quarta-feira, 27 de novembro de 2013

100$00 Escudos = € 0,50 cêntimos



Os mais novos não entendem e até duvidam...

Todavia, é (foi) um facto indesmentível!

A velha nota de 100$00 ! Lembra-se da velhinha nota de 100$00 ? Recordemos o que se podia fazer com ela, há 40 Anos ...

Comíamos um frango de churrasco no Bom Jardim 20$00

Víamos uma matinée no Cinema S. Jorge (Música no Coração) 10$00

Bebíamos 2 ginginhas no Rossio 3$00

Comíamos 2 sandes de presunto no Solar dos Presuntos 6$00

Jantávamos no Parque Mayer (Sardinhas Assadas) 17$50

Assistíamos a uma Revista à Portuguesa no Parque Mayer 16$00

Telefonema para dizermos qualquer coisa, como desculpa 1$00

Dormíamos numa pensão com pequeno-almoço incluído 5$00

Viagem de carro eléctrico 1$50

Poupança 20$00

Hoje, 100$00 são € 0,50, o que dá para uma pequena gorjeta!

Por vezes, mal aceite pelos arrumadores de carros, pois acham pouco...

Os tempos são outros, diferentes realidades, e o valor do dinheiro também...

"As dificuldades incentivam a luta do homem e orientam os seus caminhos."

Muito há, que aos poucos nos vai arruinando e flagelando. Felizmente, que o Povo se vai apercebendo da má “roleta” governativa que diariamente vamos enfrentando.

Felizmente, que este sente a degradante situação em que vive e unido, manifestou o seu descontentamento, ao aderir em força às manifestações hoje realizadas.

Felizmente, que conscienciosamente nos vamos apercebendo, da má política, que diariamente os governantes nos vão impondo.

VÍDEO

Está a acontecer . Já se apercebeu ?


“Está a acontecer. Aquilo que nem nos passava pela cabeça que pudesse acontecer está mesmo a acontecer. Está a acontecer cada vez com mais regularidade as farmácias não terem os medicamentos de que precisamos. Está a acontecer que nos hospitais há racionamento) de fármacos e uma utilização cada vez mais limitada dos equipamentos. Está a acontecer que muitos produtos que comprávamos nos supermercados desapareceram e já não se encontram em nenhuma prateleira. Está a acontecer que a reparação de um carro, que necessita de um farol ou de uma peça, tem agora de esperar uma ou duas semanas porque o material tem de ser importado do exterior. Está a acontecer que as estradas e as ruas abrem buracos com regularidade, que ou ficam assim durante longos meses ou são reparados de forma atamancada, voltando rapidamente a reabrir. Está a acontecer que a iluminação pública é mais reduzida, que mais e mais lojas dos centros comerciais são entaipadas e desaparecem misteriosamente. Está a acontecer que nas livrarias há menos títulos novos e que as lojas de música se volatilizaram completamente. Está a acontecer que nos bares e restaurantes há agora vagas com fartura, que os cinemas funcionam a meio gás, que os teatros vivem no terror da falta de público. Está tudo isto a acontecer e nós, como o sapo colocado em água fria que vai aquecendo lentamente até ferver, não vemos o perigo, vamos aceitando resignados este lento mas inexorável definhar da nossa vida coletiva e do Estado social, com uma infinita tristeza e uma funda turbação.


Está a acontecer e não poderia ser de outro modo. Está a acontecer porque esta política cega de austeridade está a liquidar a classe média, conduzindo-a a uma crescente pauperização, de onde não regressará durante décadas. Está a acontecer porque, nos últimos quase 40 anos, foi esta classe média que alimentou cinemas, teatros, espetáculos, restaurantes, comércio, serviços de saúde, tudo o que verdadeiramente mudou no país e aquilo que verdadeiramente traduz os hábitos de consumo numa sociedade moderna. Foi na classe média — de professores, médicos, funcionários públicos, economistas, pequenos e médios empresários, jornalistas, artistas, músicos, dançarinos, advogados, polícias, etc. —, que a austeridade cravou o seu mais afiado e longo punhal. E com a morte da classe média morre também a economia e o próprio país.

E morre porque era esta classe média que mais consumia — e que mais estimulava — os produtos culturais nacionais, da literatura à dança, dos jornais às revistas, da música a outro tipo de espetáculos e de manifestações culturais. É por isso que a cultura está a morrer neste país, juntamente com a economia. E se a economia pode ainda recuperar lentamente, já a cultura que desaparece não volta mais. Um país sem economia é um sítio. Um país sem cultura não existe.

Durante a II Guerra Mundial, quando o esforço militar consumia todos os recursos das ilhas britânicas, foi sugerido ao primeiro-ministro Winston Churchill que cortasse nas verbas da cultura. O homem que conduziu a Inglaterra à vitória sobre a Alemanha recusou perentoriamente. “Se cortamos na cultura, estamos a fazer esta guerra para qué?” Mutatis mutandis, a mesma pergunta poderíamos fazer hoje: se retiramos todas as verbas para a cultura, estamos a fazer este ajustamento em nome de quê? Mas esta, claro, é uma questão que nunca se colocará às brilhantes cabeças que nos governam”.

Nicolau Santos

domingo, 24 de novembro de 2013

I Want to Live , and . . . I Want to Go Home . . .

Nascido três meses e meio prematuro, bebê Ward Miles não teve o início mais fácil na vida, mas graças ao amor de seus pais e dedicação interminável de médicos e enfermeiros, o pequeno lutador conseguiu. Seu pai, Benjamin Miller que é um fotógrafo que trabalha sob o nome de Benjamin Scot , capturou primeiro ano de seu filho em um pequeno filme em movimento. O vídeo começa com nova mãe Lyndsey cautelosamente pegar seu filho, que pesa menos de 1 kg e 500 g, com 15 semanas de vida no Hospital Infantil Nationwide, em Columbus, Ohio. Com a ajuda das enfermeiras fios e equipamentos médicos móveis, Lyndsey facilita em uma cadeira e prende seu filho pequeno ao peito. Ela sorri para a câmera e, em seguida, a nova mãe torna-se oprimido pelo momento e explode em lágrimas.

Realmente um Video emocionante, vale a pena ver.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Uma Democracia de verdade . . . urge !

Nem este , nem quaisquer outros que se perspectivem nesta democracia de treta ! Exijo um outro sistema político . . . uma Democracia de verdade , com novas leis , novas regras , mas terá que ser com um novo baralho (este está viciado !) , e . . . dando cartas de novo ! ! !

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Truques espectaculares para o corpo



Se tem comichão na garganta, coce o ouvido. Quando os nervos no ouvido são estimulados, causam um reflexo na garganta, criando um espasmo muscular, que por sua vez, alivia a comichão.

Tem dificuldade em ouvir alguém numa festa ou ao telefone? Utilize o ouvido direito; é mais eficaz a detectar o discurso rápido. Por outro lado, o esquerdo é melhor a detectar tons musicais.

A próxima vez que lhe derem uma injecção, TUSSA enquanto a agulha estiver a entrar. A tosse aumenta a pressão no canal medular, que restringe a sensação de dor à medida que tenta percorrer a distância até ao cérebro.

Desobstrua o nariz entupido ou alivie a pressão causada pela sinusite empurrando a língua contra o céu-da-boca e de seguida comprimindo um dedo entre as sobrancelhas. Repita durante 20 segundos – provoca a oscilação do osso vómer, que alivia a congestão.

Se comeu muito numa refeição e se sente enfartado ao adormecer deite-se do lado esquerdo. Evitará o refluxo ácido já que mantém o estômago a um nível mais baixo do esófago.

Poderá parar uma dor de dentes esfregando gelo na parte posterior da mão, na zona entre o polegar e o indicativo. Os nervos aí situados estimulam uma parte do cérebro que bloqueia os sinais de dor da boca.

Se bebeu demais e fica tonto, coloque a mão nalguma coisa estável. Porquê: o álcool dilui o sangue na parte do ouvido chamada cúpula, que regula o equilíbrio. Ao colocar a mão em algo estável, dá ao cérebro um outro ponto de referência, ajudando assim a “tontura”.

Pare a hemorragia do nariz colocando algodão nas gengivas superiores mesmo por detrás da pequena cavidade por baixo do nariz e pressione com firmeza. A maior parte da hemorragia provém da parede cartilaginosa que divide o nariz.

Nervoso? Diminua a frequência cardíaca soprando no polegar. O nervo vago (ou pneumogástrico) controla a frequência cardíaca, sendo possível diminui-la através da respiração.

Se a sua mão ficar dormente, abane a cabeça de um lado para o outro. Deixará de estar dormente em menos de um minuto. A mão fica dormente porque os nervos do pescoço comprimem-se. Se o pé ficar dormente, trata-se dos nervos na parte inferior do corpo, sendo necessário levantar-se e andar um pouco.

Tem soluços? Pressione o polegar e indicador sobre as sobrancelhas até estes passarem - normalmente, em pouco tempo.

A CULPA


A culpa é do pólen dos pinheiros
Dos juízes, padres e mineiros
Dos turistas que vagueiam nas ruas
Das 'strippers' que nunca se põem nuas
Da encefalopatia espongiforme bovina
Do Júlio de Matos, do João e da Catarina
A culpa é dos frangos que têm HN1
E dos pobres que já não têm nenhum
A culpa é das prostitutas que não pagam impostos
Que deviam ser pagos também pelos mortos
A culpa é dos reformados e desempregados
Cambada de malandros feios, excomungados,
A culpa é dos que têm uma vida sã
E da ociosa Eva que comeu a maçã.
A culpa é do Eusébio, que já não joga a bola,
E daqueles que não batem bem da tola.
A culpa é dos putos da casa Pia
Que mentem de noite e de dia.
A culpa é dos traidores que emigram
E dos patriotas que ficam e mendigam.
A culpa é do Partido Social Democrata
E de todos aqueles que usam gravata.
A culpa é do BE, do CDS, do PS e do PCP
E dos que não querem o TGV.
A culpa até pode ser do urso que hiberna
Mas não será nunca de quem governa !!!...

sábado, 16 de novembro de 2013

A minha escola pública

por BAPTISTA-BASTOS

DN, 2013-11-13

Tudo o que sou e sei devo-o à escola pública, à abnegada dedicação de professores, cujas memórias retenho com emoção e saudade. Não é mau ter saudade: é manter o lastro de uma história que se entrecruza com a dos outros, de muitos outros. É sinal de uma pertença que transforma as relações em laços sociais, frequentemente para toda a vida. Da primária ao secundário, e por aí fora, a presença desses homens e dessas mulheres foi, tem sido, a ética e a estética de uma procura do próprio sentido da vida. O débito que tenho para com eles é insaldável. A paciência solícita, o cuidado e a atenção benevolente do tratamento dispensado aos miúdos desbordavam de si mesmos para ser algo de grandioso. Ah! Dona Odete, como me lembro de si, da sua beleza mítica, da suavidade da sua voz, a ensinar-nos que o verbo amar é transitivo. Também lhe pertenço, e àqueles que falavam das coisas vulgares das ruas e dos bairros, da cadência melancólica das horas e dos dias, com a exaltação de quem suspira uma reza ou compõe uma épica.
Depois, foram os meus três filhos, instruídos em cantinas escolares republicanas, e aí estão eles, no lado justo das coisas, nesse regozijo dos sentidos que obriga ao grito e à cólera quando a repressão se manifesta. Escrevo destas coisas banais para designar o verdete e o vómito que me provocam o ministro Crato e o seu sorriso de gioconda de trazer por casa, quando, por sistema e convicção, destrói a escola republicana, aduzindo-lhe, com rankings e estatísticas coxas, a falsa menoridade da sua acção. Este ministro é um mentiroso, por omissão deliberada e injunção de uma ideologia de que é paladino. Não me interessa se abjurou dos ideais de juventude; se tripudiou sobre "O Eduquês", um ensaio dignificante; ou se mandou às malvas o debate que manteve com o professor Medina Carreira, num programa da SIC Notícias. Sei, isso sim, que os homens de bem devem recusar apertar-lhe a mão.
Ele não diz que a escola pública está aberta a toda a gente, e que a escola privada (com dinheiro nosso, dos contribuintes) é extremamente selectiva. Oculta que a escola pública acolhe os miúdos com fome, de pais desempregados, de famílias disfuncionais e desestruturadas, que vivem em bairros miseráveis e em casas degradadas, entregues a si mesmos e à raiva que os alimenta.
Não diz que a escola pública é a imagem devolvida da sociedade que ele próprio prognostica e defende. Uma sociedade onde uma falsificada elite, criada nos colégios, tende a manter-se e a exercer o domínio sobre os outros. Oculta, o Crato, que, apesar desse inferno sem salvação, fixado nos rankings numa humilhação atroz, ainda surgem alunos admiráveis, com a tenacidade e a dimensão majestosa de quem afronta a injúria e a desgraça. E esta imprensa, muito solícita em noticiar trivialidades, também encobre a natureza real do grande problema. Tapa os ouvidos, os olhos e a boca como o macaco da fábula.

Por decisão pessoal, o autor do texto não escreve segundo o novo acordo ortográfico

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

A amizade

é o mais belo afluente do amor,
ela ajuda a resolver,
com paciência,
as complicadas equações
da convivência humana.

A amizade
é tão forte quanto o amor,
ela educa o amor,
sinalizando o caminho da coerência,
apontando as veredas da justiça,
controlando os excessos da paixão.
A amizade
é um forte elo que une pessoas
na corrente do querer.
Amizade
é cola divina,
cola demais,
pode doer.

A amizade
tem muito mais juízo que o amor,
quando ele se esgota
e cisma de ir embora,
ela se propõe a ficar,
vigiando o sentimento que sobrou.

[Ivone Boechat]

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Não confio na minha geração nem para se governar a si própria. E temo pela que se segue. Filhos do 25 de Abril


A geração que fez o 25 de Abril era filha do outro regime. Era filha da
ditadura, da falta de liberdade, da pobre e permanente austeridade e da 4.ª
classe antiga.
Tinha crescido na contenção, na disciplina, na poupança e a saber (os que à
escola tinham acesso) Português e Matemática.
A minha geração era adolescente no 25 de Abril, o que sendo bom para a
adolescência foi mau para a geração.
Enquanto os mais velhos conheceram dois mundos – os que hoje são avós e
saem à rua para comemorar ou ficam em casa a maldizer o dia em que lhes
aconteceu uma revolução – nós nascemos logo num mundo de farra e de festa,
num mundo de sexo, drogas e rock & roll, num mundo de aulas sem faltas e
de hooliganismo juvenil em tudo semelhante ao das claques futebolísticas mas
sob cores ideológicas e partidárias. O hedonismo foi-nos decretado como
filosofia ainda não tínhamos nem barba nem mamas.
A grande descoberta da minha geração foi a opinião: a opinião como princípio
e fim de tudo. Não a informação, o saber, os factos, os números. Não o fazer,
o construir, o trabalhar, o ajudar. A opinião foi o deus da minha geração. Veio
com a liberdade, e ainda bem, mas foi entregue por decreto a adolescentes e
logo misturada com laxismo, falta de disciplina, irresponsabilidade e
passagens administrativas.
Eu acho que minha geração é a geração do “eu acho”. É a que tem controlado
o poder desde Durão Barroso. É a geração deste primeiro-ministro, deste
ministro das Finanças e do anterior primeiro-ministro. E dos principais
directores dos media. E do Bloco de Esquerda e do CDS. E dos empresários do
parecer – que não do fazer.
É uma geração que apenas teve sonhos de desfrute ao contrário da outra que
sonhou com a liberdade, o desenvolvimento e a cidadania. É uma geração sem
biblioteca, nem sala de aula mas com muita RGA e café. É uma geração de
amigos e conhecidos e compinchas e companheiros de copos e de praia. É a
geração da adolescência sem fim. Eu sei do que falo porque faço parte desta
geração.
Uma geração feita para as artes, para a escrita, para a conversa, para a
música e para a viagem. É uma geração de diletantes, de amadores e
amantes. Foi feita para ser nova para sempre e por isso esgotou-se quando a
juventude acabou. Deu bons músicos, bons actores, bons desportistas, bons
artistas. E drogaditos. Mas não deu nenhum bom político, nem nenhum grande
empresário. Talvez porque o hedonismo e a diletância, coisas boas para a
escrita e para as artes, não sejam os melhores valores para actividades que
necessitam disciplina, trabalho, cultura e honestidade; valores, de algum
modo, pouco pertinentes durante aqueles anos de festa.
Eu não confio na minha geração nem para se governar a ela própria quanto
mais para governar o país. O pior é que temo pela que se segue. Uma geração
que tem mais gente formada, mais gente educada mas que tem como
exemplos paternos Durão Barroso, Santana Lopes, José Sócrates, Passos
Coelho, António J. Seguro, João Semedo e companhia. A geração que aí vem
teve-nos como professores. Vai ser preciso um milagre. Ou então teremos que
ressuscitar os velhos. Um milagre, lá está.

Pedro Bidarra
Publicitário, psicossociólogo e autor
Escreve à sexta-feira
Escreve de acordo com a antiga ortografia

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Projecto Ulisses....por uma Europa com sentido‏

O poder da abóbora Escrito por Ana Ni Ribeiro, nutricionista


Chegou o Outono e um dos frutos mais características desta estação é a abóbora. Nesta altura do ano, além da sua presença nos mais diversos pratos, constituiu uma peça decorativa no Halloween ou Dia das Bruxas, uma celebração originária dos países anglo-saxónicos.
A abóbora pertence à mesma família do melão, da melancia, do chuchu e do pepino (cucurbitáceas). A forma, tamanho e cor variam mas no seu interior encontra-se uma polpa geralmente alaranjada e as sementes, ambas usadas na alimentação.
A abóbora tem um valor energético muito baixo e é rica em água. O conteúdo de hidratos de carbono, proteínas e lípidos é também baixo. Destaca-se o teor em betacaroteno (pró-vitamina A), bem como vitamina A, E e C. Quanto aos minerais, é rica em potássio. O potássio é um mineral que minimiza as cãibras musculares e também a retenção de líquidos sendo um aliado anti celulite.
As suas sementes são uma grande fonte de ácidos gordos essenciais, com efeito anti-inflamatório e regulador da produção de DHT (um derivado da testosterona implicado em doenças da próstata, queda de cabelo e acne). É uma boa fonte de proteínas. Contém vários minerais e vitaminas: ferro, cálcio, fósforo, vitamina A, E e complexo B. As sementes de abóbora têm efeito antioxidante, anti-inflamatório e regulador do sistema nervoso.
Devido ao efeito antioxidante da vitamina A a abóbora pode ajudar a reduzir o risco de desenvolver alguns tipos de cancro, a proteger contra as doenças cardiovasculares e pode ainda a prevenir doenças degenerativas. Além disso, o efeito benéfico que a vitamina A tem na pele e na visão é vulgarmente conhecido e comprovado cientificamente.
Poderá conservar a abóbora fresca num local fresco e seco, mas se já a tiver partido ou comprado cortada conserve-a no frigorífico. Poderá também congelá-la para usar depois, por exemplo, na sopa. Para congelar, corte a abóbora em cubos ou fatias. Faça um branqueamento, mergulhando-a água a ferver durante 3 minutos e depois acondicione num saco de plástico e coloque no congelador.
Uma das minhas receitas favoritas de abóbora é cortá-la em cubos e colocar numa assadeira. Em seguida, adiciona-se ervas aromáticas como alecrim e tomilho, uma pitada de sal e pimenta-do-reino, um fio de azeite e coloca-se no forno.

Este Outono renda-se ao poder da abóbora.

domingo, 10 de novembro de 2013

Broa de abóbora

Receitas de camarão

Existem muitas receitas de camarão que, sem dúvida, é o crustáceo mais consumido e apreciado de todo o mundo. Cada vez mais acessível pela sua criação em cativeiro, o que não fica a dever nada ao produto in natura; apesar da sua coloração diferenciada, é muito difícil notar alguma diferença em sabor ou textura.

Aqui encontra muitas receitas de camarão, desde o 7 barbas até ao famoso "camarão pistola". Vá até à peixaria, escolha o seu tipo favorito e prepare a receita de sua preferência, que encontra logo abaixo.
Bom camarão!



Receitas de Camarão do acervo CyberCook

Bobó de Camarão
Camarão na Moranga
Risoto de Camarão
Arroz com Camarão
Coquetel de camarão
Camarão Empanado com Molho Agridoce
Lasanha ao Molho de Camarão Deliciosa
Moqueca de Camarão
Arroz Negro com Camarão e Lulas
Ebi Sakamushi - Camarão no Vapor com Saquê
Espaguete Mediterrâneo de Camarões
Escondidinho de camarão do Bar Original
Estrogonofe de Camarão
Estrogonofe de Camarão Especial
Camarão à Grega
Camarão ao Thermidor à Valentini
Camarão com Requeijão
Estrogonofe de Camarão de Micro-ondas
Camarão ao Creme de Queijo com Azeitonas e Palmito
Camarão Cantonês
Camarão Empanado e Molho Tártaro
Fondue de Camarão
Camarão Flambado ao Molho Bisque
Camarão à Chinesa
Camarões empanados em Tapioca
Curry de Camarão (Birmânia)
Abobrinha à Chinesa com Camarão
Bobó de Camarão com Mandioquinha
Camarão à Chinesa Light
Camarão à Francesa
Camarão ao Creme
Camarão ao creme de manga
Camarão Carioca
Camarão Grelhado no Espeto
Camarão no Coco Verde
Camarões ao Forno com Bacalhau
Camarões Ao Vinho Tinto
Camarões de Festa
Casquinha de Camarão
Camarão ao Creme de Queijo
Talharim com Camarão
Abacaxi recheado com Camarão
Camarão com Mussarela
Camarão de Cannes
Camarões à Baiana
Casquinha de Camarão com Mostarda
Panqueca de Camarão ao Molho Branco
Cuscuz de Camarão
Camarão ao Curry
Camarão à Créole
Camarão à New Orleans
Camarão à Paraense
Camarão à Provençal
Camarão a Taj-Mahal
Camarão à Veneziana
Camarão ao Abacate
Camarão à Paulista
Camarão ao Curry com Chutney de Frutas
Camarão Capixaba
Camarão Capri
Camarão com Aguardente
Camarão com Champagne
Camarão com manteiga de Maracujá
Camarão com Mel e Alecrim
Camarão com Coco
Camarão com Vinho Branco
Camarão Grelhado ao Molho de Ervas

Daveed - Tango and Irene Sheri - paintings

Mark Knopfler - Romeo and Juliet

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

A broa dos velhos

Por Alberto Pinto Nogueira

A República vive da mendicidade. É crónico. Alexandre de Gusmão, filósofo,
diplomata e conselheiro de D. João V, acentuava que, depois de D. Manuel, o
país era sustentado por estrangeiros.

Era o Séc. XVIII. A monarquia reinava com sumptuosidades, luxos e luxúrias.

A rondar o Séc. XX, Antero de Quental, poeta e filósofo, acordava em que
Portugal se desmoronava desde o Séc. XVII. Era pedinte do exterior.

A Corte, sempre a sacar os cofres públicos, ia metendo vales para nutrir
nobrezas, caçadas, festanças e por aí fora….

Uma vez mais, entrou em bancarrota. Declarou falência em 1892.

A I República herdou uma terra falida. Incumbiu-se de se autodestruir. Com
lutas fratricidas e partidárias. Em muito poucos anos, desbaratou os grandes
princípios democráticos e republicanos que a inspiraram.

O período posterior, de autoritarismo, traduziu uma razia deletéria sobre a
Nação. Geriu a coisa pública por e a favor de elites com um só pensamento: o
Estado sou eu. Retrocedia-se ao poder absoluto. A pobreza e miséria
dissimulavam-se no Fado, Futebol e Fátima.

As liberdades públicas foram extintas. O Pensamento foi abolido. Triturado.

O Povo sofria a repressão e a guerra. O governo durou 40 anos! Com votos de
vivos e de mortos.

A II República recuperou os princípios fundamentais de 1910, massacrados em
1928.

Superou muitos percalços, abusos e algumas atrocidades.

Acreditou-se em 1974, com o reforço constitucional de 1976, que se faria
Justiça ao Povo.

Ingenuidade, logro e engano.

Os partidos políticos logo capturaram o Estado, as autarquias, as empresas
públicas.

Nada aprenderam com a História. Ignoram-na. Desprezam-na.

Penhoraram a Nação. Com desvarios e desmandos. Obras faraónicas, estádios de
futebol, auto-estradas pleonásticas, institutos públicos sobrepostos e
inúteis, fundações público-privadas para gáudio de senadores, cartões de
crédito de plafond ilimitado, etc. Delírio, esquizofrenia esbanjadora.

O país faliu de novo em 1983. Reincidiu em 2011.

O governo arrasa tudo. Governa para a troika e obscuros mercados. Sustenta
bancos. Outros negócios escuros. São o seu catecismo ideológico e político.

Ao seu Povo reservou a austeridade. Só impostos e rombos nas reformas.

As palavras "Povo” e “Cidadão” foram exterminadas do seu léxico.

Há direitos e contratos com bancos, swaps, parcerias. Sacrossantos.

Outros, (com trabalhadores e velhos) mais que estabelecidos há dezenas de
anos, cobertos pela Constituição e pela Lei, se lhe não servem propósitos, o
governo inconstitucionaliza aquela e ilegaliza esta. Leis vigentes são as
que, a cada momento, acaricia. Hoje umas, amanhã outras sobre a mesma
matéria. Revoga as primeiras, cozinha as segundas a seu agrado e bel-
prazer.

É um fora de lei.

Renegava a Constituição da República que jurou cumprir. Em 2011, encomendou
a um ex-banqueiro a sua revisão. Hoje, absolve-a mas condena os juízes que,
sem senso, a não interpretam a seu jeito!!!

Os empregados da troika mandam serrar as reformas e pensões. O servo cumpre.

Mete a faca na broa dos velhos.

Hoje 10, amanhã 15, depois 20%.

Até à côdea. Velhos são velhos. Desossem-se. Já estão descarnados. Em 2014,
de corte em corte (ou de facada em facada?), organizará e subsidiará, com o
Orçamento do Estado, o seu funeral colectivo.

De que serviu aos velhos o governo? E seu memorando?

Alberto Pinto Nogueira é Procurador-Geral – Adjunto

O REGRESSO DAS DIFICULDADES - Hélder Pacheco


Nos tempos em que os animais falavam da minha infância na Vitória, nada se deitava fora. Nada se perdia e tudo se transformava.

Nos sapatos punham-se meias solas e “protectores”, para não gastar tacões e biqueiras. Os fatos e sobretudos viravam-se. Colarinhos e punhos das camisas eram mudados. Os buracos das calças remendavam-se, aproveitando o pano de outros sítios (chamava-se pôr fundilhos) e os das peúgas eram cosidos por mãos de fada, até ficarem rendas. As malhas das meias «de vidro» eram apanhadas por «apanhadeiras» instaladas em vãos de portas. E até as gravatas eram viradas.

Mudando a geografia: tachos, panelas e jarros levavam «pingos» de solda quando furados e os fundos, quando gastos, eram substituídos. O mesmo sucedia com recipientes de metal, incluindo penicos. No caso da louça, pratos, travessas e tampas partidos, eram reconstruídos usando «gatos» de arame. Para quem os possuía, quando os pneus dos automóveis ficavam carecas, mandavam-se recauchutar.

De comidas aproveitava-se tudo. Do jantar para a ceia. De um dia para o outro. Deitar fora (sobretudo pão) era considerado pecado, e deixar no prato absolutamente proibido. Faziam-se prodígios com espinhas e peles de peixe (especialmente bacalhau), ossos e cartilagens dos animais.

A geração para quem Vigo era o estrangeiro e a praia no Molhe, as férias possíveis, que, nos tempos da II Guerra e do pós-Guerra limpou o cu a papel de jornal, habituada ao sacrifício, poupança e a usar a imaginação para sobreviver, conhece os contornos da situação para que o país está a ser empurrado. E, acima de tudo, não pode deixar de sentir desprezo pelos que, prometendo o paraíso, se serviram dele para agora defenderem o inferno como única solução para erros e crimes cometidos em nome da Democracia.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Cozido feito no pão caseiro !


Restaurante Adega Monhé em Santa Maria da Feira
Restaurante intimista, com cozinha à vista, onde os sabores portugueses e africanos surgem lado a lado, confeccionados com saber e numa variedade assinalável. O serviço é atencioso e simpático e a garrafeira suficiente. Além de servir à carta, oferece um buffet generoso com várias opções de entradas, primeiros e segundos pratos.

Rua Dr. Elísio Castro, 55
4520-213 Santa Maria da Feira
Telfone: +351 256 375 412





quarta-feira, 6 de novembro de 2013

CARTA AOS 19%
(Ricardo Araújo Pereira)

Caro desempregado,
Em nome de Portugal, gostaria de agradecer o teu contributo para o sucesso económico do nosso país. Portugal tem tido um desempenho exemplar, e o ajustamento está a ser muito bem-sucedido, o que não seria possível sem a tua presença permanente na fila para o centro de emprego. Está a ser feito um enorme esforço para que Portugal recupere a confiança dos mercados e, pelos vistos, os mercados só confiam em Portugal se tu não puderes trabalhar. O teu desemprego, embora possa ser ligeiramente desagradável para ti, é medicinal para a nossa economia. Os investidores não apostam no nosso país se souberem que tu arranjaste emprego. Preferem emprestar dinheiro a pessoas desempregadas.

Antigamente, estávamos todos a viver acima das nossas possibilidades. Agora estamos só a viver, o que aparentemente continua a estar acima das nossas possibilidades. Começamos a perceber que as nossas necessidades estão acima das nossas possibilidades. A tua necessidade de arranjar um emprego está muito acima das tuas possibilidades. É possível que a tua necessidade de comer também esteja. Tens de pagar impostos acima das tuas possibilidades para poderes viver abaixo das tuas necessidades. Viver mal é caríssimo.

Não estás sozinho. O governo prepara-se para propor rescisões amigáveis a milhares de funcionários públicos. Vais ter companhia. Segundo o primeiro-ministro, as rescisões não são despedimentos, são janelas de oportunidade. O melhor é agasalhares-te bem, porque o governo tem aberto tantas janelas de oportunidade que se torna difícil evitar as correntes de ar de oportunidade. Há quem sinta a tentação de se abeirar de uma destas janelas de oportunidade e de se atirar cá para baixo. É mal pensado. Temos uma dívida enorme para pagar, e a melhor maneira de conseguir pagá-la é impedir que um quinto dos trabalhadores possa produzir. Aceita a tua função neste processo e não esperneies.

Tem calma. E não te preocupes. O teu desemprego está dentro das previsões do governo. Que diabo, isso tem de te tranquilizar de algum modo. Felizmente, a tua miséria não apanhou ninguém de surpresa, o que é excelente. A miséria previsível é a preferida de toda a gente. Repara como o governo te preparou para a crise. Se acontecer a Portugal o mesmo que ao Chipre, é deixá-los ir à tua conta bancária confiscar uma parcela dos teus depósitos. Já não tens lá nada para ser confiscado. Podes ficar tranquilo. E não tens nada que agradecer.

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