Adolescente diagnosticado com síndrome de Guillain-Barré após vacina COVID, grato por ela não ter sido paralisada e não ter morrido

10 de novembro de 2021

Shelby Allen, uma jovem de 17 anos de Dyer County, Tennessee, está hospitalizada com uma doença rara em que o sistema imunológico do corpo ataca seus nervos. Ela desenvolveu a doença após receber a vacina COVID.

Uma jovem de 17 anos hospitalizada com síndrome de Guillain-Barré (GBS) - uma condição que ela desenvolveu após receber uma vacina COVID - disse que está grata por não estar paralisada e não ter morrido.

Shelby Allen, que mora em Dyer County, Tennessee, disse que começou a sentir dores nas costas e formigamento nos braços há algumas semanas em um casamento. Seus sintomas progrediram até que ela se viu incapaz de sentir seus braços e pernas enquanto jogava boliche com o time da escola.

"Estou na equipe de boliche em Dyer County e percebi que, quando estava jogando a bola, não conseguia sentir meu braço e minhas pernas", disse Allen. "Então, eu estava pirando."

Seus pais a levaram a um médico em Jackson, Tennessee, onde ela foi diagnosticada com GBS. Ela foi internada na UTI do Hospital Infantil Le Bonheur para tratamento.

"Quando entramos, minha médica ... me disse de cara o que ela pensava que era. Ela disse 'você tem Guillain-Barré'", disse Allen.

Dr. Nick Hysmith, o diretor médico de prevenção de infecções da Le Bonheur, disse que o GBS é onde "o sistema imunológico do corpo fica um pouco confuso e tem como alvo as células nervosas, e isso leva à fraqueza".

Ele disse que a reação adversa é "extremamente rara" e aconselhou as pessoas a se vacinarem.

De acordo com a Mayo Clinic, os sintomas iniciais de GBS incluem fraqueza e formigamento nas extremidades. Os sintomas podem se espalhar rapidamente, eventualmente paralisando todo o corpo.

Pessoas com GBS geralmente experimentam sua fraqueza mais significativa dentro de duas semanas após o início dos sintomas. A maioria dos pacientes de GBS requer hospitalização.

De acordo com dados do Sistema de Notificação de Eventos Adversos de Vacinas (VAERS), houve 22 casos notificados de SGB em crianças de 12 a 18 anos após terem recebido a vacina COVID, sendo 21 desses casos atribuídos à vacina da Pfizer.

Entre 14 de dezembro de 2020 e 29 de outubro de 2021, para todas as faixas etárias, 1.591 casos de GBS foram notificados ao VAERS por pessoas que haviam sido vacinadas recentemente para COVID.

Allen, que saiu da UTI de Le Bonheur, disse que está determinada a caminhar até a formatura.

"Devo ser capaz de andar e obter meu diploma em março", disse Allen. "Vou me formar no colegial. Devo ser capaz de subir no palco e estou determinado a fazer isso."

Allen disse que se sente abençoada. "Eu poderia estar morto ou paralisado."

Como The Defender relatou 5 de novembro, Diane Ochoa, uma sobrevivente de câncer de 63 anos da Geórgia, foi diagnosticada com GBS e polineuropatia desmielinizante inflamatória crônica após receber sua segunda injeção Pfizer.

Em uma entrevista exclusiva, Ochoa disse que está indignada depois que os ferimentos da vacina a deixaram com "dores terríveis", incapaz de andar sem ajuda ou se sustentar. Ochoa disse que agora sofre de ferimentos "muito piores" do que os que sofreu com o tratamento contra o câncer.

O Defender também relatou sobre um adolescente do Texas com diagnóstico de GBS algumas semanas após sua primeira dose da vacina COVID.

“Eu queria tomar a vacina”, disse Wyatt McGlaun, um aluno do último ano do ensino médio. "Achei que era a coisa certa a fazer. Queria viajar e aproveitar meu último verão antes da faculdade."

Poucas semanas depois de ser vacinado, McGlaun ficou fraco e teve dificuldade para andar. Ele foi internado no CHI St. Luke's Health, onde foi diagnosticado com GBS. Embora McGlaun disse acreditar que a culpa é da vacina, os médicos disseram que poderia ser apenas uma "coincidência".

Adolescente com diagnóstico de Guillain-Barré após vacina COVID, grato por ela não ter sido paralisada e não ter morrido
Shelby Allen, uma jovem de 17 anos de Dyer County, Tennessee, está hospitalizada com uma doença rara em que o sistema imunológico do corpo ataca seus nervos. Ela desenvolveu a doença após receber a vacina COVID.childrenshealthdefense.org