domingo, 28 de dezembro de 2014

A Abstenção é a única forma de fazer a Revolução . . .


Há muito que aprendi a lição
e cheguei à conclusão
de que a melhor decisão
seria aderir à abstenção .

Esta nossa Nação
está precisada de uma revolução
e a solução é a implosão
da actual governação .

Se queres acabar com a exploração
e a corrupção
desta má-criação
põe fim a esta confusão .

Na próxima eleição
toma a inteligente decisão
adere à abstenção
para que assim se faça a revolução .

Tudo o resto é pura ilusão . . .

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Marques, mentes? O Dr. Marques Mendes tem muito azar.





Joana Amaral Dias
Professora universitária

23.12.2014 00:30

Onde está uma empresa duvidosa, ele está. São vistos gold, imobiliárias, ações. Às vezes não se lembra muito bem de ter colaborado. Noutras ocasiões, explica que esteve mas pouco. Também já aconteceu ganhar milhões mas não saber como. A sua vida está cheia de mal- -entendidos, águas passadas. Trivialidades para um comum mortal. Pelo meio, só se pode concluir que há muitas sociedades recheadas de sócios importantes mas sem atividade ou muitos sócios importantes que se deixam associar porque acham que as sociedades estão inativas e, embora possam gerir a coisa pública, disso de sociedades não percebem nada. Isto é pessoal? Não, é político. O sistema está cheio de marqueses mentes, alimenta e alimenta--se deles, da casta que circula no triângulo das Bermudas que eclipsa o nosso dinheiro – governo, negócios e comunicação social (para defender os dois anteriores). Não, não é pessoal. É mais ou menos como o título do livro do próprio ex-ministro: É o estado em que estamos. pensaalto@gmail.com

Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/opiniao/colunistas/joana_amaral_dias/detalhe/marques_mentes.html

NATAL / 2014


Amanhã , 25 de Dezembro , faz 2014 anos que nasceu Jesus ; dizem , e eu acredito , claro . . .
Mas quem foi Jesus ? Penso que , como outros , foi um menino que nasceu , cresceu e se fez homem ! Teve um pai e uma mãe , isso para mim , é uma certeza !
Filho de Deus Pai ? Isso será um dos "livros" que eu ainda não tive oportunidade de ler . . .
Jesus terá sido um menino igual a tantos outros , só que com uma "alma" enorme ! Bem cedo , leu , compreendeu e se incompatibilizou , demarcando-se de todo , da sociedade em que vivia ; é claro que os "poderosos" não gostaram , e . . . "apagaram-no" . . .
Mas este mundo tem conhecido outros "meninos" com uma alma igual ou parecida , o mesmo percurso de vida , os mesmos ideais , e com o mesmo fim trágico , infelizmente : crucificados , queimados vivos , decapitados , envenenados , fuzilados , linchados , electrocutados , etc . . . etc . . .
Amanhã , festejarei o Natal , sim ! Prestarei uma homenagem a todos esses "meninos" que nasceram e enquanto por cá os deixaram andar , tudo fizeram para que hoje todos vivêssemos num mundo mais alegre , justo e solidário , numa sintonia perfeita entre todos os elementos que constituem este mundo , que é o nosso habitat natural .
Evidentemente que eu não acredito nesse Deus todo poderoso , que vai assistindo impávido e sereno , a este completo disparate , que tem sido a evolução (?) deste mundo . . .
O dia 25 de Dezembro , dia em que nasceu Jesus , será para mim , apenas e só uma referência que simboliza o nascimento de todos esses "meninos" que eu aprendi a admirar , e de todos os outros que não cheguei a conhecer , mas que também "andaram por cá" , enquanto lhes foi permitido . . .

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Pedido de Natal do Joãozinho Comovente....!!!!!!


Sub directora . . .



Enquanto o Povo se entretém a ver o circo montado à volta da detenção de José Sócrates, a Srª. ministra da Agricultura abriu concurso para um alto cargo no seu ministério. Como ninguém se mostrou disponível para concorrer, decidiu ela escolher uma técnica administrativa para ocupar o dito alto cargo de sub directora. Mesmo sabendo que a seleccionada é irmã da ministra da justiça, não creio que tenha havido tráfico de influências, cunhas ou outras influências. E mesmo por ela ser uma competência na administração do nosso território!!! Haja Deus!

É FARTAR VILANAGEM

Maria Manuela von Hafe Teixeira da Cruz , irmã da Ministra da (in)Justiça, Paula Teixeira da Cruz, foi nomeada por Assunção Cristas , sub directora Geral do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano...

Por 3500 euros mensais com direito a respectivas regalias .

Que sorte...

Há pessoas, cuja estrelinha brilha mais forte e mais alto.

Trabalhava como assistente técnica na Parque Expo, que o governo vai desmantelar, renomear, privatizar, financiar ou outros cambalachos pouco recomendáveis.

Certamente a Maria Manuela iria engrossar os números do desemprego ,

Mas quis o destino que abrisse milagrosamente uma vaga no ministério da Assunção Cristas...

Não foi preciso seleccionar, ir a entrevistas ou sujeitar-se a avaliações ...

Bastou apenas, ter a felicidade de ser irmã da ministra da (in)justiça.

Que já tinha empregado todo o seu Escritório de Advogados, família, amigos e ainda alguns vizinhos.

A Assunção Cristas, justifica o injustificável e óbvio favor de atribuição do tacho, com as competências da Maria Manuela...

Paga por nós nomeada por vós...

Fruto de um acaso de fortuitidade feliz nunca visto... Ser parente da ministra.


Eu bem vos aviso: Filiai os vossos filhos e netos num partido, mas do arco da governação. É emprego certo.

Carlos Alexandre o Juíz de coragem . . .



É o juiz que ilibou o CDS no caso dos sobreiros.

É o juiz que ilibou Oliveira e Costa e os outros amigos de Cavaco no caso BPN e que não investigou nem levou a julgamento os responsáveis do mesmo.

Foi ainda o juiz de nome Carlos Alexandre quem interrogou Salgado, notificando-o na sua casa, deixando-o depois sair sob caução, e que ainda não prendeu, nem vai prender, ninguém do BES.

Tudo o que investiga sai, como que por magia, no Sol, no Correio da Manhã e na TVI, todos com ligações a Felícia Cabrita, que consegue sempre a primazia das informações e a quem não investiga por indícios de fuga ao segredo de justiça.

Isto não é Jornalismo. É Prostituição!

Juiz de coragem, como muitos lhe chamam?
Este "juiz", com a detenção de José Sócrates, acabou de garantir a sua grande "reforma vitalícia"!

Feliz Natal



Em nome dos que choram,

Dos que sofrem,

Dos que acendem na noite o facho da revolta

E que de noite morrem,

Com a esperança nos olhos e arame em volta.

Em nome dos que sonham com palavras

De amor e paz que nunca foram ditas,

Em nome dos que rezam em silêncio

E falam em silêncio

E estendem em silêncio as duas mãos aflitas

Em nome dos que pedem em segredo

A esmola que os humilha e destrói

E devoram as lágrimas e o medo

Quando a fome lhes dói.

Em nome dos que dormem ao relento

Numa cama de chuva com lençóis de vento

O sono da miséria, terrível e profundo.

Em nome dos teus filhos que esqueceste,

Filho de Deus que nunca mais nasceste,

Volta outra vez ao mundo!

Ary dos Santos

domingo, 21 de dezembro de 2014

. . . porque afrontou interesses corporativos muito "poderosos" , abrindo frentes de batalha demais . . . os inimigos "figadais" , foram-se acumulando , e a vingança serviu-se fria ! ! !

O Linchamento de Sócrates

 "Já não é a primeira vez que tentam o linchamento de Sócrates . Já ninguém se lembra da invenção das escutas de Belém . A direita tudo fará para o linchar , com a complacência da esquerda . A direita não perdoa a maioria absoluta e a esquerda o roubo dos votos . Não foi por acaso que se uniram para chumbar o PEC IV . Os padres estão furiosos devido aos casamentos gay e aborto . A Justiça porque lhe retirou regalias e férias . Os professores por causa das avaliações . As Organizações dos aventais , porque ele ascendeu ao poder e não pertence à Ordem ."

sábado, 20 de dezembro de 2014

HEAVEN - CHRIS REA - (1991)

SUBMARINOS AO FUNDO, PORTA-AVIÕES À SUPERFÍCIE

Por Carlos Braga


Após oito anos de investigação à compra dos submarinos, a montanha da Justiça pariu um rato. Dito de forma mais prosaica, arquivou o processo.

Isto, depois de sabermos que houve gente condenada na Alemanha. Corruptores, tanto quanto se sabe. Ora havendo corruptores por lá, forçoso é concluir - se a lógica não é uma batata - que há corrompidos por cá. Se há, esfumaram-se como o vento. Tiveram artes de escapar à Justiça, como areia fina por entre os dedos.

Isto, apesar do Ministério Público dizer, às escâncaras, que Paulo Portas "excedeu mandato" em negócio "opaco" dos submarinos. Pois: a opacidade da transparência, assim como quem suspeita - mas se fica por aí - de tudo aquilo que não está imediatamente à vista.

Fazendo jus ao provérbio chinês segundo o qual "quando a árvore cai espalham-se os macacos", ficámos a saber, pela boca de Ricardo Salgado, como foi feita a generosa distribuição dos milhões com que a intermediação da Escom premiou os Espírito Santo: um módico milhão para cada clã da família, 16 milhões para três administradores e 6 milhões para uma personagem de mistério, já que o ministério (público) não foi capaz de descobrir o embuçado. Ora bolas!

Transparente foi João Semedo, em entrevista ao Expresso. Sobre a comissão parlamentar de inquérito, desferiu estas setas certeiras: "há comissões de inquérito que têm conclusões pré-determinadas, como foi o caso dos submarinos (...). Houve uma maioria claramente liderada pelo CDS que tratou de proteger a actuação de Paulo Portas. Só mesmo em Portugal é possível que um destacadíssimo dirigente do CDS presida à comissão cujo objecto é o de analisar factos que potencialmente implicavam o líder! Só em Portugal isto não é uma incompatibilidade substantiva e formal!"

Afinal, parece querer dizer o Ministério Público, para quê tanta freima para encontrar provas de crimes se estes, a existirem, já estavam prescritos? Haja bom senso, deixem funcionar a Justiça, mesmo que com derrotas vergonhosas. De derrota em derrota até à vitória final. Já faltou mais...

E pronto. Paulo Portas respira de alívio. É, agora, um Sísifo (ou um Django?) libertado. Livrou-se desta. Só falta mesmo saber se conseguiu livrar-se da sombra negra da dúvida, e de algumas aves canoras de piar agoirento que tanto o apoquentaram ao longo dos anos.

É certo e sabido que o vamos ter cá pela Bairrada. Talvez em Setembro, ou Outubro de 2015, com o inseparável panamá a proteger-lhe a cabeça. Nas feiras da região, há-de renovar juras de amor à agricultura, essa nobre e humilde arte de empobrecer alegremente. E não vai deixar de dar uma mãozinha nas vindimas, para que os tonéis bairradinos fiquem ainda mais grávidos de mosto. In vino veritas.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Esposa irritante


Um agricultor tinha uma esposa que o incomodava sem piedade. Da manhã à noite, ela estava sempre a reclamar com alguma coisa.

O único momento de alívio era quando ele arava a terra com a ajuda da sua velha mula.

Um certo dia, quando ele estava arando, a sua esposa trouxe-lhe o almoço.

Ele levou a velha mula para a sombra, sentou-se junto a uma árvore e começou a comer.

Imediatamente a sua esposa começou a importuná-lo novamente. Reclamar, reclamar, criticar e não parava.

De repente, a velha mula deu um coice na mulher acertando-lhe na nuca.

Foi Morte instantânea!!

No outro dia, durante o funeral, o padre notou algo bastante estranho.

Sempre que uma mulher enlutada se aproximava do velho fazendeiro, ele ouvia-a nesses momentos e em seguida, acenava com a cabeça concordando;
Mas quando os homens se aproximavam dele, ele ouvia-os e em seguida, abanava a cabeça negativamente.

Isto ocorreu por diversas vezes até que o padre indignado decidiu perguntar ao velho fazendeiro sobre o tal acontecimento.

Assim, após o funeral, o Padre perguntou-lhe:

- Porque razão você acenou sempre com a cabeça e concordou com todas as mulheres, mas sempre negou com a cabeça e discordou de todos os homens ?
O velho fazendeiro explicou ao Padre:

- Bem, as mulheres vinham e diziam algo de bom sobre a minha falecida esposa, então eu acenava com a cabeça concordando.

- E a sua atitude para com os homens? - Perguntou o Padre.

- Bem… Os homens só queriam saber se a mula estava à venda...

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

"Incomodada ficava sua avó"


A frase é boa, mas não é minha. "Incômodo" era a palavra que as mulheres de mil novecentos e bolinha usavam para se referir à menstruação, e a marca de absorventes internos Tampax fez o trocadilho deste título em uma propaganda. Hoje ninguém mais usa essa expressão, mas nem por isso a referência direta à menstruação deixou de ser um incômodo. A fobia é tanta que - pode reparar - nenhum comercial de absorvente usa essa palavra.


Esse distanciamento se reflete na linguagem, mas é na relação da mulher cissexual consigo que ele se torna abismal. Quantos mililitros de sangue seu corpo elimina a cada mês? Como é o cheiro da sua menstruação? É da mesma cor que o sangue que sai de um corte? Tem a mesma textura? É bem provável que estas perguntas soem estranhas, quiçá nojentas. Talvez a própria palavra menstruação já cause incômodo em algumas pessoas. Melhor dizer que estamos "naqueles dias", assim não provocamos nenhum constrangimento.


É assim quando o feminino se expõe: mostre uma vagina ou fale sobre a vagina e o mundo se escandaliza. Ela precisa ser escondida, sob o risco de ameaçar o monopólio do pênis como símbolo de potência. Lembro-me da minha menarca e da vergonha que ela me trouxe. Eu estava, como se diz por aí, "virando mulher", e isso me trazia... vergonha. Telefonei para casa e quem atendeu foi meu pai. Ele me pressionou para que eu dissesse por que estava estranha e eu me vi obrigada a cometer a mais alta transgressão: revelar meu ser mulher.



Não importa: aqui vamos falar de vagina sim, e vamos falar sobre pêlos, sobre secreções, sobre histórias de parto humanizado. E hoje falaremos sobre menstruação.


A primeira coisa a ser dita é que não há nenhuma razão para ter nojo da menstruação. Nojo é um sentimento que nos impele a nos afastar de algo, o que pode ser muito útil no caso de fezes, ratos, ou outras coisas que possam colocar nossa saúde em risco. A menstruação, no entanto, sinaliza saúde. Não se trata de guardar o sangue para cultuar nele o feminino sagrado, mas de compreender que não há porque temê-lo. Pelo contrário: o sangue menstrual contém informações preciosas sobre o funcionamento do corpo da mulher, podendo sinalizar DSTs, anemias e outros problemas. Dar atenção à menstruação é algo tão saudável quanto acompanhar a pressão sanguínea.


Os absorventes que encontramos nas farmácias ou supermercados - aqueles que jamais mencionam a menstruação - vão na contramão desta intimidade com o próprio corpo. Com pequenas variações, as repetitivas propagandas vendem a ideia de que com o produto estaremos "mais limpas". Não chega a ser um milagre do calibre de converter água em vinho, mas a menstruação virou sujeira e nós nem percebemos. Mas não sejamos injustos: a Publicidade está apenas reproduzindo - e faturando com - uma ideia mais velha do que Eva e Adão. Não saberia dizer quem a inventou, mas há muitos anos uma turma de homens escreveu um livro importante sobre isso. O volume emplacou de tal maneira que hoje se acha gente em qualquer canto contando a estória da moça que comeu o que não devia, induziu seu companheiro, coitado!, a comer também, e deixou seu pai furioso. É por causa desse erro, diz o livro, que a mulher sente dor ao parir. Mais pra frente o livro adverte: enquanto houver sangue fluindo de dentro da mulher, ela ficará impura e ninguém deverá tocá-la. Pra não restar sombra de dúvida sobre o caráter das regras, os autores repetem à exaustão que também se torna impuro tudo e todos que tocarem a mulher durante o período menstrual.

Então ficou decidido assim: a menstruação é suja e fedida. A mulher maculou toda a humanidade com seu erro (mais pra frente o tal livro fala sobre um homem que teria vindo pra redimir a humanidade, mas isso é outra estória), e todo mês passará uma semana isolada em sua impureza.


Quando, muito anos depois da publicação do referido livro, outra turma de meninos descobriu que a menstruação é tão somente um pedaço do ciclo que prepara a mulher para uma eventual gravidez, o estrago já estava feito. Mas a indústria de absorventes, generosa que só ela, vem fazendo o possível pra aliviar a barra das mulheres. Menção honrosa para o sabonete íntimo, porque não está certo vagina ter cheiro de vagina.


Chega de fábulas. Vejamos o que acontece na vida real quando compramos um absorvente e o colocamos dentro ou junto da nossa - vamos repetir? - vagina.

Quando o sangue menstrual entra em contato com o ar, inicia-se uma série de reações que você não quer que aconteçam ali, do lado de fora da sua vagina. É a festa da uva das bactérias: matéria orgânica rica em nutrientes e o seu calorzinho gostoso. É por isso que os absorventes contém perfumes: para neutralizar o odor que eles mesmos produzem. Se a mulher tiver feito a lição de casa direitinho e não houver pêlos na região, a exposição será maior, já que o contato será ainda mais direto. Pois é, os pêlos que a gente aprende desde o útero a odiar são a nossa calcinha natural, mas esse assunto merece um texto só pra ele.


Sobre o absorvente interno: a vagina é um local úmido, e permitir que o fluxo sanguíneo escorra livremente mantém essa condição. Os absorventes internos não querem saber de conversa: sugam tudo que é líquido, inclusive a secreção que mantém úmido o canal vaginal.


Além de tudo isso, os absorventes comuns produzem uma quantidade gigantesca de lixo ao longo da vida da mulher. Mas bem, who cares?, não é mesmo?


Dessa discussão sobre saúde - física e emocional - da mulher, nasceu o coletor menstrual. Esse copinho de silicone medicinal (hipoalergênico e antibacteriano) fica acomodado no canal vaginal mais ou menos como um absorvente interno. Custa em torno de sessenta reais e dura de cinco a dez anos - o que significa dizer que sua popularidade pode custar muito dinheiro às fábricas de absorventes.
Quando a mulher retira o copinho, lá está seu sangue. É possível conhecer sua textura, seu cheiro - de sangue, pasmem. Linhas horizontais ajudam a medir o volume do líquido, o que pode inclusive ajudar a diagnosticar uma anemia. É possível descartar o sangue no chuveiro ou na privada, mas vamos nos lembrar de que aquilo ali é matéria orgânica. Não é sujeira e não precisa de tratamento para retornar à natureza, por isso algumas mulheres fertilizam suas plantas com seu sangue, causando verdadeiro horror nos vaginofóbicos.


A menstruação é um dos infinitos exemplos de como a mulher é destituída de si mesma em função de sua utilidade. Nesta lógica puramente mercadológica, inventa-se o nojo, demoniza-se a menstruação e fatura-se com a venda de soluções. Não há nada de errado em desenvolver um produto bacana e lucrar com ele, mas fazer isso às custas da autoestima e, em alguns casos, da saúde da mulher é... corriqueiro.

Passem pra cá nossos corpos: nós é que vamos decidi-los.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

A escapadinha que custou caro ! ! !


Um sujeito casado volta de uma viagem de negócios na China, onde ele aproveitou para conhecer algumas garotas de programa.

Dias depois da volta, seu pênis ficou todo verde. Parecia sorvete de pistache: verde e flácido. Ele esconde isso da mulher do jeito que pode, e vai consultar um médico. O médico olha o órgão do sujeito e sentencia:

- Ahaa...! Você foi para a China! não?

- É verdade

- E conheceu umas garotas de programa!

- É verdade!

- Infelizmente isso não tem cura. Vamos ter que cortar.

O sujeito não acredita no que ouve, e vai consultar outro médico, mas o diagnóstico é o mesmo.

Em desespero, procura urologistas, especialistas, catedráticos, e todos, sem exceção, confirmam o diagnóstico.

Arrasado e sem saída, decide confessar suas escapadas à mulher que, depois de um tremendo 'barraco', se compadece do marido, e o aconselha a procurar um médico chinês.

Um especialista em urologia na própria China.Afinal eles devem estar acostumados com esta doença.

O sujeito volta à China, paga uma nota alta de passagem, e marca uma consulta com o médico mais renomado do país.

Ao examiná-lo, ele dá uma risadinha:

- Hehehehe! O senhor esteve na China lecentemente...non?

- É verdade.

- E o senhor fez umas bobagens com as galotas...non?

- É verdade.

- E o senhor foi vel médico potugues....non?

- É verdade.

- E médico potugues lhe disse que telia que coltar...non?

- É verdade.

- Médico português não sabe nada! Não plecisa cortar.

O sujeito nem acredita! Quase desmaia de tanta emoção.

Sai pulando pelo consultório.

Abraça e beija o médico. Seu pesadelo acabou!

- Então, existe tratamento para isso?

- No... no ... não plecisa cortar ..... Cai sozinho!

JUDEU NUM BORDEL


Jacob era um judeu que morava numa pequena cidade do interior. Fazia 3 anos que sua esposa tinha morrido e ele não havia conhecido nenhuma outra mulher.

Estimulado pelos amigos e clientes da lojinha ele resolveu aliviar o stress num bordel.

Ao chegar na casa, todas as meninas logo reconheceram Jacob, pois o judeuera conhecidíssimo por ter boas reservas financeiras. As meninas chegavam a brigar
para ver quem chegava mais perto do pobre homem. Todas queriam agradá-lo.

Depois de algumas bebidas e carinhos, Jacob fala para a bela morena de cabelos longos:

- Você faz como minha falecida Sarah fazia?!?! Para eu matar saudade!

A morena quase que com lágrima nos olhos diz:

- Claro que eu faço, Jacobzinho!

E vão os dois pra cama, fazem tudo normal com nada diferente. Aí a mulher pergunta:

- Afinal, o que é que sua falecida esposa fazia? Pois para mim foi tudo igual!

E ele responde:

- Sarah fazia de graça!

Brindisi, da Ópera « La Traviata » de Giusepe Verdi Os intérpretes são uns magníficos “ Tenor e Prima-Dona “, acompanhados por um muito bom Côro, todos eles africanos

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

A ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica) . . . “é um vilão bem pior que os seres humanos conseguem ser.”


“DesCasos: uma advogada às voltas com o direito dos excluídos” (Editora Saraiva) é um apanhado de histórias presenciadas pela autora em mais de dez anos de prática nos fóruns criminais. Nesse período, Alexandra conciliou seu trabalho como sócia de um importante escritório em São Paulo com a actividade gratuita prestada em penitenciárias, delegacias e associações.

Eu, que sempre prezei minha independência, tive que aprender a depender dos outros"

Alexandra Szafir

Irmã do ator Luciano Szafir, mãe de um casal de filhos (10 e 12 anos), Alexandra ganhou reconhecimento, recebeu do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) o Prémio Advocacia Solidária e livrou da cadeia pessoas que passariam anos a fio sem ter direito a um defensor. Foi nesse período também que os primeiros sinais da ELA começaram a se manifestar.

ELA é a abreviação que mudou a vida de Alexandra e colocou seu nariz novamente em evidência. Esclerose Lateral Amiotrófica, a mesma doença do físico Stephen Hawking. Os primeiros sintomas começaram em 2005 e como ela descreve no livro “é um vilão bem pior que os seres humanos conseguem ser.”

Primeiro foram as pernas, depois as mãos e os braços também foram afectados. Em pouco tempo atingiu as costas, a capacidade de deglutir e falar. “Estava praticamente incomunicável, minhas ideias e meus pensamentos presos em minha cabeça”, relata Alexandra no livro.

Em seu quarto, ao lado da cama, livros empilhados e processos criminais disputam espaço com o respirador e todo o aparato necessário para mantê-la longe das complicações da doença. “Eu, que sempre prezei minha independência, tive que aprender a depender dos outros. Mas estou cercada de pessoas maravilhosas e não tenho vocação para ser infeliz, então minha vida familiar é o mais normal possível”, disse Alexandra ao G1, em entrevista por e-mail.

E-mail, computador, peças jurídicas, tudo isso graças ao seu nariz e a um software instalado no notebook por sua fonoaudióloga. O programa utiliza a webcam para reconhecer em seu rosto o ponto central: o nariz, que passa a comandar o mouse. Assim, cada letra vai sendo digitada em um teclado virtual

Alexandra levou cerca de dois anos para escrever o livro utilizando esse software. O que pode parecer resultado de um esforço sobre-humano se revela, na verdade, a consequência de um trabalho que nunca parou. “Meu trabalho hoje consiste, quase que todo, em redigir peças: defesas, habeas corpus. Mas, quando necessário, vou ao júri (escrevo meu texto de antemão), oriento outros advogados por e-mail ou Messenger. E, claro, continuo advogando gratuitamente”, afirma.

O que Alexandra relata nos 21 pequenos capítulos de seu livro mais do que surpreender, assusta. São histórias colhidas ao longo de mutirões carcerários, visitas às delegacias (numa época em que serviam de depósito de presos) e até mesmo em audiências.

sábado, 13 de dezembro de 2014

Cliente antigo . . .


O mel e a canela trazem vários benefícios à nossa saúde. Dentre eles, os mais populares são:



Doenças do coração

Faça uma pasta de mel com canela. Coma regularmente com pão ou com uma torrada no café da manhã. Reduz o colesterol das artérias e previne problemas do coração. O uso regular diminue a falta de ar e fortalece as batidas do coração.



Artrite e infecções de rins

Misture em uma chávena de água morna: 2 colheres (sopa) de mel e 1 colher (chá) de canela em pó. Beba 1 chávena de manhã e à noite. Faça isso regularmente.



Colesterol

Para eliminar o colesterol ruim, misture 2 colheres (sopa) de mel com 3 colheres (chá) de canela em meio litro de água. Tome 3 vezes ao dia.

Resfriados, sinusite e tosse

Misture 1 colher (sopa) de mel com uma colher (chá) de canela e tome com frequência.

Perda de peso

Diariamente, meia hora antes de tomar o café da manhã e meia hora antes de dormir, tome 1 chávena de água misturada com uma colher (sopa) de mel e uma colher (chá) de canela em pó.

Rejuvenescimento

Dissolva uma colher (chá) de canela em 3 chávenas de água e ferva. Depois que a água ficar morna, adicione 4 colheres (sopa) de mel, e tome 1/4 de chávena 3 a 4 vezes ao dia. Sua pele ficará mais suave e fresca e você se sentirá com mais energia.

Perda de cabelo

Se está tendo queda de cabelos, faça uma pasta de azeite de oliva (aqueça o óleo até uma temperatura suportável para a pele), com uma colher (sopa) de mel e uma colher (chá) de canela em pó. Aplique em seu couro cabeludo, deixe por 15 minutos e lave em seguida.

Picada de insecto

Faça uma pasta de 1 colher (chá) de mel, 2 de água morna e 1 de canela. Esfregue no local da picada. A dor e a coceira irão desaparecer em um ou dois minutos.

Diversos

A mistura de mel com canela alivia os gazes no estômago, fortalece o sistema imunológico e alivia a indigestão.

http://www.baudasideias.net/saudebeleza/mel-e-canela-para-sua-saude/

Como Fazer Gel de Aloe Vera. Esta é uma maneira muito simples de fazer gel de aloe vera caseiro.

Primeiro, há que escolher uma folha com aparência saudável, e que esteja a crescer em direção a parte inferior da planta (aquelas que não estão suficientemente maduras, não crescem em direção ao solo). Corte-a na base.

Em seguida, deixe-a na posição vertical, levemente inclinada sobre um recipiente. Deixe a folha nesta posição por cerca de 12 minutos, permitindo que a seiva seja totalmente drenada. Providencie uma tábua onde possa cortá-la, e uma faca afiada e pontiaguda. Com cuidado, retire as bordas pontudas e, num dos lados, toda a parte externa. Faça um corte longitudinal, buscando remover somente a substância gelatinosa.

Para facilitar a retirada, poderá usar uma colher, ou uma faca de manteiga.

O seguinte passo e armazenar o gel. Escolha um recipiente de vidro que seja escuro, para não permitir que fique exposto à luz. Adicione entre 1 e 2 gotas de vitamina E, e uma pitada de pó de ácido cítrico, ou 1 cápsula de vitamina C esmagada. Estes ingredientes vão garantir a longevidade do seu gel. Guarde na geladeira, e poderá usá-lo por um ano.

https://www.facebook.com/novosrurais.farmingculture

domingo, 7 de dezembro de 2014

FICO INCOMODADO


Fico incomodado, quando vejo um cidadão do meu País que foi primeiro - ministro ser detido à saída do Aeroporto, com cobertura televisiva, convertendo uma detenção, numa humilhação pessoal.

Fico incomodado, quando após três dias de interrogatório judicial, o senhor juiz de instrução criminal, em vez de esclarecer cabalmente os fundamentos e os pressupostos que determinaram a mais grave das medidas de coação - a prisão preventiva, prefere informar as horas a que as inquirições começaram, quando foram suspensas e quais os intervalos para a alimentação!

Fico incomodado, quando vejo subalternizada a presunção de inocência, transformando pessoas que ainda não exerceram a sua defesa de forma consistente, em culpados antecipados, sem dó, nem piedade, expostos (e condenados) aos olhos da opinião pública.

Fico incomodado, quando vejo um senhor jornalista, ainda os detidos não tinham saído do Tribunal Central de Instrução Criminal, a dizer alto e bom som que José Sócrates, o antigo governante agora catalogado como "bombo da festa", iria pernoitar e ficar preso no estabelecimento prisional de Évora.

Fico incomodado, quando à sombra do segredo de justiça, que ressoa de ouvido em ouvido, se dá livre curso a toda a sorte de aleivosias e disparates.

Fico incomodado, por no meu País se confundir justiça, com justicialismo.

Fico incomodado, quando se esquece que todo o ser humano, é maior que a dimensão do seu próprio erro.

Sinceramente, fico (e estou) muito incomodado.

Cordiais saudações.

Naia Sardo

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

The Scarecrow

POSTADO POR VIVER SUSTENTÁVEL 

MARCADORES: ALIMENTOS, ANIMAIS, EDUCAÇÃO AMBIENTAL, GLOSSÁRIO PERMACULTURAL, PERMACULTURA, PLANTAS E CULTIVOS, SAÚDE, VÍDEOS

domingo, 30 de novembro de 2014

Poema aos homens constipados - Lobo Antunes


Pachos na testa, terço na mão,

Uma botija, chá de limão,

Zaragatoas, vinho com mel,

Três aspirinas, creme na pele

Grito de medo, chamo a mulher.

Ai Lurdes que vou morrer.

Mede-me a febre, olha-me a goela,

Cala os miúdos, fecha a janela,

Não quero canja, nem a salada,

Ai Lurdes, Lurdes, não vales nada.

Se tu sonhasses como me sinto,

Já vejo a morte nunca te minto,

Já vejo o inferno, chamas, diabos,

Anjos estranhos, cornos e rabos,

Vejo demónios nas suas danças

Tigres sem listras, bodes sem tranças


Choros de coruja, risos de grilo

Ai Lurdes, Lurdes fica comigo

Não é o pingo de uma torneira,

Põe-me a Santinha à cabeceira,

Compõe-me a colcha,

Fala ao prior,

Pousa o Jesus no cobertor.


Chama o Doutor, passa a chamada,

Ai Lurdes, Lurdes nem dás por nada.

Faz-me tisana e pão de ló,

Não te levantes que fico só,

Aqui sozinho a apodrecer,

Ai Lurdes, Lurdes que vou morrer


António Lobo Antunes - (Sátira aos HOMENS quando estão com gripe)

os limites e os constrangimentos que nos cercam



Luís Pardal/Global Imagens/http://www.dn.pt/

Por Baptista-Bastos
http://www.jornaldenegocios.pt/


O caso Sócrates (se, de facto, há "caso") inundou de perplexidade a perplexidade do viver português. As peripécias que envolveram a detenção do ex-primeiro-ministro e, depois, as declarações de Mário Soares, à entrada da prisão de Évora, irritaram meio mundo e o outro, e ambos esses meios têm a sua dose de razão. Soares é o que é, e nada a fazer para alterar o comportamento do velho político. Mas é comovedor que um homem à beira dos noventa anos se desloque de Lisboa, manhã cedo, para abraçar um amigo em dificuldades. Se as afirmações de Soares inquietaram outros, o mal será deles. Há que destruir a tese de conspiração, a começar pelo esclarecimento que é devido a quem não sabe o que se passa. Afinal, Sócrates é acusado de quê? Com fundamentos mais rigorosos e, acaso, mais consistentes, o dr. Ricardo Salgado beneficiou de um tratamento ameno, fazendo nós comparações nada apressadas, mas evidentes.

A verdade é que o País segue, arfante, o desenrolar destes acontecimentos. A Esquerda com a desconfiança que lhe é apropriada; a Direita asseverando que "a justiça está a trabalhar bem." O Governo rejubila com este "intermezzo" e continua a cometer as suas feias malfeitorias; os jornalistas e os comentadores estipendiados não alteram, um milímetro que seja, a linha tortuosa do seu pensamento, e entretanto, o País não pára de sofrer as inclemências de uma política que ninguém sabe aonde nos leva. O inestimável dr. Cavaco reafirma estarmos no bom caminho, a SIC parece paralisada e um pouco embrenhada na confusão dos seus articulistas encartados, e sem estímulos intelectuais, que reavivassem as nossas meninges, estamos à espera que o caso Sócrates tenha uma solução. O mal-estar é evidente. Aguarda-se outro escândalo à sobreposse, que apague ou diminua as ondas de choque por entre as quais vamos sobrevivendo.

Parece que atribuem pouca importância à medonha notícia, repetida nas televisões, segundo a qual uma em cada três crianças portuguesas vive na faixa da pobreza, quer dizer: da miséria. Secamente, a notícia é assim dada, seguindo-se o peditório sacramental para que as ajudemos. Não se esclarece que a teoria do empobrecimento foi um dos itens do programa do dr. Passos Coelho, imediatamente posto em prática com os despedimentos, os cortes nos salários, o desemprego em massa, a redução dos salários, das pensões e das reformas; a diminuição dos Orçamentos do Estado nos capítulos do financiamento social ao ensino, à saúde, à segurança.

Os nossos miúdos, às centenas, acaso aos milhares, vão para a escolas (as que reabriram) sem uma côdea de pão nos estômagos porque os pais estão desempregados e não há dinheiro em casa para pagar as rendas, quanto mais para uma sopa na mesa. O Portugal do dr. Passos e do dr. Cavaco não é a litografia pastoril que eles e os apaziguados apresentam. É esta miséria sórdida que, por exemplo, nos expõem as fotografias de Eduardo Gageiro, que recuperam a fome e a tristeza, quando julgávamos ter desaparecido do mapa da nossa melancolia.

Já suprimi dois jornais diários das minhas leituras e interesses. Já deixei de adquirir, há anos, o semanário do dr. Balsemão, e disse-lho porquê, num almoço para que me convidou. Não vejo quase todas as televisões, pelo enjoo das doses maciças de futebol, todos os dias, a todas as horas, com os habituais comentadores do óbvio, sem o mínimo respeito pelos telespectadores. "Se não quer ver e ouvir, desligue o aparelho, ou mude de canal", ouve-se dizer. Uma falácia de ignorantes, porque as imposições estão à vista, e a aldrabice das audiências não explica nem determina as "preferências" do público.

Estamos limitados pelas próprias limitações culturais de quem programa. Estamos mesmo?

o linchamento de josé sócrates





Por Miguel Sousa Tavares
http://expresso.sapo.pt/


“Mal se anunciou a prisão de José Sócrates, o país saiu à rua em festa virtual... Fui testemunha, madrugada fora, da felicidade de milhares... O cidadão comum teme que José Sócrates acabe sem castigo. Eu também”.
Alberto Gonçalves, “DN”, 22.11.14


O “cidadão comum” e o Alberto Gonçalves podem estar descansados: pior castigo do que aquele que José Sócrates já teve é difícil. Tratando-se do cidadão José Sousa, os danos sofridos por ora ficariam no estrito conhecimento de alguns familiares e amigos íntimos, aguardando ele, quase de certeza em liberdade, que o julgamento os agravasse ou não. Mas tratando-se do cidadão José Sócrates Pinto de Sousa, os danos — pessoais, familiares, políticos e profissionais, agora e para sempre — são irreversíveis. E à prisão preventiva soma-se a condenação preventiva e definitiva. Se a vontade do “cidadão comum” fosse bastante, nem haveria necessidade de julgamento: ele já está feito.


Ninguém, absolutamente ninguém de boa-fé, pode dizer neste momento se José Sócrates é culpado ou inocente das gravíssimas acusações de que foi alvo. Pela simples razão de que um processo-crime se divide em várias fases — inquérito e acusação, defesa e contraprova, pronúncia ou arquivamento, e julgamento — e apenas estamos na primeira. Se a “prisão” (como sintomaticamente escreve Alberto Gonçalves, em lugar de “detenção”) tivesse já por si o valor de uma sentença condenatória, estaríamos de regresso à barbárie. Mas os magistrados não são o “cidadão comum” e a sua justiça é a do Estado de direito e não a da turba linchadora. A sua primeira tarefa é exactamente essa, a de tornar clara a diferença.


Pessoas que respeito têm argumentado que a insistência na crítica aos “pormenores” que envolveram a detenção, interrogatório e prisão preventiva de Sócrates desviam as atenções do essencial, que é a gravidade das acusações contra ele. Estão errados, por várias razões: primeiro, porque isso pressupõe o tal julgamento prévio de condenação; segundo, porque, não se conhecendo em toda a sua extensão a acusação e, em extensão alguma, a defesa, a única coisa que pode ser seriamente discutida é exactamente a parte processual relativa à detenção, interrogatório e medidas de coacção; e, em terceiro lugar e sobretudo, porque, ao contrário do que afirmam, não se trata de pormenores, mas justamente da marca de água onde se encontra ou não o rasto do respeito pelos direitos de cidadania, justamente quando ele é mais necessário. Os meus leitores far-me-ão o favor de lembrar que há muito escrevo sobre a Justiça, não ocultando todas as críticas que crescentemente me mereceu o que vejo como uma deriva justiceira, muitas vezes assente no atropelo de leis e princípios básicos de um Estado de direito, e fundada num especialíssimo regime de absoluta irresponsabilidade e ausência de controlo externo, como seria recomendável em democracia. As circunstâncias da “Operação Marquês” não fizeram senão cimentar as minhas razões.


Para começar, não acho normal nem saudável que todos os principais crimes mediáticos ou envolvendo os chamados “poderosos” tenham a instrução a cargo de um único juiz e um único procurador. É assim há dez anos no TCIC e nem a nomeação de outro juiz, em Setembro passado, fez com que Carlos Alexandre deixasse de chamar a si todos os processos principais: Ricardo Salgado, vistos gold, José Sócrates. Ora, isto contraria um princípio fundamental da justiça que é o do “juiz natural”: não são os juízes que escolhem os processos, mas os processos que escolhem os juízes — por escala ou por sorteio. Mas quando só há um juiz (e um procurador), este princípio é espezinhado e, pela ordem natural das coisas, o juiz passa a fazer parte da equipa de acusação com o Ministério Público e a polícia criminal — o que é um grave desvirtuamento da sua posição, que deve ser de equidistância entre as partes. E, em termos práticos, um tribunal onde só há um juiz e um procurador, podendo haver vários, é um tribunal especial — coisa que a Constituição proíbe, por razões que qualquer democrata compreende.


Depois, e como já muitas vezes disse, não aceito a figura agora em voga da detenção para interrogatório ou para investigação. Considero-a uma interpretação abusiva e intolerável da lei. Respondem que havia o perigo de Sócrates, desembarcado em Lisboa, ir directo a casa destruir provas. Pois que tivessem feito a busca antes, quando ele cá estava: bastava tocar à campainha e mostrar o mandado. Ou então esperavam-no discretamente no aeroporto e perguntavam-lhe se ele consentia numa busca imediata, evitando a detenção.


Nós, os que ainda não votámos nas redes sociais, precisamos de saber se, no final de um processo justo, José Sócrates é culpado ou inocente. Mas a verdade é que não tenho grandes dúvidas de que a detenção prévia, as filmagens após comunicação interna, o aparato policial no tribunal, a saída em carrinha celular, tudo foi feito com a clara intenção de o humilhar, num ajuste de contas que vem bem de trás e que já conhecera dois episódios absolutamente lamentáveis para a justiça: a tentativa de o incriminar por “atentado ao Estado de direito” e o vergonhoso processo Freeport.


Não acho aceitável que a PGR faça sair um comunicado após a detenção em que logo se diz que esta foi fundada na análise de “movimentos bancários sem justificação conhecida ou legalmente admissível” — justamente o que cabia provar à acusação e sobre o que o arguido ainda nem sequer se tinha podido justificar. E não quero acreditar que o despacho com as medidas de coacção tenha as 236 páginas que vi referidas, pois que isso levaria a pensar que, mesmo com abundante copy-paste, a decisão já estaria na cabeça do juiz antes mesmo de ele escutar as explicações dos arguidos e os argumentos da defesa.


Acima de tudo, porém, aquilo que não é possível aceitar, sob pena de total capitulação perante o abuso, é a habitual, mas desta vez absolutamente escabrosa, violação do segredo de justiça. E não me refiro aos jornais de estimação do Ministério Público ou ao ‘jornalismo do botox’, mas sim a um jornal como o “Público”, que, citando “fonte próxima do processo”, pespega com toda a acusação do MP no jornal, tratando-a como verdade definitiva e sem ter ao menos o cuidado de perguntar à fonte quais os elementos de prova concretos em que se fundava tal verdade. Não vale a pena alongarmo-nos em considerações sobre a intolerável prepotência que representam estas grosseiras e sistemáticas violações do segredo de Justiça por parte das entidades de investigação criminal: quem não percebe é porque só vai perceber se um dia lhe tocar. Mas é de uma imensa hipocrisia a vigência de um sistema de segredo de Justiça que permite que na fase da instrução (que, compreensivelmente, é aquela em que é excepcionado o princípio da igualdade entre partes), essa desigualdade legal seja acrescentada por uma desigualdade ilegal que faz com que a defesa esteja obrigada ao silêncio, enquanto a acusação litiga publicamente nos jornais, fazendo passar a sua versão, sem contraditório. Além de mais, é de uma cobardia sem remissão. E que serve dois fins: instigar o tal julgamento do “cidadão comum” e ficar bem na fotografia, quando todos, temerosamente, vêm dizer que “a Justiça funciona”. Como se a simples prisão de suspeitos e a divulgação pública das suspeitas, sem lugar a defesa, fosse sinal de que a Justiça funciona! Porque será então que os armários estão cheios de processos assim iniciados e que, uma vez promovido o julgamento popular, nunca mais chegaram a julgamento num tribunal?


Tudo isto são pormenores? Pois, talvez. Mas preparem-se para muitos mais pormenores destes, porque, como diz o povo, o que começa torto, raramente se endireita. E nós precisamos de saber, sem uma dúvida razoável, se, no final de um processo justo, José Sócrates é culpado ou inocente. Nós, isto é: os que ainda não votámos nas redes sociais nem celebrámos madrugada fora a sentença que queremos. Nós, os que ainda acreditamos que se fez um longo caminho desde os tempos em que o imperador consultava a turba para que ela decidisse a sorte dos condenados.

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Três anos depois do fado, o canto da província do Sul de Portugal, famosa por sua luta contra a ditadura fascista, Alentejo é reconhecido património imaterial da humanidade pela Unesco. As letras falam da seca e o calor da planície alentejana


Café PORTUGAL

► Acontecesse o que acontecesse na votação em Paris (fossem quais fossem os resultados) o Cante Alentejano já tinha ganho!
• pelo interesse público que despertou;
• pela mobilização pública que suscitou,
• pela gente nova que despertou e motivou
• mas sobretudo pelo justo orgulho que devolveu aos milhares de vozes que o cantam, sentem e fazem.
► Parabéns a todos eles!

terça-feira, 25 de novembro de 2014




Luís tem 31 anos.
Saiu dos bancos da escola há dois anos e fez dois estágios laborais de Verão.
Foi agora convidado para integrar os quadros do Banco de Portugal, onde habitualmente só se entra por concurso público, fiscalizado pelo Tribunal de Contas.

Mas ele entrou sem concurso, pois é um caso de excepção, de“comprovada e reconhecida experiência profissional”.

É o nosso amigo Luís, que por acaso, e só por ACASO, é filho de Durão Barroso.
O grande problema de PORTUGAL é a qualidade da matéria prima que temos, o povo que vota, que é ignorante, facilmente manipulável por uma comunicação social ao serviço dos poderes económico e financeiro e dos políticos retrógrados e corruptos.

POR ISSO, TEM O GOVERNO QUE MERECE!
Quarenta anos depois do restabelecimento da democracia, porque não foram introduzidas no ensino, a todos os níveis a partir do básico, noções cidadania, de boa conduta moral, respeito pelo próximo, isenção de carácter, ética, deontologia profissional, no fundo, o que deve ser o comportamento dos cidadãos em democracia e seu dever em participar activa e politicamente nos destinos do país?
Os Portugueses são politicamente analfabetos, manipuláveis pela nojeira de uma comunicação social ao serviço do capitalismo financeiro e económico e dos políticos da direita, seus lacaios.

Estes são os parasitas do povo português, os abutres!!!

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

JUSTIÇA e VINGANÇA



Por Marinho e Pinto:

"A detenção do antigo primeiro-ministro José Sócrates levanta questões de ordem política, de ordem jurídica e de cidadania. Mais do que a politização da justiça, ela alerta-nos para a judicialização da política que está em curso no nosso país. José Sócrates acabou, enquanto primeiro-ministro, com alguns dos mais chocantes privilégios que havia na sociedade portuguesa, sobretudo na política e na justiça. Isso valeu-lhe ódios de morte. Foi ele quem, por exemplo, impediu o atual Presidente da República de acumular as pensões de reforma com o vencimento de presidente. A raiva com que alguns dirigentes sindicais dos juízes e dos procuradores se referiam ao primeiro-ministro José Sócrates evidenciava uma coisa: a de que, se um dia, ele caísse nas malhas da justiça iria pagar caro as suas audácias. Por isso, tenho muitas dúvidas de que o antigo primeiro-ministro esteja a ser alvo de um tratamento proporcional e adequado aos fins constitucionais da justiça num estado civilizado. É mesmo necessário deter um cidadão, fora de flagrante delito e sem haver perigo de fuga, para ser interrogado sobre os indícios dos crimes económicos de que é suspeito? É mesmo necessário que ele, depois de detido, esteja um, dois, três ou mais dias a aguardar a realização desse interrogatório? Dir-me-ão que é assim que todos os cidadãos são tratados pela justiça. Porém, mesmo que fosse verdade, isso só ampliava o número de vítimas da humilhação. Mas não é verdade. Há, em Portugal, cidadãos que nunca poderão ser humilhados pela justiça como está a ser José Sócrates: os magistrados. Desde logo porque juízes e procuradores nunca podem ser detidos fora de flagrante delito. Em Portugal, poucos, como eu, têm denunciado a corrupção. Mas, até por isso, pergunto: seria assim tão escandaloso que um antigo primeiro-ministro de Portugal tivesse garantias iguais às de um juiz ou de um procurador? Ou será que estes, sim, pertencem a uma casta de privilegiados acima das leis que implacavelmente aplicam aos outros cidadãos? A justiça não é vingança e a vingança não é justiça. Acredito que um dia, em Portugal, a justiça penal irá ser administrada sem deixar quaisquer margens para essa terrível suspeita. Carlos Alexandre - Está há vários anos no Tribunal Central de Instrução Criminal e por lá ficará o tempo que quiser, pois os juízes são inamovíveis. Tempos houve em que um juiz não podia permanecer num tribunal mais do que seis anos (era a regra do sexénio) e, por isso, recebia um subsídio para a habitação. Porém, desses tempos, só resta, hoje, o dito subsídio, bem superior, aliás, ao salário mínimo nacional e totalmente isento de impostos. Duarte Marques - Este deputado do PSD veio manifestar publicamente júbilo pela detenção e humilhação pública de Sócrates, com o célebre ‘aleluia’. Era evitável a primária manifestação de ódio quando até a ministra da Justiça nos poupou ao habitual oportunismo político. Talvez mais cedo do que tarde se cumpra a sentença de Ezequiel: "Os humildes serão exaltados, e os exaltados serão humilhados."

Sócrates e a justiça em vivo e em directo

por Jorge Soares, em 23.11.14



Confesso que não era dos que acreditava que fosse possível estar a acontecer o que está a acontecer com Sócrates, não porque ache que o homem seja um santo, mas porque vendo o que aconteceu em casos como o do BPN, o da compra dos submarinos (na Alemanha há pessoas condenadas por corrupção) e mais recentemente no BES, tinha sérias dúvidas na eficácia da nossa justiça quando se trata de pessoas importantes e poderosas.

A julgar pelo que aconteceu nas duas últimas semanas, parece que a maré está a virar, primeiro foi o caso dos vistos Gold em que caíram vários altos funcionários do estado e agora foi este caso do Sócrates. Esperemos que muitos outros casos se sigam, que não haja impunidade e que sejam julgados e condenados todos os que de uma ou outra forma estiveram no estado n para servir o país mas para se servir a si próprios.

Com o que não consigo concordar é com o autentico circo mediático que se montou à volta de tudo isto. Não se sabe bem como mas havia uma cadeia de televisão presente no momento da detenção, na manhã seguinte, já havia jornais que sabe-se lá como, tinham tido acesso a elementos do processo que deviam estar em segredo de justiça. Chegou-se ao cúmulo de entre os nomes dos detidos haver o de uma pessoa que nada tinha a ver com o assunto, o suposto administrador de uma empresa farmacêutica, era afinal o motorista de José Sócrates.

É evidente que com todo este barulho e com tantas certezas, há muita gente feliz e a festejar como se o processo já tivesse decorrido e o homem tivesse sido condenado, quando afinal a procissão ainda nem saiu do adro e isto nem começou... é incrível como há muitíssima gente, a começar por muitos jornalistas que desde a porta da garagem do tribunal ou das cadeiras das redacções, parece que já julgou e condenou.

Sou dos que acham que não pode haver impunidade, a justiça deve ser igual para todos, mas para além de fazer feliz a todos os que odeiam Sócrates, de que serve tudo isto? Ninguém é culpado antes do julgamento e por muitas certezas que tenham alguns e algumas jornalistas, das duas uma, ou tudo isto não passa de boatos para enganar o pagode, ou há muita gente que faz tábua rasa da lei e que acha que o segredo de justiça é só para inglês ver.

A justiça tem que funcionar, tem que ser justa e igual para todos, mas não pode ser um circo mediático nem se pode fazer em directo no horário nobre da televisão... e há jornalistas que deviam ter vergonha.

Por certo, alguém sabe o estado do caso dos vistos gold?

domingo, 23 de novembro de 2014

Beautiful Moments

A Justiça a que temos direito








Sábado, 22 de novembro de 2014

A Justiça é antes de mais um código e um processo na sua fase de aplicação. Ou seja, obediência cega, essa sim cega, a um conjunto de regras que protegem os cidadãos da arbitrariedade. Do abuso de poder. Do uso excessivo da força. Essas regras têm, no seu nó central, uma ética. Toda e qualquer violação dessa ética é uma violação da Justiça. E uma negação dos princípios do Direito e da ordem jurídica que nos defendem.

Num caso de tanta gravidade como este, o da suspeita de crimes graves e detenção de um ex-primeiro-ministro do Partido Socialista, verifico imediatamente que o processo foi grosseiramente violado. Praticou-se, já, o linchamento público. Como?

1) Detendo o suspeito numa operação de coboiada cinemática, parecida com as de Carlos Cruz e Duarte Lima, a uma hora noturna e tardia, num aeroporto, quando não havia suspeita de fuga, pelo contrário. O suspeito chegava a Portugal. Porque não convocá-lo durante o dia para interrogatório ou levá-lo de casa para detenção?

2) Convidou-se uma cadeia de televisão a filmar o acontecimento. Inacreditável.

3) Deram-se elementos que, a serem verdadeiros, deviam constar em segredo de Justiça. Deram-se a dois jornais sensacionalistas, o "Correio de Manhã" e o "Sol", que nada fizeram para apurar o que quer que seja. Nem tal trabalho judicial lhes competia. Ou seja, a Justiça cometeu o crime de violação do segredo de Justiça ou pior, de manipulação do caso, que posso legitimamente suspeitar ser manipulação política dadas as simpatias dos ditos jornais pelo regime no poder. Suspeito, apenas. Tenho esse direito.

4) Leio, pela mão da jornalista Felícia Cabrita, no site do "Sol", pouco passava da hora da detenção, que Sócrates (entre outros crimes graves) acumulou 20 milhões de euros ilícitos enquanto era primeiro-ministro. Alta corrupção no cargo. Milhões colocados numa conta secreta na Suíça. Uma acusação brutal que é dada como certa. Descrita como transitada em julgado. Base factual? Fontes? Cuidado no balanço das fontes, argumentos e contra-argumentos? Enunciado mínimo dos cuidados deontológicos de checking e fact-checking? Nada. Apenas "o Sol apurou junto de investigadores". O "Sol" não tem editores. Tem denúncias. Violações de segredo de Justiça. Certezas. E comenta a notícia chamando "trituradora" de dinheiro aos bolsos de Sócrates. Inacreditável.

5) Verificamos apenas, num estilo canhestro a que a biógrafa de Passos Coelho nos habituou (caso Casa Pia, entre outros) que a notícia sai como confirmada e sustentada. Se o Watergate tivesse sido assim conduzido, Nixon teria ido preso antes de se saber se era culpado ou inocente. No jornalismo, como na justiça, há um processo e uma ética. Não neste jornalismo.

6) Neste momento, não sei nem posso saber se Sócrates é inocente ou culpado. Até prova em contrário é inocente. In dubio pro reo. A base de todo o Direito Penal.

7) Espero pelo processo e exijo, como cidadã, que seja cumprido à risca. Não foi, até agora. Nem neste caso nem noutros. Isto assusta-me. Como me assustou no caso Casa Pia. Esta Justiça de terceiro mundo aterroriza-me. Isto não acontece num país civilizado com jornais civilizados. Isto levanta-me suspeitas legítimas sobre o processo e a Justiça, e neste caso, dada a gravidade e ataque ao regime que ele representa, a Justiça ou age perfeitamente ou não é Justiça.

8) Verifico a coincidência temporal com o Congresso do PS. Verifico apenas. Não suspeito. Aponto. E recordo que há pouco tempo um rumor semelhante, detenção no aeroporto à chegada de Paris, correu numa festa de embaixada onde eu estava presente. Uma história igual. Por alturas da suspeita de envolvimento de José Sócrates no caso Monte Branco. Aponto a coincidência. Há um comunicado da Procuradoria a negar a ligação deste caso ao caso Monte Branco. A Justiça desmente as suas violações do segredo de Justiça. Aponto.

9) E não, repito, não gosto de José Sócrates. Nem desgosto. Sou indiferente à personagem e, penso, a personagem não tem por mim a menor simpatia depois da entrevista que lhe fiz no Expresso há um ano. Não nos cumprimentamos. Não sou amiga nem admiradora. É bizarro ter de fazer este ponto deslocado e sentimental mas sei donde e como partem as acusações de "socratismo" em Portugal.

10) As minhas dúvidas são as de uma cidadã que leu com atenção os livros de Direito. E que, por isso mesmo, acha que a única coisa que a Justiça tem a fazer é dar uma conferência de imprensa onde todos, jornalistas, possamos estar presentes e fazer as perguntas em vez de deixar escorregar acusações não provadas para o "Correio da Manhã" e o "Sol". E quejandos. Não confio nestes tabloides para me informarem. Exijo uma conferência de imprensa. Tenho esse direito. Vivo num Estado de Direito.

11) Há em Portugal bom jornalismo. Compete-lhe impedir que, mais uma vez, as nossas liberdades sejam atropeladas pelo mau jornalismo e a manipulação política.

12) Vou seguir este processo com atenção. Muita. Ou ele é perfeito, repito, ou é a Justiça que se afundará definitivamente no justicialismo. Na vingança. No abuso de poder. Na proteção própria. O teste é maior para a Justiça porque é o teste do regime democrático. E este é mais importante que os crimes atribuídos a quem quer que seja. Não quero que um dia, como no poema falsamente atribuído a Brecht, venham por mim e não haja ninguém para falar por mim. A minha liberdade, a liberdade dos portugueses, é mais importante que o descrédito da Justiça. A Justiça reforma-se. A liberdade perde-se. E com ela a democracia.

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/a-justica-a-que-temos-direito=f899406#ixzz3JtCOsyZl

sábado, 22 de novembro de 2014

A Glória e o Poder são efémeros . . .


Afinal , não valia tudo , Zé . . . eu bem dizia . . .

A ser verdade o que se diz , se "roubou" os tais milhões , o Zé não terá dificuldades em comprar a liberdade por . . . 3 milhões , como o outro , né ? Agora se foi trouxa e lorpa como o Vale e Azevedo , está bem fodid. ! ! ! E até porque estes dois personagens têm algumas/muitas parecenças . . . um e outro abriram demasiadas frentes de batalha . . . afrontaram e provocaram alguns poderosos e outros muito bem acomodados . . . por isso , "fizeram-lhes a folha" , lógico !
Não sou um homem de fé , mas tenho esperança , de que um dia ainda se farão também umas folhitas a uns paulitos , cavaquitos e outros terminados em "itos" . . . vou esperar sentado , para ver . . .
Entretanto , os pacóvios vão continuando a votar neles , e também deveriam ser co-responsabilizados . . . eu acho ! ! !

Ahhhhhhhh . . . e ambos têm sangue e alma . . . "encarnados" . . .

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

UM VÍDEO COM IMAGENS DA ÍNDIA

Este vídeo é espectacular e foi filmado em 4K, uma nova técnica utilizada na televisão a três dimensões.

O valor da amizade . . .

Um dia , quando eu era caloiro na escola , vi um miúdo da minha turma a
caminhar para casa depois da aula .
O nome dele era Tone .
Parecia que estava a carregar os seus livros todos .
Eu pensei :
- Porque é que leva para casa todos os livros numa sexta-feira ?
Ele deve ser mesmo um marrão .
Como já tinha o meu fim-de-semana planeado (festas e um jogo de
futebol com meus amigos no sábado a tarde) encolhi os ombros e segui o
meu caminho .
Conforme ia caminhando , vi um grupo de miúdos a correr na direcção dele .
Eles atropelaram-no , arrancando-lhe todos os livros dos braços e
empurraram-no , de tal forma que ele caiu no chão .
Os seus óculos voaram , e eu vi-os aterrarem na relva a alguns metros e
onde ele estava . Ele ergueu o rosto e eu vi uma terrível tristeza nos
seus olhos .
O meu coração penalizou-se por ele . Então , corri até ele enquanto ele
gatinhava à procura dos óculos , e pude ver lágrimas nos seus olhos .
Enquanto lhe entregava os óculos , eu disse :
- Aqueles tipos são uns parvos . Eles deviam era arranjar uma vida própria .
Ele olhou para mim e disse :
- Ei , obrigado !
Havia um grande sorriso na sua face . Era um daqueles sorrisos que
realmente mostram gratidão . Eu ajudei-o a apanhar os livros , e
perguntei-lhe onde morava .
Por coincidência ele morava perto da minha casa , então eu perguntei
como é que nunca o tinha visto antes . Ele respondeu que antes
frequentava uma escola particular .
Conversámos todo o caminho de volta para casa , e carreguei-lhe os livros .
Ele revelou-se um miúdo muito porreiro . Perguntei-lhe se queria jogar
futebol no sábado comigo e com os meus amigos , ele disse que sim .
Ficamos juntos todo o fim-de-semana e quanto mais eu conhecia Tone,
mais gostava dele . E os meus amigos pensavam da mesma forma .
Chegou a segunda-feira , e lá estava o Tone com aquela quantidade
imensa de livros outra vez . Parei-o e disse :
- Diabos , pá, vais fazer o quê com os livros de novo ?
Ele simplesmente riu e entregou-me metade dos livros .
Nos quatro anos seguintes , Tone e eu tornamos-nos melhores amigos .
Quando nos estávamos a formar começámos a pensar na faculdade . Tone
decidiu ir para Coimbra , e eu ia para a Lisboa .
Eu sabia que seríamos sempre amigos , que a distância nunca seria um
problema . Ele seria médico , e eu ia tentar uma bolsa escolar na equipa
de futebol .
Tone era o orador oficial da nossa turma . Ele teve que preparar um
discurso de formatura . Eu estava super contente por não ser eu a subir
ao palanque e discursar .
No dia da Formatura eu vi Tone . Ele estava óptimo . Ele estava mais
encorpado e realmente tinha uma boa aparência , mesmo usando óculos .
Ele saía com mais miúdas do que eu , e todas as raparigas o adoravam !
Às vezes eu até ficava com inveja . Hoje era um desses dias . Eu podia
ver o quanto ele estava nervoso por causa do discurso . Então dei-lhe
uma palmadinha nas costas e disse :
- Ei , rapaz , vais sair-te bem !
Ele olhou para mim com aquele olhar (aquele olhar de gratidão) e sorriu.
-Valeu, disse ele .
Quando ele subiu ao oratório , limpou a garganta e começou o discurso:
- A Formatura é uma época para agradecermos aqueles que nos ajudaram
durante estes anos duros . Aos pais , aos professores , aos irmãos ,
talvez até a um treinador . Mas principalmente aos amigos . Eu estou
aqui para lhes dizer que ser um amigo para alguém é o melhor que se pode
dar .
Eu vou-lhes contar uma história . . .
Eu olhei para o meu amigo sem conseguir acreditar enquanto ele contava
a história sobre o primeiro dia em que nos conhecemos .
Ele tinha planeado suicidar-se naquele fim-de-semana .
Contou a todos como tinha esvaziado o seu armário na escola , para que
a mãe não tivesse que fazer isso depois de ele morrer , e estava a
levar as suas coisas todas para casa . Ele olhou directamente no meus
olhos e deu-me um pequeno sorriso .
- Felizmente eu fui salvo . O meu amigo salvou-me de fazer algo inominável .
Eu observava , com um nó na garganta , todos na plateia , enquanto aquele
rapaz popular e bonito contava a todos sobre aquele seu momento de
fraqueza . E vi a mãe e o pai dele a olharem para mim e a sorrir com
aquela mesma gratidão .
Até aquele momento eu nunca me tinha apercebido da profundidade do
sorriso que ele dirigiu naquele dia .

Nunca subestimes o poder das tuas acções . Com um pequeno gesto podes
mudar a vida de uma pessoa . Para melhor ou para pior .

Amigos são anjos que nos deixam em pé quando as nossas asas têm
problemas e não se lembram de como voar .

Alentejo simplesmente . . .

domingo, 16 de novembro de 2014

Para Rir


1
Um desempregado compareceu no Centro de Emprego em Estremoz, para ver se havia alguma coisa para ele.
Ao chegar, viu um cartaz que dizia:

Precisa-se de Assistente de Ginecologista'.

Foi ao balcão e perguntou:
- Pode dar-me mais informações sobre este trabalho?
E o funcionário:
 - Com certeza. O trabalho consiste em preparar as pacientes para o exame. Você deve ajudá-las a despir-se e lavar cuidadosamente as suas partes genitais. Depois faz a depilação dos pêlos púbicos com creme de barbear e uma gillete novinha. A seguir esfrega gentilmente óleo de amêndoas doces, de forma a que elas estejam prontas para ser observadas pelo ginecologista.
O salário mensal é de 2.500 Euros.
Mas o senhor tem de ir até Elvas.
- É lá o emprego?
- Não, é lá que está o fim da fila...

2
Um grupo de amigos de 50 anos discutia onde iriam jantar. Finalmente decidiram-se pelo Restaurante Tropical porque as empregadas eram jeitosas e usavam mini-saia e blusas muito decotadas.

10 Anos mais tarde, aos 60 anos, o grupo reuniu-se novamente e mais uma vez discutiram para escolher o restaurante. Decidiram-se pelo Restaurante Tropicalporque a comida era muito boa e havia uma excelente carta de vinhos.

10 Anos mais tarde, aos 70 anos, o grupo reuniu-se novamente e mais uma vez discutiram para escolher o restaurante. Decidiram-se pelo Restaurante Tropicalporque tinha uma rampa para cadeiras de rodas e até um pequeno elevador....

10 Anos mais tarde, aos 80 anos, o grupo reuniu-se novamente e mais uma vez discutiram para escolher o restaurante. Finalmente decidiram-se pelo Restaurante Tropical. Todos acharam que era uma grande ideia porque nunca tinham ido lá antes...

3
Duas crianças de oito anos conversam no quarto:
O menino pergunta para a menina:
- O que vais pedir no DIA DA CRIANÇA?
- Eu vou pedir uma Barbie, e tu?
- Eu vou pedir um TAMPAX! -responde o menino
- TAMPAX?............! O que é isso ?!
- Nem imagino... mas na televisão dizem que com TAMPAX a gente pode ir a praia todos os dias, andar de bicicleta, andar a cavalo, dançar, ir ao clube, correr, fazer um montão de coisas fixes, e o melhor... SEM QUE NINGUÉM PERCEBA...

AH, LATIM: C'UM RAIO...


'ADEMUS AD MONTEM FODERE PUTAS CUM PORRIBUS NOSTRUS'

Tradução (vê mais abaixo, sff):



'VAMOS À MONTANHA PLANTAR BATATAS COM AS NOSSAS ENXADAS'



Ahh, pois é ...!

Se soubesses Latim, não pensavas em asneiras...




A EXTREMA RIQUEZA DA LÍNGUA PORTUGUESA . . . COM UM CERTO NÍVEL LITERÁRIO, CONVENHAMOS . . .



“Este texto é dos melhores registos de língua portuguesa que eu tenho lido sobre a nossa digníssima 'língua de Camões', a tal que tem fama de serpérfida, infiel ou traiçoeira. “

Um político que estava em plena campanha chegou a uma pequena cidade, subiu para o palanque e começou o discurso:

“Compatriotas”, “companheiros”, “amigos”! Encontramo-nos aqui, “convocados “, “reunidos” ou “juntos” para “debater”, “tratar” ou “discutir” um “tópico”, “tema” ou “assunto”, o qual me parece “transcendente”, “importante” ou de “vida ou morte”.O “tópico”, “tema” ou “assunto” que hoje nos “convoca”, “reúne” ou “junta” é a minha “postulação”, “aspiração” ou “candidatura” a Presidente da Câmara deste Município.

De repente, uma pessoa do público pergunta:

- Ouça lá, porque é que o senhor utiliza sempre três palavras, para dizer a mesma coisa? O candidato respondeu:

- Pois veja, caro senhor: a primeira palavra é para pessoas com nível cultural muito alto, como intelectuais em geral; a segunda é para pessoas com um nível cultural médio, como o senhor e a maioria dos que estão aqui; a terceira palavra é para pessoas que têm um nível cultural muito baixo, pelo chão, digamos, como aquele alcoólico, ali deitado na esquina.

De imediato, o alcoólico levanta-se a cambalear e 'atira':

- Senhor “postulante”, “aspirante” ou “candidato”, (hic) o “facto”, “circunstância” ou “razão” pela qual me encontro num estado “etílico”, “alcoolizado” ou “mamado” (hic), não “implica”,”significa”, ou “quer dizer” que o meu nível (hic) cultural seja ”ínfimo”, “baixo” ou mesmo “rasca” (hic). E com toda a “reverência”, “estima” ou “respeito” que o senhor me merece (hic) pode ir “agrupando”, “reunindo” ou “juntando” (hic) os seus “haveres”, “coisas” ou “bagulhos” (hic) e “encaminhar-se”, “dirigir-se” ou “ir direitinho” (hic) à “leviana da sua progenitora”, à “mundana da sua mãe biológica” ou à “puta que o pariu”!

ACONTECEU NUM TEMPLO BUDISTA NA TAILÂNDIA‏



UM MILHÃO DE CRIANÇAS CANTAM PELA MUDANÇA DO MUNDO !!!

O maior templo budista do mundo, na Tailândia, consegue reunir 1 milhão de crianças cantando pela mudança do mundo!

http://www.youtube.com/watch?v=l4h-R9xDJDk&feature=youtu.be

Como lobos mudaram rios/ vegetação/ etc . . . mais uma lição da Mãe Natureza . ..

Essa é uma daquelas histórias que parecem ter sido inventadas.
Nos anos 90, no parque de Yellowstone (nos EUA), lobos já estavam
praticamente extintos.
Cientistas então resolveram reintroduzir esses animais no parque.
Como todo mundo sabe, os lobos são predadores e, por isso, muitos
acreditavam que aquilo poderia ser prejudicial ao ambiente que já se
encontrava em desequilíbrio.
Para surpresa dos cientistas, não foi o que ocorreu.
Não só isso, mas outras coisas inesperadas e incríveis começaram a acontecer.
E mais uma vez, o homem curvou-se diante da soberania da mãe natureza.
Espectacular.

Macnamara ama Portugal‏ . . . VAI ACABAR POR VIVER EM PORTUGAL . . .

ALUNOS BRILHANTES

Afinal o nosso sistema de ensino ainda cria jovens inteligentes...

Professor:
O que devo fazer para repartir 11 batatas por 7 pessoas?
Aluno:
Puré de batata, senhor professor
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O professor ao ensinar os verbos:
- Se és tu a cantar, dizes: "eu canto". Ora bem, se é o teu irmão que canta, como é que dizes?
- Cala a boca, Alberto
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- "Stora", alguém pode ser castigado por uma coisa que não fez?
- Não.
- Fixe. É que eu não fiz os trabalhos de casa.
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- Manuel , diga o presente do indicativo do verbo caminhar.
- Eu caminho... tu caminhas... ele caminha...
- Mais depressa!
- Nós corremos, vós correis, eles correm!

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Professor:
Chovia, que tempo é?
Aluno:
É tempo muito mau, senhor professor.

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Professor:
De onde vem a electricidade?
Aluno:
Do Jardim Zoológico!
Professor:
Do Jardim Zoológico?
Aluno:
Pois! O meu pai, quando falta a luz em casa, diz sempre: "Aqueles camelos...".

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Professor:
Quantos corações temos nós?
Aluno:
Dois, senhor professor.
Professor:
Dois!?
Aluno:
Sim, o meu e o seu!

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Dois alunos chegam tarde à escola e justificam-se:
- 1º Aluno:
Acordei tarde, senhor professor! Sonhei que fui à Polinésia e demorou muito a viagem.
- 2º Aluno:
E eu fui esperá-lo ao aeroporto!

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Professor:
Pode dizer-me o nome de cinco coisas que contenham leite?
Aluno:
Sim, senhor professor:
Um queijo e quatro vacas.

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Um aluno de Direito a fazer um exame oral:
O que é uma fraude?
Responde o aluno:
É o que o Sr. Professor está a fazer.
O professor muito indignado:
Ora essa, explique-se...
Diz o aluno:
Segundo o Código Penal comete fraude todo aquele que se aproveita da ignorância do outro para o prejudicar!

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Professora: Maria, aponta no mapa onde fica a América do Norte.
Maria: Aqui está.
Professora: Correcto. Agora turma, quem descobriu a América?
Turma: A Maria.
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Professora: João, menciona uma coisa importante que exista hoje e que não havia há 10 anos atrás.
João: Eu!
________________________________

Professora: Francisco, porque é que andas sempre tão sujo?
Francisco: Bem, estou muito mais perto do chão do que a Sr.ª. Professora.
________________________________

Professora: Agora, Simão, diz-me sinceramente, rezas antes de cada refeição?
Simão: Não professora, não preciso. A minha mãe é uma boa cozinheira.
______________________________

Professora: Artur, a tua composição "O Meu Cão" é exactamente igual ao do teu irmão. Copiaste-a?
Simão: Não. O cão é que é o mesmo.
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Professora: Bruno, que nome se dá a uma pessoa que continua a falar, mesmo quando os outros não estão interessados?
Bruno: Professora.

Pleonasmos...


Quase todos os portugueses sofrem de pleonasmite, uma doença congénita para a qual não se conhecem nem vacinas nem antibióticos.Não tem cura, mas também não mata. Mas, quando não é controlada, chateia (e bastante) quem convive com o paciente.

O sintoma desta doença é a verbalização de pleonasmos (ou redundâncias) que, com o objectivo de reforçar uma ideia, acabam por lhe conferir um sentido quase sempre patético.

Definição confusa? Aqui vão quatro exemplos óbvios: “Subir para cima”, “descer para baixo”, “entrar para dentro” e “sair para fora”.

Já se reconhece como paciente de pleonasmite? Ou ainda está em fase de negação? Olhe que há muita gente que leva uma vida a pleonasmar sem se aperceber que pleonasma a toda a hora.

Vai dizer-me que nunca “recordou o passado”? Ou que nunca está atento aos “pequenos detalhes”? E que nunca partiu uma laranja em“metades iguais”? Ou que nunca deu os “sentidos pêsames” à“viúva do falecido”?

Atenção que o que estou a dizer não é apenas a minha “opinião pessoal”. Baseio-me em “factos reais” para lhe dar este “aviso prévio” de que esta “doença má” atinge “todos sem excepção”.

O contágio da pleonasmite ocorre em qualquer lado. Na rua, há lojas que o aliciam com “ofertas gratuitas”. E agências de viagens que anunciam férias em “cidades do mundo”. No local de trabalho, o seu chefe pede-lhe um “acabamento final” naquele projecto. Tudo para evitar “surpresas inesperadas” por parte do cliente. E quando tem uma discussão mais acesa com a sua cara-metade, diga lá que às vezes não tem vontade de “gritar alto”: “Cala a boca!”?

O que vale é que depois fazem as pazes e vão ao cinema ver aquele filme que “estreia pela primeira vez” em Portugal.

E se pensa que por estar fechado em casa ficará a salvo da pleonasmite, tenho más notícias para si. Porque a televisão é, de“certeza absoluta”, a “principal protagonista” da propagação deste vírus.

Logo à noite, experimente ligar o telejornal e “verá com os seus próprios olhos” a pleonasmite em directo no pequeno ecrã. Um jornalista vai dizer que a floresta “arde em chamas”. Um treinador de futebol queixar-se-á dos “elos de ligação” entre a defesa e o ataque. Um “governante” dirá que gere bem o “erário público”. Um ministro anunciará o reforço das “relações bilaterais entre dois países”. E um qualquer “político da nação” vai pedir um “consenso geral” para sairmos juntos desta crise.

E por falar em crise! Quer apostar que a próxima manifestação vai juntar uma “multidão de pessoas”?

Ao contrário de outras doenças, a pleonasmite não causa “dores desconfortáveis” nem “hemorragias de sangue”. E por isso podemos “viver a vida” com um “sorriso nos lábios”. Porque alguéma pleonasmar, está nas suas sete quintas. Ou, em termos mais técnicos, no seu “habitat natural”.

Mas como lhe disse no início, o descontrolo da pleonasmite pode ser chato para os que o rodeiam e nocivo para a sua reputação. Os outros podem vê-lo como um redundante que só diz banalidades. Por isso, tente cortar aqui e ali um e outro pleonasmo. Vai ver que não custa nada. E “já agora” siga o meu conselho: não “adie para depois” e comece ainda hoje a “encarar de frente” a pleonasmite!

Ou então esqueça este texto. Porque afinal de contas eu posso estar só “maluco da cabeça”.

sábado, 15 de novembro de 2014

Levitação Quântica Universidade de Israel - Telavive

Esta sim, é a verdadeira sopa de tomate!


Recrie uma honesta mas bem rica sopa de tomate alentejana.
Comece por picar uma cebola e leve a alourar. Enquanto isso, corte 4 tomates maduros, junte 1 folha de louro e 1 dente de alho ao refogado, e de seguida, o tomate.
Tempere com sal e deixe refogar mais um pouco.
Entretanto, corte 2 batatas em pedaços, acrescente ao tacho, e regue com água.
Tape e deixe cozer durante 15 minutos.
Passado esse tempo, deite 2 ovos na sopa, e volte a tapar, para que fiquem bem escalfados.
Por fim, corte fatias de pão alentejano e faça uma cama para receber esta saborosa sopa de tomate.

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Nascimento da lua cheia‏



O australiano Mark Gee capturou em vídeo a imagem da lua pairando sobre o miradouro do Monte Victoria, em Wellington (Nova Zelândia).

- "Para capturar o vídeo foi necessário colocar-me a cerca de 2,1 quilômetros de distância, do outro lado da cidade ", disse Gee. Segundo o autor, o vídeo está como foi filmado, sem que tenha havido qualquer manipulação.
Tem a duração de três minutos, que são muito especiais.

http://player.vimeo.com/video/58385453?autoplay=1

«Tira a minha mulher da equação ou vou-te aos cornos.»

Anos depois de se clamar contra a asfixia democrática, parece que finalmente temos dados para a caracterizar — através de um caso prático protagonizado por António Albuquerque, marido da Miss Swaps.

O citado cavalheiro anda por aí a amedrontar jornalistas para que não incomodem a sua dama. E fá-lo num estilo que lembra os coronéis do sertão: «Tira a minha mulher da equação ou vou-te aos cornos.» Foi esta forma delicada que o marido da Miss Swaps encontrou para que um jornalista entendesse que ele não havia apreciado o seu trabalho. Ainda não convencido de que o seu interlocutor pudesse ter captado a mensagem, António Albuquerque reforça o convite, através de um novo SMS, para que o azougado jornalista arrepie caminho: «Agora fiquei preocupado… estás avisado, se metes a minha mulher ao barulho nesta história… vais parar a um hospital.» E para que não subsistam dúvidas do muito que certamente aprendeu com o malogrado Dr. Relvas, assegura ao jornalista (que teve o desplante de escrever um artigo de opinião sobre os efeitos nos bolsos dos contribuintes da resolução do BES) que tem reunidas as provas para o submeter à Inquisição: «A tua memória é muito fraca… queres que te envie um dossier com as tuas notícias a começar pelaPerella. Sim, tu tens um dossier».

Enquanto os recalcitrantes são tratados à paulada nos bastidores, a Miss Swaps aparece na televisão a dizer-nos serenamente que there is no alternative.