terça-feira, 23 de novembro de 2021

DE NOVO EM LIBERDADE , PENSO . . .

 


Benjamim Carvalho



DESABAFO :-esta velhice que me faz ser velho-
PONHO EM CADA FRASE UMA REFLEXÃO.Nunca ninguém morreu por refletir…
Fui bloqueado, amordaçado, 7 dias ( não sei se já repararam que, não é só em portugal, a democracia está em queda uniformemente acelerada).
Temos a obrigação de contribuir para um mundo melhor, mas também temos a liberdade de,em consciência e sabedoria,escolher o mundo que queremos”- BC-
O mundo, ao longo dos tempos,tem sido gerido por gente tão torpe como inteligente e, por isso,nem sempre a inteligência foi posta ao serviço do bem.
E quando ouço dizer:- o que fazemos é para o teu bem !…então, logo penso que, porque sei que se estão cagando para mim,o que estão fazendo é aquilo que mais lhes interessa…( o mundo tem muita gente que já muita falta fez, mas agora não faz falta nenhuma, antes pelo contrário: são um estorvo…).
FUI INFETADO PELA FACECOVID ( pela facevid) / mas ainda não morri ( acho que,quase,exclusivamente,só morrem os velhinhos que,se positivos,diz-se que morreram de COVID, apesar da sua degenerescência multiorganica geral).
Com os novos,se razoavelmente, saudáveis, já assim não acontece…).
Muito cedo deixei de acreditar em Padres, tal como, já mais tarde, deixei de acreditar em Hipócrates.
Então depois de ler o “Armário do Vaticano” e de ver o santo nome de Hipócrates evocado tão em vão, ainda menos acredito.
Tal como me arrepia matar em nome de uma qualquer religião, também me arrepia que alguém morra em nome da ciência.
Só seremos saudáveis se houver equilíbrio nos 4 elementos que nos sustentam: a biologia,a psicologia,a sociologia e a espiritualidade.
Condenado a trabalhos forçados ( o ALGORITMO “fodeu-me” com 7 dias na penitenciária …).
Portei-me mal ( foi uma sentença dada à meia noite.As sentenças são dadas conforme a hora do dia,o estado de alma e a obediência a quem dita as nossas normas de conduta, que são,agora, os donos deste mundo tão global …).
Acho que o ALGORITMO acordou de “cu”para o ar…( ou talvez os algoritmos ainda não sejam capazes de decifrar emoções ou estilos literários, como o cinismo e as metáforas…).
Fui muitas vezes violentado, se assim posso dizer, a vida era difícil, na infância.
Daí,talvez,a minha pouca resistência à frustração que os castigos me infligem.
Talvez,também,este meu grau de incapacidade tenha a ver com a carga genética que,sem culpa, busquei nos meus progenitores porque,ao que parece,ainda passaram pior que eu e, por isso,estes sentimentos,talvez, se explicam pela epigenetica ( o meio influência os genes e,assim, tudo nos pode ser oferecido.
A mim só me foi oferecido o mal).
Até o “medo” ,de que tanto se fala, nos pode, desse modo, ser transmitido ( a futura geração pode,por isso,herdar dos pais o “cagaço” que agora lhe é incutido na alma…).
Por vezes procuramos os medos das crianças em factos por ela vividos ( até o medo de um gato), mas esse medo pode vir de geração.
Comigo juntou-se o infortúnio da geração com o infortúnio da vida vivida.
Um dia,de noite,quase morria abafado.
Éramos 9 irmãos ( 5 rapazes e 4 raparigas).
As casas eram pequenas, só tinham 2 pequenos quartos com uma cama com colchão de palha.
Numa cama dormiam os rapazes e noutras as raparigas.
Como éramos muitos, para melhor cabermos , dormiam 2 para os pés, e 2 para a cabeceira ( o mais pequeno, o 5o, ficava no berço, junto aos pais).
Um dia acordei sufocado porque um pé de um dos meus irmãos me entrou na boca quando dormia.
Patadas nos tomates, dos que dormiam em oposição à minha posição,levei muitas vezes mas sufocar com os pés na boca só me aconteceu 1 vez…agora, contra todas as evidências,voltei a levar uma patada nos tomates, dada pelo Facebook!…ahahah…
Se quiserem ler a história da minha vida e melhor compreender a minha inquietação, leiam “ levantados do chão” de Saramago
Por isso nunca pensei tantas vezes ser castigado na idade adulta,aos 66 anos, já reformado…como vêm,tendo em vista a minha idiossincrasias, dói pra “ caralho”.Estou mesmo a ficar fodido com o Facebook.
Não acredito na vida para além da morte, mas tenho a certeza que há vida para além do Facebook.
Lembro- me do METEOROLOGISTA, um livro ( sempre tive o vício de ler, é melhor ler que ser panasca…já li muitos livros,talvez mais que o MARCELO,mas pouco aprendi.Já me aconteceu não saber o livro que estou a ler, é vício….).
Estou na idade em que pensamos que podemos dizer o que pensamos porque, o que pensamos, é sincero e desinteressado.
Não nos lembramos que os tempos já não são os tempos do nosso tempo, em que a idade era sinónimo de saber feito de experiência.
Agora é sinónimo de anacronismo e de inutilidade…).
Estou cheio de ouvir atropelos à ciência e à consciência, assim como, apesar da evidência do alcance da ciência,como se a ciência, com todo o seu enorme mérito, fosse uma coisa infalível e que todo o seu produto se reduza só ao bem.
Por mais que diária e ininterruptamente sejamos alvejados por situações paradoxais, continuo a reparar que o que funciona é a fé e a repetição do ato,por vezes exacerbado, como se muito seja melhor…quando sabemos que 10 litros, porque é muito, não cabe num garrafão de 5 litros.
Nunca alguma vez acreditei,só agora no fim da minha vida, que o medo é tudo aquilo que mais perturba a paz social e a boa vizinhança e que,o medo, serve de arma poderosa para quem bem a sabe utilizar.
Sinto-me como o METEOROLOGISTA .IMPOTENTE.
Como disse,mandaram-me 7 dias para trabalhos forçados. Não sei se,seguidamente, irei ser fuzilado, como fuzilado foi o METEOROLOGISTA…
Li,há dias, lê-se em 2 dias ( claro que eu estou reformado) esse livro , o METEOROLOGISTA,no qual um cientista em meteorologia e crente na utopia soviética, se viu, sem saber porquê,apenas porque era assim aquele regime,após julgamento sumário e obrigado a assinar a mentira da sua condenação, foi deportado para um campo de trabalho e depois fuzilado.
Anos após, foi ilibado da culpa, mas já estava morto…
Pensa-se que,a sua injusta pena, não foi para justificar qualquer insucesso no tratamento de uma qualquer pandemia.
Entendi,eu,que a injusta pena foi para justificar, culpando-o pelas suas falhas na avaliação da atmosfera, o mau ano, sobretudo agrícola, das políticas socialistas que deram origem a milhões de mortes pela fome,e não só….
Sem excluir a utilidade, ou não, desta sofreguidão de vacinar, gostaria,também, de ver os nossos governantes sôfregos pelo aumento dos salários que,há tanto tempo, nos vêm atirando para a cauda de tudo quanto é humilhação e pobreza.
Que alguns gastos, talvez, desnecessários para a nossa felicidade, em vez de enriquecerem os cofres de quem já tem,fosse distribuído por quem nem cofre tem…
Fui bloqueado, 7 dias, não sou a Joana Amaral, porque,acho,disse que concordava com o Dr SIMAS ao dizer que estávamos em endemia e não em pandemia ( ele disse que foi assim que aprendeu, e,eu, também assim aprendi, embora, no dia seguinte,para além de não mais ouvir a declaração do Simas, ouvi-o,sim, apelar à vacinação…).
E se a ideia de ser fuzilado nesta rede social me perturba, perturba-me mais a humilhação de não ser um homem livre e responsável pelas minha ideias sempre baseadas no meu conhecimento, experiência e boa fé ( nunca aceitaria fosse o que fosse para dizer aquilo que não acredito ser verdade.Eu sou assim.Outros que sejam assado…).
O Dr Simas discordou de algumas medidas, nesta altura,já injustificada.
Eu também discordo.
E não vale a pena um qualquer palerma vir para aqui dizer que são ideias de um clínico geral ( consultor no topo da carreira de 42 anos), sou um médico como todos os médicos.
Não é pelo facto de o meu bastonário, urologista,( que a gente, por brincadeira,dizia que era só mijo…) lidar,ao longo da vida, menos do que eu, com este tipo de situação, que eu ache não dever ser ele o porta voz da classe.Também é médico.
As minhas ideias não dependem de nenhum patrocínio. Nem tão pouco as exponho para influenciar ou para assustar pacóvios. Digo o que penso ser verdade, com a noção de que quem lê saberá decidir.
Claro que ainda há uma franja grande de pessoas que se deixam influenciar pelo marketing do CALCITRIM do Goucha, mesmo que saiba que o cálcio, em excesso, dá fadiga, arritmias,entope as artérias e até pode matar…mesmo assim aceitam tomá-lo.
Mas,a circunstância atual, não pode ser divulgada como se de CALCITRIM se tratasse…
O “ estado da arte” está na mão de quem está autorizado a ser o seu arauto, como se a arte fosse apenas um estilo…os artistas já não trabalham com as mãos, trabalham mais com a boca…
Não vale a pena tapar o sol com a peneira.
Continuamos a assistir,diariamente, a atropelos e cambalhotas dos quais só quem,para além de ter conhecimento e argumento, está atento se apercebe.
Quando tomo uma atitude terapêutica, seja qual fôr a sua natureza,peso,sempre, os prós e contras tendo em conta o bem que fará e o mal que acontecerá e,após olhar o fiel da balança, tomo a decisão que melhor me parece.É assim que funciona o ato médico ”não fazer mal ao doente”…respeitar a vontade do doente…
Todos, os que por isto se interessam, sabem que andam para aí muitos coágulos que ninguém sabe explicar……………………que é feito do Sr Vice Almirante: era tão bom, mas já ninguém o quer?…
Há coisas que eu nunca percebi e, estou convicto, que nunca perceberei…
Deixo aqui,acabei de ouvir,o testemunho de um moço da Madeira a quem um jornaleiro perguntava,na fila para vacina, qual o motivo de ali estar.
Então, disse ele:- ouvi que os infetados, cá na Madeira, estão quase todos vacinados, mas,eu, estou aqui porque tenho que alimentar o meu bebé…( não podia ser impedido de trabalhar e, se não fosse coercivamente vacinado,perderia dias de trabalho).
É isto um NEGACIONISTA?…puta que vos pariu a todos!…puta que pariu quem nos governa, nunca souberem o que é a puta da vida nem conhecem o valor da liberdade…
NESTE MUNDO,DIVIDIDO ENTRE VACINADOS E NÃO VACINADOS,
O QUE ESTÁ EM PERIGO NÃO É A VACINA, É A LIBERDADE.
Tenho assistido a imensas manifestações,pelo mundo, de milhares que dão a cara pela liberdade e de milhões que já nem vontade têm de a dar…
São milhões de NEGACIONISTAS, assim,chamados por milhões de patetas que nem NEGACIONISTAS são…
Cada vez mais, sempre que ouço essa palavra na boca de alguém, me vem à ideia a imagem de um PALERMA.
Há vida para além do FACEBOOK e, mais do que vida,há sempre alguém com orgulho e dignidade.
Como eu gostava de voltar a viver numa cama de palha,com os meus irmãos, onde a pobreza era muita, mas a ESPERANÇA era enorme…

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