualizado e republicado, a 9 de setembro de 2022


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