sábado, 13 de junho de 2015

CANÇÕES QUE NUNCA ESQUECEM - ANOS 60 E 70



http://sz.com.sapo.pt/Anos_Dourados.html

Tais Quais - "Moda da passarada"

Tais Quais - "Moda da passarada", moda tradicional, arranjos "Tais Quais" from MPAGDP on Vimeo.

Cidade subterrânea no Canadá - Path

Incríveis vistas das Cataratas de Niagara. Um espectacular vídeo para ver as cataratas de outra maneira, por câmara telecomandada.

Orquestra de jazz da Arménia

Relíquia

ÉVORA ESPERA POR ELES . . .


Se calhar alguns dos 700 e tal portugueses lá com conta na Suiça, é com dinheiro deste…
Mas os burros gostam…
Não sendo novidade para muita gente, é sempre bom lembrar...
Lá diz o povo, a verdade é como o azeite. Acaba sempre por vir à tona.

1- A partir de 2008 torna-se evidente que a operação Face Oculta foi redirecionada pela investigação e pelos média para passar a visar principalmente Sócrates. Era preciso derrubar Sócrates e mudar de governo, porque havia gigantescos interesses em jogo e, em particular, o caso BPN prometia dar cabo do PSD.

2. Das fraudes do BPN ignora-se ainda hoje a maior parte. Trata-se de uma torrente de lama inesgotável, que todos os nossos média evitam tocar.

3. O agora falado caso IPO/Duarte Lima, de que Isaltino também foi uma peça fulcral, nem foi sequer abordado durante o Inquérito Parlamentar sobre o BPN, inquérito a que o PSD se opôs então com unhas e dentes, como é sabido. A tática então escolhida pelo polvo laranja foi desencadear um inquérito parlamentar paralelo, para averiguar se Sócrates estava ou não a «asfixiar» a comunicação social! Mais uma vez, uma produção de ruído para abafar o caso BPN e desviar as atenções.

4. Mas é interessante examinar como é que o negócio IPO/Lima foi por água abaixo.

5. Enquanto Lima filho, Raposo e Cia. criavam um fundo com dezenas de milhões, amigavelmente cedidos pelo BPN de Oliveira e Costa, Isaltino pressionava o governo para deslocar o IPO para uns terrenos de Barcarena, concelho de Oeiras. Isaltino comprometia-se a comprar os terrenos (aos Limas e Raposo, como sabemos hoje) com dinheiro da autarquia e a «cedê-los generosamente» ao Estado para lá construir o IPO. Fazia muito jeito que fosse o município de Oeiras a comprar os terrenos e não o ministério da Saúde, porque assim o preço podia ser ajustado entre os amigos vendedores compradores, quiçá com umas comissões a transferir para a Suíça.

6. Duarte Lima tinha sido vogal da comissão de ética(!) do IPO entre 2002 e 2005, estava bem dentro de todos os assuntos e tinha ótimas relações para propiciar o negócio. Além disso, construiu a imagem de homem que venceu o cancro, história lacrimosa com que apagava misérias anteriores. O filho e o companheiro do PSD Vítor Raposo eram os escolhidos para dar o nome, pois ao Lima pai não convinha que o seu nome figurasse como interessado no negócio.

7. Em Junho de 2007 Isaltino dizia ainda que as negociações para a compra dos terrenos em causa estavam "em fase de conclusão" (só não disse nunca foi a quem os ia comprar, claro). E pressionava o ministro da Saúde: "Se se der uma mudança de opinião do governo, o cancelamento do projeto não será da responsabilidade do município de Oeiras."

8. Como assim, "mudança de opinião do governo"?

9. Na verdade, Correia de Campos apenas dissera à Lusa que o governo encarava a transferência do IPO para fora da Praça de Espanha e que estava a procurar um terreno, em Lisboa ou fora da cidade, para esse efeito. Nenhuma decisão tinha sido tomada, nem nunca o seria antes das eleições para a Câmara de Lisboa, que iam realizar-se pouco depois, em Julho de 2007.

10. No decorrer do ano de 2007, porém, a Câmara de Lisboa, cuja presidência foi conquistada por António Costa, anunciou que ia disponibilizar um terreno municipal para a construção do novo IPO no Parque da Bela Vista Sul, em Chelas, Lisboa. Foi assim que se lixou o projeto Lima-Isaltino: o ministro Correia de Campos não cedeu às pressões de Isaltino e a nova Câmara de Lisboa pretendia que o IPO se mantivesse em Lisboa. Com Santana à frente da autarquia e um ministro da Saúde do PSD teria tudo sido muito diferente. E os Limas e Raposos não teriam hoje as chatices que se sabe. E Duarte Lima até talvez já tivesse uma estátua no Parque dos Poetas do amigo Isaltino.

11. Sabemos como, alguns meses depois deste desfecho, o ministro Correia de Campos foi atacado por Cavaco no discurso presidencial de Ano Novo, em 1 de janeiro de 2008. Desgostado com as críticas malignas do vingativo Presidente, Correia de Campos pediu a sua demissão ainda nesse mês. Não sabemos o que terá levado Cavaco a visar dessa maneira um ministro do governo Sócrates, por sinal um dos mais competentes? Que Cavaco queria a pele de Correia de Campos, foi bem visível. Ele foi a causa do fracasso do projeto do IPO/Oeiras e dos prejuízos causados ao clan do seu amigo Duarte Lima e ao polvo laranja (ª). É bem possível que essa tenha sido a razão.

(ª) - É bom que se entenda que o polvo laranja tem como pai o Senhor Silva, hoje PR, que nunca falou sobre o BPN...

Aldeias de Portugal

This is some of the most spectacular photography we have ever seen.

Bora à Pesca?!

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Por que nós somos anarquistas?


   Nós somos anarquistas, porque há vários séculos, temos sido vítimas de todos os tipos de governos, que ao longo dessa tirania, foi aparecendo mais um ladrão, mais um fanático, mais um assassino mais um déspota. Nós somos anarquistas porque nós achamos que não existem razões para ser explorado e para que tenhamos de trabalhar para que um grupo de sem vergonhas se tornem milionários. Nós somos anarquistas, porque não aceitamos nas leis que são inventadas para assassinar e sufocar o nosso grito de protesto. Nós somos anarquistas porque não acreditamos nas suas guerras, em suas pátrias, ou em seus deuses. Nós somos anarquistas porque detestamos sua polícia, os seus generais, reis e presidentes. Nós somos anarquistas, porque, ao contrário deles, sofremos com as desgraças humanas. Nós somos anarquistas, porque queremos vida livre, saudável, de respeito mútuo e igualdade para os nossos filhos e filhas. Nós somos anarquistas porque não agüentamos ver as lágrimas de tantas pessoas boas, humildes, que têm sido enganadas geração após geração. Nós somos anarquistas, porque estamos envergonhados desse sistema, em que vemos, não só morte, mas: fome, prisões, repressão, desigualdade, e alienação além de milhões de mentiras. Nós somos anarquistas porque conhecemos o seu poder, a sua força, seu terrorismo, a calúnia, vocês nos assassinam nos encarceram, nos difamam.
   Chamamos de terroristas, algumas pessoas que dominam outras pessoas com bombas, tanques, armas, prisões,torturas e execuções, hospitais psiquiátricos e a mentira do inferno. Dizem que Anarquia é o caos, mas na sua sociedade capitalista é que vemos criminalidade, prostituição, desigualdade, destruição, ao mesmo tempo: excesso de comida e milhões de seres humanos morrendo de fome, bombardeios de povoados, cidades, países inteiros, arrasam tudo com sua ganância causando pânico geral.
   Sua ambição, seu egoísmo, sua burrice, Sua cegueira e loucura pelo poder está destruindo a você mesmo, os seu filhos e seus netos não vão querer lembrar de você, seu sistema está em caos porque é sustentado por mentiras, terror, artigos, Códigos, leis, recompensas e punições. É por isso que somos anarquistas,somos anarquistas para mudar esta sociedade positivamente, para que você se cure dessa loucura perigosa, Nós somos anarquistas, porque é necessário que haja alguém para gritar suas atrocidades, porque não temos medo, como muitos não tiveram. Nós somos anarquistas nas ruas, na prisão, na cadeira elétrica, no julgamento e nos cemitérios.
   Porque ser um anarquista é ser muitas coisas que você nem compreende nem tem capacidade de entender, e assim, nos assassinam desde séculos atrás, nos põem a culpa e nos aprisionam, alienam soldados e policias para que vos defendam, usam de todas as artimanhas para nos derrubar, mas, chegam a conclusão de que, para cada anarquista que vocês assassinam, nasce outro.
   Não iremos lhes perdoar, não jogaremos o seu jogo, somos aqueles que não crêem em suas promessas, dói em vocês quando defendemos a liberdade e a igualdade, acreditamos na arte, no progresso, na educação, não precisamos nem de deuses, nem mestres, acreditamos nos seres humanos, na Natureza, nos direitos e deveres de cada um, queremos uma sociedade de paz, amor e respeito mútuo, uma sociedade que não parece ser nada igual a sua, queremos uma sociedade anarquista.

Definição de anarquia – Errico Malatesta


Anarquia é uma palavra grega que significa literalmente “sem governo”, isto é, o estado de um povo sem uma autoridade constituída.

Antes que tal organização começasse a ser cogitada e desejada por toda uma classe de pensadores, ou se tornasse a meta de um movimento, que hoje é um dos fatores mais importantes do atual conflito social, a palavra “anarquia” foi usada universalmente para designar desordem e confusão. Ainda hoje, é adotada nesse sentido pelos ignorantes e pelos adversários interessados em distorcer a verdade.

Não vamos entrar em discussões filológicas, porque a questão é histórica e não filológica. A interpretação usual da palavra não exprime o verdadeiro significado etimológico, mas deriva dele. Tal interpretação se deve ao preconceito de que o governo é uma necessidade na organização da vida social.
O homem, como todos os seres vivos, se adapta às condições em que vive e transmite , através de herança cultural, seus hábitos adquiridos. Portanto, por nascer e viver na escravidão, por ser descendente de escravos, quando começou a pensar, o homem acreditava que a escravidão era uma condição essencial à vida. A liberdade parecia impossível. Assim também o trabalhador foi forçado, por séculos, a depender da boa vontade do patrão para trabalhar, isto é, para obter pão. Acostumou-se a ter sua própria vida à disposição daqueles que possuíssem a terra e o capital. Passou a acreditar que seu senhor era aquele que lhe dava pão, e perguntava ingenuamente como viveria se não tivesse um patrão.
Da mesma forma, um homem cujos membros foram atados desde o nascimento, mas que mesmo assim aprendeu a mancar, atribui a essas ataduras sua habilidade para se mover. Na verdade, elas diminuem e paralisam a energia muscular de seus membros.
Se acrescentarmos ao efeito natural do hábito a educação dada pelo seu patrão, pelo padre, pelo professor, que ensinam que o patrão e o governo são necessários; se acrescentarmos o juiz e o policial para pressionar aqueles que pensam de outra forma, e tentam difundir suas opiniões, entenderemos como o preconceito da utilidade e da necessidade do patrão e do governo são estabelecidos. Suponho que um médico apresente uma teoria completa, com mil ilustrações inventadas, para persuadir o homem com membros atados, que se libertar suas pernas não poderá caminhar, ou mesmo viver. O homem defenderia suas ataduras furiosamente e consideraria todos que tentassem tirá-las inimigo.
Portanto, se considerarmos que o governo é necessário e que sem o governo haveria desordem e confusão, é natural e lógico, que a anarquia, que significa ausência de governo, também signifique ausência de ordem.
Existem fatos paralelos na história da palavra. Em épocas e países onde se considerava o governo de um homem (monarquia) necessário, a palavra “república” (governo de muitos) era usada exatamente como “anarquia”, implicando desordem e confusão. Traços deste significado ainda são encontrados na linguagem popular de quase todos os países. Quando essa opinião mudar, e o público estiver convencido de que o governo é desnecessário e extremamente prejudicial, a palavra “anarquia”, justamente por significar “sem governo” será o mesmo que dizer “ordem natural, harmonia de necessidades e interesses de todos, liberdade total com solidariedade total”.
Portanto, estão errados aqueles que dizem que os anarquistas escolheram mal o nome, por ser esse mal compreendido pelas massas e levar a uma falsa interpretação. O erro vem disso e não da palavra. A dificuldade que os anarquistas encontram para difundir suas idéias não depende do nome que deram a si mesmos. Depende do fato de que suas concepções se chocam com os preconceitos que as pessoas têm sobre as funções do governo, ou o “Estado” com é chamado.

sexta-feira, 5 de junho de 2015

" Quer dizer que nós portugueses, assim como espanhóis e os gregos, não deveríamos pagar a dívida?"

Resposta de Noam Chomsky, Filósofo e Activista político norte americano:

"Bem, uma grande parte da dívida é aquilo que na terminologia legal se
chama de "dívida odiosa", ou seja, uma dívida que não é da
responsabilidade das populações. Trata-se de um conceito da lei
internacional criado pelos EUA e que remonta há mais de um século.
Quando os EUA conquistaram Cuba, em 1898, não queriam pagar a enorme
dívida que Cuba tinha em relação a Espanha. Então os EUA determinaram
que a dívida não tinha sido contraída pelo povo cubano, mas pelos
ditadores, os colonizadores. Portanto, a dívida foi considerada
ilegítima e não teria de ser paga. Este é um conceito que tem sido
aplicado uma série de vezes. Se olharmos para as dívidas de países
como a Grécia, Portugal e Espanha, são contraídas por banqueiros,
governantes e elites. As populações não têm nada a ver com isso e
portanto não existe qualquer razão para pagarem".

(In E, revista do Expresso, de 16 de Maio de 2015)

A origem da palavra “ejaculação”?


Não, não tem origem no latim, grego ou árabe, como muitas palavras portuguesas.

Aqui vai uma pérola da cultura oriental, mais propriamente chinesa.
... A origem da nobre palavra “ejaculação” é, de facto, chinesa e tem origem numa remota lenda chinesa que assim professa:

Um dia, ou melhor, uma noite, um casal chinoca entretinha-se no libidinoso prazer do sexo quando ela, já estafada do esforçado exercício coital, lhe pergunta:
- Amôle! Falta muito pala te viles?

Solícito, ele responde:

- É já, culação!

A revolução na Islândia abafada pela imprensa "livre e democrática"

Naufragar é preciso?’ Texto de João Pereira Coutinho (escritor português) TEXTO PUBLICADO NA FOLHA DE SÃO PAULO DESTA TERÇA-FEIRA


Começa a ser penoso para mim ler a imprensa portuguesa. Não falo da qualidade dos textos. Falo da ortografia deles. Que português é esse?Quem tomou de assalto a língua portuguesa (de Portugal) e a transformou numa versão abastardada da língua portuguesa (do Brasil)?
A sensação que tenho é que estive em coma profundo durante meses, ou anos. E, quando acordei, habitava já um planeta novo, onde as regras
ortográficas que aprendi na escola foram destroçadas por vândalos extraterrestres que decidiram unilateralmente como devem escrever os
portugueses.
Eis o Acordo Ortográfico, plenamente em vigor. Não aderi a ele: nesta Folha, entendo que a ortografia deve obedecer aos critérios do Brasil.
Sou um convidado da casa e nenhum convidado começa a dar ordens aos seus anfitriões sobre o lugar das pratas e a moldura dos quadros.
Questão de educação.
Em Portugal é outra história. E não deixa de ser hilariante a quantidade de articulistas que, no final dos seus textos, fazem uma declaração de princípios: “Por decisão do autor, o texto está escrito de acordo com a antiga ortografia”.
A esquizofrenia é total, e os jornais são hoje mantas de retalhos. Há notícias, entrevistas ou reportagens escritas de acordo com as novas regras. As crônicas e os textos de opinião, na sua maioria, seguem as regras antigas. E depois existem zonas cinzentas, onde já ninguém sabe como escrever e mistura tudo: a nova ortografia com a velha e até, em certos casos, uma ortografia imaginária.
A intenção dos pais do Acordo Ortográfico era unificar a língua.
Resultado: é o desacordo total com todo mundo a disparar para todos os lados. Como foi isso possível?
Foi possível por uma mistura de arrogância e analfabetismo. O Acordo Ortográfico começa como um típico produto da mentalidade racionalista,
que sempre acreditou no poder de um decreto para alterar uma experiência histórica particular.
Acontece que a língua não se muda por decreto; ela é a decorrência de uma evolução cultural que confere aos seus falantes uma identidade própria e, mais importante, reconhecível para terceiros.
Respeito a grafia brasileira e a forma como o Brasil apagou as consoantes mudas de certas palavras (“ação”, “ótimo” etc.). E respeito porque gosto de as ler assim: quando encontro essas palavras, sinto o prazer cosmopolita de saber que a língua portuguesa navegou pelo Atlântico até chegar ao outro lado do mundo, onde vestiu bermuda e se apaixonou pela garota de Ipanema.
Não respeito quem me obriga a apagar essas consoantes porque acredita que a ortografia deve ser uma mera transcrição fonética. Isso não é apenas teoricamente discutível; é, sobretudo, uma aberração prática.
Tal como escrevi várias vezes, citando o poeta português Vasco Graça Moura, que tem estudado atentamente o problema, as consoantes mudas, para os portugueses, são uma pegada etimológica importante. Mas elas transportam também informação fonética, abrindo as vogais que as antecedem. O “c” de “acção” e o “p” de “óptimo” sinalizam uma correta pronúncia.
A unidade da língua não se faz por imposição de acordos ortográficos;
faz-se, como muito bem perceberam os hispânicos e os anglo-saxônicos, pela partilha da sua diversidade. E a melhor forma de partilhar uma língua passa pela sua literatura.
Não conheço nenhum brasileiro alfabetizado que sinta “desconforto” ao ler Fernando Pessoa na ortografia portuguesa. E também não conheço nenhum português alfabetizado que sinta “desconforto” ao ler Nelson Rodrigues na ortografia brasileira.
Infelizmente, conheço vários brasileiros e vários portugueses alfabetizados que sentem “desconforto” por não poderem comprar, em São Paulo ou em Lisboa, as edições correntes da literatura dos dois países a preços civilizados.
Aliás, se dúvidas houvesse sobre a falta de inteligência estratégica que persiste dos dois lados do Atlântico, onde não existe um mercado livreiro comum, bastaria citar o encerramento anunciado da livraria Camões, no Rio, que durante anos vendeu livros portugueses a leitores brasileiros.
De que servem acordos ortográficos delirantes e autoritários quando a língua naufraga sempre no meio do oceano?

terça-feira, 2 de junho de 2015

TEORIA DE MARC FABER


Curiosa teoria económica anunciada nos Estados Unidos. O tipo chama-se
Marc Faber. É analista e empresário. Em Junho de 2008, quando a
Administração Bush estudava o lançamento de um projecto de ajuda à
economia americana, Marc Faber escrevia na sua crónica mensal um
comentário com muito humor:
"O Governo Federal está a estudar conceder a cada um de nós a soma de
600,00 $. Se gastamos esse dinheiro no Walt-Mart, esse dinheiro vai
para a China.
Se gastamos o dinheiro em gasolina, vai para os árabes. Se compramos
um computador o dinheiro vai para a India. Se compramos frutas, irá
para o México, Honduras ou Guatemala. Se compramos um bom carro, o
dinheiro irá para a Alemanha ou Japão. Se compramos bagatelas, vai
para Taiwan, e nem um centavo desse dinheiro ajudará a la economia
americana. O único meio de manter esse dinheiro nos USA é gastando-o
com putas ou cerveja, considerando que são os únicos bens realmente
produzidos aqui. Eu já estou a fazer a minha parte..."
Resposta de um economista PORTUGUÊS igualmente de bom humor:
"Estimado Marc: Realmente a situação dos americanos é cada vez pior.
Lamento no entanto informá-lo que a cervejeira Budweiser foi
recentemente comprada pela brasileira AmBev. Portanto ficam somente as
putas. Agora, se elas (as putas), decidirem mandar o seu dinheiro para
os seus filhos, ele virá directamente para a Assembleia da República e
Governo de Portugal, aqui em Lisboa, onde existe a maior concentração
de filhos da puta do mundo".