sexta-feira, 23 de julho de 2021

PROMETEU


De quem fomos, no que nos tornámos e para aonde caminhamos...
Somos ou não somos Humanidade?
Temos ou não temos dignidade e honra e virtude?
Acreditamos ou não que são o Amor, a Beleza e a Coragem que sempre salvaram e salvarão o Mundo?
No que nos estamos a tornar em nome dum vírus, do medo, do risco zero e na ilusão da imortalidade?
Para aonde estamos a levar o nosso Livre Pensamento e o nosso Livre Arbítrio?
Que uso estamos a fazer do fogo divino, da Luz e da sabedoria com que Prometeu nos presenteou?
Para aonde vamos?
E até quando?
Dizem que é para a nossa Protecção.
Existirá protecção na mentira, na manipulação, na censura?
Não creio.
E dizem-nos que é para nossa segurança.
Segurança pela discriminação, pelo abandono ou pelo sonegar de afectos, de convívio, dos sorrisos?
Jamais!
E falam-nos de tolerância.
Qual tolerância?
A responsável e consciente? A mesma que se alicerça no amor, na fraternidade e no exercício da Liberdade? A que, de facto não discrimina?
Ou a tolerância hipócrita do politicamente correcto, que corrompe a nobreza de valores intransponíveis e de direitos inalienáveis? Esta “tolerância” é a que nos vêm falando e é intolerável e é inaceitável.
Inaceitável porque Tolerância não é sinónimo de obediência cega nem de opinião acrítica, muito menos rótula, divide ou subverte.
Tolerância não é submissão.
Tolerância é compreender a diferença, escutá-la, respeitando o que sempre deu sentido à Humanidade: a sua diversidade.
Ser tolerante é ser Livre sem restrição ou estigma, naturalmente...
E falam em cuidar. Absolutamente!!!
E também aliviar. Sempre!
Mas com ética, com respeito pela integridade física e psíquica do outro.
Jamais se cuida proibindo antes esclarecendo.
E desde quando o exercício dum direito cardinal como o Consentimento Informado pode ser punido socialmente? Com maioria de razão quando exercido perante algo experimental? Desde quando?
E onde ficam a objecção de consciência e as contra-indicações relativas e absolutas inerentes a qualquer acto médico?
E onde fica a dúvida?
Alguma vez na História post-Nuremberga foi permitido ou aceitável instituir, sequer propor, inoculações obrigatórias ou internamentos compulsivos?
Estaremos loucos?
Teremos regredido à barbárie?
E tudo por medo?
Não posso crer...
Para onde queremos ir?
Para onde estamos a arrastar o nosso Futuro?
- Quereremos de facto tornar-nos cobaias de laboratório e meros números numa experiência social sem precedentes?
- Quereremos de facto abdicar da nossa Vontade? Da nossa Liberdade?
- Estaremos cientes das consequências do caminho que nos foi dado seguir e que, em servidão ébria, parecemos aceitar?
E a Democracia? Estará démodé?
O livre pensamento e o livre arbítrio terão passado a ser crime?
A sério?
Desde quando?
Até quando?
E o Estado de Direito? Passou a ser um empecilho?
Mas afinal quem nos governa e a quem confiámos o nosso destino não jurou servir a bandeira, a constituição e o povo?
O que mais precisamos para que tomemos consciência que a Tirania se instalou e que os Direitos Humanos e a Bioética foram enjeitados?
A Hora é agora!!
Hora de dizer: Basta!
Basta de manipulação e de nevoeiro pseudo-científico.
Basta de propaganda!
Basta de sorrisos amordaçados!
Basta na prisão domiciliária de gente saudável.
Basta de Confinamentos absurdos e infundados! Contudo nefastos - Deixem-nos aprender, trabalhar, socializar e circular livremente!
Basta de atropelos a direitos que jamais deveriam ter sido suspensos!
Basta de ferretes na Liberdade!
Basta de experiência social!
Basta!
E Basta nas inoculações experimentais já provadas ineficazes, inegavelmente perigosas e imprevisíveis a prazo!
Basta!!
Porque ninguém é cobaia!
Ninguém!!
Nem os velhos, nem os cuidadores, nem os educadores, muito menos as nossas crianças e os nossos jovens!
Ninguém é cobaia a não ser que, conscientemente, o consinta?
Quantos dos inoculados foram devidamente informados?
A Hora é agora!
Hora de dizer: Não!
Não à certificação da nossa Vida.
Não à devassa da nossa privacidade.
Não à Discriminação Sanitária!!
Não nos infantilizem mais!
Sabemos o que queremos.
Sabemos e queremos escolher o que fazer com as nossas vidas e com a nossa saúde.
Na nossa vontade ainda mandamos nós!Sobre o nosso corpo e a nossa mente ainda decidimos nós!!
Dos nossos filhos cuidamos nós.
Por isso gritamos: BASTA! De Coerção e de Coação!
Dizemos Basta!
E dizemos Não!
E Exigimos!
- Exigimos saber os nomes e os currícula dos especialistas que nos trouxeram até esta ignóbil situação
- Exigimos que responsabilidades sejam apuradas.
- Exigimos que as entidades reguladoras regulem, que os tribunais sentenciem e que Justiça seja feita porque a negligência grosseira que já nem se esconde e os atentados à nossa integridade física, psíquica e social são crime e não poderão mais ser toleráveis num Estado que se diz de direito e democrático.
Eu vou dizer basta!
E vou dizer não!
E vou exigir explicações no próximo dia 24 de Julho.
Olhos nos olhos!
Porque a Hora é agora e respostas são-nos devidas e a voz tem de nos ser dada! Da espiral de silêncio mediática estamos fartos.
Os grilhões estão soltos.
As nossas entranhas regeneradas.
E é a nossa Humanidade Remanescente que, depois do mal lhe fizeram e apesar da mentira, permanece erecta, qual fénix, olhos nos olhos e ecoando num brado:
BASTA!
Não vos cremos!
Não vos queremos!
Não temos medo!
Porque a Esperança e a Verdade jamais se aprisionam!
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23 de Julho de 2021
Margarida Gomes de Oliveira


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