domingo, 21 de novembro de 2021





José Manuel de Castro
19 de novembro às 22:00 ·



Nada tenho contra o covid,não acredito nem deixo de acreditar. Tomo por aquilo que é:Uma infecção de muito rara letalidade,contagiosa e que 99% das pessoas curam em média em 14 dias.
Existem muitas outras doenças tão ou mais graves. O mundo sempre viveu com a saúde e a doença. E viverá.
Portanto ver a ditadura da doença única como uma questão de " saúde " é uma falácia.
Não é nem nunca foi. Nem o fenómeno deve ser visto isoladamente.
O covid,como outras taras da contemporaneidade é intrinsecamente totalitário. É a doença única do discurso do mainstream, a arma mortífera para a destruição.
Há outras : Cultura woke,feminismo radical,ideologia do género, aquecimento global etc.
Todas têm em comum , como o covid ,a intolerância, o extremismo, a visão totalitária e integral da conduta social.
O ser humano, nesta concepção, não é nada: Sujeito com deveres para com a comunidade. Apenas.
A " saúde pública " é a bem sucedida elaboração sanitária deste princípio. O " bem maior " pelo qual todos têm de se sacrificar.
Ao contrário das outras novas ideologias que encontram grandes resistências,o covid ao jogar simplesmente e a fundo com a estupidez e o medo sempre presente da morte,é um sucesso.
É evidente que no plano médico a narrativa não tem ponta por onde se pegue, mas isso não preocupa :Onde falta honestidade sobram charlatões, onde inexiste discussão abunda unanimismo, a repressão substitui a liberdade ,o sectarismo e os oportunistas abundam. Nada que não seja comum a outras doutrinas emergentes.
A forte implantação do covid - em crentes,não em doentes-radica também na pobreza e profunda ignorância de largas camadas da população, realidade endémica nacional.
Portanto, é evidente que não haverá Natal este ano,como não houve o ano passado nem para o ano.A data tem um símbolismo incompatível com a nova sociedade que urge destruir,como aliás outras tradições familiares.
Lamento, mas é preciso ser muito estúpido para acreditar em 2020 que a pandemia tinha de ser "controlada", um ano após e milhões de vacinas depois,que continua a ter de ser "controlada" e para o ano, vai continuar a ser "controlada ".
Nem discuto os duvidosos efeitos das famosas vacinas, porque as próprias são tábua rasa para a política covid. Perante a flagrante contradição entre a coacção vacinal e o alegado aumento de infecções,a narrativa ignora ou num requinte de descaramento,aponta os não vacinados como bodes expiatórios!
Os sicários na imprensa matraqueiam no uso eterno de máscaras ( espantoso, nunca recomendado noutras doenças muito mais graves),porquanto além da vacina ,é o sinal marcante da nova normalidade: Assinala os fiéis, retira a individualidade , dissolve o sujeito na massa e mantém o ambiente depressivo.
Oxalá esta singela reflexão fosse o delírio de um teorizador da conspiração. Sinceramente, seria feliz.
Mas infelizmente desde o ano passado, todas as piores previsões foram transformadas em factos.
Assim,resta-me desejar a todos os fiéis e crentes um Bom Natal de 2022 ( sim, 2022 )mas,dado o disparar dos números nessa época, com cuidados,vacinas,testes, passes sanitários, máscaras e muito importante, distanciamento social .E se possível, confinados.

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