sábado, 29 de agosto de 2015

MADRUGADA - Vocal




You better run, you better run
You better not wait too long
You better run, you better run
You better run for you have a heart
So let's start, so let's start
So let's start, tear it all apart
You better run, you better run
You better run for you have a heart
Well, oh, well, oh, you know it's only so much I can take
I buried my head in that pillow for a million days
So, oh, oh well, I'm sorry but I do not care to wait
Dare not walk through the light
Dare not walk through the light

Your vision's travelled far today
So why don't you run away
Your vision's travelled far today
Like in the times when you say

I have a cry, I have a cry, and I will not be contained
I have a cry, I have a cry, and I will not be contained, no
Oh well, oh you know it is only so much I can take
Buried my head in that pillow a million days oh, oh
Oh well, I'm sorry but I do not care to wait
Oh, dare not walk through the light
Dare not walk through the light, oh

Oh, dare not walk through the light
Dare not walk through the light

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Palace Hotel do Buçaco - Aveiro - Portugal


Situado no coração da Mata Nacional do Buçaco, a escassos quilómetros da Mealhada, no distrito de Aveiro, em Portugal, o Palace Hotel do Buçaco é um verdadeiro palácio de conto de fadas em plena floresta encantada. Foi o último palácio mandado construir pelos reis de Portugal. Embora o projecto, em estilo neo-manuelino, datado do último quartel do século XIX, a conclusão da obra verificou-se em 1906, exactamente dois anos antes do Regicídio. Hoje transformado em hotel de luxo, o Palace é uma opção de sonho para quem puder ainda usufruir do acolhimento e do conforto requintados que ele proporciona.

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Deep Purple - Woman From Tokyo


Fly into the rising sun,
Faces, smiling everyone
Yeah, she is a whole new tradition
I feel it in my heart

My woman from Tokyo
She makes me see
My woman from Tokyo
She's so good to me

Talk about her like a Queen
Dancing in a Eastern Dream
Yeah, she makes me feel like a river
That carries me away

My woman from Tokyo
She makes me see
My woman from Tokyo
She's so good to me

But I'm at home and I just don't belong ...

So far away from the garden we love
She is what moves in the soul of a dove
Soon I shall see just how black was my night
When we're alone in Her City of light

Rising from the neon gloom
Shining like a crazy moon
Yeah, she turns me on like a fire
I get high

My woman from Tokyo
She makes me see
My woman from Tokyo
She's so good to me

Emmylou Harris moved to tears by First Aid Kit at Polar Music Prize

Steve Miller Band The Joker Live From Chicago

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Uma resposta Monumental . . .


Como um grego ensina a um alemão a história das dívidas

https://www.youtube.com/watch?v=QZeg8blIvFA

Reflexões do Júlio Isidro



NÃO, NÃO ESTOU VELHO !!!

NÃO SOU É SUFICIENTEMENTE NOVO PARA JÁ SABER TUDO !

Passaram 40 anos de um sonho chamado Abril.
E lembro-me do texto de Jorge de Sena….
Não quero morrer sem ver a cor da liberdade.
Passaram quatro décadas e de súbito os portugueses ficam a saber, em espanto, que são responsáveis de uma crise e que a têm que pagar…. civilizadamente, ordenadamente, no respeito das regras da democracia, com manifestações próprias das democracias e greves a que têm direito, mas demonstrando sempre o seu elevado espírito cívico, no sofrer e ….calar.

Sou dos que acreditam na invenção desta crise.

Um “directório” algures decidiu que as classes médias estavam a viver acima da média. E de repente verificou-se que todos os países estão a dever dinheiro uns aos outros…. a dívida soberana entrou no nosso vocabulário e invadiu o dia a dia.
Serviu para despedir, cortar salários, regalias/direitos do chamado Estado Social e o valor do trabalho foi diminuído, embora um nosso ministro tenha dito decerto por lapso, que “o trabalho liberta”, frase escrita no portão de entrada de Auschwitz.
Parece que alguém anda à procura de uma solução que se espera não seja final.
Os homens nascem com direito à felicidade e não apenas à estrita e restrita sobrevivência.
Foi perante o espanto dos portugueses que os velhos ficaram com muito menos do seu contrato com o Estado que se comprometia devolver o investimento de uma vida de trabalho.
Mas, daqui a 20 anos isto resolve-se.
Agora, os velhos atónitos, repartem o dinheiro entre os medicamentos e a comida.
E ainda têm que dar para ajudar os filhos e netos num exercício de gestão impossível.
A Igreja e tantas instituições de solidariedade fazem diariamente o milagre da multiplicação dos pães.
Morrem mais velhos em solidão, dão por eles pelo cheiro, os passes sociais impedem-nos de sair de casa, suicidam-se mais pessoas, mata-se mais dentro de casa, maridos, mulheres e filhos mancham-se de sangue, 5% dos sem abrigo têm cursos superiores, consta que há cursos superiores de geração espontânea, mas 81.000 licenciados estão desempregados.
Milhares de alunos saem das universidades porque não têm como pagar as propinas, enquanto que muitos desistem de estudar para procurar trabalho.
Há 200.000 novos emigrantes, e o filme “Gaiola Dourada” faz um milhão de espectadores.
Há terras do interior, sem centro de saúde, sem correios e sem finanças, e os festivais de verão estão cheios com bilhetes de centenas de euros.
Há carros topo de gama para sortear e autoestradas desertas. Na televisão a gente vê gente a fazer sexo explícito e explicitamente a revelar histórias de vida que exaltam a boçalidade.
Há 50.000 trabalhadores rurais que abandonaram os campos, mas há as grandes vitórias da venda de dívida pública a taxas muito mais altas do que outros países intervencionados.
Há romances de ajustes de contas entre políticos e ex-políticos, mas tudo vai acabar em bem...estar para ambas as partes.
Aumentam as mortes por problemas respiratórios consequência de carências alimentares e higiénicas, há enfermeiros a partir entre lágrimas para Inglaterra e Alemanha para ganharem muito mais do que 3 euros à hora, há o romance do senhor Hollande e o enredo do senhor Obama que tudo tem feito para que o SNS americano seja mesmo para todos os americanos. Também ele tem um sonho…
Há a privatização de empresas portuguesas altamente lucrativas e outras que virão a ser lucrativas. Se são e podem vir a ser, porque é que se vendem?
E há a saída à irlandesa quando eu preferia uma…à francesa.
Há muita gente a opinar, alguns escondidos com o rabo de fora.
E aprendemos neologismos como “in conseguimento” e “irrevogável” que quer dizer exactamente o contrário do que está escrito no dicionário.
Mas há os penaltis escalpelizados na TV em câmara lenta, muito lenta e muito discutidos, e muita conversa, muita conversa e nós, distraídos.
E agora, já quase todos sabemos que existiu um pintor chamado Miró, nem que seja por via bancária. Surrealista…
Mas há os meninos que têm que ir à escola nas férias para ter pequeno- almoço e almoço.
E as mães que vão ao banco alimentar contra a fome , envergonhadamente , matar a fome dos seus meninos.
É por estes meninos com a esperança de dias melhores prometidos para daqui a 20 anos, pelos velhos sem mais 20 anos de esperança de vida e pelos quarentões com a desconfiança de que não mudarão de vida, que eu não quero morrer sem ver a cor de uma nova liberdade.
Júlio Isidro

BARCELONA - A Sagrada Família em ... 2026.


Vejam só a maravilha que vai ficar o "delírio genial" do GAUDI ! ! !

http://www.youtube.com/watch_popup?v=RcDmloG3tXU

Os pobrezinhos - Uma delícia sociológica de António Lobo Antunes


"Na minha família os animais domésticos não eram cães nem gatos nem pássaros; na minha família os animais domésticos eram pobres. Cada uma das minhas tias tinha o seu pobre, pessoal e intransmissível, que vinha a casa dos meus avós uma vez por semana buscar, com um sorriso agradecido, a ração de roupa e comida.

Os pobres, para além de serem obviamente pobres (de preferência descalços, para poderem ser calçados pelos donos; de preferência rotos, para poderem vestir camisas velhas que se salvavam, desse modo, de um destino natural de esfregões; de preferência doentes a fim de receberem uma embalagem de aspirina), deviam possuir outras características imprescindíveis: irem à missa, baptizarem os filhos, não andarem bêbedos, e sobretudo, manterem-se orgulhosamente fiéis a quem pertenciam. Parece que ainda estou a ver um homem de sumptuosos farrapos, parecido com o Tolstoi até na barba, responder, ofendido e soberbo, a uma prima distraída que insistia em oferecer-lhe uma camisola que nenhum de nós queria: - Eu não sou o seu pobre; eu sou o pobre da menina Teresinha.

O plural de pobre não era «pobres». O plural de pobre era «esta gente». No Natal e na Páscoa as tias reuniam-se em bando, armadas de fatias de bolo-rei, saquinhos de amêndoas e outras delícias equivalentes, e deslocavam-se piedosamente ao sítio onde os seus animais domésticos habitavam, isto é, um bairro de casas de madeira da periferia de Benfica, nas Pedralvas e junto à Estrada Militar, a fim de distribuírem, numa pompa de reis magos, peúgas de lã, cuecas, sandálias que não serviam a ninguém, pagelas de Nossa Senhora de Fátima e outras maravilhas de igual calibre. Os pobres surgiam das suas barracas, alvoraçados e gratos, e as minhas tias preveniam-me logo, enxotando-os com as costas da mão:

- Não se chegue muito que esta gente tem piolhos.

Nessas alturas, e só nessas alturas, era permitido oferecer aos pobres dinheiro, presente sempre perigoso por correr o risco de ser gasto (- Esta gente, coitada, não tem noção do dinheiro) de forma de deletéria e irresponsável. O pobre da minha Carlota, por exemplo, foi proibido de entrar na casa dos meus avós porque, quando ela lhe meteu dez tostões na palma recomendando, maternal, preocupada com a saúde do seu animal doméstico

- Agora veja lá, não gaste tudo em vinho
o atrevido lhe respondeu, malcriadíssimo:
- Não, minha senhora, vou comprar um Alfa-Romeu

Os filhos dos pobres definiam-se por não irem à escola, serem magrinhos e morrerem muito. Ao perguntar as razões destas características insólitas foi-me dito com um encolher de ombros
- O que é que o menino quer, esta gente é assim
e eu entendi que ser pobre, mais do que um destino, era uma espécie de vocação, como ter jeito para jogar bridge ou para tocar piano.

Ao amor dos pobres presidiam duas criaturas do oratório da minha avó, uma em barro e outra em fotografia, que eram o padre Cruz e a Sãozinha, as quais dirigiam a caridade sob um crucifixo de mogno. O padre Cruz era um sujeito chupado, de batina, e a Sãozinha uma jovem cheia de medalhas, com um sorriso alcoviteiro de actriz de cinema das pastilhas elásticas, que me informaram ter oferecido exemplarmente a vida a Deus em troca da saúde dos pais. A actriz bateu a bota, o pai ficou óptimo e, a partir da altura em que revelaram este milagre, tremia de pânico que a minha mãe, espirrando, me ordenasse

- Ora ofereça lá a vida que estou farta de me assoar

e eu fosse direitinho para o cemitério a fim de ela não ter de beber chás de limão.
Na minha ideia o padre Cruz e a Saõzinha eram casados, tanto mais que num boletim que a minha família assinava, chamado «Almanaque da Sãozinha», se narravam, em comunhão de bens, os milagres de ambos que consistiam geralmente em curas de paralíticos e vigésimos premiados, milagres inacreditavelmente acompanhados de odores dulcíssimos a incenso.

Tanto pobre, tanta Sãozinha e tanto cheiro irritavam-me. E creio que foi por essa época que principiei a olhar, com afecto crescente, uma gravura poeirenta atirada para o sótão que mostrava uma jubilosa multidão de pobres em torno da guilhotina onde cortavam a cabeça aos reis"

Por António Lobo Antunes.

Mafra National Palace aerial view

Sunset Party Figueira da Foz Aerial View - 11th July 2015

sábado, 22 de agosto de 2015

Fabuloso sexteto vocal interpreta "Hotel California"

BREVE MEMÓRIA DA OCUPAÇÃO DA GRÉCIA PELA ALEMANHA DE HITLER - texto de ALFREDO BARROSO (*) no jornal «i»




24 de Junho de 2015 às 15:00


Da percepção que a generalidade das pessoas tem do terror nazi durante a II Guerra Mundial não consta, por desconhecimento, o sofrimento brutal infligido aos gregos pelas tropas de Hitler entre 1941 e 1944.
Todavia, como afirma o grande historiador inglês Mark Mazower em “Inside Hitler’s Greece – The Experience of Occupation, 1941-1944” (publicado em 1993), Atenas sofreu “a fome mais atroz que a Europa ocupada alguma vez conheceu fora dos campos de concentração”.
Para se ter uma pequena ideia da dimensão da tragédia, só no primeiro ano da ocupação nazi, entre Outubro de 1941 e Outubro de 1942, e só nas aglomerações urbanas de Atenas e do Pireu, 49.188 gregos morreram de fome, segundo uma estimativa muito por baixo. Durante todo o período da ocupação nazi, entre 1941 e 1944, terão morrido de fome cerca de 500 mil gregos. De facto, afirma Mark Mazower, “a inflação e a destruição que a Grécia conheceu não têm paralelo em toda a Europa ocupada”.
A comunidade judaica da Grécia, uma das mais antigas da Europa, foi praticamente aniquilada. E a repressão brutal e sangrenta levada a cabo pela Wehrmacht para tentar jugular a resistência grega – sobretudo o EAM/ELAS (Frente Nacional de Libertação/Exército Popular de Libertação Nacional, que chegou a ter cerca de um milhão de aderentes) – cifrou-se em dezenas de milhares de mortos.
O país que o próprio Hitler considerava o “símbolo da civilização humana” foi alvo da repressão mais brutal e desumana que se possa imaginar. Hitler considerava que na sua “nova ordem europeia” os seus súbditos apenas existiam para proporcionar ao Reich matérias--primas, mercadorias e mão-de-obra, e em nenhum caso poderiam esperar vir a ser associados políticos da Alemanha.
Talvez ninguém tenha expressado mais cruamente o pensamento de Hitler do que Hermann Göring ao dirigir-se aos comissários do Reich e aos comandantes dos territórios ocupados, em 6 de Agosto de 1942: “Por toda a parte nos territórios ocupados vejo pessoas a empanturrar-se, enquanto o povo alemão tem fome. Por amor de Deus, vocês não estão aí para trabalhar em prol da prosperidade dos povos que vos foram confiados, mas para lhes tirar tudo o que puderem. Espero que se consagrem a esse objectivo com todas as vossas forças. Essa preocupação permanente pelo bem-estar dos estrangeiros tem de cessar de uma vez por todas[…] Estou-me perfeitamente nas tintas para que os vossos administrados morram de fome. Eles que morram, desde que nenhum alemão morra de fome.”
No magnífico romance “Um Apartamento em Atenas”, publicado em 1945 pelo escritor americano Glenway Wescott (1901-1987), as forças de ocupação alemãs ordenam à família Helianos (um casal com dois filhos) que aloje no seu apartamento no centro de Atenas um obstinado e preconceituoso capitão do serviço de Intendência da Wehrmacht, Ernest Robert Kalter, que às tantas diz aos seus hospedeiros forçados: “Vocês, os gregos, estão todos cheios de doenças venéreas.”
O oficial nazi apropria-se da sala de estar, do quarto principal e da casa de banho, obrigando o casal Helianos a dormir na cozinha. Além disso, o casal tem de cozinhar para ele, lavar-lhe a roupa e estar permanentemente ao seu serviço. Entretanto, os filhos – o rebelde Alex e a misteriosa Leda – passam fome, enquanto o capitão Kalter dá os restos das suas copiosas refeições a um velho bull terrier.
Voltando à realidade descrita por Mark Mazower – de que não está longe a ficção de Wescott, que se baseia, aliás, num caso verdadeiro – “os cadáveres macilentos eram abandonados nas ruas durante horas até que as carroças municipais viessem buscá-los. Eram amontoados e depois levados para o cemitério mais próximo”. Mais: “O espectáculo dos cadáveres amontoados nas ruas mergulhava as pessoas numa angústia profunda” e muitas acabaram por enlouquecer depois de testemunhar e viver esse terror.
Nasci em Roma em 21 de Janeiro de 1945, poucos meses antes do fim da II Guerra Mundial. Vim para Lisboa em 1946, morar em casa dos meus avós paternos. Já com nove ou dez anos de idade, folheei às escondidas um álbum de fotos sobre o Holocausto nazi, que o meu avô tinha na sua pequena biblioteca, intitulado, se não me falha a memória, em inglês: “We Have not Forgotten”. Nunca mais esqueci o que vi.
Tal como os portugueses e quaisquer outros povos, os gregos também têm memória da sua própria história, designadamente, a que o seu país viveu em meados do tão sangrento século XX. Todavia, a Grécia nunca obteve o pagamento pela Alemanha das reparações que lhe eram devidas, apesar dos crimes contra a humanidade que foram cometidos contra os gregos pelos nazis durante a ocupação da Grécia pela Alemanha de Hitler. Porque os outros países aceitaram fechar os olhos.
Nota final: Escrevi este texto indignado com os insultos que têm sido lançados contra o governo grego e contra o Syriza por vários governantes portugueses,mas também por alguns dirigentes do PS, e sobretudo por jornalistas e comentadores outrora de extrema-esquerda, que se passaram para a direita e ainda não conseguiram exorcizar os seus velhos demónios. Que este texto lhes faça bom proveito. Se o lerem.

(*) Cronista, jornalista,ex-deputado e ex-secretário de Estado

TROIKA - Poderosa e Descontrolada.

Documentário do canal franco-alemão "Arte" sobre as intervenções da Troika.
É um documentário para ver com calma já que nunca o veremos na televisão. Não deve dar muito jeito ao poder instalado.
Tradução da Isabel Atalaia, que respondeu ao apelo do Aventar para que fosse legendado e disponibilizado aos portugueses.

https://www.youtube.com/watch?v=5-l4OK6NQX8

AYN RAND (1950)





A 2 de fevereiro de 1905 nasceu em S. Petersburgo a filósofa e escritora americana Alissa Zinovievna Rosenbaum, mais conhecida como Ayn Rand, falecida em Março de 1982 em Nova York.

Ficou famosa esta frase dela, que se aplica como uma luva ao que vivemos no mundo, em particular em Portugal nos dias de hoje:

"Quando te deres conta de que para produzir necessitas obter a autorização de quem nada produz,
quando te deres conta de que o dinheiro flui para o bolso daqueles que traficam não com bens, mas com favores,

quando te deres conta de que muitos na tua sociedade enriquecem graças ao suborno e às influências, e não ao seu trabalho, e que as leis do teu país não te protegem a ti, mas protegem-nos a eles contra ti,

quando enfim descobrires ainda que a corrupção é recompensada e a honradez se converte num auto-sacrifício,

poderás afirmar, taxativamente, sem temor de te equivocares, que a tua sociedade está condenada".

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Timelapse - O'Porto (de Paulo Ferreira)

O Porto é uma cidade portuguesa, capital do distrito homónimo, situada no noroeste de Portugal e pertencente à região Norte e sub-região do Grande Porto.
A cidade do Porto é conhecida como a Cidade Invicta e como a Capital do Norte. Tem uma velha ligação socio-económica à Inglaterra e é a cidade onde vive a maior comunidade britânica em Portugal , sendo mesmo considerada a cidade portuguesa com o temperamento mais «centro-europeu» e onde se encontram as raízes judaicas mais antigas e consistentes dos portugueses, através de uma herança «marrana» milenar, onde melhor se pode verificar, em Portugal, o velho adágio centro-europeu da ética protestante que recupera o espírito de 'nação' judaico e que gerou o livre jogo do capitalismo e da economia de mercado: "Stadtluft macht frei" ("O ar da cidade liberta"). É a cidade que deu o nome a Portugal – desde muito cedo (c. 200 a.C.), quando se designava de Portus Cale, vindo mais tarde a tornar-se a capital do Condado Portucalense, de onde se formou Portugal e de onde, mais tarde, se construiu o Império Português, visto que foi construído, maioritariamente, por pessoas da Região Norte. É ainda uma cidade conhecida mundialmente pelo seu vinho, pelas suas pontes e arquitectura contemporânea e antiga, o seu centro histórico, classificado como Património Mundial pela UNESCO, pela qualidade dos seus restaurantes e pela sua gastronomia, pela sua principal equipa de futebol, o Futebol Clube do Porto, bem como pela sua principal universidade pública: a Universidade do Porto, colocada entre as 200 melhores a nível mundial e entre as 100 melhores universidades da Europa.
Em 2012 e 2014, a cidade do Porto foi eleita "Melhor Destino Europeu", distinção atribuída anualmente pela European Consumers Choice. Em 2013, foi eleita o "Melhor Destino de férias na Europa" pela Lonely Planet. Também no ano de 2014, a revista Business Destinations, que organiza anualmente os Bussiness Destinations Travel Awards, considerou que a Alfândega do Porto é o melhor espaço para “reuniões e conferências” da Europa, elegendo este centro de congressos pela sua qualidade e inserção urbana.
Porto, uma cidade maravilhosa que está à procura de ser descoberta.
Veja a segunda parte em: vimeo.com/123362932
Proibida a utilização deste vídeo para fins comerciais.
Para licenciamento: geral@ptimelapse.pt

EN:
Porto is a Portuguese city, capital of the homonymous district, located in the northwest of Portugal and belongs to the northern region and sub-region of Greater Porto.
The city of Porto is known as the City and Invicta as the Capital of the North. It has an old socio-economic link to England and is the city where the largest British community in Portugal, and even considered the Portuguese city with more temper 'Central European' and where are the oldest and most consistent of the Portuguese Jewish roots through a 'Marrano' ancient heritage, which can be seen best in Portugal, the old adage central European Protestant ethic that recovers the spirit of 'nation' Jewish and that generated the free play of capitalism and the market economy "macht frei Stadtluft" ("city air liberates"). It is the city that gave its name to Portugal - very early (. C 200 BC), when designated for Portus Cale, coming later to become the capital of Portucalense, where he graduated and Portugal where more later, they built the Portuguese Empire, since it was built, mostly by people from the North. It is also a known worldwide for its wine, its bridges and old architecture and contemporary city, its historical center, classified as World Heritage by UNESCO, the quality of its restaurants and its gastronomy, its main football team, Football Clube do Porto, as well as its main public universities: the University of Porto, ranked among the top 200 in the world and among the 100 best universities in Europe.
In 2012 and 2014, the city of Porto was voted "Best European Destination" award granted annually by the European Consumers Choice. In 2013, was voted the "Best Vacation Destination in Europe" by Lonely Planet. Also in 2014, the Business Destinations magazine, which annually organizes the Bussiness Destinations Travel Awards, considered the Customs Port is the best space for "meetings and conferences" Europe by electing this convention center for its quality and urban integration .
O'Porto, a wonderful city that is looking to be discovered.
See second part here: vimeo.com/123362932

Timelapse - O'Porto from ptimelapse on Vimeo.

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

O Amor

Via Lia Rosatto

E alguém disse:
Fala-nos do Amor:

- Quando o amor vos fizer sinal, segui-o;
ainda que os seus caminhos sejam duros e difíceis.
E quando as suas asas vos envolverem, entregai-vos;
ainda que a espada escondida na sua plumagem
vos possa ferir.

E quando vos falar, acreditai nele;
apesar de a sua voz
poder quebrar os vossos sonhos
como o vento norte ao sacudir os jardins.

Porque assim como o vosso amor
vos engrandece, também deve crucificar-vos
E assim como se eleva à vossa altura
e acaricia os ramos mais frágeis
que tremem ao sol,
também penetrará até às raízes
sacudindo o seu apego à terra.

Como braçadas de trigo vos leva.
Malha-vos até ficardes nus.
Passa-vos pelo crivo
para vos livrar do joio.
Mói-vos até à brancura.
Amassa-vos até ficardes maleáveis.

Então entrega-vos ao seu fogo,
para poderdes ser
o pão sagrado no festim de Deus.

Tudo isto vos fará o amor,
Para poderdes conhecer os segredos
do vosso coração,
e por este conhecimento vos tornardes
o coração da Vida.

Mas, se no vosso medo,
buscais apenas a paz do amor,
o prazer do amor,
então mais vale cobrir a nudez
e sair do campo do amor,
a caminho do mundo sem estações,
onde podereis rir,
mas nunca todos os vossos risos,
e chorar,
mas nunca todas as vossas lágrimas.

O amor só dá de si mesmo,
e só recebe de si mesmo.

O amor não possui
nem quer ser possuído.

Porque o amor basta ao amor.

E não penseis
que podeis guiar o curso do amor;
porque o amor, se vos escolher,
marcará ele o vosso curso.

O amor não tem outro desejo
senão consumar-se.

Mas se amarem e tiverem desejos,
deverão se estes:
Fundir-se e ser um regato corrente
a cantar a sua melodia à noite.

Conhecer a dor da excessiva ternura.
Ser ferido pela própria inteligência do amor,
e sangrar de bom grado e alegremente.

Acordar de manhã com o coração cheio
e agradecer outro dia de amor.

Descansar ao meio dia
e meditar no êxtase do amor.

Voltar a casa ao crepúsculo
e adormecer tendo no coração
uma prece pelo bem amado,
e na boca, um canto de louvor.

Khalil Gibran



O Direito ao Delírio - Eduardo Galeano*

Via Anabela de Araújo

"Mesmo que não possamos adivinhar o
tempo que virá, temos ao menos o direito
de imaginar o que queremos que seja.
As Nações Unidas tem proclamado extensas listas de
Direitos Humanos, mas a imensa maioria da humanidade
não tem mais que os direitos de: ver, ouvir, calar.
Que tal começarmos a exercer o jamais proclamado direito de sonhar?
Que tal se delirarmos por um momentinho?
Ao fim do milénio vamos fixar os olhos mais para lá da
infâmia para adivinhar outro mundo possível.
O ar vai estar limpo de todo veneno que não venha dos
medos humanos e das paixões humanas.
As pessoas não serão dirigidas pelo automóvel, nem serão programadas pelo computador, nem serão compradas pelo supermercado, nem serão assistidas pela televisão.
A televisão deixará de ser o membro mais importante da família.
As pessoas trabalharão para viver
em lugar de viver para trabalhar.
Se incorporará aos Códigos Penais
o delito de estupidez que cometem os que vivem por ter ou ganhar ao invés de viver por viver somente, como canta o pássaro sem saber que canta e como brinca a criança sem saber que brinca.
Em nenhum país serão presos os rapazes
que se neguem a cumprir serviço militar,
mas sim os que queiram cumprir.
Os economistas não chamarão de nível de vida o nível de consumo, nem chamarão qualidade de vida
à quantidade de coisas.
Os cozinheiros não pensarão que as lagostas gostam de ser fervidas vivas.
Os historiadores não acreditarão que os países
adoram ser invadidos.
O mundo já não estará em guerra contra os pobres,
mas sim contra a pobreza.
E a indústria militar não terá outro remédio senão
declarar-se quebrada.
A comida não será uma mercadoria nem a comunicação
um negócio, porque a comida e a comunicação
são direitos humanos.
Ninguém morrerá de fome, porque ninguém
morrerá de indigestão.
As crianças de rua não serão tratadas como se fossem lixo, porque não haverá crianças de rua.
As crianças ricas não serão tratadas como se fossem dinheiro, porque não haverá crianças ricas.
A educação não será um privilégio de quem possa pagá-la
e a polícia não será a maldição de quem
não possa comprá-la.
A justiça e a liberdade, irmãs siamesas,
condenadas a viver separadas, voltarão a juntar-se,
voltarão a juntar-se bem de perto,
costas com costas.
Na Argentina, as loucas da Praça de Maio serão um exemplo
de saúde mental, porque elas se negaram a esquecer
nos tempos de amnésia obrigatória.
A perfeição seguirá sendo o privilégio
tedioso dos deuses, mas neste mundo,
neste mundo avacalhado e maldito, cada noite será vivida como se fosse a última e
cada dia como se fosse o primeiro."



quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Choro da Avenida

FIGOS SECOS (OU COMO SECAR FIGOS


Os meus pais tem uma pequena horta onde cultivam legumes, batatas cebolas e muito mais...tem também laranjeiras, nespereiras e uma figueira que dá figos muito bons e este ano deu tantos que além de os comermos ao natural e de acompanharem uma deliciosa sopa de tomate alentejana, a minha mãe experimentou secá-los ao sol e correu lindamente ficaram bem secos e no ponto, pois seguimos à risca as instruções que nos deram.
Deixo aqui todos os passos que seguimos, se houver interessados podem sempre secar figos para o ano.



Devem secá-los no mês de Agosto e até meados de Setembro.

Distribuir os figos por tabuleiros e deixá-los ao sol e ao ar durante o dia. Recolhem-se ao anoitecer e repete-se novamente este passo até que estejam secos.

O tempo que demoram a secar depende da quantidade de sol que apanham, se estiverem ao sol o dia inteiro deverão secar em sete ou oito dias, se estiverem ao sol só durante a tarde (que foi o que aconteceu com estes) demora um pouco mais, quinze dias. Os figos tem que ser virados para secarem por igual.

Quando os figos do tabuleiro já começavam a secar a minha mãe arranjou um "estendal" de figos...com fio de cozinha e uma agulha de cozer lã, passou-os pelo fio um a um e pendurou-os na janela (foto), assim secaram melhor e ficaram uniformes.

No fim do tempo já estão com aspecto de secos, mais mirrados...é bom sinal!

Para terminar a secagem e para que durem e fiquem bons, foram espalhados num tabuleiro e levados ao forno. Aquece-se o forno a 170º durante 5 min., assim que estiver na temperatura, leva-se o tabuleiro ao forno por 5min. exactos.

Ao levar os figos ao forno estamos a terminar a secagem e a queimar alguma impureza que tenha ficado em algum figo.

Depois de frios polvilham-se com farinha sem fermento, a farinha vai fazer com que não se colem uns aos outros, guardam-se em sacos de pano (algodão ou linho) e guardam-se num sitio seco e fresco.



Posso dizer-vos que fiquei admirada, pois sinceramente quando a minha mãe me disse que ía secar figos e mesmo quando os vi pendurados, pensei...isto não vai dar certo...vão apodrecer! Mas não, o certo e que deu certo e o aspecto e o perfume que passa por aquele saco de algodão onde a minha mãe os guarda é divinal!

Ficaram tão bons, é um regalo comê-los assim secos mas antes que acabem vou fazer um pão de figos secos. Vão ver vai ficar uma delicia.

MASSA DE PIMENTÃO


A massa de pimentão encontra-se à venda nos mais variados hipermercados... não há porque não a consumir e usá-la para tempero na confecção de diversos pratos, enriquecendo o seu sabor !

Mas se formos a comparar a massa de pimentão comprada nos hipermercados e a massa de pimentão que podemos preparar cómoda e facilmente em casa, a 2ª versão ganha por um avanço enorme, tendo em conta o preço que pagamos por um simples frasco e tendo em conta os conservantes que são utilizados para que dure e dure...

A massa de pimentão caseira é facilima de fazer, dura tanto ou mais que a de compra desde que se tenham 2 ou 3 cuidados e é muito mais saborosa, em minha opinião !

Assim sendo e porque o tio do meu marido nos deu bastantes pimentos vermelhos, eu aproveitei para congelar alguns e dos outros fiz massa de pimentão que a Mãe me ensinou a fazer há muitos anos e que está muito saborosa e tem feito as nossas delicias em assados, guisados, estufados, etc...

Ingredientes:

pimentos vermelhos (a quantidade que quiser)
sal
alhos (opcional)

Preparação:

Abra os pimentos, retire-lhes as sementes, lave-os e leve-os a cozer em água.
Depois de cozidos escorrê-los muito bem.

Caso opte por juntar alhos, é aqui que os deve introduzir, quando vai triturar os pimentos.
Triturar os pimentos na Bimby ou no liquidificador (aliás, na Bimby pode logo cozê-los, escorrer a água e triturar a seguir, que foi como eu fiz).



Depois, arranje uma medida qualquer, pode ser uma chávena de chá.
Numa tigela grande faça a proporção de 2 para 1, ou seja, para cada 2 medidas de massa de pimentão coloque 1 medida de sal.
Faça isso até esgotar a massa de pimentão.






Esterilize frascos de vidro, fervendo-os por 30 minutos, deixe-os secar e encha-os com o preparado.
Tape-os, vire ao contrário para ganhar vácuo e pronto, terá a sua massa de pimentão pronta em pouco Tempo e por muito Tempo ! :)



Quando os abrir para usar a massa, após retirar o que pretende coloque azeite a tapar a superfície e volte a tapar, pois assim evita que ganhe bolor se não usar muito frequentemente.

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Este alerta está colocado na porta de um consultório.





"A enfermidade é um conflito entre a personalidade e a alma. O resfriado escorre quando o corpo não chora. O estómago arde quando as raivas não conseguem sair. O diabetes invade quando a solidão dói. O corpo engorda quando a insatisfação aperta. A dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam. O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar. A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável. As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas. O peito aperta quando o orgulho escraviza. A pressão sobe quando o medo aprisiona. As neuroses paralisam quando a "criança interna" tiraniza. A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade. Os joelhos doem quando o orgulho não se dobra. O câncer mata quando não se perdoa e/ou cansa de viver. E as dores caladas? Como falam em nosso corpo? A enfermidade não é má, ela avisa quando erramos a direção.


O caminho para a felicidade não é reto, existem curvas chamadas Equívocos, existem semáforos chamados Amigos, luzes de precaução chamadas Família, e ajudará muito ter no caminho uma peça de reposição chamada Decisão, um potente motor chamado Amor, um bom seguro chamado Determinação, abundante combustível chamado Paciência. Mas principalmente um maravilhoso Condutor chamado Inteligência".

Empresas desenvolvem telha que substitui as placas solares - Opção é voltada para os consumidores que não querem prejudicar a estética dos telhados de suas casas.


3 DE AGOSTO DE 2015
PUBLICADO POR ALINE LIMA




Telhas são feitas de cerâmica e possuem células foto-voltaicas embutidas.

Unir sustentabilidade e beleza é um dos desafios do mercado de arquitetura. Por isso, com o objetivo de solucionar os “problemas estéticos” envolvendo as placas solares convencionais, as empresas italianas Area Industrie Ceramiche e REM aprimoraram a tecnologia e desenvolveram a Tegola Solare, uma telha cerâmica fotovoltaica, que se integra à estrutura da casa ou edifício.

Pelo fato de os painéis tradicionais serem grandes e pesados, eram alvo de reclamações de parte do público, que rejeitava os modelos alegando que não queria danificar a estética dos telhados, fator que impedia a disseminação da energia solar.

Feitas de cerâmica, as telhas possuem quatro células fotovoltaicas embutidas e a fiação segue embaixo do telhado para o conversor.

Segundo o fabricante, além de ser capaz de substituir os painéis para captação de luz do sol, a Tegola Solare pode gerar cerca de 3kw de energia em uma área instalada de 40m², ou seja, um telhado completo ou parcialmente coberto já poderia suprir as necessidades energéticas de uma casa facilmente. Entretanto, essas telhas ainda são mais caras do que as placas convencionais.


Instalação das telhas solares é igual a de qualquer outro telhado.

A Tegola Solare já faz sucesso fora do Brasil, principalmente na cidade italiana de Veneza, local onde a maioria dessas peças já foram instaladas. A Itália é um país que possui muitas casas antigas e os centros históricos têm muitas regras de preservação, logo, em algumas cidades, a colocação de painéis solares é muitas vezes proibida por lei.
Instalação

A instalação das telhas fotovoltaicas é feita normalmente, como a de qualquer outro telhado, e a área que captará a luz solar depende da necessidade do imóvel. Por isso, os fabricantes também disponibilizam o mesmo modelo em telhas comuns.

Se houver a necessidade de substituição de alguma dessas peças, o processo também é simples, devido ao aspecto modular do telhado.
Outros modelos de telhas solares

Como o mercado da arquitetura sustentável cresce cada vez mais, outras empresas pelo mundo já vinham desenvolvendo tipos de telhas solares, inclusive a própria Area Industrie Ceramiche já havia feito um modelo onde pequenos painéis fotovoltaicos eram acoplados no lado liso das peças cerâmicas. A empresa americana SRS Energy também produz uma placa em formato de telha de barro na cor azul escuro, porém, ela só é compatível com as telhas de cerâmica fabricadas por outra empresa parceira.

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Tudo Sobre Plantas
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20 DE JULHO DE 2015 · 9:30
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Ana Primavesi – brasileira pioneira da agroecologia

Engenheira agrônoma brasileira, de 92 anos, receberá o principal prêmio de agricultura orgânica mundial.



Depois de 65 anos na luta pela saúde dos solos, a engenheira agrônoma Ana Primavesi, de 92 anos, receberá o One World Award – o principal título de agricultura orgânica mundial. Conferido pela International Federation of Organic Agriculture Movements (Ifoam), o prêmio honra ativistas cujo trabalho tenha impactado positivamente a vida de produtores rurais, sobretudo os mais desfavorecidos. Neste ano, a cerimônia será realizada em setembro, na Alemanha.

Uma das pioneiras do movimento orgânico no Brasil, a austríaca naturalizada brasileira foi escolhida pelo grande impulso que deu aos movimentos agroecológicos não só no Brasil, como na América Latina, contribuindo, segundo os organizadores, para moldar um paradigma alternativo à agricultura industrial.

Ana dedicou a sua vida a ensinar como é possível aliar a produção de alimentos à conservação do meio ambiente, nunca se esquecendo do pequeno produtor e das suas necessidades. “O segredo da vida é o solo, porque do solo dependem as plantas, a água, o clima e nossa vida. Tudo está interligado. Não existe ser humano sadio se o solo não for sadio e as plantas, nutridas”, disse em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.

Em 65 anos de trabalho, Ana não somente revolucionou a produção agrícola, mas também mudou a vida de muita gente para melhor. Por isso esse prêmio é mais que merecido. Se você quer se familiarizar um pouco mais com o trabalho desta agrônoma espetacular, vale a pena ler o livro Manejo Ecológico do Solo – escrito por ela e considerado uma das bíblias da produção orgânica e leitura obrigatória nas faculdades de Agronomia do país – ou assistir o documentário [O Veneno Está Na Mesa ].



Fonte: [ As Boas Novas ]

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Fernando Namora - "Terra"


António, é preciso partir!
o moleiro não fia,
a terra é estéril,
a arca vazia,
o gado minga e se fina!
António, é preciso partir!
A enxada sem uso,
o arado enferruja,
o menino quer o pão; a tua casa é fria!
É preciso emigrar!
O vento anda como doido – levará o azeite;
a chuva desaba noite e dia – inundará tudo;
e o lar vazio,
o gado definhando sem pasto,
a morte e o frio por todo o lado,
só a morte, a fome e o frio por todo o lado, António!
É preciso embarcar!
Badalão! Badalão! – o sino
já entoa a despedida.
Os juros crescem;
o dinheiro e o rico não têm coração.
E as décimas, António?
Ninguém perdoa – que mais para vender?
Foi-se o cordão,
foram-se os brincos,
foi-se tudo!
A fome espia o teu lar.
Para quê lutar com a secura da terra,
com a indiferença do céu,
com tudo, com a morte, com a fome, coma a terra,
com tudo!
Árida, árida a vida!
António, é preciso partir!
António partiu.
E em casa, ficou tudo medonho, desamparado, vazio.

* Fernando Namora, - 'Terra'
* Edouard Boubat



Neil Young sempre na luta , desta vez com o seu novo álbum , contra Monsanto , esse gigante do agro-negócio


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O novo disco de Young é um manifesto contra a Monsanto, empresa estadunidense que produz sementes geneticamente modificadas e agro-tóxicos. O cantor critica os possíveis impactos da actuação da companhia sobre a saúde humana e o meio ambiente, além da interferência económica na produção dos pequenos agricultores.

Uma das nove canções do álbum também crítica a rede Starbucks (“Rock Star Bucks a Coffe Shop”). Young passou a defender um boicote à cafetaria pela sua aliança contra a Monsanto. As duas empresas processaram o estado de Vermont por conta de uma inovação em sua legislação, que restringia o uso de transgénicos.

Nos últimos anos, Neil Young tem voltado sua atenção para os temas ambientais. Uma de suas iniciativas foi a de converter seu carro, um Linconl Continental produzido em 1959, em um veículo movido a etanol e baterias. O automóvel foi rebaptizado de LincVolt e um documentário sobre a iniciativa está sendo produzido.

Carreira

Neil Young se tornou um dos ícones da contracultura como um dos vocalistas da banda Buffalo Springfield, cuja canção “For What It's Worth” se tornou uma das músicasde protesto mais famosas na América do Norte. Após passar pelo grupo Crosby, Stills, Nash & Young, teve uma carreira solo bem sucedida, com canções célebres como “Rockin' in the Free World”, “Hey Hey, My My” e “Heart of Gold”.

MST realiza seminário estadual sobre arroz agroecológico

Movimentos sociais e lutas populares podem ser incluídos em lei antiterrorismo

Escócia proíbe cultivo de produtos transgênicos

‘Não é justo propagar o câncer em nome do lucro de meia dúzia’

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Bobby McFerrin - Ave Maria

Duo Paradise

O Planeta Terra é Você...

Partida de Futebol dos Filósofos

Poema aos homens constipados - António Lobo Antunes -


Pachos na testa, terço na mão,
Uma botija, chá de limão,
Zaragatoas, vinho com mel,
Três aspirinas, creme na pele
Grito de medo, chamo a mulher.
Ai Lurdes que vou morrer.
Mede-me a febre, olha-me a goela,
Cala os miúdos, fecha a janela,
Não quero canja, nem a salada,
Ai Lurdes, Lurdes, não vales nada.
Se tu sonhasses como me sinto,
Já vejo a morte nunca te minto,
Já vejo o inferno, chamas, diabos,
Anjos estranhos, cornos e rabos,
Vejo demónios nas suas danças
Tigres sem listras, bodes sem tranças

Choros de coruja, risos de grilo
Ai Lurdes, Lurdes fica comigo
Não é o pingo de uma torneira,
Põe-me a Santinha à cabeceira,
Compõe-me a colcha,
Fala ao prior,
Pousa o Jesus no cobertor.

Chama o Doutor, passa a chamada,
Ai Lurdes, Lurdes nem dás por nada.
Faz-me tisana e pão de ló,
Não te levantes que fico só,
Aqui sozinho a apodrecer,
Ai Lurdes, Lurdes que vou morrer.

António Lobo Antunes - (Sátira aos HOMENS quando estão com gripe)

Portugal visto das nuvens

AirPano won "VR / 360 Photo" category the Epson International Pano Awards

Israel Kamakawiwo'ole - Over The Rainbow & What A Wonderful World - 1993