terça-feira, 31 de maio de 2011

A saúde mental dos portugueses . Transcrição do artigo do médico psiquiatra Pedro Afonso, publicado no Público, 2010-06-21

Alguns dedicam-se obsessivamente aos números e às estatísticas
esquecendo que a sociedade é feita de pessoas.

Recentemente, ficámos a saber, através do primeiro estudo
epidemiológico nacional de Saúde Mental, que Portugal é o país da
Europa com a maior prevalência de doenças mentais na população. No
último ano, um em cada cinco portugueses sofreu de uma doença
psiquiátrica (23%) e quase metade (43%) já teve uma destas
perturbações durante a vida.

Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque assisto com
impotência a uma sociedade perturbada e doente em que violência,
urdida nos jogos e na televisão, faz parte da ração diária das
crianças e adolescentes. Neste redil de insanidade, vejo jovens
infantilizados incapazes de construírem um projecto de vida, escravos
dos seus insaciáveis desejos e adulados por pais que satisfazem todos
os seus caprichos, expiando uma culpa muitas vezes imaginária. Na
escola, estes jovens adquiriram um estatuto de semideus, pois todos
terão de fazer um esforço sobrenatural para lhes imprimirem a vontade
de adquirir conhecimentos, ainda que estes não o desejem. É natural
que assim seja, dado que a actual sociedade os inebria de direitos,
criando-lhes a ilusão absurda de que podem ser mestres de si próprios.

Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque, nos últimos quinze
anos, o divórcio quintuplicou, alcançando 60 divórcios por cada 100
casamentos (dados de 2008). As crises conjugais são também um reflexo
das crises sociais. Se não houver vínculos estáveis entre seres
humanos não existe uma sociedade forte, capaz de criar empresas
sólidas e fomentar a prosperidade. Enquanto o legislador se entretém
maquinalmente a produzir leis que entronizam o divórcio sem culpa,
deparo-me com mulheres compungidas, reféns do estado de alma dos
ex-cônjuges para lhes garantirem o pagamento da miserável pensão de
alimentos.

Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque se torna cada vez
mais difícil, para quem tem filhos, conciliar o trabalho e a família.
Nas empresas, os directores insanos consideram que a presença
prolongada no trabalho é sinónimo de maior compromisso e
produtividade. Portanto é fácil perceber que, para quem perde cerca de
três horas nas deslocações diárias entre o trabalho, a escola e a
casa, seja difícil ter tempo para os filhos. Recordo o rosto de uma
mãe marejada de lágrimas e com o coração dilacerado por andar tão
cansada que quase se tornou impossível brincar com o seu filho de três
anos.

Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque a taxa de
desemprego em Portugal afecta mais de meio milhão de cidadãos. Tenho
presenciado muitos casos de homens e mulheres que, humilhados pela
falta de trabalho, se sentem rendidos e impotentes perante a maldição
da pobreza. Observo as suas mãos, calejadas pelo trabalho manual,
tornadas inúteis, segurando um papel encardido da Segurança Social.

Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque é difícil aceitar
que alguém sobreviva dignamente com pouco mais de 600 euros por mês,
enquanto outros, sem mérito e trabalho, se dedicam impunemente à
actividade da pilhagem do erário público. Fito com assombro e
complacência os olhos de revolta daqueles que estão cansados de
escutar repetidamente que é necessário fazer mais sacrifícios quando
já há muito foram dizimados pela praga da miséria.

Finalmente, interessa-me a saúde mental de alguns portugueses com

responsabilidades governativas porque se dedicam obsessivamente aos
números e às estatísticas esquecendo que a sociedade é feita de
pessoas. Entretanto, com a sua displicência e inépcia, construíram um
mecanismo oleado que vai inexoravelmente triturando as mentes sãs de
um povo, criando condições sociais que favorecem uma decadência
neuronal colectiva, multiplicando, deste modo, as doenças mentais.

E hesito em prescrever antidepressivos e ansiolíticos a quem tem o
estômago vazio e a cabeça cheia de promessas de uma justiça que se
há-de concretizar; e luto contra o demónio do desespero, mas sinto uma
inquietação culposa diante destes rostos que me visitam diariamente.

Pedro Afonso
Médico psiquiatra

sábado, 28 de maio de 2011

VOCÊ É INSUBSTITUÍVEL

Na sala de reunião de uma multinacional o director nervoso fala com sua equipe de gestores.

Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um ameaça: "ninguém é insubstituível"!

A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio.

Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar nada.

De repente um braço se levanta e o director se prepara para triturar o atrevido:

- Alguma pergunta?

- Tenho sim. E Beethoven?

- Como? - o encara o director confuso.

- O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu Beethoven?

Silêncio…

O funcionário fala então:

- Ouvi essa história esses dias, contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso. Afinal as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar. Então, pergunto: quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso? Zico? Etc.?…

O rapaz fez uma pausa e continuou:

- Todos esses talentos que marcaram a história fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto, mostraram que são sim, insubstituíveis. Que cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direccionado para alguma coisa. Não estaria na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe, em focar no brilho de seus pontos fortes e não utilizar energia em reparar seus 'erros ou deficiências'?

Nova pausa e prosseguiu:

- Acredito que ninguém se lembra e nem quer saber se BEETHOVEN ERA SURDO , se PICASSO ERA INSTÁVEL , CAYMMI PREGUIÇOSO , KENNEDY EGOCÊNTRICO, ELVIS PARANÓICO… O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos. Mas cabe aos líderes de uma organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços, em descobrir os PONTOS FORTES DE CADA MEMBRO. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projecto.

Divagando o assunto, o rapaz continuava.

- Se um gerente ou coordenador, ainda está focado em 'melhorar as fraquezas' de sua equipe, corre o risco de ser aquele tipo de ‘técnico de futebol’, que barraria o Garrincha por ter as pernas tortas; ou Albert Einstein por ter notas baixas na escola; ou Beethoven por ser surdo. E na gestão dele o mundo teria PERDIDO todos esses talentos.

Olhou a sua a volta e reparou que o Director, olhava para baixo pensativo. O volto a dizer nesses termos:

- Seguindo este raciocínio, caso pudessem mudar o curso natural, os rios seriam rectos não haveria montanha, nem lagoas nem cavernas, nem homens nem mulheres, nem sexo, nem chefes nem subordinados… Apenas peças… E nunca me esqueço de quando o Zacarias dos Trapalhões que 'foi para outras moradas'. Ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim: "Estamos todos muito tristes com a 'partida' de nosso irmão Zacarias... e hoje, para substituí-lo, chamamos:…NINGUÉM…Pois nosso Zaca é insubstituível.” – concluiu, o rapaz e o silêncio foi total.

Conclusão:


PORTANTO NUNCA ESQUEÇA: VOCÊ É UM TALENTO ÚNICO! COM TODA CERTEZA NINGUÉM TE SUBSTITUIRÁ!


"Sou um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo..., mas posso fazer alguma coisa. Por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso."


"NO MUNDO SEMPRE EXISTIRÃO PESSOAS QUE VÃO TE AMAR PELO QUE VOCÊ É… E OUTRAS… QUE VÃO TE ODIAR PELO MESMO MOTIVO… ACOSTUME-SE A ISSO… COM MUITA PAZ DE ESPÍRITO…"


É bom para reflectir e se valorizar!



VOCÊ É INSUBSTITUÍVEL!!!!!

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Restaurar Portugal é a Solução! José JPeralta

I
PARADOXOS, NA TEORIA E NA PRÁTICA

Ouça Tagore: “ Se choras por teres perdido o sol, as lágrimas não te deixarão ver as estrelas”, nem o alvorecer do novo amanhecer, digo eu.



1. As Raízes/Causas da Crise e suas Soluções Conjunturais

Os países, como as pessoas, podem passar por momentos de crise, para os quais não se vislumbra caminho de solução. Sem encontrar-lhe as causas, não temos saída. A solução sempre existe.
A desilusão e o pessimismo são os piores caminhos e os piores conselheiros. Precisamos saber manter a calma e a serenidade, para sabermos reagir com probidade.
Muitas das crises são tramadas por pessoas que querem tirar proveito da situação, do caos. São os pescadores de águas turvas.
Os próprios artífices da crise que abalou a nação, por algum estratagema, apresentam-se como os novos salvadores da pátria. É muita insensatez e falta de pudor. Há sempre abutres ou sanguessugas, especulando, por perto, buscando vantagens.
Estamos numa grande crise política, educacional, cívica e até demográfica, para piorar a situação. A crise econômica é decorrência e consequência.
Estamos numa grande crise da democracia. Esta vai se transformando apenas num nome de fantasia. Subverteram o nome democracia. Democracia para muitos é apenas um nome de fachada, um nome de fantasia! Na prática, a teoria é outra. Democracia e Tirania vão se dando as mãos (?!), numa simbiose adulterina.

Mas não desista nunca. Toda a crise se soubermos enfrentá-la com determinação, competência e solidariamente, para superá-la, ela pode dar a partida a um novo rejuvenescer a uma nova primavera . Busque as causas da crise e colabore para saná-las. Acerte no alvo: tire as causas do caminho, e o novo rumo surgirá.
Do caos pode nascer nova luz. Esta não é a primeira e nem será a última crise que abala o país. Crises fazem parte do percurso mas precisamos saber debelá-las.
Mas não nos esqueçamos que há crises sem remédio. Levam ao fim trágico dos mais fortes impérios. Cautela, pois!
Na insegurança, articulada e levada ao povo, por forças mascaradas de vítimas, alguns convencem a nação da própria competência (que só mostraram, em atos de traição aos interesses nacionais). Se o povo acreditar... está entregue às mãos do inimigo. Cai outra vez na mesma armadilha... Os falsários se misturam na multidão de gente de bem.

2. Do Inverno à Primavera

Os entreguistas, causa da crise, não podem continuar a gerir a nação. A crise a que levaram o país não tem perdão. Os causadores desta crise têm nome e identidade. Respondam pelo que fazem!
Não nos escondamos nem toleremos falcatruas com os argumentos de que a crise é mundial. Cada um responda pelo mal que faz à própria nação...
O povo tende a condoer-se com quem chora, ainda que sejam lágrimas de crocodilo. As “aves de rapina” vestem-se de passarinhos, para destes se aproximarem e levá-los à ruína. Isto é mais que uma alegoria, para quem sabe ler os fatos.

Reclame se quiser, mas não faça da reclamação o seu maior refrão. Tome iniciativas positivas, atue com confiança e faça a sua parte.
Trabalhe com dedicação e fervor.
“Se você chora porque perdeu o sol, as lágrimas não te deixarão ver as estrelas”.
Vá à luta pela vida. Você pode. Você é capaz. Você deve.

Muitos farão o mesmo. E Nova Primavera irá desabrochar para todos. O Inverno não é eterno.
Deus proteja Portugal! Ele sempre o protegeu!
Que os portugueses não esqueçam nunca de sua responsabilidade diante da humanidade.
Portugal é uma questão de interesse a todo o mundo. Mas interessa sobretudo a toda a Lusofonia Mundial: Interessa ao Brasil, a Angola, a Moçambique, a Cabo Verde, a S. Tomé e Príncipe, Guiné Bissau e Timor Leste. Interessa aos muitos milhões de lusodescendentes que vivem nos quatro cantos do mundo.
Os portugueses tem uma responsabilidade da dimensão do mundo!
Por altos e baixos Portugal marcha firme para um futuro melhor!

3. Plano de Metas e Prioridades

A crise ética e política é global. O Ocidente está em crise; a Europa está em crise. Os países estão em crise.
Está em crise a sustentabilidade e a credibilidade.
Está em crise toda a produtividade econômica nacional e até a taxa de natalidade.
Está em crise a educação da sociedade, abalada em suas bases.

Cada povo precisa acordar e resolver os problemas locais, em termos sistêmicos e conjunturais. Cada um saiba pôr em ordem a sua casa, custe o que custar.
Precisamos legar, às gerações futuras, um país consolidado e regenerado, diferente desse que hoje vemos aí, sem as crises nele implantadas, de 35 anos para cá.
Os gestores da nação têm de caminhar com o povo e nunca contra o povo.
Precisamos unir a nação, em torno de seus símbolos e nunca separar irmão de irmão, exceto os de mentalidade predatória e antissocial...

O País precisa ser repensado, em todas as suas estruturas humanas, econômicas e sociais, que 35 anos de desgoverno comprometeram.
Restaurar Portugal é o refrão.
Precisamos definir um Plano de Metas e de Prioridades.
Mas isto só pode ser pensado, elaborado, dirigido e executado por pessoas de plena credibilidade, com garantias de respeitabilidade e segurança.

4. Uma Canção de Protesto

É sucesso nacional, uma canção de protesto, (Geração à Rasca) que pode fazer o papel dos entreguistas, se toda a gente não souber os reais culpados por uma crise real que vai se acumulando e agravando, há mais de 35 anos. A crise atual é cria de pessoas oportunistas, aquarteladas no poder. Este vai revelando sua inconsistência e suas contradições insustentáveis.
Não basta reclamar. É preciso vencer a inércia e estudar mais. É preciso trabalhar mais... Só o trabalho traz prosperidade e bem-estar.
Mas a Canção referida pode também servir de mote, para o grande despertar nacional.

O país é mais rico e animado quando se debatem, abertamente, ideias diferentes, que se respeitam mutuamente.
O que é intolerável é a manha dos traidores, traiçoeiros e tiranos, onde não há espaço para diálogo, só há para o monólogo manhoso.

II
NOVAS LIDERANÇAS, NOVA ESTRATÉGIA


5. Eleger Gente com Credibilidade e Ousadia

À nação, hoje, o que mais importa é encontrar e eleger pessoas que sejam capazes de encontrar soluções firmes, seguras e duradouras; que busquem a equidade da distribuição de salários e benefícios; que busquem abrir campos de trabalho para todos, para garantir a produtividade; que resolvam os grandes desafios que abalam a nação. Certamente, sem se descuidar da educação de qualidade e justiça equitativa e de outros problemas conjunturais já apontados.
O país precisa eleger gente competente, honesta, ousada e capaz. Os predadores da nação precisam ser afastados do poder que mancharam. Já provaram que não servem. É preciso saber trocá-los por outros melhores, sem mais aventuras insustentáveis e arriscadas. Para isto se convocam as eleições. Eleição é golpe? Ou é a força da Democracia, pela alternância do poder?

O compadrio que vem marcando os últimos governos e os gastos perdulários, puseram a nação à deriva.
Os que estão no poder deixaram clara sua incapacidade de gerenciar os bens da nação. Alguns querem apenas usufruir as benesses do poder corruptor.
A nação precisa chamar pessoas capazes e competentes para implantar soluções duradouras, corrigindo as distorções da máquina administrativa. Pessoas que não temam sujar as mãos, para limpar a honra da nação, sem covardia e sem omissões.

6. Tarefas que Esperam Estrategistas

Precisamos de gente que tenha coragem e ousadia para fazer o que precisa ser feito:
- Reduzir ao mínimo necessário os deputados da Assembleia da República e das Câmaras Municipais.
- Acabar com todas as mordomias perdulárias e salários extorsivos e absurdos que são grandes sangrias da nação, em nível nacional, na AR, e a nível local, nas Câmaras Municipais e nas, ditas, Empresas Públicas.
- Na Assembleia da República deveríamos ter apenas 80 deputados para o país e mais 20 deputados para os portugueses sediados em outros países da Europa e fora da Europa. Teríamos um total de 100. Nada mais. O número atual de deputados é de 230 deputados é uma extorsão a ser corrigida, já, até por necessidade de economia.
Em todo o território Nacional o povo vem sendo extorquido, em sua capacidade de produzir e de se manter, para alimentar parasitas e sanguessugas improdutivos.
Logicamente temos honrosas exceções. Por toda a parte, ao lado dos aproveitadores há outros, dedicados e competentes que, com esforços ingentes, levantam a bandeira da nação. Alguns querem rasgá-la.
Lembre-se: o trabalho, a dedicação, a generosidade e a responsabilidade social são a chave da regeneração nacional, com bem-estar de todos.

7. Apagão de Lideranças

No país sempre tivemos gente séria, competente e dedicada à sua pátria. Mas essa gente de escol não está pela rua fazendo arruaça e manipulando o povo na praça. Se vai às ruas e praças é para esclarecer e motivar.
Mas onde está essa gente? A conjuntura a esconde?! Faltam-nos lideranças preparadas?! Há um efetivo vácuo? Um apagão de lideranças políticas e sociais.
Os gestores do bem público de alta qualidade vão rareando, com altos prejuízos para a nação. A Educação prepara cidadãos ou prepara acomodados?!
A educação, falha em civismo, dos últimos 30 anos, deixou o país com poucas opções. Isto é muito ruim.
Competência, diversidade, cooperação e respeito mútuo são condições essenciais ao espírito humanista e democrático.
Esta é a pior herança que o vintecinquismo legou à posteridade. Sem consciência cidadã não há cidadania, nem governança digna e capaz.
A Nação precisa ter, em todos os campos, lideranças bem preparadas, conscientes, competentes e honradas.


8. A Gênese da Crise e a Nova Primavera

O povo precisa conhecer à gênese da crise atual. Saber que a crise financeira tem origem numa crise educacional, cultural, política e ética. É uma crise conjuntural, fruto de graves desmandos, às vezes/talvez intencionais.
A solução autêntica também precisa ser conjuntural. Sem resolver as causas, as soluções são fantasias. Soluções superficiais, para satisfazer a plebe, sem resolver, não levam a nada.
Precisamos de soluções e não de remendões.
O país vai pagando uma conta muito alta. Tem de ser para resolver e não para alegrar a plateia com fantasias. Queremos soluções para valer.
É hora de mudar para melhor, superando a mesmice oportunista, que não respeita os altos interesses de toda a nação.

As contradições explícitas do 25 de Abril, com a crise a que nos conduziu, provam-nos que é um movimento superado e insustentável. Ele mesmo se desqualificou. Todos os governos têm o seu ponto de exaustão.
A dialética da História diz-nos que está na hora de buscar novos caminhos, com gente mais capaz e responsável; gente amante de seu país. Que venha para servi-lo e não para explorá-lo.
Mudar é preciso: Mudar para melhor!
Mudar é lei da Democracia.

Sejam usadas as redes de relacionamento para esclarecer a nação. Cada um faça a sua parte. Sem fantasias e sem manipulações.
Esgotado o 25 de Abril, tenhamos coragem de pôr o ponto final. Preparemo-nos para uma nova fase de nossa História, sem discriminações e sem complexos reunindo tudo o que o país tem de melhor, acautelando-se dos oportunistas de sempre. Queremos a competência, a dignidade, a coragem e a lusitanidade no PODER.

8. Autoestima e a Nova Primavera

As pessoas com menos de 50 anos, cuja inteligência, civismo e sentimentos nacionais são obra do vintecinquismo, precisam reforçar os precários conhecimentos que têm de seu país que neles semearam, na escola e nos meios de comunicação de massa. Precisa recuperar a autoestima perdida e o sentido de pátria adulterado. Estudem, estudem muito.
Estudem pelo saber e não apenas pelo diploma. Diploma sem o saber não vale nada.
Hoje, nas livrarias, já há boa bibliografia para ajudar corrigir eventuais desvios no ensino da História recente e da História passada de Portugal.

A Nação precisa superar certos desvios e equívocos da herança que alguns governos recentes impuseram ao povo, tais como a tentativa de diluir a identidade de Portugal na Europa, ferindo a soberania nacional. Esta é uma questão complexa de que não podemos nos esquivar.
Um upgrade de sua cultura geral e humanística, ampliará e consolidará a sua visão de mundo, da vida e de seu país. Faça isso. O seu país lhe agradece antecipadamente.
Alimente sua mente com boas leituras e supere a monotonia da vida e a mesmice estéril. Pense grande. Conheça seu país real.
Você pode ajudar a consolidar a Nova Primavera do seu País.
Seja a sua pátria o seu maior galardão de que sempre se possa orgulhar, faça algo por seu país, sempre! Um dos pilares da Portugalidade solidária, sem fronteiras. Esta é a índole de nossa nação.


III
COMPETÊNCIA E SENSATEZ NO PODER?

10. Soluções sem mais Trapaças

O grande abalo global, dos últimos 50 anos, vai atingindo de cheio os países da Europa e toda a humanidade.
Não é mais possível esconder a crise. É preciso encontrar quem seja capaz de encontrar soluções exequíveis e urgentes. O povo precisa saber, quais são as causas e quem são os responsáveis pela crise, sem nada lhe ocultar, sem trapacear e sem embromação. Precisa saber os pontos nevrálgicos mais atingidos e fragilizados que requerem mais atenção.

O ponto de mutação, em Portugal, que chegou a situação atual, deu-se no 25 de Abril de 1974, com a queda do chamado “Governo Salazar”.
Muitas Revoluções impõem-se, como salvação da Pátria, e evoluem para novas opressões. Em altos e baixos, assim caminha a humanidade.
O problema é sistêmico. Cada um é responsável pelos próprios desatinos. E deve ser exaltado nos próprios méritos.
A “Revolução de 25 de Abril”, foi um movimento esperado, para pôr fim a alguns desmandos dos Governos precedentes. No entanto, nem sempre foi leal a seus compromissos.
Quando um governo chega ao ápice de suas contradições e começa a perder credibilidade, é hora de mudar.
Os heróis do 25 de Abril que, efetivamente, lutaram pelo bem de seu país, tenham os seus méritos reconhecidos e sejam exaltados. Os traidores sejam julgados pelo mal que fizeram à nação, com toda a serenidade e com toda a justiça sem frouxidão.

11. Os Traiçoeiros passam de Governo em Governo

Com os novos “donos do poder”, vieram outros desmandos e mais desgovernos, com muita corrupção e traições reais. Abalou-se a esperança que o povo neles depositou, até chegar ao estado atual de degradação da política nacional.
No poder, as pessoas mantêm o discurso, mas invertem a prática. O poder contamina e solapa as melhores intenções. Os traiçoeiros passam ilesos, de um governo para outro, sempre sorridentes, sempre matreiros.
No entanto, o grande pilar da Democracia é a transparência. Em tempos de trapaça e promessas vãs, esta é a primeira coluna que se esboroa.
Portugal está hoje numa crise equivalente à crise de 1928. Quem virá agora, para libertar o país de tantos desmandos.
Portugal está na maior crise dos últimos oitenta anos. Pense nisto e reaja.

Portugal está enfrentando um novo ultimatum. Quem será capaz de propor soluções exequíveis e de convencer a nação? Quem tem credibilidade, sabedoria e estratégia para saber conduzir o país e dominar a corrupção e os escandalosos e ousados ataques “legais”, mas ilegítimos, aos cofres públicos e ao bolso do povo?

12. Poder de Regeneração

Uma certeza nos é garantida: A nação é maior do que a crise.
A questão é “encontrar” o caminho da solução. É saber separar o trigo da cizânia.
Para coibir os abusos, implantou-se a alternância do poder. Mas nem sempre o eleitor acerta, teleguiado por maciço marketing fraudulento e prestidigitador: fez as pessoas verem o que interessa ao político, ainda que não seja verdade. Escondem o que mais interessa à nação.

Na contramão do que nos dizem, somos uma nação e um povo abençoados por Deus e bonito por natureza. Será que essa gente é cega?!
Portugal não é um país pequenino não! Isto é o que repetem as raposas, para justificarem a rapina e a sua própria incompetência. As nações não se medem só por seu tamanho geográfico, mas pela mente, pela dedicação e pela qualidade de seu povo.
Use o retrovisor e observe a história. Veja de que este povo foi e é capaz, quando é consciente, preparado e motivado. Veja o que os portugueses fazem hoje, nos quatro cantos do mundo.

13. Promover as Pessoas Certas

Hoje falta-nos colocar as pessoas certas para governar o país;
- Pessoas que levem nossa bandeira, pelos caminhos da cultura e da prosperidade;
- Pessoas que saibam ajudar a conduzir a nação para o seu natural e grande destino;
- Pessoas de esperança que, para além do caos reinante, se preparem para o alvorecer de um novo amanhecer.
Em Portugal falta dar espaço a pessoas sábias, preparadas, honestas e audaciosas, experientes e leais, com coragem e estratégias adequadas ao momento.
As raposas estão em campo, ousadas e assanhadas.
Se o povo não fizer uma grande mobilização de caça às “raposas”, elas poderão fazer maior estrago ao país. Quem mais entende desta questão é o povo esclarecido.


14. Competência em Ação

Precisamos de pessoas honestas, generosas e sem torpe ganância; que não se queiram enriquecer e aos seus comparsas, com os bens da nação, com salários e benefícios indecentes e incompatíveis.
Não podemos continuar a entregar à raposa a guarda do galinheiro, como diz a sabedoria popular.
Precisamos saber ver muito além de onde alcança o nosso olhar. Precisamos pensar muito além da próxima refeição; precisamos plantar para nós e para as próximas gerações.
Precisamos plantar couves para as próximas refeições e grandes árvores para as próximas gerações, como nossos antepassados e nos ensinaram.
Precisamos ter estratégias a curto, médio e a longo prazo.
Precisamos saber superar nosso olhar imediatista, consumista e complacente.
Precisamos recuperar a sensatez, com uma visão holística da situação, sem miopia e sem mediocridade.
Precisamos exigir educação séria e cultura respeitável, que hoje estão sendo sucateados, no sórdido processo de dominação, embora proclamem o contrário, contra todas as evidências.
Precisamos de pessoas no poder que saibam e tenham competência, coragem e estratégia adequada, para estancar as sangrias econômicas e sociais que debilitam este país heróico e único na história, em seus feitos superiores às forças humanas.
Precisamos de pessoas que criem estímulos para reequilibrar o índice de natalidade e garantir o equilíbrio demográfico da nação.
Precisamos levar ao Poder da República pessoas que saibam aliar a Utopia sensata ao saber, à sabedoria e a uma prática construtiva e transformadora, capaz de engrandecer a nação em todos os sentidos.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Votar , ou . . . não votar !

Claro que votar numa qualquer destas "hipóteses" que me é apresentada , está fora de questão . . .
Então , o que fazer ? Votar em branco , anular o voto , ou . . . abster-me ?
Os defensores de qualquer destas opções em concreto , "apresentam" as suas razões justificativas da dita "opção" . . .

Em Abril , vibrei !
Votei , acreditei ;
Voltei a votar , voltei a acreditar ;
Votei novamente e quis continuar a acreditar . . .
Agora já não acredito mais ! O meu voto nunca valeu nada , não vale nada , e . . . nunca valerá nada !
Sou um louco , fui condenado à morte , e agora estes senhores querem obrigar-me a escolher entre a cadeira eléctrica , a injecção letal , a forca , o pelotão de fuzilamento , ou . . . a tacita de cicuta ! ! !
É evidente que não tenho qualquer preferência , e por isso não escolho . . .
Peço desculpa se mais uma vez vos desiludo , mas . . . escolham vocês , pois eu teria escolhido morrer de morte natural . . .
. . . e já agora , enviem-me o "aviso" da multa pecuniária para o "Purgatório" , pois é para lá que irei ! Lá , escolherei se me candidato a um lugar no Céu , no Inferno , ou quem sabe , me absterei novamente . . .

Abril é só um dos doze meses , em que desde os bancos da escola , me ensinaram a acreditar . . .

Dominique Strauss Kahn foi eliminado por ameaçar a elite financeira mundial

Dominique Strauss Kahn foi vítima de uma conspiração construída ao mais alto nível por se ter tornado uma ameaça crescente aos grandes grupos financeiros mundiais. As suas recentes declarações como a necessidade de regular os mercados e as taxas de transacções financeiras, assim como uma distribuição mais equitativa da riqueza, assustaram os que manipulam, especulam e mandam na economia mundial.



Não vale a pena pronunciar-nos sobre a culpa ou inocência pelo crime sexual de que Dominique Strauss Kahn é acusado, os media já o lincharam. De qualquer maneira este caso criminal parece demasiado bem orquestrado para ser verdadeiro, as incongruências são muitas e é difícil acreditar nesta história.



O que interessa aqui salientar é: quem beneficia com a saída de cena de Strauss Kahn?



Convém lembrar que quando em 2007 ele foi designado para ser o patrão do FMI, foi eleito pelo o grupo do clube Bilderberg, do qual faz parte. Na altura, ele não representava qualquer "perigo" para as elites económicas e financeiras mundiais com as quais partilhava as mesmas ideias.



Em 2008, surge a crise financeira mundial e com ela, passados alguns meses, as vozes criticas quanto à culpa da banca mundial e à ao papel permissivo e até colaborante do governo norte-americano. Pouco a pouco, o director do FMI começou a demarcar-se da política seguida pelos seus antecessores e do domínio que os Estados Unidos sempre tiveram no seio da organização.



Ainda no início deste mês, passou despercebido nos media o discurso de Dominique Strauss Kahn. Ele estava agora bem longe do que sempre foi a orientação do FMI. Progressivamente o FMI estava a abandonar parte das suas grandes linhas de orientação: o controlo dos capitais e a flexibilização do emprego. A liberalização das finanças, dos capitais e dos mercados era cada vez mais, aos olhos de Strauss Kahn, a responsável pela proliferação da crise "made in America".



O patrão do FMI mostrava agora nos seus discursos uma via mais "suave" de "ajuda" financeira aos países que dela necessitavam, permitia um desemprego menor e um consumo sustentado, e que portanto não seria necessário recorrer às privatizações desenfreadas que só atrasavam a retoma económica. Claro que os banqueiros mundiais não viam com bons olhos esta mudança, achavam que esta tudo bem como sempre tinha estado, a saber: que a política seguida até então pelo FMI tinha tido os resultados esperados, isto é os lucros dos grandes grupos financeiros estavam garantidos.



Esta reviravolta era bem-vinda para economistas progressistas como Joseph Stiglitz que num recente discurso no Brooklings Institution, poderá ter dado a sentença de morte ao elogiar o trabalho do seu amigo Dominique Strauss Kahn. Nessa reunião Strauss Kahn concluiu dizendo: "Afinal, o emprego e a justiça são as bases da estabilidade e da prosperidade económica, de uma política de estabilidade e da paz. Isto são as bases do mandato do FMI. Esta é a base do nosso programa".



Era impensável o poder financeiro mundial aceitarum tal discurso, o FMI não podia transformar-se numa organização distribuidora de riqueza. Dominique Strauss Kahn tinha-se tornado num problema.



Recentemente tinha declarado: "Ainda só fizemos metade do caminho. temos que reforçar o controlo dos mercados pelos Estados, as políticas globais devem produzir uma melhor distribuição dos rendimentos, os bancos centrais devem limitar a expansão demasiado rápida dos créditos e dos preços imobiliários Progressivamente deve existir um regresso dos mercados ao estado".



A semana passada, Dominique Strauss Kahn, na George Washington University, foi mais longe nas suas declarações: "A mundialização conseguiu muitos resultados...mas ela também um lado sombrio: o fosso cavado entre os ricos e os pobres. Parece evidente que temos que criar uma nova forma de mundialização para impedir que a "mão invisível" dos mercados se torne num "punho invisível"".



Dominique Strauss Kahn assinou aqui a sua sentença de morte, pisou a alinha vermelha, por isso foi armadilhado e esmagado.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Pai , tô com fome ! ! !

Ricardinho não agüentou o cheiro bom do pão e falou:

- Pai, tô com fome!!!

O pai, Agenor , sem ter um tostão no bolso, caminhando desde muito cedo em
busca de um trabalho, olha com os olhos marejados para o filho e pede mais
um pouco de paciência...

- Mas pai, desde ontem não comemos nada, eu tô com muita fome, pai!!!

Envergonhado, triste e humilhado em seu coração de pai, Agenor pede para o
filho aguardar na calçada enquanto entra na padaria a sua frente..

Ao entrar dirige-se a um homem no balcão:

- Meu senhor, estou com meu filho de apenas 6 anos na porta, com muita fome,
não tenho nenhum tostão, pois sai cedo para buscar um emprego e nada
encontrei, eu lhe peço que em nome de Jesus me forneça um pão para que eu
possa matar a fome desse menino, em troca posso varrer o chão de seu
estabelecimento, lavar os pratos e copos, ou outro serviço que o senhor
precisar!!!


Amaro , o dono da padaria estranha aquele homem de semblante calmo e
sofrido, pedir comida em troca de trabalho e pede para que ele chame o
filho...

Agenor pega o filho pela mão e apresenta-o a Amaro, que imediatamente pede
que os dois sentem-se junto ao balcão, onde manda servir dois pratos de
comida do famoso PF (Prato Feito) - arroz, feijão, bife e ovo...

Para Ricardinho era um sonho, comer após tantas horas na rua...

Para Agenor , uma dor a mais, já que comer aquela comida maravilhosa fazia-o
lembrar-se da esposa e mais dois filhos que ficaram em casa apenas com um
punhado de fubá..

Grossas lágrimas desciam dos seus olhos já na primeira garfada...

A satisfação de ver seu filho devorando aquele prato simples como se fosse
um manjar dos deuses, e lembrança de sua pequena família em casa, foi demais
para seu coração tão cansado de mais de 2 anos de desemprego, humilhações e
necessidades...

Amaro se aproxima de Agenor e percebendo a sua emoção, brinca para relaxar:

- Ô Maria!!! Sua comida deve estar muito ruim... Olha o meu amigo está até
chorando de tristeza desse bife, será que é sola de sapato?!?!

Imediatamente, Agenor sorri e diz que nunca comeu comida tão apetitosa, e
que agradecia a Deus por ter esse prazer...

Amaro pede então que ele sossegue seu coração, que almoçasse em paz e depois
conversariam sobre trabalho...

Mais confiante, Agenor enxuga as lágrimas e começa a almoçar, já que sua
fome já estava nas costas...

Após o almoço, Amaro convida Agenor para uma conversa nos fundos da padaria,
onde havia um pequeno escritório...

Agenor conta então que há mais de 2 anos havia perdido o emprego e desde
então, sem uma especialidade profissional, sem estudos, ele estava vivendo
de
pequenos 'biscates aqui e acolá', mas que há 2 meses não recebia nada...

Amaro resolve então contratar Agenor para serviços gerais na padaria, e
penalizado, faz para o homem uma cesta básica com alimentos para pelo menos
15 dias...

Agenor com lágrimas nos olhos agradece a confiança daquele homem e marca
para o dia seguinte seu início no trabalho...

Ao chegar em casa com toda aquela 'fartura', Agenor é um novo homem sentia
esperanças, sentia que sua vida iria tomar novo impulso...

Deus estava lhe abrindo mais do que uma porta, era toda uma esperança de
dias melhores...

No dia seguinte, às 5 da manhã, Agenor estava na porta da padaria ansioso
para iniciar seu novo trabalho...

Amaro chega logo em seguida e sorri para aquele homem que nem ele sabia
porque estava ajudando...

Tinham a mesma idade, 32 anos, e histórias diferentes, mas algo dentro dele
chamava-o para ajudar aquela pessoa...

E, ele não se enganou - durante um ano, Agenor foi o mais dedicado
trabalhador daquele estabelecimento, sempre honesto e extremamente zeloso
com seus deveres...

Um dia, Amaro chama Agenor para uma conversa e fala da escola que abriu
vagas para a alfabetização de adultos um quarteirão acima da padaria, e que
ele fazia questão que Agenor fosse estudar...

Agenor nunca esqueceu seu primeiro dia de aula: a mão trêmula nas primeiras
letras e a emoção da primeira carta...

Doze anos se passam desde aquele primeiro dia de aula...

Vamos encontrar o Dr. Agenor Baptista de Medeiros , advogado, abrindo seu
escritório para seu cliente, e depois outro, e depois mais outro...

Ao meio dia ele desce para um café na padaria do amigo Amaro, que fica
impressionado em ver o 'antigo funcionário' tão elegante em seu primeiro
terno...

Mais dez anos se passam, e agora o Dr. Agenor Baptista, já com uma clientela
que mistura os mais necessitados que não podem pagar, e os mais abastados
que o pagam muito bem, resolve criar uma Instituição que oferece aos
desvalidos da sorte, que andam pelas ruas, pessoas desempregadas e carentes
de todos os tipos, um prato de comida diariamente na hora do almoço...


Mais de 200 refeições são servidas diariamente naquele lugar que é
administrado pelo seu filho , o agora nutricionista Ricardo Baptista...

Tudo mudou, tudo passou, mas a amizade daqueles dois homens, Amaro e Agenor
impressionava a todos que conheciam um pouco da história de cada um....

Contam que aos 82 anos os dois faleceram no mesmo dia, quase que a mesma
hora, morrendo placidamente com um sorriso de dever cumprido...

Ricardinho , o filho mandou gravar na frente da 'Casa do Caminho', que seu
pai fundou com tanto carinho:

'Um dia eu tive fome, e você me alimentou. Um dia eu estava sem esperanças e
você me deu um caminho. Um dia acordei sozinho, e você me deu Deus, e isso
não tem preço. Que Deus habite em seu coração e alimente sua alma. E, que te
sobre o pão da misericórdia para estender a quem precisar!!!'

(História verídica)

Se achar que vale a pena, repasse esta mensagem, pois nunca é tarde demais
para começar e sempre é cedo para parar!!! *

*Embora não possamos voltar atrás e fazer tudo de novo, qualquer um pode
começar agora a criar um novo objetivo!!!*

*" Comece fazendo o necessário, depois o que é possível, e muito em breve
estará fazendo o impossível."

São Francisco de Assis*

domingo, 22 de maio de 2011

APELO A SANTO ANTÓNIO Fantástico Poema Popular

Ó meu rico Santo António
Meu santinho Milagreiro
Vê se levas o Zé Sócrates
P'ra junto do Sá Carneiro


Se puderes faz um esforço
Porque o caminho é penoso
Aproveita a viagem
E leva o Durão Barroso


Para que tudo corra bem
E porque a viagem entristece
Faz uma limpeza geral
E leva também o PS


Para que não fiquem a rir-se
Os senhores do PSD
Mete-os no mesmo carro
Juntamente com os do PCP


Porque a viagem é cara
E é preciso cultivar as hortas
Para rentabilizar o percurso
Não deixes cá o Paulo Portas


Para ficar tudo limpo
E purificar bem a cousa
Arranja um cantinho
E leva o Jerónimo de Sousa


Como estamos em democracia
Embora não pareça às vezes
Aproveita o transporte
E leva também o Menezes


Se puderes faz esse jeito
Em Maio, mês da maçã
A temperatura está a preceito
Não te esqueças do Louça


Todos eles são matreiros
E vivem à base de golpes
Faz lá mais um favorzinho
E leva o Santana Lopes


Isto chegou a tal ponto
E vão as coisas tão mal
Que só varrendo esta gente
Se salvará Portugal

Mensagem recebida de um emigrante a viver no estrangeiro: SER JOVEM NOS TEMPOS DE HOJE EM PORTUGAL

"Se és um jovem português

Atravessa a fronteira do teu País

E parte destemido

Na procura de um futuro com Futuro



Porque no teu País

A Educação é como uma licenciatura

Tirada sem mérito e sem trabalho

Arquitectada por amigos docentes

E abençoada numa manhã dominical



Porque no teu País

É mais importante a estatística dos números

Que a competência científica dos alunos

O que interessa é encher as universidades

Nem que seja de burros



Porque no teu País

A corrupção faz parte do jogo

Onde os jogadores e os árbitros

São carne do mesmo osso

E partilham o mesmo tempero



Porque no teu País

A justiça é ela própria uma injustiça

Porque serve quem é rico e influente

Com leis democraticamente pobres



Porque no teu País

As prisões não são para os ladrões ricos

Porque os ricos não são ladrões

Já que um desvio é diferente de um roubo



Porque no teu País

A Saúde é uma doença crónica

Onde, quem pouco tem

É sempre colocado na coluna da despesa



Porque no teu País

Se paga a quem nada faz

E se taxa a quem pouco aufere



Porque no teu País

A incompetência política

é definida como coragem patriótica



Porque no teu País

Um submarino é mais importante que tu

E o mar apenas serve para tomar banho

E pescar sardinhas



Porque no teu País

Um autarca condenado à prisão pela justiça

Pode continuar em funções em liberdade

Passeando e assobiando de mãos nos bolsos



Porque no teu País

Os manuais escolares são pagos

Enquanto a frota automóvel dos políticos

É topo de gama



Porque no teu País

Há reformas de duzentos euros

E acumulação de reformas de milhares deles



Porque no teu País

A universidade pública deixou cair a exigência

E as licenciaturas na privada

Tiram-se ao ritmo das chorudas mensalidades



Porque no teu País

Os governantes, na sua esmagadora maioria

Apenas possuem experiência partidária

Que os conduz pelas veredas do "sim ao chefe"



Porque no teu País

O que é falso, dito como verdade,

Sob Palavra de Honra !

São votos ganhos numa eleição



Porque no teu País

As falências são uma normalidade

O desemprego é galopante

A criminalidade assusta

O limiar da pobreza é gritante

E a venda de Porsches ... aumenta



Porque no teu País

Há esquadras da polícia em tal estado

Que os agentes se servem da casa de banho

Dos cafés mais próximos



Porque no teu País

Se oferecem computadores nas escolas

Apenas para compor as estatísticas

Do saber "faz de conta" em banda larga



Porque no teu País

Se os teus pais não forem ricos

Por mais que faças e labutes

Pouco vales sem um cartão partidário



Porque no teu País

Os governantes não taxam os bancos

Porque, quando saírem do governo

Serão eles que os empregam



Porque no teu País

És apenas mais um número

Onde o Primeiro-Ministro se chama Alice

Que vive no País das Maravilhas

Mesmo ao lado do teu.



Foge !

E não olhes para trás !"

Se o Strauss Khan tivesse tentado violar uma empregada de hotel portuguesa

A empregada dificilmente faria queixa, com medo de represálias,
designadamente de ser despedida.

Se a empregada fosse destemida, estivesse farta do emprego e fizesse
queixa na polícia, o mais provável é que o polícia lhe dissesse para
ter juízo e não se meter com trutas e ela desistia da queixa.

Se o polícia fosse chanfrado e/ou completamente inexperiente e desse
seguimento à queixa, o mais provável é que Strauss Khan já estivesse a
meio caminho de Paris quando a polícia chegasse ao aeroporto para o
interpelar.

Se, por um bambúrrio de sorte, a polícia o conseguisse prender antes
de ele sair do país, o mais provável seria ele ser ouvido por um
magistrado que lhe fixava termo de identidade e residência, sendo que
ele, na primeira oportunidade, punha-se a milhas porque tem mais que
fazer do que aturar juízes atacados por excessos de zelo.

Se, por alguma razão inexplicável, o velho Khan ficasse em prisão
preventiva:

1. No dia seguinte o Público traria um artigo do Dr. Mário Soares
verberando a sede de protagonismo de alguns senhores magistrados que
não hesitam perante nada para dar nas vistas.

2. Marinho Pinto desdobrar-se-ia perante diversas estações de
televisão clamando que os juízes declararam guerra aos políticos e
agora já prendem quem nos dá o pãozinho com manteiga, in casu,
qualquer coisa como 78 mil milhões de euros que o maluco do juiz está
a pôr em perigo; é pior do que nos tempos da PIDE.

3. O ministro da justiça diria que não compreende como é que um homem
acima de qualquer suspeita é preso por um juiz português apenas com
base num depoimento de uma pessoa, mas que irá pedir ao Conselho
Superior da Magistratura para instaurar um inquérito no sentido de se
apurarem responsabilidades, designadamente disciplinares.

4. Os chefes dos grupos parlamentares do PS e PSD dariam conferências
de imprensa em que a nota dominante seria a de que é muito complicado
viver num país em que os senhores juízes pensam que são governo e
parlamento, não sabendo fazer a distinção que se impõe na óptica da
separação dos poderes (o CDS, o BE e o PCP não diriam nada, alegando
que há que respeitar o segredo de justiça, mas nas entrelinhas e em
"off" deixariam escapar que é incrível o estado de completa roda livre
a que a magistratura chegou).

5. As várias Tvs fariam alguns inquéritos de rua em que alguns
populares apareceriam dizendo que a ?estúpida da preta? (não esquecer
que a empregada vítima de tentativa de violação é negra) está mas é a
ver se saca "algum" ao Strauss Khan, que toda a gente sabe que é
milionário.

6. A presidência do conselho de ministros faria sair uma nota oficiosa
indicando que mais uma vez se prova que se a oposição não tivesse
irresponsavelmente inviabilizado o PEC IV, a reorganização judiciária
já estaria em marcha, impossibilitando os protagonismos dos senhores
juízes demasiado cheios de si próprios.

Azar dos azares: Strauss Khan não tentou violar nenhuma negra em
Lisboa ? fê-lo em Nova Iorque.

Por isso ficou em prisão preventiva, tendo a juiz recusado a sua
oferta de prestação de caução no valor de 1 milhão de dólares.

Moral da história: em países em que a justiça é mesmo a sério, convém
não pisar o risco; nos outros, é o que se quiser, à fartazana.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Quando olho para o espelho . . . gosto daquilo que vejo !

Sei que muitos vão ficar desiludidos quando (se) lerem isto ! Depois de 56 anos e mais alguns dias de uma vivência intensa a todos os níveis , considero-me uma pessoa "anormalmente" feliz , de bem com a vida , e acima de tudo , de bem comigo mesmo !
Neste mundo de competições , onde todos querem ser vencedores , onde se agridem e atropelam a toda a hora , para o conseguir , como pode um indivíduo como eu , um "perdedor nato" , considerar-se feliz ? Só pode ser louco . . .
Estou convicto de que num mundo como este , só se pode ser feliz , sendo louco ! E como valorizo demais a minha felicidade , é claro que invisto bastante na minha loucura . . .
Àqueles a quem desiludo , não concedo sequer o prazer de me entristecerem ou magoarem ; assim como consegui deixar de fumar , também conseguirei passar por vós . . . sem vos "ver" !
E àqueles que não gostam de me ver feliz , saibam que não significam nada , para mim . . .

domingo, 15 de maio de 2011

O Direito à Revolta - A propósito do Cortejo da Queima das Fitas

Eu bebo e aprecio uma boa cerveja!
Vi o que todos viram!
Vi muita gente, muitos jovens, muitas famílias,
Muitas capas e batinas
Muita cerveja e depois de uma hora
já muito lixo!
Vi o que não gostaria de ter visto
Vi passar jovens embrutecidos e alienados
Vi a Cultura do Desperdício, do esbanjamento inútil
Vi milhares de euros pisados para o sonho efémero de uma tarde de Maio
Espanta-me,
Surpreende-me,
Revolta-me
E
Espanta-me,
surpreende-me
E revolta-me que esta geração não se revolte também!
Uma revolta saudável contra a cultura do excesso,
dos interesses instalados,
do deixar correr!
Lido todos os dias com os problemas da pobreza à escala mundial,
não só os daqui ao lado.
E estes problemas são de todos, também dos estudantes.
Falamos de crise, que é de todos, não só de alguns!
As soluções para os problemas da pobreza, da crise, encontramo-las todos juntos
Não com uma mentalidade que isto não tem nada a ver comigo!
Tudo tem que ver connosco!
Não percebo e gostava que alguém me explicasse (se souber)
para que servem tantos carros,
com cerca de 5 mil latas de cerveja (em média)
para uma diversão de deitar fora,
nauseabunda,
para uns duches absurdos,
não um, mas dez, vinte, trinta, centenas…
Nem com água, que é um recurso escasso!
Não sei para onde foram todos os ambientalistas!
Para onde foram todos?
Se calhar muitos dirão… não vale a pena fazer nada! É assim!
E com um encolher de ombros fogem à responsabilidade comum de todos nós.
Imagino que não serei a única a dizer: Assim Não!
Eu sou apologista da Queima, da Festas dos Estudantes…
São um tesouro único a valorizar
E a dar nota de Excelência,
mas esta fugiu e escondeu-se algures.
Se esta geração não se revolta,
se é conformista e conformada, direi que não é uma geração à rasca.
É uma geração já afundada e enrascada!
Não acredito que sejam precisos milhares de litros de cerveja para os jovens se divertirem à séria!
Espero que os próprios dêem um murro na mesa e digam
Assim não!
E no próximo ano, teremos por certo, outra Queima!

Rosário de Almeida e Sousa ||Presidente da Direcção do ATLAS- Associação de Cooperação para o Desenvolvimento

sábado, 14 de maio de 2011

O Espantalho - Khalil Gibran

Certo dia disse a um espantalho : - Deves estar cansado de ficar quieto no meio deste campo deserto .

Ele respondeu - me : - O prazer de espantar é profundo e grande , nunca me cansa .
É verdade , disse eu , também já conheci esse prazer .
Ele respondeu : - Só podem conhecer esse prazer os que estão cheios de palha .
Afastei - me dele sem saber se a sua resposta era de elogio ou de troça .

O Louco - Khalil Gibran

Sabem como fiquei louco ?
Há muito tempo , muito antes de terem nascido os deuses , despertei de um sono profundo e notei que todas as minhas máscaras tinham sido roubadas .
As sete máscaras que tinha fabricado meticulosamente tinham desaparecido . Sem nenhuma máscara , saí a correr para a rua a gritar : Ladrões ! Malditos ladrões !
Todos se riram de mim , mas alguns fugiram e fecharam-se em casa com medo .
Quando cheguei à praça principal , uma criança que estava sobre o telhado de uma casa , gritou : "Olhem , é um louco !"
Voltei a cabeça para a ver e o sol encontrou pela primeira vez o meu rosto nú . O sol iluminou ao mesmo tempo o meu rosto e a minha alma .
A partir desse dia nunca mais usei máscara , e agradeço todos os dias aos ladrões que me a roubaram .

Agora que já sabem como me tornei num louco posso confessar-lhes que encontrei muita liberdade e segurança na minha loucura . A liberdade da solidão e a segurança de nunca ser compreendido (aqueles que nos compreendem fazem de nós escravos) .
No entanto sei que não posso orgulhar-me demasiado da minha segurança , pois nem o ladrão encarcerado está livre de encontrar outro ladrão .

terça-feira, 10 de maio de 2011

Conselhos saudáveis para melhorar a qualidade de vida de forma prática e habitual :

01- Um copo de sumo de laranja
diariamente para aumentar o ferro e repor a vitamina C.

02- Salpicar canela no café
(mantém baixo o colesterol e estáveis os níveis de açúcar no sangue).

03- Trocar o pãozinho tradicional pelo pão integral
O pão integral tem 4 vezes mais fibra, 3 vezes mais zinco e quase 2
vezes mais ferro que tem o pão branco.

04- Mastigar os vegetais por mais tempo.
Isto aumenta a quantidade de químicos anticancerígenos liberados no
corpo. Mastigar libera sinigrina. E quanto menos se cozinham os
vegetais, melhor efeito preventivo têm.

05- Adotar a regra dos 80%:
Servir-se de menos 20% da comida que costuma comer, evita transtornos
gastrointestinais, prolonga a vida e reduz o risco de diabetes e
ataques de coração.

06- LARANJA-o futuro está na laranja, que reduz em 30% o risco de
cancro de pulmão.

07- Fazer refeições coloridas como o arco-íris .
Comer DIARIAMENTE, uma variedade de vermelho, laranja, amarelo, verde,
roxo e branco em frutas e vegetais, cria uma melhor mistura de
antioxidantes, vitaminas e minerais.

08- Comer pizza, macarronada ou qualquer outra coisa com MOLHO de TOMATE.
Mas escolha as pizzas de massa fininha. O Licopeno, um antioxidante
dos tomates pode inibir e ainda reverter o crescimento dos tumores; e
ademais é melhor absorvido pelo corpo quando os tomates estão em
molhos para massas ou para pizza .

09- Limpar a escova de dentes e trocá-la regularmente .
As escovas podem espalhar gripes e resfriados e outros germes. Assim,
é recomendado lavá-las com água quente pelo menos quatro vezes por
semana (aproveite o banho no chuveiro), sobretudo após doenças, quando
devem ser mantidas separadas de outras escovas.

10- Realizar atividades que estimulem a mente e fortaleçam a memória...
Faça alguns testes ou quebra-cabeças, palavras-cruzadas, aprenda um
idioma, alguma habilidade nova... Leia um livro e memorize
parágrafos; escreva, estude, aprenda. A sua mente agradece e os seus
amigos também, pois é interessante conversar com alguém que tem
assunto.

11- Usar fio dental e não mastigar chicletes .
Acreditem ou não, uma pesquisa deu como resultado que as pessoas que
mastigam chicletes têm mais possibilidade de sofrer de
arteriosclerose, pois têm os vasos sanguíneos mais estreitos, o que
pode preceder a um ataque do coração. Usar fio dental pode
acrescentar seis anos a sua idade biológica porque remove as bactérias
que atacam aos dentes e o corpo.

12- Rir.
Uma boa gargalhada é um 'mini-workout', um pequeno exercício físico:
100 a 200 gargalhadas equivalem a 10 minutos de corrida.
Baixa o stress e acorda células naturais de defesa e os anticorpos.

13- Não descascar com antecipação.
Os vegetais ou frutas, sempre frescos, devem ser cortados e
descascados na hora em que forem consumidos. Isso aumenta os níveis
de nutrientes contra o cancro. Sumos de fruta têm que ser tomados
assim que são preparados.

14- Ligar para seus parentes/pais de vez em quando.
Um estudo da Faculdade de Medicina de Harvard concluiu que 91% das
pessoas que não mantêm um laço afetivo com os seus entes queridos,
particularmente com a mãe, desenvolvem alta pressão, alcoolismo ou
doenças cardíacas em idade temporã .

15- Desfrutar de uma xícara de chá.
O chá comum contém menos níveis de antioxidantes que o chá verde, e
beber só uma xícara diária desta infusão diminui o risco de doenças
coronárias. Cientistas israelitas também concluíram que beber chá
aumenta a sobrevivência depois de ataques do coração.

16- Ter um animal de estimação.
As pessoas que não têm animais domésticos sofrem mais de stress e
visitam o médico regularmente, dizem os cientistas da Cambridge
University. Os mascotes fazem você sentir-se otimista, relaxado e
isso baixa a pressão do sangue.
Os cães são os melhores, mas até um peixinho dourado pode causar um
bom resultado.

17- Colocar tomate ou verdura frescas na sanduíche.
Uma porção de tomate por dia baixa o risco de doença coronária em 30%,
segundo cientistas da Harvard Medical School; outras vantagens são
conseguidas atráves de verduras frescas.

18- Reorganizar o frigorífico .
As verduras em qualquer lugar do frigorífico perdem substâncias
nutritivas, porque a luz artificial do equipamento destrói os
flavonóides que combatem o cancro e que todo vegetal tem. Por isso, é
melhor usar aquela caixa bem em baixo ou guardar em um taperware
escuro e bem fechado.

19- Comer como um passarinho.
A semente de girassol e as sementes de sésamo nas saladas e cereais
são nutrientes e antioxidantes. E comer nozes entre as refeições
reduz o risco de diabetes.



20- Uma banana por dia quase dispensa o médico, vejamos: " Pesquisa
da Universidade de Bekeley".


A banana previne a anemia, a tensão arterial alta, melhora a
capacidade mental, cura ressacas, alivia azia, acalma o sistema
nervoso, alivia TPM, reduz risco de infarte, e tantas outras coisas
mais, então, é ou não é um remédio natural contra várias doenças?


21- e, por último, um mix de pequenas dicas para alongar a vida:
-comer chocolate.
Duas barras por semana estendem um ano a vida. O amargo é fonte de
ferro, magnésio e potássio...

- pensar positivamente .
Pessoas otimistas podem viver até 12 anos mais que os pessimistas,
que, além disso, pegam gripes e resfriados mais facilmente, são menos
queridos e mais amargos.

- ser sociável.
Pessoas com fortes laços sociais ou redes de amigos têm vidas mais
saudáveis que as pessoas solitárias ou que só têm contacto com a
família.

- conhecer a si mesmo .
Os verdadeiros crentes e aqueles que priorizam o 'ser' sobre o 'ter'
têm 35% de probabilidade de viver mais tempo, e de ter qualidade de
vida...


'Não parece tão sacrificante, não é verdade? Uma vez incorporados os
conselhos, facilmente tornam-se hábitos...
É exatamente o que diz uma certa frase de Sêneca:


'Escolha a melhor forma de viver e o costume a tornará agradável'!
"Crie bons hábitos e torne-se escravo deles, como costumamos ser dos
maus hábitos".

domingo, 8 de maio de 2011

É fartar vilanagem ! Acabou mesmo , a vergonha . . .

"Sabem, que no próximo dia 18 de Abril (já foi) será aprovado em
Bruxelas uma directiva sobre as sementes para a agricultura?

Que, por exemplo, 75% das sementes que são lançadas à terra em cada
ano são sementes guardadas pelos próprios agricultores e que isso será
absolutamente proibido a partir de então?

Que vão ficar certificadas meia dúzia de marcas/empresas para fornecer
à agricultura, acabando com identidades nacionais nessa área?

Que apenas podem chegar ao mercados, couves, alfaces e outros verdes,
por exemplo, espécies provenientes dessa certificação?

Que para poder-se produzir, a exploração terá de ter um mínimo de 10 hectares?

Que tudo isso se faz com base no interesse de algumas empresas
produtoras de sementes que afirmam não ter o rendimento do
investimento feito em tecnologia e outros meios de produção,
esquecendo que os seus investigadores foram formados em universidades
públicas e a tecnologia é sempre um esforço do País e sempre colocada
à disposição da iniciativa privada?

Que a maioria dessas empresas beneficiaram de apoios económicos e
financeiros em larga escala, quer de programas oficiais da comunidade,
que em empréstimos da banca que hoje pagam os contribuintes à conta de
tornar pública uma dívida que é privada?

Sabem que iremos ter a ASAE de novo a correr mercados municipais a
analisar, a apreender e a inutilizar as couves que sempre comemos no
nosso caldo verde à portuguesa?"

Manifesto

Somos pessoas comuns. Somos como vocês: pessoas que se levantam todos os dias para estudar, trabalhar ou procurar um emprego, pessoas que têm família e amigos. Pessoas que trabalham arduamente todos os dias para proporcionar um futuro melhor a todos aqueles que nos rodeiam. Alguns de nós consideram-se sonhadores, outros não. Alguns de nós têm ideologias bem definidas, outros são apartidários, mas todos estamos preocupados e revoltados com o panorama político, económico e social que percepcionamos: corrupção entre os políticos, empresários e banqueiros, deixando-nos desamparados, sem voz.

Esta situação tornou-se normal, um dia-a-dia sofrido, sem qualquer esperança. Mas, se juntarmos forças, podemos mudá-la.

Está na altura de mudar as coisas, de juntos construirmos uma sociedade melhor. Assim, defendemos que:


As prioridades de qualquer sociedade avançada têm de ser a igualdade, o progresso, a solidariedade, a liberdade cultural e o desenvolvimento sustentável, o bem-estar e a felicidade das pessoas.
O direito à habitação, ao emprego, à cultura, à saúde, à educação, à participação política e ao livre desenvolvimento pessoal e o acesso aos direitos do consumidor com vista a uma vida saudável e feliz – estas são verdades inalienáveis que devem ser respeitadas na nossa sociedade.
Os nossos actuais governo e sistema económico não têm em consideração estes direitos, e em muitos casos transformam-se num obstáculo ao desenvolvimento humano.
A democracia pertence às pessoas (demos = povo, krátos = governo), o que significa que o governo é feito por e para cada um de nós. De qualquer forma, tanto em Portugal como nos restantes países europeus, a maior parte da classe política nem sequer nos ouve. Os políticos deviam dar-nos voz nas instituições, facilitando, assim, a participação política dos cidadãos através de canais directos que possam garantir o maior benefício para uma sociedade abrangente; e não obter riqueza e prosperidade à nossa custa, sustentando apenas uma ditadura dos maiores poderes económicos.
A sede de poder e a sua concentração numa minoria criam desigualdades, tensões e injustiças, que levam à violência – a qual rejeitamos. O modelo económico obsoleto e artificial alimenta a máquina social numa espiral crescente que se consome a si própria, enriquecendo uns e atirando os restantes para a pobreza. Até ao colapso.
O objectivo do sistema actual é a acumulação de dinheiro, não olhando nem à eficiência nem ao bem-estar da sociedade, desperdiçando recursos, destruindo o planeta, criando desemprego e consumidores insatisfeitos.
Os cidadãos são os motores de uma máquina concebida para enriquecer uma minoria que não tem em consideração as nossas necessidades básicas. Somos anónimos, mas sem nós nada disto existiria. Somos nós que fazemos mover o mundo.
Se, como sociedade, aprendermos a não confiar o nosso futuro a uma economia abstracta, que nunca dá em troca benefícios para a maioria, podemos erradicar os abusos que todos sofremos.
Precisamos de uma revolução ética. Em vez de colocar o dinheiro acima dos seres humanos, devíamos voltar a colocá-lo ao nosso serviço. Não somos só aquilo que compramos, o motivo porque compramos e a quem compramos. Somos pessoas, não produtos!

Por tudo isto, sentimo-nos ultrajados.
Pensamos que podemos mudar.
Pensamos que podemos ajudar.
Sabemos que, juntos, conseguimos!

Pelintras . . .

Depois de o primeiro ministro José Socrates ter anunciado o pedido de ajuda, o país ficou suspenso.

A expectativa era grande, os media anunciavam á exaustão a chegada eminente do FMI.

Eis que na segunda-feira os homens desembarcam na Portela.

Cercados de jornalistas os FMIs (com ar de quem tinha viajado em turística) avançam rapidamente para a saída e apanham ....o primeiro taxi.

???

O País ficou estupefacto. É conhecido o caso de um reformado que quase sufocou ao engolir abruptamente um ovo cozido quando acompanhava o directo na SIC Notícias.

Os gajos foram de taxi?????

Nem chauffeur nem limusina, nada, niente ....Taxi!

Portugal pode estar á rasca, mas aqui qualquer quarto secretário de estado tem pelo menos um carro com dois chauffeurs ao dispor, isto para não falar no primeiro ministro que tem 10 chauffers e N carros, o ultimo dos quais é este chiquérrimo Audi A8 com corninhos luminosos.

A surpresa não ficou por aqui.

No dia seguinte os camones foram a butes do hotel até ao Ministério. What??? Então e os carros de vidros escuros, batedores da PSP a cortar o trânsito, a algazarra típica e tão nossa característica, aquele colorido que dá vida à nossa cidade e que tão bem foi copiado pelo pessoal lá do Gabão?

Enfim, esquisito. Só há uma explicação: os gajos, coitados, apreciam o sol, só pode.

E chegaram às 9h??? Mas será que o grau de (sub) desenvolvimento deles ainda não os permitiu descobrir que antes das 10:30 não se trabalha? Coitados...!

Mas o pior ainda estava para vir. Então não é que eles não almoçam, trocando-o por uma coisa a que chamam sandes?????? Espera aí, então não é durante o almoço bem regado no Aviz ou Gambrinos que se trabalha e se tomam as decisões mais importantes? Vê-se logo que daqui não vai sair nada de bom...! Estamos desgraçados!

Só nos faltava mais esta... Cambada de ignorantes incompetentes!

Manuel Andrade

(Chauffer n° 10 com formação específica em Audi A8)

sexta-feira, 6 de maio de 2011

E porque não processar Eduardo Catroga?

Os jovens enrascados foram educados em escolas onde o senhor Catroga
(ministro das finanças) não investiu um tostão dos fundos comunitários,
não receberam formação profissional porque os dinheiros do FSE foram
investidos no enriquecimento dos amigos do regime de então, andaram em
escolas onde os inspectores pedagógicos eram enviados para perseguir os
professores que eram mais rigorosos na avaliação, andaram em falsas
universidades que se multiplicaram como cogumelos da democracia de
sucesso. Muito do dinheiro que devia ter sido e ser investido no seu
futuro tem de ser usado para pagar as pensões do Banco de Portugal, dos
que se aposentaram com cinquenta anos graças às regras do tempo em
Portugal era o oásis económico da Europa.

E porque não processar Eduardo Catroga por destruir a imagem das
universidades portuguesas ao fazer-se nomear professor catedrático a
tempo parcial 0% quando nunca teve uma carreira de professor brilhante
e já há anos que é pensionista? Algum jovem deste país tem entrada numa
universidade estrangeira se esta souber que um dos catedráticos das
cadeiras que este aluno estudou foi um catedrático a tempo parcial 0%
nomeado seis meses depois de já o ser? É evidente que não só não terá
entrada numa universidade estrangeira, como ainda se arrisca a ser
ridicularizado por sonoras gargalhadas. Além disso, estes jovens ainda
poderiam pedir uma investigação à gestão e privatização do BPA
conduzida na ocasião pelo ministro das Finanças Eduardo Catroga.

E não devem ser apenas os jovens a processar os políticos
irresponsáveis como Eduardo Catroga, as empresas e cidadãos cujos
processo sejam atrasados para que os tribunais se possam pronunciar as
queixas oportunistas por ele motivadas devem processá-lo pelas perdas
económicas e morais daí resultante. Aliás, qualquer português pode e
deve processar Eduardo Catroga por um triplo crime contra Portugal,
pelos prejuízos provocados ao país pelo aumento da ineficácia da
justiça, pelo desprestígio da justiça junto dos portugueses e dos
investidores estrangeiros e pela utilização abusiva e ilegítima da
justiça e do dinheiro que os contribuintes gastam nela em manobras
políticas oportunistas".
Em Maio de 2008 o, e senhor, professor Joao Duque presidente do
conselho directivo do Instituto Superior de Economia e Gestão, produziu
um despacho contratando, por conveniência urgente, para exercer as
funções de Professor Catedrático Convidado, a tempo parcial 0 %, além
do quadro do Instituto, com efeitos a partir de 1 de Setembro de 2008?,
Eduardo Catroga. Acrescenta sibilinamente, não carece de visto prévio
do Tribunal de Contas. Está-se mesmo a ver que andaram a fazer contas
para não ultrapassar a fronteira em que seria exigido passaporte do TC.
Para quem passa a vida a clamar por transparência, estamos conversados. Algumas questões? Esse tal Catroga não acumula reformas e outros
vencimentos? Não recebe da CGA mais de 9.000 euros/mês? Não é
administrador da Sapec e da Nutrinveste? O que quer dizer tempo parcial
0 %? Aparentemente nem precisa andar pelos corredores do ISEG, de mãos
nos bolsos a assobiar! Para qualquer leigo tempo parcial 0 % é não
fazer mesmo nada. Se é assim, porque é que se paga retroactivamente,
desde 2008, por não fazer nada?
Antigo ministro das Finanças e "criador das já famosas PPP" , professor
catedrático convidado do ISEG, Eduardo Catroga aposentou-se no mês de
Abril de 2007com uma pensão mensal de 9 693,54 euros, de acordo com a
listagem publicada pela Caixa Geral de Aposentações (CGA) para o
próximo mês. Em conversa com o Correio da Manhã, o economista explicou
que o valor é a soma das pensões a que tem direito pelos seus descontos
como funcionário público e como trabalhador privado.(Sou capaz de não ter percebido bem: a pensão dos 40 anos no privado é paga pela CGA?
Para simplificar, diz ele?)
Só trabalhando no privado isto é possível: Trabalhar na Sapec,
Nutrinveste e dar aulas no ISEG. Ou trabalhou no privado 40 anos e de
seguida 20 na função pública (ficaram 5 anos para fazer todas as
aprendizagens desde o nascimento) ou então nunca cumpriu as 35 horas
semanais na função pública! ou as 40 no privado! no tempo em que
acumulou em simultâneo. Convenhamos que há coisas esquisitas, isto para
não falar no tal tecto máximo de 12 salários mínimos para as reformas,
que pelos vistos não é para cumprir. Coisas....

Fernando Nobre: O Verdadeiro Artista Português

…”partido politico nem pensar, nunca. Não peço nada, nunca pedi por isso eu não aceitarei nenhum cargo partidário nem governativo. Está assente, não volto atrás.”SIC Noticias, 28.02.2011
Não deixes de ler até o fim…. Estamos perante um homem que nunca abandona a família e pensa no seu futuro!!!
Explicação merecida
A razão porque divulgo estes elementos deve-se, exclusivamente, ao comportamento sem princípios e sem valores do Dr. Fernando Nobre. Valores que tanto proclamou, de forma arrogante, contra todos os que exerciam cargos políticos (que estão longe de serem uns santos…) que dizia contaminados pelo Poder. Falando um verdadeiro português: um aldrabão, oportunista, um pantomineiro político. Acrescento que o que está aqui em causa é só o comportamento do Dr. Fernando Nobre e não quem o convidou….porque isso é jogo político, goste-se o não dos métodos.
Tudo o que está escrito, pode encontrar-se no Relatório e Contas 2009 da AMI (site - a AMI -Tudo sobre AMI- em nºs).
Envio Estrutura Orgânica da Fundação AMI, entidade reconhecida como de interesse público e sem fins lucrativos, para que o modelo não se venha a reproduzir na futura Assembleia da República. Os dois órgãos duplicam-se entre os familiares para poupar recursos humanos, financeiros e de transportes (saem todos da mesma casa)
Conselho de Administração da AMI
Direcção Geral da AMI
Presidente
Fernando Nobre
Vice-Pres.
Leonor Nobre( irmã)
Vogal
Carlos Nobre(filho)
Secret. Geral
Luisa Nobre( mulher)
vogal
José Luis Nobre (filho)
Diretor Geral
Fernando Nobre
Diretora Geral
Adjunta
Leonor Nobre
Diretora Geral
Adjunta
Luisa Nobre
?????
O neto ainda não tem idade.
Assessora
Isabel Nobre
O Relatório e Contas é assinado por Fernando Nobre e Carlos Nobre e o Conselho Fiscal é presidido por Manuel Dias Lucas casado com Leonor Nobre, logo cunhado de Fernando Nobre.
Património
O património da família Nobre, desculpem, da AMI, em que a família Nobre se limita a gerir/controlar/avaliar/fiscalizar/avaliar/monitorizar/distribuir….
Ver Relatório Contas 2009 da AMI (pág. 87), fundação de ajuda humanitária, emergências e catástrofes e que sobrevive (?) com o apoio de entidades públicas (IPAD- Instituto Português para o Apoio ao Desenvolvimento, Autarquias , Ministério do Trabalho e Solidariedade Social, ….)
É possível encontrar alguns nºs interessantes.
Activos Brutos
1. Capital em empresas associadas……………… 2.013,726 euros.
2. Aplicações financeiras em imóveis………… 1.346,896euros
3. Aplicações financeiras/obras de arte……………. 126.751euros
4. Aplicações financeiras/filatelia……………………… 656.844 euros
Subtotal ……………………………… 4 milhões 144mil e 218 euros
5. Terrenos e recursos naturais………….. 1.004.095euros
6. Edifícios……………………………… 5.858.161euros
7. Equipamento básico………………………….. 265.839euros
8. Equipamento de transporte…………….. 608.941euros
9. Equipamento administrativo……… 375.868euros
Subtotal ………………………………………………………..8.220.074euros
Total de Activos 12milhões 740 mil e 906 euros.
Como no relatório não consigo saber quanto é que o Estado Português ou as entidades públicas subsidiaram a AMI em 2009, exijo sabê-lo porque quero saber para quantos selos ou peças de arte eu contribui.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

DEPUTADOS NO REINO UNIDO . . .

Não é de estranhar, mas é interessante saber... como tudo é diferente...!

Os deputados do Reino Unido, na "Mãe dos Parlamentos":

1 . Não têm lugar certo onde sentar-se, na Câmara dos Comuns;



2 . Não têm escritórios, nem secretários, nem automóveis;



3 . Não têm residência paga (pagam pela sua casa em Londres ou na província);

4. Pagam, por todas as suas despesas, normalmente, como todo qualquer trabalhador;



5 . Não têm passagens de avião gratuitas, salvo quando ao serviço do próprio Parlamento;

6. E o seu salário equipara-se ao de um chefe de secção de qualquer repartição pública.

Em suma, são SERVIDORES DO POVO e não PARASITAS do mesmo.


A propósito: sabiam que, em Portugal, até os funcionários não deputados que trabalham na Assembleia têm um subsídio equivalente a 80 % do seu vencimento? Isto é, quem cá fora ganhasse 1000,00 ?, lá dentro ganharia 1800,00 ?.



Porquê? Profissão de desgaste rápido? E por que é que os jornais não falam disto?

Porque têm medo? Ou porque não podem?

A Arte de não Adoecer - Dr. Dráuzio Varella

Se não quiser adoecer - "Fale de seus sentimentos"

Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças como: gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna. Com o tempo a repressão dos sentimentos degenera até em câncer.

Então vamos desabafar, confidenciar, partilhar nossa intimidade, nossos segredos, nossos pecados. O diálogo, a fala, a palavra, é um poderoso remédio e excelente terapia.

Se não quiser adoecer - "Tome decisão"

A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia.

A indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é feita de decisões. Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder vantagem e valores para ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas de doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.

Se não quiser adoecer - "Busque soluções"

Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas.

Preferem a lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor é acender o fósforo que lamentar a escuridão. Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce existe. Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia negativa que se transforma em doença.

Se não quiser adoecer - "Não viva de aparências"

Quem esconde a realidade finge, faz pose, quer sempre dar a impressão que está bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho etc., está acumulando toneladas de peso... uma estátua de bronze, mas com pés de barro.

Nada pior para a saúde que viver de aparências e fachadas. São pessoas com muito verniz e pouca raiz. Seu destino é a farmácia, o hospital, a dor.

Se não quiser adoecer - "Aceite-se"

A rejeição de si próprio, a ausência de auto-estima, faz com que sejamos algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável. Os que não se aceitam são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos, destruidores. Aceitar-se, aceitar ser aceito, aceitar as críticas, é sabedoria, bom senso e terapia.

Se não quiser adoecer - "Confie"

Quem não confia, não se comunica, não se abre, não se relaciona, não cria liames profundos, não sabe fazer amizades verdadeiras. Sem confiança, não há relacionamento. A desconfiança é falta de fé em si, nos outros e em Deus.

Se não quiser adoecer - "Não viva sempre triste"

O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem vida longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive. "O bom humor nos salva das mãos do doutor". Alegria é saúde e terapia.