terça-feira, 24 de novembro de 2015

PRESIDENTE DA REPÚBLICA, NÃO!... (glosa sobre o poema de Ary dos Santos intitulado “Poeta Castrado, Não!”)


Chamem-lhe o que quiserem,
por justiça ou rejeição:
cabeçudo, dromedário,
fantoche de eleição,
parvónio, salafrário,
mestre-escola aldrabão,
oportunista, falsário
malabarista, cabrão.
Chamem-lhe o que quiserem:
Presidente da República, não!...

Os que sabem, como ele,
as linhas com que se cose
vêem o interesse dele em manter a sua pose:
egoísta, trambiqueiro
distorce a realidade,
ao escrever cada “Roteiro”,
para ter visibilidade!...

Os que sabem, como ele,
governar-se e encher a pança
aceitam que seja dele
tanta sede de vingança:
Político vingativo e que,
disso, não se cansa,
não quer saber do aflitivo caos
da actual governança!...

O tipo não faz história.
- Sua morte lenta é fatal!...

Irá ficar na memória
como um mesquinho banal!...

O seu fim poderá ser uma penosa agonia!...

O Povo irá fazer dele escárnio, em cada dia!...

Vai acabar por morrer,
ao parir a ninharia só descrita,
a bem dizer,
nos “Roteiros” da fantasia!...

Chamem-lhe o que quiserem,
por justiça ou rejeição:
Chamem-no até p’lo nome,
Cavaco, sem coração,
ao ver que se passa fome
e nada faz p’la Nação!...

Chamem-lhe o que quiserem,
por justiça ou rejeição:
Demagogo, mau profeta,
falso professor, ladrão,
um narcisista pateta,
quando calado ou não.
Será tudo o que disserem!...

PRESIDENTE DA REPÚBLICA É QUE NÃO!...

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